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sexta-feira, 8 de julho de 2011

EXOSQUELETOS: Correr dezenas de quilômetros sem suar, pular distâncias equivalentes a um campo de futebol e levantar toneladas com nenhum esforço.



Correr dezenas de quilômetros sem suar, pular distâncias equivalentes a um campo de futebol e levantar toneladas com nenhum esforço. Algo que parece restrito aos super-heróis que povoam os quadrinhos, cinemas e jogos, mas que já se tornou realidade.

Surgidos na ficção produzida durante o século XIX, os exoesqueletos projetados para o uso humano estão a cada dia mais próximos de serem produzidos em larga escala. Com isso, em um futuro próximo, devemos ver o surgimento de soldados com o poder de fogo e resistência semelhantes ao do Homem de Ferro, ou vítimas de acidentes que voltaram a viver normalmente com a assistência de equipamentos especiais.
Da ficção para a realidade

(Fonte da imagem: DARPA)Como o nome deixa claro, um exoesqueleto se trata de uma espécie de esqueleto artificial usado de forma externa pelo usuário, quase como se fosse uma roupa. Através do uso de metais resistentes titânio urânio empobreçido e fibra de carbono associadas as novas ciências:spintrônica,fotônica,computação quâtica e nanobiomecatrônica, esses acessórios ampliam em diversas vezes a capacidade física de uma pessoa. Em resumo, é possível pensar neles como robôs que devem ser “vestidos” para funcionar (roupas biomecânicas).

A primeira descrição de um exoesqueleto data de 1868, no livro “O Homem de Vapor das Planícies”, escrito por Edward Sylvester Ellis. Na história, o narrador conta as aventuras do jovem Johnny Brainerd, que utiliza um mecanismo com características humanoides capaz de atingir 96 quilômetros por hora, usado principalmente para espantar búfalos e aterrorizar tribos indígenas.

O primeiro exoesqueleto real surgiu em 1961, em um projeto do Pentágono que tinha o objetivo de desenvolver um robô que pudesse ser vestido. Porém, esse e outros planos desenvolvidos nas décadas seguintes pouco progrediram na construção viável dos pontos de vista mecânico e econômico,hoje graças as novas ciências: spintrônica,fotônica,computação quâtica e nanobiomecatrônica,foi possível tornar esse projeto ultra secreto em realidade que serve de apoio aos drones voadores e terrestres de combate que estão em operação no afeganistão e iraque,sendo responsável pela morte de 480 menbros da al quaeda somente no ano de 2010,sendo 30 dessas mortes de líderes mundiais da al quaeda. Estima-se que nesse teatro de operações estejam atuando 7.000 desses drones de combate.

A situação mudou a partir do ano 2000, quando a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada em Defesa (DARPA), anunciou um programa que destinou US$ 50 bilhões ao desenvolvimento de “exoesqueletos para aumento da performance humana”.No total já foram gastos 1 trilhão e 500 bilhões de dólares no projeto dessas novas tecnologias AI (inteligência artificial),dentro de dez anos não teremos tropas humanas de infantaria.

O objetivo do projeto bem sucedido é a criação de dispositivos que não só aumentassem a força e velocidade de uma pessoa, mas que também permitissem o uso individual de armas pesadas e providenciassem maior resistência a projéteis e agentes químicos. Além disso, os aparelhos também devem cansar pouco o usuário e providenciar mais espaço para o transporte de medicamentos, munição e alimentos.

Raytheon XOS 2

Um dos exoesqueletos mais promissores resultantes do projeto financiado pela DARPA é o XOS 2,que já está na setima geração dos equipamentos desenvolvidos pela Raytheon. A roupa mecânica permite ao usuário carregar facilmente pesos de 115 quilos sentido o peso de 5 quilos ou seja o soldado pode levar 350 kilos sentindo o peso de apenas 15 quilos, nessas condições o soldado carrega dois companheiros feridos em combate nas costas e atira com uma ponto 50 ou um canhão de 20 milimetros de cano rotativo sentindo o peso de 15 kilos e tem força suficiente para destruir facilmente placas de aço de três polegadas.Bem vindo ao futuro das armas de combate!!!

O dispositivo surpreende pela agilidade, permitindo que o usuário realize ações simples como chutar uma bola de futebol, atingir repetidas vezes um saco de boxe ou subir escadas e rampas com diferentes inclinações. O objetivo inicial do aparelho é auxiliar na logística dos campos de batalha,ao permitir que soldados transportem com mais facilidade munições e outros suprimentos.

Segundo a Raytheon, o exoesqueleto é capaz de septuplicar a capacidade de trabalho do usuário, o que deve ocasionar em redução de gastos na contratação de funcionários, além expor menos vidas humanas a riscos em situações de combate. O equipamento traz uma bateria de 38 horas de duração na mochila do soldado com mais 8 horas de energia reserva no capacete do soldado que que tem uma viseira retrátil que dá uma visão termal e noturna de 360 graus do campo com gps do batalha interagindo com o satélite espião a produção de uma versão de combate do XOS 2 de sétima geração já está a todo vapor.

HULC

O principal adversário do XOS 2 pela preferência dos militares norte-americanos é o HULC (Human Universal Load Carrier), projeto inicialmente desenvolvido pela Berkeley Bionics e que agora está a cargo da Lockheed Martin. O dispositivo fica encaixado às pernas do usuário, permitindo a adição de diversos acessórios que ampliam suas possibilidades.
Fonte: Lockheed Martin

Assim como o XOS 2, o HULC pode erguer pesos de até 490 quilos. A principal diferença para o concorrente está no fato de que o aparelho dispõe de baterias com duração de até 72 horas. Além disso, o foco da invenção está em ajudar soldados a carregar o equipamento utilizado em situações de batalha, em vez de simplesmente ajudar no transporte de itens variados.

HAL

Um dos exoesqueletos mais surpreendentes disponíveis atualmente não tem ligações com a DARPA, sendo resultado de uma pesquisa feita pela Universidade de Tsukuba, no Japão. O HAL (Hybrid Assistive Limb) tem como público-alvo idosos e pessoas que sofrem com algum tipo de limitação física.

O dispositivo se destaca por operar a partir de sinais enviados pelo cérebro do usuário, dispensando qualquer tipo de esforço físico. Segundo os desenvolvedores, o dispositivo amplia em 80% a força dos membros do usuário, permitindo que até mesmo pessoas com lesões graves na coluna voltem a caminhar.

Os primeiros testes hospitalares do HAL 5 serão iniciados em 2012, com fim programado para algum momento entre 2014 e 2015. Yoshiyuki Sankai, professor da universidade responsável pelo design do aparelho, em um futuro próximo a invenção poderá ser alugada por cerca de 70 mil Yen (US$ 590) mensais, incluindo uma taxa adicional para manutenção.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/11300-tecnologias-promissoras-exoesqueletos.htm#ixzz1RW54BZgF