tag:blogger.com,1999:blog-27277279651843500212024-02-19T23:31:05.195-08:00INTELIGÊNCIA SENSÍVEL EM ARMAMENTOSTudo na área de alta tecnologia e inovação tecnológica militar.(Bem vindo ao vortex do tempo e entrem nos multiversos da alta tecnologia)João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comBlogger27125tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-78467383720749647782011-08-03T15:24:00.000-07:002012-12-09T19:08:08.788-08:00O Ministério da Defesa britânico anunciou que obteve sucesso em um projeto que tornava um tanque de guerra,navios de guerra,invisível ao olho humano.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-Z0Uh7iubmBA/TjncH6Mp9oI/AAAAAAAAHfo/01WbuVxdvcw/s1600/25.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-Z0Uh7iubmBA/TjncH6Mp9oI/AAAAAAAAHfo/01WbuVxdvcw/s400/25.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636778437070419586" style="float: right; height: 166px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 200px;" /></a>Mantos, tapetes, escudos e até carpetes de invisibilidade tornaram-se bem conhecidos do público desde o início das pesquisas com os metamateriais.<br />
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O Ministério da Defesa britânico anunciou que obteve sucesso em um projeto que tornava um tanque de guerra invisível ao olho humano. Ainda que o governo britânico esteja preservando o segredo quanto aos detalhes, divulgou a idéia básica da tecnologia empregada.<br />
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O tanque é revestido de silício, o que na prática faz dele uma tela de cinema com grande poder de reflexão. Câmeras de vídeo posicionadas no veículo registram imagens em tempo real do ambiente que o cerca, e projetores exibem essas imagens na superfície do tanque. Para observadores que assistiram a testes secretos conduzidos pelo exército britânico em outubro de 2007, a única coisa visível eram as imagens do terreno projetadas no tanque.<br />
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Graças a uma tecnologia britânica, em 2012 as forças armadas talvez possam nos ver sem que as vejamos. <br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-DYz8o_7Msi4/TjnbfwnEhcI/AAAAAAAAHfI/YCvPPJ1nfgg/s1600/15.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-DYz8o_7Msi4/TjnbfwnEhcI/AAAAAAAAHfI/YCvPPJ1nfgg/s400/15.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636777747302090178" style="float: right; height: 160px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 120px;" /></a></div>
As forças armadas britânicas planejam ter os tanques invisíveis prontos para o combate em 2012, mas a técnica pode ter vida útil limitada devido a algumas dificuldades. As câmeras ou projetores podem apresentar defeitos, e o tanque pode ser visível, de ângulos diferentes. Trata-se de uma maneira complicada e difícil de tornar um objeto invisível. O uso de câmeras e projetores cria uma ilusão de óptica à maneira dos ilusionistas de salão, e o diretor de pesquisa do projeto britânico não está completamente satisfeito com a tecnologia.<br />
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"O próximo estágio seria tornar o tanque e navios de combate invisível sem [as câmeras e projetores]", disse o físico John Pendry ao Daily Mail, "o que é intrincado e complicado, mas possível".<br />
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Além de Pendry, universidades de todo o mundo e as forças armadas dos Estados Unidos estão explorando as possibilidades de usar técnicas de camuflagem visual de próxima geração que manipulam a luz em si. A Agência de Pesquisa de Projetos Avançados de Defesa (Darpa) - divisão de pesquisa do Pentágono - recebeu aprovação para um projeto de pesquisa que custará US$ 15 bilhões e vai consumir três anos para investigar os ofuscantes urbanos. Esse ambicioso projeto é uma tentativa de criar um escudo protetor para soldados em situação de combate urbano. Um escudo que se abra rapidamente em espaços restritos e proteja um soldado contra o fogo inimigo seria uma grande vantagem, mas a Darpa vai além. O escudo também tornaria invisível o soldado abrigado sob ele, e seria capaz de se auto-reparar, fechando buracos abertos por disparos inimigos.<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-9AsFvIgZbJE/TjnbgFHFJYI/AAAAAAAAHfQ/NWZhVJB8doE/s1600/17.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-9AsFvIgZbJE/TjnbgFHFJYI/AAAAAAAAHfQ/NWZhVJB8doE/s400/17.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636777752805057922" style="float: right; height: 177px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 284px;" /></a><br />
É isso que os metamateriais são capazes de fazer. Eles guiam a luz em torno de um objeto, em lugar de refletir ou refratar a luz. Assim, para as ondas de luz -e os olhos humanos que as percebem-, o objeto poderia não estar lá. Caso as ondas de luz sejam guiadas pelos metamateriais em um percurso que contorne o objeto, e caso voltem a se reunir por trás dele, retomando o curso original, o objeto tampouco teria sombra. Essa é outras das metas no uso de metamateriais como mecanismos de ocultamento.<br />
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O ambicioso projeto da Darpa é criar blindagem para soldados que os tornaria invisíveis - e o mesmo valeria para suas sombras.<br />
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Smith é um dentre diversos pesquisadores que estão usando metamateriais para manipular microondas - as ondas eletromagnéticas usadas em um sistema de radar. Para manipular efetivamente um comprimento de onda de qualquer tipo, o metamaterial usado precisa ser menor que o comprimento de onda em questão. Já que os comprimentos de onda das microondas têm dimensões de centímetros, os cientistas precisam de tecnologia - já existente - capaz de criar metamateriais pequenos o bastante para manipular essas ondas, fazendo com que elas contornem um objeto. Um bombardeiro stealth, envolto nos metamateriais apropriados, por exemplo, seria invisível ao radar. O escudo seria visível, mas o radar não conseguiria detectar o avião.<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-vY_D0_9YYpc/TjnbgI1NwZI/AAAAAAAAHfY/mQQgPRpJRJk/s1600/18.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-vY_D0_9YYpc/TjnbgI1NwZI/AAAAAAAAHfY/mQQgPRpJRJk/s400/18.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636777753803866514" style="float: right; height: 184px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 273px;" /></a><br />
Tornar o avião inteiro invisível a olho nu é um desafio ainda maior. Para começar, no momento existe tecnologia que permita fabricar metamateriais em escala pequena o bastante para manipular ondas de luz. O comprimento de onda da luz é da ordem dos nanômetros (bilionésimos de metro), e os metamateriais necessários para bloquear a luz teriam de ser ainda menores.O um dispositivo de ocultamento feito de metamateriais teria de ser organizado de maneira a manipular a luz em todo o espectro visível, porque as diferentes cores existem em comprimentos de onda diferentes. E, por fim, um dispositivo de ocultamento deixaria a pessoa que ele abriga na escuridão, porque a luz não o atingiria, ou seria desviada em torno do dispositivo.<br />
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Se as pesquisas e o financiamento de 150 bilhões de dólares com metamateriais forem mantidas em seu ritmo atual, esses desafios podem ser superados em 2012. Uma demanda do projeto da Darpa é que o escudo seja assimétrico. Isso significa que o usuário no interior deve ser capaz de ver o que acontece do lado de fora, mas se mantendo invisível para pessoas no exterior do aparelho. Quando esses problemas forem resolvidos, o exército do futuro pode ser muito difícil de avistar.<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-0RPrfJ0vYZI/TjncHzF9bGI/AAAAAAAAHfw/A7fQZByK2Zg/s1600/14.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-0RPrfJ0vYZI/TjncHzF9bGI/AAAAAAAAHfw/A7fQZByK2Zg/s400/14.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636778435163286626" style="float: right; height: 134px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 176px;" /></a>Se você é fã do Harry Potter, já deve estar bem familiarizado com o conceito da capa da invisibilidade. Em seu primeiro ano na Escola Hogwarts de Magia e Bruxaria, Harry recebe a capa da invisibilidade que foi de seu pai. Como o nome sugere, a capa da invisibilidade deixa Harry invisível quando ele veste o tecido brilhante e prateado.<br />
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Isto parece plausível quando lemos uma história que se passa em um mundo fictício repleto de bruxas, magos e magia; mas no mundo real tal vestimenta seria impossível, não é? Nem tanto. Com a tecnologia de camuflagem ótica desenvolvida por cientistas da Universidade de Tóquio, a capa da invisibilidade já é uma realidade. <br />
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A camuflagem ótica proporciona uma experiência parecida com a da capa da invisibilidade do Harry Potter, mas usá-la requer um arranjo um pouco mais complicado. Primeiro, a pessoa que deseja ficar invisível (vamos chamá-la de Pessoa A) veste uma roupa que parece uma capa de chuva com capuz. A roupa é feita de um material especial que examinaremos em detalhes mais adiante. Em seguida, um observador (Pessoa B) fica em frente à Pessoa A em um local específico. A partir deste local, ao invés de ver a Pessoa A vestida com uma capa de chuva, a Pessoa B vê através da capa, fazendo a Pessoa A parecer invisível. A foto abaixo à direita mostra o que a Pessoa B veria. Se a Pessoa B estivesse posicionada em um local um pouquinho diferente, simplesmente veria a Pessoa A usando uma capa de chuva prateada (foto abaixo à esquerda).<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-xac02_LlOYg/Tjnbfw-ydPI/AAAAAAAAHfA/_3XxY4jsVJU/s1600/12.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-xac02_LlOYg/Tjnbfw-ydPI/AAAAAAAAHfA/_3XxY4jsVJU/s400/12.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636777747401569522" style="float: right; height: 194px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 259px;" /></a><br />
A camuflagem ótica não funciona por magia e sim através da realidade aumentada - um tipo de tecnologia que foi desenvolvida nos anos 60 por Ivan Sutherland e seus alunos das universidades de Harvard e Utah.<br />
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A maioria dos sistemas de realidade aumentada requer que os usuários olhem através de um aparato especial para enxergar uma cena do mundo real realçada com gráficos sintetizados. Também requerem um computador de alta performance. A camuflagem ótica também requer estas coisas, além de vários outros componentes. Os itens necessários para fazer uma pessoa parecer invisível são:<br />
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* roupa feita de material altamente refletivo<br />
* câmera de vídeo<br />
* computador<br />
* projetor<br />
* espelho especial semi-prateado chamado de combinador <br />
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A capa que faz com que a camuflagem ótica funcione é feita de um material especial conhecido como retro-refletivo. <br />
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O material retro-refletivo é coberto por milhares e milhares de bolinhas (pequeninas contas). Quando a luz bate em uma delas, os raios de luz rebatem e voltam exatamente para a mesma direção de onde vieram. <br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-y1Ajwf8mhUM/TjnbAQin59I/AAAAAAAAHew/jAtMvbm_TuE/s1600/11.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-y1Ajwf8mhUM/TjnbAQin59I/AAAAAAAAHew/jAtMvbm_TuE/s400/11.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636777206117558226" style="float: right; height: 154px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 168px;" /></a>Para entender a singularidade deste processo, basta ver como a luz reflete em outros tipos de superfície. Uma superfície áspera cria um reflexo difuso porque os raios de luz incidentes (que chegam) dispersam-se em várias direções diferentes. Uma superfície totalmente lisa, como a de um espelho, cria o que chamamos de reflexo especular - um reflexo em que os raios de luz incidentes e os raios de luz refletidos formam exatamente o mesmo ângulo com a superfície do espelho. Na retro-reflexão, as bolinhas de vidro agem como prismas, dobrando os raios de luz através de um processo conhecido como refração. Isto faz com que os raios de luz refletidos viajem de volta pelo mesmo caminho que os raios de luz incidentes. O resultado: um observador posicionado na origem da luz recebe mais luz refletida e, portanto, vê um reflexo mais brilhante.<br />
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Materiais retro-refletivos são muito comuns. Placas de trânsito, marcadores nas estradas (olhos-de-gato) e refletores de bicicleta usam a retro-reflexão para tornarem-se mais visíveis para as pessoas que dirigem à noite. As telas da maioria das salas de cinema hoje também aproveitam este material porque ele fornece mais brilho em ambientes de pouca luz. Na camuflagem ótica, o uso de material retro-refletivo é fundamental porque ele pode ser visto de longe e em ambientes externos sob o sol, dois requisitos para a ilusão da invisibilidade. <br />
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-DllYBEK7mGM/TjnbAQcuSPI/AAAAAAAAHeo/4d-O0v3kLkM/s1600/9.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-DllYBEK7mGM/TjnbAQcuSPI/AAAAAAAAHeo/4d-O0v3kLkM/s400/9.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636777206092810482" style="float: right; height: 174px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 240px;" /></a><br />
Assim que a pessoa coloca a capa feita de material retro-refletivo, acontece a seguinte seqüência de eventos:<br />
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1. Uma câmera de vídeo digital captura a cena que está atrás da pessoa com a capa.<br />
2. O computador processa a imagem capturada e faz os cálculos necessários para ajustar a imagem congelada ou o vídeo para que pareçam realistas quando projetados.<br />
3. O projetor recebe a imagem realçada do computador e transmite a imagem através de uma abertura do tamanho de um furo feito com alfinete para o combinador.<br />
4. A metade prateada do espelho, que é completamente refletiva, joga a imagem projetada na direção da pessoa com a capa.<br />
5. A capa funciona como uma tela de cinema, refletindo a luz diretamente de volta para a origem, que neste caso é o espelho.<br />
6. Os raios de luz refletidos pela capa atravessam a parte transparente do espelho e chegam aos olhos do usuário. Lembre-se que os raios de luz refletidos pela capa contêm a imagem da cena que está atrás da pessoa que veste a capa. <br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-0Kr9drweSJA/TjnbfYWyVKI/AAAAAAAAHe4/ZGrbiZznM4s/s1600/7.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-0Kr9drweSJA/TjnbfYWyVKI/AAAAAAAAHe4/ZGrbiZznM4s/s400/7.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636777740791338146" style="float: right; height: 194px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 259px;" /></a>A pessoa com a capa parece invisível porque a cena de fundo está sendo exibida sobre o material retro-refletivo. Ao mesmo tempo, os raios de luz do ambiente em volta do usuário chegam aos seus olhos, fazendo parecer que uma pessoa invisível existe em um mundo aparentemente normal.<br />
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Dessa feita está composto uma capa de invisibilidade para soldaos de infantaria terrestre e para soldados snipes que poderiam se espor ao inimigo sem serem vistos á olho nú.<br />
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A Darpa já obteve sucesso em seu projeto que está em fase de testes no iraque e afeganistão. Os conhecimentos de física fizeram acontecer, e a tecnologia para criar os componentes em larga escala foram desenvolvida,isso significa que ao longo dos próximos dez anos as tropas de infantaria estarão totalmemnte invisíveis no campo de batalha.<br />
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Mas como isso foi possível? simplesmente manipulando a luz? Tudo se baseia em partículas muito pequenas de nanoparticulas de metamateriais.<br />
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Embora esses materiais sintéticos já estivessem sendo testados antes, foi só em 2011 que um grupo de cientistas propôs que eles poderiam ser usados para tornar as coisas invisíveis.<br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Ipl8On2IYlY/TjnbAWc6ciI/AAAAAAAAHeg/yzt_c06EZVU/s1600/4.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Ipl8On2IYlY/TjnbAWc6ciI/AAAAAAAAHeg/yzt_c06EZVU/s400/4.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636777207704220194" style="float: right; height: 184px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 274px;" /></a>Desde então, o conceito já foi demonstrado experimentalmente não apenas para mantos da invisibilidade ópticos, mas também para camuflagens sonoras e até para esconder eventos no tempo.<br />
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Camuflagem para submarinos e navios<br />
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Agora, Yaroslav Urzhumov e David Smith, os dois pioneiros dos mantos da invisibilidade, estão propondo que é possível criar também uma camuflagem para navios e submarinos, usando os mesmos metamateriais.<br />
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A ideia é que, assim como já se demonstrou que os metamateriais podem desviar as ondas de luz para deixar um objeto invisível, será possível usá-los para escapar das ondas de água geradas pelos navios e submarinos, fazendo com que as embarcações naveguem praticamente sem atrito, como se estivessem se movendo em um "vácuo".<br />
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Quando construídas, essas camuflagens aquáticas poderão tornar as embarcações muito mais eficientes e mais rápidas, além de não poderem ser detectadas pelas técnicas tradicionais.<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-qmmoWYnrcdY/TjnbAFb2BFI/AAAAAAAAHeY/hCeW9GzGMXI/s1600/3.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-qmmoWYnrcdY/TjnbAFb2BFI/AAAAAAAAHeY/hCeW9GzGMXI/s400/3.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636777203136332882" style="float: right; height: 136px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 191px;" /></a><br />
A teoria é a mesma dos mantos da invisibilidade, com a diferença de que, em vez de evitar que as ondas de luz choquem-se com os objetos e os tornem visíveis, os pesquisadores agora propõem que o escudo de metamateriais evite que a água "sinta" o objeto que está se movendo através dela, inibindo a formação de ondas e evitando o arrasto que dificulta o movimento na água.<br />
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Dobrando as ondas<br />
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Da mesma forma que a relatividade geral mostra que a gravidade dobra o espaço-tempo, as equações da chamada óptica transformacional mostram como materiais com propriedades não encontradas na natureza, construídos artificialmente, podem dobrar e desviar ondas - sejam ondas de luz, de som ou de água.<br />
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Mas há uma diferença fundamental quando se lida com a água: nas "ondas não-aquáticas" o fluido não se move, o que significa que não há qualquer transferência de massa. Na água as coisas são bem diferentes.<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-FwvzkiYo1FY/TjncHogEwbI/AAAAAAAAHfg/Tey593bIZPU/s1600/22.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-FwvzkiYo1FY/TjncHogEwbI/AAAAAAAAHfg/Tey593bIZPU/s400/22.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636778432320029106" style="float: right; height: 140px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 135px;" /></a>Urzhumov e Smith afirmam que isso não é problema: basta que o escudo aquático seja poroso e tenha uma estrutura anisotrópica, apresentando diferentes índices de resistência ao fluxo do fluido ao longo do casco da embarcação. Isso permitirá que a água flua ao longo do casco de tal forma a ficar praticamente parada depois de atingir o fim da embarcação, sem gerar turbulência.<br />
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Camuflagem ativa<br />
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O problema é a massa, já que a água terá que ser "afastada" para que o navio ou submarino passe como se estivesse nesse "vácuo fluídico".<br />
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A solução é um escudo ativo, que bombeie a água conforme ela perde velocidade ao ser guiada ao longo do casco.<br />
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Os pesquisadores apresentam duas propostas de implementação prática.<br />
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A primeira é um conjunto de bombas piezoelétricas, construídas com pequenos cristais que, quando recebem uma carga elétrica, respondem com um pequeno "tranco", movendo a água.<br />
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A segunda possibilidade é uma bomba eletro-osmótica, na qual a eletricidade cria uma diferença de pressão ao longo de uma membrana, forçando a água a atravessá-la.<br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/--tOyFuwm6bg/TjnbABDF23I/AAAAAAAAHeQ/QtfMMD16t1g/s1600/1.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/--tOyFuwm6bg/TjnbABDF23I/AAAAAAAAHeQ/QtfMMD16t1g/s400/1.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636777201958771570" style="float: right; height: 131px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 198px;" /></a>Tudo isto, segundo eles poderá ser feito com um arranjo de placas e fios, formando uma estrutura que será colocada ao redor do navio ou submarino.<br />
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Embarcações mais eficientes<br />
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Em seu trabalho teórico, os cientistas escolheram uma "embarcação" em formato de esfera, que é o formato mais fácil de modelar.<br />
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A camuflagem é formada por 10 camadas concêntricas - sendo assim capaz de dirigir 10 fluxos de água.<br />
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Uma esfera de 10 centímetros de diâmetro exige uma camuflagem que pode ir de 1 a 10 centímetros. "Geralmente, camuflagens mais grossas são mais fáceis de fabricar, mas pesam mais. Esse será um equilíbrio que os engenheiros terão que encontrar," disse Urzhumov à revista Science.<br />
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Mas os cientistas afirmam que é possível simplificar as coisas, criando uma estrutura que não pretenda tornar a embarcação totalmente "invisível" na água - já seria interessante o bastante construir algo capaz de tornar navios e submarinos mais velozes ou mais eficientes em termos de consumo de combustível.<br />
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* Invisibilidade: o que é fato científico e o que é ficção científica<br />
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Bibliografia:<br />
<br />
Fluid flow control with transformation media<br />
Yaroslav A. Urzhumov, David R. Smith<br />
Physical Review Letters<br />
To be published<br />
http://arxiv.org/abs/1106.2282</div>
João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-6763101824047132072011-07-08T05:37:00.000-07:002012-12-09T19:08:21.804-08:00EXOSQUELETOS: Correr dezenas de quilômetros sem suar, pular distâncias equivalentes a um campo de futebol e levantar toneladas com nenhum esforço.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-zjYejlPLlx4/Thb9wGT04LI/AAAAAAAAHVo/EV48shdciV8/s1600/5.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-zjYejlPLlx4/Thb9wGT04LI/AAAAAAAAHVo/EV48shdciV8/s400/5.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5626963787215331506" style="float: right; height: 187px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 270px;" /></a>Correr dezenas de quilômetros sem suar, pular distâncias equivalentes a um campo de futebol e levantar toneladas com nenhum esforço. Algo que parece restrito aos super-heróis que povoam os quadrinhos, cinemas e jogos, mas que já se tornou realidade.<br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-BSzEVBTo9Ug/Thb9vhIk5_I/AAAAAAAAHVg/tpYGLzhhJk4/s1600/9.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-BSzEVBTo9Ug/Thb9vhIk5_I/AAAAAAAAHVg/tpYGLzhhJk4/s400/9.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5626963777236035570" style="float: right; height: 138px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 188px;" /></a>Surgidos na ficção produzida durante o século XIX, os exoesqueletos projetados para o uso humano estão a cada dia mais próximos de serem produzidos em larga escala. Com isso, em um futuro próximo, devemos ver o surgimento de soldados com o poder de fogo e resistência semelhantes ao do Homem de Ferro, ou vítimas de acidentes que voltaram a viver normalmente com a assistência de equipamentos especiais.<br />
Da ficção para a realidade<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-4SbcWN8Gofc/Thb9vtJzGiI/AAAAAAAAHVY/QyltRS4wFSU/s1600/13.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-4SbcWN8Gofc/Thb9vtJzGiI/AAAAAAAAHVY/QyltRS4wFSU/s400/13.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5626963780462385698" style="float: right; height: 156px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 125px;" /></a>(Fonte da imagem: DARPA)Como o nome deixa claro, um exoesqueleto se trata de uma espécie de esqueleto artificial usado de forma externa pelo usuário, quase como se fosse uma roupa. Através do uso de metais resistentes titânio urânio empobreçido e fibra de carbono associadas as novas ciências:spintrônica,fotônica,computação quâtica e nanobiomecatrônica, esses acessórios ampliam em diversas vezes a capacidade física de uma pessoa. Em resumo, é possível pensar neles como robôs que devem ser “vestidos” para funcionar (roupas biomecânicas).<br />
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A primeira descrição de um exoesqueleto data de 1868, no livro “O Homem de Vapor das Planícies”, escrito por Edward Sylvester Ellis. Na história, o narrador conta as aventuras do jovem Johnny Brainerd, que utiliza um mecanismo com características humanoides capaz de atingir 96 quilômetros por hora, usado principalmente para espantar búfalos e aterrorizar tribos indígenas.<br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-jBagukiafCE/Thb84BzbNKI/AAAAAAAAHVA/8xzKniZRXjQ/s1600/17.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-jBagukiafCE/Thb84BzbNKI/AAAAAAAAHVA/8xzKniZRXjQ/s400/17.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5626962823933015202" style="float: right; height: 211px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 239px;" /></a><br />
O primeiro exoesqueleto real surgiu em 1961, em um projeto do Pentágono que tinha o objetivo de desenvolver um robô que pudesse ser vestido. Porém, esse e outros planos desenvolvidos nas décadas seguintes pouco progrediram na construção viável dos pontos de vista mecânico e econômico,hoje graças as novas ciências: spintrônica,fotônica,computação quâtica e nanobiomecatrônica,foi possível tornar esse projeto ultra secreto em realidade que serve de apoio aos drones voadores e terrestres de combate que estão em operação no afeganistão e iraque,sendo responsável pela morte de 480 menbros da al quaeda somente no ano de 2010,sendo 30 dessas mortes de líderes mundiais da al quaeda. Estima-se que nesse teatro de operações estejam atuando 7.000 desses drones de combate.<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-mCP2Z93gL08/Thb9u9h0slI/AAAAAAAAHVI/Cfq4vpyQ4mY/s1600/16.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-mCP2Z93gL08/Thb9u9h0slI/AAAAAAAAHVI/Cfq4vpyQ4mY/s400/16.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5626963767678251602" style="float: right; height: 204px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 247px;" /></a>A situação mudou a partir do ano 2000, quando a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada em Defesa (DARPA), anunciou um programa que destinou US$ 50 bilhões ao desenvolvimento de “exoesqueletos para aumento da performance humana”.No total já foram gastos 1 trilhão e 500 bilhões de dólares no projeto dessas novas tecnologias AI (inteligência artificial),dentro de dez anos não teremos tropas humanas de infantaria.<br />
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O objetivo do projeto bem sucedido é a criação de dispositivos que não só aumentassem a força e velocidade de uma pessoa, mas que também permitissem o uso individual de armas pesadas e providenciassem maior resistência a projéteis e agentes químicos. Além disso, os aparelhos também devem cansar pouco o usuário e providenciar mais espaço para o transporte de medicamentos, munição e alimentos.<br />
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Raytheon XOS 2<br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-wkot1x0spmo/Thb836kFPkI/AAAAAAAAHU4/fGHQFo9PoBk/s1600/10.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-wkot1x0spmo/Thb836kFPkI/AAAAAAAAHU4/fGHQFo9PoBk/s400/10.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5626962821989613122" style="float: right; height: 180px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 160px;" /></a>Um dos exoesqueletos mais promissores resultantes do projeto financiado pela DARPA é o XOS 2,que já está na setima geração dos equipamentos desenvolvidos pela Raytheon. A roupa mecânica permite ao usuário carregar facilmente pesos de 115 quilos sentido o peso de 5 quilos ou seja o soldado pode levar 350 kilos sentindo o peso de apenas 15 quilos, nessas condições o soldado carrega dois companheiros feridos em combate nas costas e atira com uma ponto 50 ou um canhão de 20 milimetros de cano rotativo sentindo o peso de 15 kilos e tem força suficiente para destruir facilmente placas de aço de três polegadas.Bem vindo ao futuro das armas de combate!!!<br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-yUAh6dCTCeI/Thb9vMayA_I/AAAAAAAAHVQ/EgEn1umbWhA/s1600/18.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-yUAh6dCTCeI/Thb9vMayA_I/AAAAAAAAHVQ/EgEn1umbWhA/s400/18.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5626963771675247602" style="float: right; height: 261px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 193px;" /></a>O dispositivo surpreende pela agilidade, permitindo que o usuário realize ações simples como chutar uma bola de futebol, atingir repetidas vezes um saco de boxe ou subir escadas e rampas com diferentes inclinações. O objetivo inicial do aparelho é auxiliar na logística dos campos de batalha,ao permitir que soldados transportem com mais facilidade munições e outros suprimentos.<br />
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Segundo a Raytheon, o exoesqueleto é capaz de septuplicar a capacidade de trabalho do usuário, o que deve ocasionar em redução de gastos na contratação de funcionários, além expor menos vidas humanas a riscos em situações de combate. O equipamento traz uma bateria de 38 horas de duração na mochila do soldado com mais 8 horas de energia reserva no capacete do soldado que que tem uma viseira retrátil que dá uma visão termal e noturna de 360 graus do campo com gps do batalha interagindo com o satélite espião a produção de uma versão de combate do XOS 2 de sétima geração já está a todo vapor.<br />
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HULC<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-tblS0VCU5bo/Thb83qsXOwI/AAAAAAAAHUw/SvcB7TPkEq4/s1600/14.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-tblS0VCU5bo/Thb83qsXOwI/AAAAAAAAHUw/SvcB7TPkEq4/s400/14.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5626962817729379074" style="float: right; height: 190px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 265px;" /></a>O principal adversário do XOS 2 pela preferência dos militares norte-americanos é o HULC (Human Universal Load Carrier), projeto inicialmente desenvolvido pela Berkeley Bionics e que agora está a cargo da Lockheed Martin. O dispositivo fica encaixado às pernas do usuário, permitindo a adição de diversos acessórios que ampliam suas possibilidades.<br />
Fonte: Lockheed Martin<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-m-6c6vkFShk/Thb83XI-TlI/AAAAAAAAHUo/K25lnOPAQ3o/s1600/19.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-m-6c6vkFShk/Thb83XI-TlI/AAAAAAAAHUo/K25lnOPAQ3o/s400/19.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5626962812480671314" style="float: right; height: 337px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 150px;" /></a>Assim como o XOS 2, o HULC pode erguer pesos de até 490 quilos. A principal diferença para o concorrente está no fato de que o aparelho dispõe de baterias com duração de até 72 horas. Além disso, o foco da invenção está em ajudar soldados a carregar o equipamento utilizado em situações de batalha, em vez de simplesmente ajudar no transporte de itens variados.<br />
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HAL<br />
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Um dos exoesqueletos mais surpreendentes disponíveis atualmente não tem ligações com a DARPA, sendo resultado de uma pesquisa feita pela Universidade de Tsukuba, no Japão. O HAL (Hybrid Assistive Limb) tem como público-alvo idosos e pessoas que sofrem com algum tipo de limitação física.<br />
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O dispositivo se destaca por operar a partir de sinais enviados pelo cérebro do usuário, dispensando qualquer tipo de esforço físico. Segundo os desenvolvedores, o dispositivo amplia em 80% a força dos membros do usuário, permitindo que até mesmo pessoas com lesões graves na coluna voltem a caminhar.<br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Zvy__bDgRDA/Thb83AgEyrI/AAAAAAAAHUg/KphvX5XGOK0/s1600/20.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Zvy__bDgRDA/Thb83AgEyrI/AAAAAAAAHUg/KphvX5XGOK0/s400/20.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5626962806403549874" style="float: right; height: 163px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 310px;" /></a>Os primeiros testes hospitalares do HAL 5 serão iniciados em 2012, com fim programado para algum momento entre 2014 e 2015. Yoshiyuki Sankai, professor da universidade responsável pelo design do aparelho, em um futuro próximo a invenção poderá ser alugada por cerca de 70 mil Yen (US$ 590) mensais, incluindo uma taxa adicional para manutenção.<br />
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Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/11300-tecnologias-promissoras-exoesqueletos.htm#ixzz1RW54BZgF</div>
João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-45887763334199286802011-06-28T16:25:00.000-07:002012-12-10T23:50:13.868-08:00Procura-se um projeto de nave-Destroyer interestelar e Estação de Combate interestelar cuja construção seja viável nos próximos cem anos.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Visite o site:http://www.darpa.mil/Opportunities/Solicitations/DARPA_Solicitations.aspx<br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-4tnIri_Hq9A/UMbiBaN_bsI/AAAAAAAARUY/zqqJbK6Uphs/s1600/imagesCA9QCY31.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-4tnIri_Hq9A/UMbiBaN_bsI/AAAAAAAARUY/zqqJbK6Uphs/s1600/imagesCA9QCY31.jpg" /></a>Procura-se um projeto de nave interestelar cuja construção seja viável nos próximos cem anos.<br />
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Qualquer pessoa com uma ideia de como fazer isso acontecer - ou alguma objeção ética ou religiosa para não fazê-lo - tem até o dia 8 de julho 2011 para apresentar sua proposta.<br />
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-k57Uy98IenI/UMbh78GuDnI/AAAAAAAARUQ/odCXlezq8Qo/s1600/20.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-k57Uy98IenI/UMbh78GuDnI/AAAAAAAARUQ/odCXlezq8Qo/s1600/20.png" /></a><br />
O 100 Year Starship Study - estudo para uma espaçonave em 100 anos, em tradução livre - está sendo promovido pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançados dos Estados Unidos (DARPA)<br />
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Aonde ninguém jamais foi antes<br />
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O objetivo é explorar e pesquisar "todas as questões ligadas aos voos espaciais de longa distância e de longa duração."<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-2faGA48VpzQ/TgkJttrC4XI/AAAAAAAAHUQ/oBYDa_3AG5c/s1600/12.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-2faGA48VpzQ/TgkJttrC4XI/AAAAAAAAHUQ/oBYDa_3AG5c/s400/12.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5623036290707677554" style="float: right; height: 194px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 259px;" /></a></div>
Autores de ficção científica, engenheiros e biólogos trocaram ideias durante um simpósio preliminar realizado em Janeiro deste ano.<br />
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Durante o evento, o geneticista Craig Venter teria sugerido uma solução bem pouco emocionante para os candidatos a exploradores espaciais: enviar DNA humano fragmentado para remontagem em outro planeta.<br />
<br />
Não consta que ele tenha indicado quem, ou o que, faria essa remontagem.<br />
<br />
Será feita uma seleção dentre as novas ideias agora apresentadas, que serão discutidas em um simpósio a ser realizado, em Orlando, na Flórida, em setembro.<br />
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Visite o site:http://www.darpa.mil/Opportunities/Solicitations/DARPA_Solicitations.aspx<br />
<br />
Veja Mais:<br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Lc-DT9l8cj0/TgkJtXQydLI/AAAAAAAAHUI/ub3WBcqDX3U/s1600/1.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Lc-DT9l8cj0/TgkJtXQydLI/AAAAAAAAHUI/ub3WBcqDX3U/s400/1.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5623036284691969202" style="float: right; height: 194px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 259px;" /></a>A missão do Gabinete de Execução Adaptável (AEO) é provocar a transferência de tecnologia para a DARPA combatente. Para este fim, AEO desenvolve e emprega novos processos, novas ferramentas e técnicas e modelos de negócios inovadores. Este inclui o estabelecimento de fortes relações organizacionais que expõem combatentes a DARPA tecnologia, aspectos importação de necessidades combatente e experiência na cultura DARPA, e desenvolver programas executados por "grandes grupos" de artistas multidisciplinares que incluem cientistas, engenheiros e usuários finais operacional. Um dos principais objetivos da AEO é demonstrar o mérito de transição da DARPA tecnologia e sistemas por meio de auto-avaliação rigorosa, bem como a articulação clara dos pontos fortes e limitações técnicas.<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-d-ScnbkmTls/UMbiYaaIbiI/AAAAAAAARU4/XNNnrcJt02w/s1600/imagesCAKOLK7L.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-d-ScnbkmTls/UMbiYaaIbiI/AAAAAAAARU4/XNNnrcJt02w/s1600/imagesCAKOLK7L.jpg" /></a>AEO procura respostas relativas a quatro Áreas de Missão:<br />
• Adaptive Sistemas<br />
• Integração de Sistemas com foco Operacionalmente<br />
• Tecnologia de Produção acelerada Sistema<br />
• Avaliação Sistema Compreensivo<br />
Solicitação AEO centra-se no desenvolvimento, integração, demonstração e validação de alto retorno tecnologias e sistemas ativados pela DARPA e incorporando tecnologias para operações bem definidas DoD. Esforços proposto deve mostrar a promessa significativa para fornecer os militares dos EUA com a revolucionária capacidades nova missão e permitir aumentos significativos na eficácia da missão. Especificamente excluídos é a pesquisa que resulta em melhorias principalmente evolutiva para o estado existente da prática.<br />
*<br />
Defesa Ciências Solicitações Escritório<br />
<br />
DARPA-BAA-10-55: Defesa de Investigação em Ciências e Tecnologia, Data Response 2011/08/09<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-4H5Nk-jyokE/UMbiGTGpB8I/AAAAAAAARUg/jIRLQx86Svc/s1600/imagesCAC6XBDM.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-4H5Nk-jyokE/UMbiGTGpB8I/AAAAAAAARUg/jIRLQx86Svc/s1600/imagesCAC6XBDM.jpg" height="131" width="320" /></a></div>
A missão da Defense Advanced Research Projects Agency do (DARPA) Defesa Ciências Office (DSO) é buscar e explorar a ciência fundamental e inovação da Defesa Nacional. Portanto, DSO está solicitando resumos proposta e propostas completas para a pesquisa e desenvolvimento avançados em uma variedade de permitir que áreas técnicas.<br />
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DARPA-SN-11-31: Open Industry Day fabricação de materiais, Data Response 2011/08/01<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-vHj-X6kSueI/UMbh3qvAG0I/AAAAAAAARUI/fDs-5MC9_gg/s1600/18.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-vHj-X6kSueI/UMbh3qvAG0I/AAAAAAAARUI/fDs-5MC9_gg/s1600/18.png" /></a></div>
A Defesa Ciências Office (DSO) da Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) organizou uma série de três dias da Indústria, que forneceu informações importantes sobre a visão do programa, os objetivos do programa e as oportunidades associadas ao desenvolvimento de propostas interdisciplinares para responder a um anúncio antecipado Agência Broad em Ciência e Tecnologia de Fabricação.<br />
• Dr. Leo Christodoulou-Open Manufacturing<br />
• Sr. Paulo Veículos Eremenko-Adaptive Faça<br />
• Dr. Jeffry Galês-Open Manufacturing Industry Dias - Perspectiva SRO<br />
• O Sr. Michael Mutty-Contratos de Gestão Escritório Toolbox<br />
• Perguntas Frequentes - Dia da Indústria Abra Manufacturing (2011/05/06)<br />
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DARPA-SN-11-08: DESAFIO ARMOR - FASE 3, Data Response 2011/08/31<br />
<br />
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-pzYbPd0bm-I/UMbgLVi3KnI/AAAAAAAARUA/8ycKPi_3wgo/s1600/imagesCALYVWHH.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-pzYbPd0bm-I/UMbgLVi3KnI/AAAAAAAARUA/8ycKPi_3wgo/s1600/imagesCALYVWHH.jpg" height="133" width="320" /></a>A Defense Advanced Research Projects Agency do (DARPA) Defesa Ciências Office (DSO) é continuar a investir na melhoria de materiais e desenhos de armadura. Para identificar armadura nova e promissora para o pessoal militar e veículos militares, DSO está conduzindo uma "Desafio Armor - Fase 3" direcionado principalmente para os inventores e pequenas organizações que não têm os recursos para iniciar em grande escala programas de desenvolvimento armadura.<br />
*<br />
Informações Solicitações Escritório de Inovação<br />
<br />
DARPA-BAA-11-34: I2O Escritório-Wide BAA.<br />
<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-lTGQEhfqvoo/TgkI89QnAII/AAAAAAAAHTw/_oOYBqg_eJs/s1600/4.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-lTGQEhfqvoo/TgkI89QnAII/AAAAAAAAHTw/_oOYBqg_eJs/s400/4.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5623035453078175874" style="float: right; height: 178px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 284px;" /></a>A Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) está solicitando propostas de pesquisa inovadores de interesse para o Escritório de Inovação da Informação (I2O). Pesquisa proposta deve investigar abordagens inovadoras que permitam avanços revolucionários na ciência, dispositivos ou sistemas.<br />
<br />
DARPA-RA-11-56: Binary Transforma executáveis (BET), Data de Resposta 2011/07/25<br />
<br />
DARPA está solicitando propostas para a investigação inovadora em análise de programa de computador. A pesquisa proposta deve investigar novas abordagens na análise de binário executável do programa, especialmente identificando os componentes do programa funcional e automaticamente extrai-los.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-kMzkjUmfCQA/UMbgGS7GZDI/AAAAAAAART4/C49m0JaGMdg/s1600/imagesCA3KJ7L1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-kMzkjUmfCQA/UMbgGS7GZDI/AAAAAAAART4/C49m0JaGMdg/s1600/imagesCA3KJ7L1.jpg" /></a></div>
DARPA-BAA-11-55: I2O Missão orientada Nuvens resilientes (MRC), Data de Resposta 2011/07/25<br />
<br />
DARPA está solicitando propostas de pesquisas inovadoras na área de segurança e de resiliência dos sistemas de larga escala de computação em rede, incluindo tanto as infra-estruturas Cloud Computing e em larga escala de sistemas distribuídos. Pesquisa proposta deve investigar abordagens inovadoras que permitam avanços revolucionários na missão-aware adaptável e resistente sistemas de computação em rede.<br />
• MRC FAQ 2011/06/28<br />
<br />
DARPA-SN-11-36: Request for Information (RFI): Insight Focada Incubadora, Data Response 2011/06/30<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-WICMF5QT7Eg/UMbf7ujD6UI/AAAAAAAARTo/SZagpEg36us/s1600/17.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-WICMF5QT7Eg/UMbf7ujD6UI/AAAAAAAARTo/SZagpEg36us/s1600/17.png" /></a></div>
DARPA pretende para o Insight Focada Incubadora para: 1) demonstrar aberto Insight, a capacidade da plataforma modular, e 2) incubar metodologias e abordagens inovadoras para resolver os desafios tecnológicos crítica no desenvolvimento do sistema ISR e evolução. Adequadamente o conceito de quadro Incubadora Focused, DARPA está solicitando informações sobre as abordagens e metodologias inovadoras que podem ser aplicadas em áreas tão vastas como a ISR exploração, gestão de recursos, visualização e simulação.<br />
*<br />
Escritório Microsystems Solicitações Tecnologia<br />
<br />
DARPA-BAA-10-35: Microsystems Tecnologia exercício de largura, Data Response 2011/09/01<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-wnbtcYe4F_s/UMbfpQ-GypI/AAAAAAAARS4/qhAXTKxuOnw/s1600/13.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-wnbtcYe4F_s/UMbfpQ-GypI/AAAAAAAARS4/qhAXTKxuOnw/s1600/13.jpg" /></a></div>
A missão da tecnologia de microsistemas Instituto (OMP) é explorar os avanços em materiais, dispositivos, circuitos e matemática para desenvolver além principais componentes de alta tecnologia Microsystems com o desempenho revolucionário e funcionalidade para ativar o recurso nova plataforma para o Departamento de Defesa. Para executar essa missão, MTO apóia a pesquisa revolucionária em eletrônicos, fotônica, MEMS, algoritmos e tecnologia combinada Microsystems para oferecer novas capacidades de sentir, comunicar, energizar, atuar, e processar dados e informações para o combatente.<br />
<br />
DARPA-BAA-11-43: Calibração Primária e Secundária na Camada Ativa (PASCAL)<br />
<br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-oauKAiG4U20/UMbfr05IaOI/AAAAAAAARTA/sXude0pvf-A/s1600/12.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-oauKAiG4U20/UMbfr05IaOI/AAAAAAAARTA/sXude0pvf-A/s1600/12.png" /></a>O programa visa enfrentar os desafios associados com o viés de longo prazo e fator de escala de chip drift escala componentes para posicionamento, navegação e de tempo (PNT) tarefas, e é especificamente interessados em desenvolvimento de Calibração Primária e Secundária na Camada Ativa ( PASCAL paradigma) para in-situ de calibração de sensores inerciais e relógios. O produto deste programa é um sistema integrado, ultra-miniaturizados micro-sistema (giroscópio, acelerômetro, e / ou relógio) com capacidades de in-situ de calibração estrategicamente implementado on-chip.<br />
*<br />
Solicitações Escritório Estratégico de Tecnologia<br />
<br />
DARPA-SN-11-46: Dia M GRIN-Fase 2 do Proponente Data Response, <br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-MXU5HfA3qrQ/UMbfumX60EI/AAAAAAAARTI/x47pZ3us5KE/s1600/11.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-MXU5HfA3qrQ/UMbfumX60EI/AAAAAAAARTI/x47pZ3us5KE/s1600/11.png" /></a>DARPA vai sediar Conferência Proponentes um "Dia de apoio ao lançamento antecipado da DARPA-BAA-11-57, um anúncio Agência Broad para a II Fase da Óptica Índice manufacturable Gradient (M GRIN) programa em 28 de julho de 2011 no Sistema Planning Corporation, 3601 Wilson Boulevard, Arlington VA 22207 08h30 - 17:00. O propósito desta conferência é fornecer informações sobre a Fase II do programa M GRIN; promover a discussão adicional sobre este tema; abordar as questões de potenciais proponentes, e proporcionar um fórum para os potenciais proponentes para apresentar as suas capacidades para agrupamento oportunidades.<br />
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DARPA-BAA10-83: Office Estratégico para as Tecnologias (STO), Data de Resposta 2011/09/07<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-0ddq9vibezw/UMbf1fVeg2I/AAAAAAAARTY/NacS2XKsA00/s1600/15.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-0ddq9vibezw/UMbf1fVeg2I/AAAAAAAARTY/NacS2XKsA00/s1600/15.jpg" /></a>A Defense Advanced Research Projects Agency do (DARPA) Escritório Estratégico para as Tecnologias (STO) está solicitando propostas inovadoras no âmbito do presente anúncio Agência Amplo (BAA) para a realização de pesquisa, desenvolvimento, testes de design, e que apoia directamente o Gabinete Estratégico para as Tecnologias (STO). Isto inclui Comunicações, Redes e Guerra Eletrônica; de Cyber; Operações de Energia e auto-suficiente; Encontrar alvos difíceis; Surprise recapturar; e Core Technologies Estratégico. Pesquisa proposta deve investigar abordagens inovadoras que permitam avanços revolucionários na ciência, dispositivos ou sistemas. Especificamente excluídos é a pesquisa que resulta em melhorias principalmente evolutiva para o estado existente da prática.<br />
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DARPA-BAA-11-51: Conteúdo-Based Networking Mobile Edge (CBMEN), Data de Resposta 2011/10/24<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-xO136-wJvFM/UMbf4dKKVGI/AAAAAAAARTg/g-lXIDzZUIM/s1600/16.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-xO136-wJvFM/UMbf4dKKVGI/AAAAAAAARTg/g-lXIDzZUIM/s1600/16.jpg" /></a>DARPA está solicitando propostas de pesquisas inovadoras nas áreas de distribuição de conteúdo em um ambiente de rede móvel ad hoc. Pesquisa proposta deve investigar abordagens inovadoras que permitem o uso eficiente dos recursos de rede para fornecer acesso seguro e sob demanda por combatentes na borda do campo de batalha para o conteúdo relevante.<br />
• Briefing Dia Proponentes<br />
• Lista de Contatos CBMEN<br />
• Pergunta CBMEN e Resposta (2011/05/13)<br />
• Pergunta CBMEN e Resposta (2011/06/01)<br />
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DARPA-BAA-11-24: Operações Deep Sea (DSOP), Data de Resposta 2011/07/01<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-uR77SLGYvvI/TgkI8Xx31bI/AAAAAAAAHTo/fvbwWl3DcJ8/s1600/images.jpeg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-uR77SLGYvvI/TgkI8Xx31bI/AAAAAAAAHTo/fvbwWl3DcJ8/s400/images.jpeg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5623035443017143730" style="float: right; height: 194px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 259px;" /></a>DARPA está solicitando propostas de pesquisas inovadoras na área de Anti-Submarine vigilância Guerra. Pesquisa proposta deve investigar abordagens inovadoras que permitam avanços revolucionários na ciência, dispositivos ou sistemas. Especificamente excluídos é a pesquisa que resulta em melhorias principalmente evolutiva para o estado existente da prática. O Deep Sea programa Operações pretende desenvolver uma capacidade de vigilância ASW que opera em profundidades do oceano para detectar submarinos extrema calma overhead. Em 2010, a DARPA iniciou estudos de arquitetura para the Deep Sea programa de Operações. Os estudos abordaram soluções de sistemas para a tecnologia configuráveis para alcançar a vigilância sobre grandes ASW, operacionalmente relevantes, áreas oceânicas profundas. Orientações gerais serviu como um quadro de artistas para desenvolver uma vasta gama de soluções que:<br />
• Operar com sensores ou fontes situadas próximo do fundo do oceano<br />
• Explorar as vantagens de nós distribuídos e não-tripulados<br />
• Configure a uma série de operações, ambientes e escalas de tempo<br />
• Adaptar-se a mobilidade dos ativos de superfície ou ameaças em evolução<br />
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DARPA-BAA-11-41: Águas Rasas Caça Submarina Agile (SWASH), Data de Resposta 2011/09/20<br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-3RFhWNFwOGM/UMbibs4aDmI/AAAAAAAARVA/f6HbQO7U7Kk/s1600/imagesCAL901YR.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-3RFhWNFwOGM/UMbibs4aDmI/AAAAAAAARVA/f6HbQO7U7Kk/s1600/imagesCAL901YR.jpg" /></a>A Águas Rasas Caça Submarina Agile (SWASH) programa pretende desenvolver ASW vigilância e capacidade de pesquisa para cued litorais águas rasas, sem o uso da acústica tradicional ou sonar. DARPA procura a mais ampla gama de possíveis soluções de detecção para atingir esse objetivo. As melhores soluções permitirá operações para ser útil em todas as fases de conflito. A expectativa é que as soluções de detecção com tamanho reduzido, peso, potência e custo oferecem a maior oportunidade para a integração flexível em plataformas aéreas não tripuladas. Este BAA solicita propostas de estudos e avaliações de tecnologia para entender o espaço de soluções potenciais. A BAA subsequente pode seguir para apoiar os esforços de descoberta e desenvolvimento.<br />
*<br />
Solicitações Escritório tático Tecnologia<br />
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DARPA-BAA-11-13: TTO exercício de largura, Data Response 2012/02/17<br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-txnMeC2q5dI/UMbgCmECTXI/AAAAAAAARTw/BtqT-Vf2OAU/s1600/19.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-txnMeC2q5dI/UMbgCmECTXI/AAAAAAAARTw/BtqT-Vf2OAU/s1600/19.png" /></a></div>
O Escritório de Tecnologia Tático (TTO) da Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) está solicitando resumos executivos, white papers e propostas de pesquisa avançada e desenvolvimento de sistemas inovadores para missões militares. Sistemas inovadores são sistemas integrados ou componentes críticos de sistemas, que muitas vezes incorporam emergentes tecnologias avançadas, e que permitam melhorias revolucionárias para a capacidade, eficiência e eficácia dos militares.<br />
TTO procura respostas referentes a três (3) áreas de missão de impulso ("empurra missão"):<br />
• Sistemas Avançados de Armas<br />
• Plataformas avançada<br />
• Sistemas Avançados de espaço<br />
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DARPA-BAA-11-47: Data Response Component, Contexto e Biblioteca Manufacturing Modelo 1 (C2M2L-1), 2011/08/08<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-FT0NnCzZ0yE/UMbiNsfEpuI/AAAAAAAARUo/ivfMgG2mzMc/s1600/imagesCADC12Q3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-FT0NnCzZ0yE/UMbiNsfEpuI/AAAAAAAARUo/ivfMgG2mzMc/s1600/imagesCADC12Q3.jpg" /></a>Embora o objetivo final da carteira AVM deve culminar em um veículo FANG, ou seja, um veículo de combate completa pesados e potencialmente anfíbio de infantaria, o âmbito específico do presente C2M2L-1 BAA é o drivetrain e subsistemas de mobilidade para um veículo de combate de infantaria pesada com considerações anfíbias. Este é o primeiro prêmio de desafios múltiplos que incidirá sobre este subconjunto específico do problema global de veículos design.<br />
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DARPA-BAA-11-35: Serviços de Fabricação UAVForge, Data Response 2011/07/12 <br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-XeLLhbBe3iw/UMbiTi4qT9I/AAAAAAAARUw/ZcWsaU9lt0c/s1600/imagesCAIYVQKH.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-XeLLhbBe3iw/UMbiTi4qT9I/AAAAAAAARUw/ZcWsaU9lt0c/s1600/imagesCAIYVQKH.jpg" /></a></div>
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O Escritório de Tecnologia Tático (TTO) da Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) procura um fabricante para produzir a saída física de uma iniciativa do projeto e desenvolvimento chamado UAVForge. Esta iniciativa tem como objetivo produzir um veículo aéreo pequeno, acessível e fácil de operar não tripulados capazes de poleiro persistente e vigilância olhar. O oferente sucesso irá capacitar uma comunidade diversificada de inovadores e equipas de design emergente, fornecendo capacidades de fabricação e avaliações e produzindo até 15 unidades do projeto vencedor.</div>
João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-29307585655667253652011-06-11T14:00:00.000-07:002012-12-11T00:09:54.097-08:00Spinner 2.0- veículo terrestre não-tripulado (UGV) Desenvolvido pela (DARPA TECNOLOGY)e projetado pelo Centro Nacional de Engenharia Robótica (CNER).<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-DevY5VPnz3E/UMbpIvMp5yI/AAAAAAAARV0/ZYb49OQ8d9Y/s1600/imagesCAF537RR.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-DevY5VPnz3E/UMbpIvMp5yI/AAAAAAAARV0/ZYb49OQ8d9Y/s1600/imagesCAF537RR.jpg" /></a></div>
TANQUE DE GUERRA ROBÔTICO: dois protótipos entraram em um prédio da Universidade de Carnegie Mellon sob muitos flashes e música alta. Um deles ficou parado enquanto outro rolou sobre pilha de carros e os esmagou. tanque de guerra robôtico é fruto da 7 geração de drones de combate terrestre que opera com IA (INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL),Podendo levar uma miríade de armas extremamente versátil no campo de batalha: pode escalar uma parede vertical de 1,20 m enquanto carrega 3.630 kg de carga. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-WvddfxRNQSs/UMbpEEpikfI/AAAAAAAARVs/999jgvTMPjw/s1600/imagesCAFHT0GE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-WvddfxRNQSs/UMbpEEpikfI/AAAAAAAARVs/999jgvTMPjw/s1600/imagesCAFHT0GE.jpg" /></a></div>
NREC está desenvolvendo uma arquitetura de controle de end-to-end(fim-de-final)para veículos terrestres não tripulados (UGVs) para reduzir o risco de integração na Brigada do Exército dos EUA Combat Team (BCT),Seu rigoroso, os testes de campo em curso une o poderoso Crusher UGV com as capacidades avançadas da Navegação Sistema Autônomo (SNA) e outros componentes do programa de Modernização BCT.<br />
<br />
Aplicação<br />
<br />
RVCA oferece os seguintes benefícios ao programa de Modernização do TBC:<br />
<br />
• Verifica quanto ANS funções em uma plataforma UGV<br />
<br />
• Avalia o controle com hardware UGV representativos e componentes de software de funcionamento dentro das limitações do programa de modernização da rede BCT<br />
• Fornece informação que influencia o desenvolvimento de software Battle Command<br />
• Reduz o risco de integração vigor<br />
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-r3uC4XfP5-U/UMbpONEFguI/AAAAAAAARV8/cm-w6HqSP94/s1600/imagesCAGVGY1I.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-r3uC4XfP5-U/UMbpONEFguI/AAAAAAAARV8/cm-w6HqSP94/s1600/imagesCAGVGY1I.jpg" /></a>• Agiliza a entrega de sistemas não-tripulada para os soldados no campo<br />
<br />
Descrição<br />
<br />
RVCA consiste no seguinte:<br />
<br />
<br />
• Uma plataforma UGV com hardware e software integrados ANS. Atualmente, RVCA está usando o robusto, altamente móveis Crusher plataforma UGV. Mais tarde no programa, RVCA tecnologia será integrada na plataforma APD.<br />
<br />
• Sistema Integrado de sistemas operacionais comuns Ambiente (SOSCOE) em ambos os tripuladas e não do veículo plataformas integradas de Gestão de Veículos (VMS) e Sistema Integrado de Computador (ICS) para controlar um UGV<br />
<br />
• Apoiar os dados para a operação de um UGV com estes componentes em um ambiente de rede<br />
<br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-M2sESCoI3Hw/UMbpSUb1mjI/AAAAAAAARWE/rBkwNJ8Ixr8/s1600/imagesCAEPXA8H.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-M2sESCoI3Hw/UMbpSUb1mjI/AAAAAAAARWE/rBkwNJ8Ixr8/s1600/imagesCAEPXA8H.jpg" /></a>Avaliações de engenharia em campo o foco sobre as capacidades, tais como waypoint seguinte, teleoperação, o desempenho geral do sistema com a ANS e outros componentes de software, ea sua utilização por soldados em campo. O programa termina em 2010 com um soldado Experiência Operacional.<br />
Ouvir<br />
Ler foneticamente<br />
Dicionário<br />
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Autonomia e Controle (RVCA)<br />
<br />
Transferência de Tecnologia<br />
<br />
Tecnologia e lições aprendidas com RVCA será transferido para o Exército dos EUA através do Sistema Autônomo programas Navegações (ANS) e outros programas.<br />
<br />
Patrocinadores<br />
<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-qB_PazWjrnA/UMbo_3KztII/AAAAAAAARVk/wq0b3Yyuh3U/s1600/imagesCABQOWYS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-qB_PazWjrnA/UMbo_3KztII/AAAAAAAARVk/wq0b3Yyuh3U/s1600/imagesCABQOWYS.jpg" /></a>Os EUA tanque do Exército e Pesquisa Automotiva, Centro de Desenvolvimento e Engenharia (TARDEC)<br />
<br />
O Exército Norte-Americano não iria querer outra coisa a não ser um tanque silencioso, não-tripulado que pudesse carregar cargas ilimitadas, se defender contra inimigos e atingir grande velocidade em terra, o que deixaria o Hummer de joelhos. <br />
<br />
Ele é projetado como um protótipo funcional para testar várias tecnologias da CNER que estão sendo desenvolvidas como parte de um programa chamado Integração de Perceptor de VTNT (IPN). <br />
<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-rfi9BA3dc-w/UMbpa10rowI/AAAAAAAARWU/E7h0dVAIXgQ/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-rfi9BA3dc-w/UMbpa10rowI/AAAAAAAARWU/E7h0dVAIXgQ/s1600/untitled.png" /></a>IPN significa Integração de PerceptOR (off-road) de Veículo de Combate Terrestre Não-tripulado, um projeto encabeçado pelo DARPA, para avaliar as capacidades de larga escala de veículos terrestres não-tripuláveis (VTNT), operando autonomamente em uma série ampla de complexo terreno off-road. O Crusher pesa 6.5 toneladas, aproximadamente 30% menos que Spinner e pode carregar mais carga. O que o CNER deixou de fora desta nova versão do Spinner é a habilidade de andar sem ficar de ponta cabeça. Entretanto, não comentou sobre o porquê desta função legal desaparecer, embora a lógica sugira que foi também para tornar outras melhorias possíveis ou cortar uma habilidade de alto custo que não seria crucial para os objetivos da IPN. <br />
<br />
O que o tanque de guerra robôtico pode fazer? <br />
<br />
•É um veículo não-tripulável desenvolvido primordialmente para papéis de reconhecimento e apoio. A ausência de uma equipe humana permite novas abordagens para criar um veículo flexível e arrojado que pode carregar cargas imensas. Por exemplo, o Crusher pode destacar parte de sua estrutura de defesa para levar mais suprimentos. <br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-HN2oQcNe8-M/UMbpW1xuo9I/AAAAAAAARWM/UK1oypPQ9hw/s1600/imagesCAMBSGEP.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-HN2oQcNe8-M/UMbpW1xuo9I/AAAAAAAARWM/UK1oypPQ9hw/s1600/imagesCAMBSGEP.jpg" /></a>•Logo o tanque de guerra robõtico será capaz de trafegar com autonomia em grandes terrenos repletos de trincheiras, barreiras de pedra e obstáculos feitos pelo homem. <br />
<br />
•O tanque de guerra robôtico pode ser movido só à bateria, permitindo operações quase silenciosas. <br />
•É capaz de carregar armas e tomar parte em combate na linha de fogo. <br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-zV1URbSM9iA/UMbo6A5qJbI/AAAAAAAARVU/sxXWZVhTUew/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-zV1URbSM9iA/UMbo6A5qJbI/AAAAAAAARVU/sxXWZVhTUew/s1600/1.jpg" /></a>De acordo com a CNER, a tecnologia do tanque de guerra robôtico vai levar de 6 a 10 anos para implementação. Enquanto robôs menores controlados por pessoas já fizeram algo no campo de batalha. Veja Como funcionam os robôs militares, grandes robôs não-tripuláveis como o tanque de guerra robôtico ainda estão em laboratórios. A complexidade dos sistemas de controle e percepção necessários para um robô de larga escala em lidar com terrenos e condições desconhecidos estão ainda no estágio de pesquisa e desenvolvimento. OS SISTEMAS DE PERCEPÇÃO E NAVEGAÇÃO DO TANQUE DE GUERRA ROBÔTICO SÃO Á INFRA-VERMELHO,VISÃO NOTURNA,VISÃO DE CALOR E SENSOR DE MOVIMENTO SUBSÕNICO.A intenção é que sejam plataformas de combate autoctone do comando operando através de um supercomputador de bordo com missão previamente definida.<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-_c5JSDaD5IE/UMbo8pbQXlI/AAAAAAAARVc/tL_qOLtwqhk/s1600/imagesCA0HHHXY.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-_c5JSDaD5IE/UMbo8pbQXlI/AAAAAAAARVc/tL_qOLtwqhk/s1600/imagesCA0HHHXY.jpg" /></a><br />
Uma vez que o tanque de guerra robôtico é o primeiro e encabeça um projeto militar, detalhes completos não estão disponíveis para o público em geral, mas HSW deu um jeito de descobrir algumas informações interessantes.<br />
<br />
A TECNOLOGIA DO TANQUE DE GUERRA ROBÕTICO.<br />
<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Y3zMXSTMdgI/TfkVhRCMpiI/AAAAAAAAHNc/PpRK7uPIokI/s1600/22128.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Y3zMXSTMdgI/TfkVhRCMpiI/AAAAAAAAHNc/PpRK7uPIokI/s400/22128.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5618545671373891106" style="float: right; height: 284px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 400px;" /></a>Há três áreas principais no desenvolvimento do tanque de guerra robôtico : <br />
•resistência para suportar terreno acidentado sem perder a velocidade, mesmo quando carrega 3.600 kg de carga; <br />
•movimento silencioso em campo de batalha para fazer dele um recurso de reconhecimento viável; <br />
•operação autônoma para permitir patrulhas, reconhecimento e mesmo papel de combate sem arriscar uma única vida humana. <br />
<br />
O esqueleto do tanque de guerra robôtico é feito de alumínio e titânio. Sua carcaça é uma estrutura de acomodação de alumínio (aberta e conectada por barras) com conectores de titânio ultra-resistentes juntando as barras para adicionar força extra em prováveis eventos de colisões com objetos grandes e duros. Logo abaixo da carcaça está uma chapa derrapante. Basicamente um "pára-choque" de aço suspenso que fica como uma primeira defesa, protegendo a carcaça de um contato inicial com as prováveis pedras, troncos de árvore e degraus. <br />
<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-lHoUaUMFRxg/TfkU55xibSI/AAAAAAAAHMc/f7INoPexoE0/s1600/22125.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-lHoUaUMFRxg/TfkU55xibSI/AAAAAAAAHMc/f7INoPexoE0/s400/22125.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5618544995115101474" style="float: right; height: 285px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 400px;" /></a>Para superar obstáculos em terrenos hostis, o Crusher ostenta um sistema de seis rodas tracionadas, movido por uma instalação elétrica e diesel híbrida que permite uma operação quase silenciosa. Uma característica útil em trabalhos de reconhecimento de campo. Um motor de turbo-disel de 78 cavalos age como um gerador no sistema, produzindo uma força contínua de 58 kilowatts (kW) para carregar a bateria de 300 volts, 18.7 kW, lítio-íon. As baterias em linha ligam seis motores elétricos de 210 kW, cada um localizado em um dos seis cubos das rodas. Cada motor produz a força de 282 cavalos. Como a maioria dos sistemas híbridos elétricos, o caminhão-robô Crusher usa freios regenerativos para retornar alguma energia para as baterias toda vez que reduz a velocidade. <br />
<br />
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-bFTWwUAY2tY/TfkVh4Q86DI/AAAAAAAAHNk/vv6f7X-Lk_Q/s1600/13.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-bFTWwUAY2tY/TfkVh4Q86DI/AAAAAAAAHNk/vv6f7X-Lk_Q/s400/13.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5618545681904756786" style="float: right; height: 119px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 400px;" /></a>Já que cada roda possui força independente, se uma ou duas falham, o tanque de guerra robôtico pode continuar funcionando. Precisa apenas de quatro das seis rodas para manter suas capacidades. E se ele se meter em encrenca, digamos, cercado pelos três lados por barreiras intransponíveis, pode usar sua habilidade de mudança de direção, um raio voltando ao zero, para rapidamente dar meia-volta sem a necessidade de espaço para manobra. <br />
<br />
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-WOKQ4E9lOPs/TfkU68skgDI/AAAAAAAAHM0/tm9UwH9xfDU/s1600/9.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-WOKQ4E9lOPs/TfkU68skgDI/AAAAAAAAHM0/tm9UwH9xfDU/s400/9.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5618545013079441458" style="float: right; height: 194px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 259px;" /></a>Para passar sob obstáculos baixos, enfrentar terrenos rochosos ou se esconder do inimigo, o tanque de guerra robôtico têm uma altura ajustável de zero a 76 cm. Além do ajuste de altura, a suspensão do Crusher pode deslocar-se nos 76 cm para absorver choques e adequar a flexibilidade de acordo com as condições do terreno. Aqui temos uma visão detalhada do Spinner, de quem o Crusher é uma versão melhorada.<br />
<br />
A estrutura poderosa do tanque de guerra robôtico,sua tração nas seis rodas e habilidades de suspensão capacitam-no a viajar à velocidade de 42 km/h, em terrenos acidentados, enfrentando obstáculos como trincheiras, pedras, degraus inclinados e barreiras verticais de mais 1,2 m, tudo sem perder o compasso. <br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-qkkS6nA1GYc/TfkU6EPRa2I/AAAAAAAAHMk/yAJgAkutq7I/s1600/12.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-qkkS6nA1GYc/TfkU6EPRa2I/AAAAAAAAHMk/yAJgAkutq7I/s400/12.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5618544997924170594" style="float: right; height: 184px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 274px;" /></a>A resistência, força e silêncio fazem do tanque de guerra robôtico uma ferramenta de reconhecimento ideal, mas é essencialmente pleo seu sistema autônomo que o DARPA até agora desembolsou U$ 35 milhões. O CNER não liberou muitos detalhes sobre o sistema de IPN, mas diz que "esta tecnologia espalha habilidade de sensor por todo o veículo para ajudar a equilibrar sua percepção e também apoiar as áreas do veículo que podem ser menos aptas a monitorar o ambiente. O software de sensor vai também permitir ao tanque de guerra robôtico aprender e aplicar informações prévias a novos obstáculos". <br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-i9d85OPfkps/TfkU6dp2fxI/AAAAAAAAHMs/Bwk_QniL6yI/s1600/B6I2FZCA400D8MCAOAERWFCA2ZHNRKCA9ZAPQRCAYV31GNCAS27WZNCATL7K0RCAMGBEJKCAK80C3PCAFGXD4DCAU3DXCSCASHE7BHCAONWY35CAWE6H4NCA39WJCCCAXO7Z8UCADBN0ZBCANI8N42.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-i9d85OPfkps/TfkU6dp2fxI/AAAAAAAAHMs/Bwk_QniL6yI/s400/B6I2FZCA400D8MCAOAERWFCA2ZHNRKCA9ZAPQRCAYV31GNCAS27WZNCATL7K0RCAMGBEJKCAK80C3PCAFGXD4DCAU3DXCSCASHE7BHCAONWY35CAWE6H4NCA39WJCCCAXO7Z8UCADBN0ZBCANI8N42.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5618545004746538770" style="float: right; height: 148px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 256px;" /></a>Realmente sabemos que o hardware de percepção consiste principalmente de unidades de VEDL (variação e detecção laser) e exibições de câmera. Uma unidade de VEDL envia um raio laser para escanear uma área e medir quanto tempo o raio leva para ser refletido de volta para a unidade de sensor laser. O tanque de guerra robôtico tem oito dessas unidades, sendo que quatro para escanear o ambiente na horizontal e quatro na vertical. Usa seis pares de câmeras de audio e vídeo para percepção profunda e quatro câmeras coloridas para aplicar um pixel de cor a cada ponto de distância determinada pelo sensor VEDL. <br />
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A maioria das recentes versões do tanque de guerra robôtico apresenta um poste telescópico de 5,5 m para coletar dados de um ponto superior. Talvez o poste incorpore parte da recepção do VEDL e a câmera, como na figura abaixo ou pode simplesmente adicionar um jogo extra de sensores ao sistema. <br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-MiRHGcw2KUI/TfkVgrBjIrI/AAAAAAAAHNE/DKK-y3kA8rc/s1600/8.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-MiRHGcw2KUI/TfkVgrBjIrI/AAAAAAAAHNE/DKK-y3kA8rc/s400/8.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5618545661170623154" style="float: right; height: 194px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 259px;" /></a>Com todas as informações combinadas do VEDL e câmera, CPU de bordo cria uma imagem 3-D da paisagem em que o tanque de guerra robôtico está viajando. A CPU é um SUPERCOMPUTADOR Quântico com chip de grafeno,700-Gigahetz que controla as atividades mecânicas do Crusher e administra o software de navegação que lida com o processo de dados dos sensores. Uma unidade de medida fixa (UMF) detecta a altitude do Crusher, posição e direção do movimento usando uma combinação de acelerômetros (sensores de inclinação) e giróscopio, para que o Crusher esteja sempre alerta de seu próprio movimento e posição relativa no ambiente. O VTNT também tem um receptor GPS instalado e banco de dados administrado pelo GPS que inclui informações de terreno pré-programada. Que lhe são passadas via satélites ou drones de combate aéreo.<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-RoIwBDTVN3E/TfkU7G1SyrI/AAAAAAAAHM8/BuTWmZmH99U/s1600/6.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-RoIwBDTVN3E/TfkU7G1SyrI/AAAAAAAAHM8/BuTWmZmH99U/s400/6.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5618545015800384178" style="float: right; height: 183px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 276px;" /></a>Até agora, os experimentos em campo têm mostrado que o tanque de guerra robôtico vai bem na sua jornada rumo ao futuro da IA(Inteligência artificial). Em testes, o se moveu de um ponto do GPS a outro percorrendo mais de 10.000km sem qualquer controle externo. Usando seus sistemas de percepção e navegação, ele pode reagir a obstáculos de improviso. Não precisa de um operador para dizer o que fazer quando atingir algo. Pode subir uma inclinação maior que 40º, escalando até 1º de 1,2 m e atravessar uma trincheira de 2 m usando sua própria capacidade de tomar decisões. A habilidade de cruzar uma trincheira é especialmente interessante: os pneus ou largatas do tanque de guerra robôtico são montados de tal modo que possam cair e dar apoio ao veículo enquanto cruza um buraco. Se automontando com largatas sobressalentes através de braços robôticos que são ejetados de dentro dos seus casulos.<br />
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A sua blindagem abragem cinco tipos de de materiais ultra-resistentes resistentes:<br />
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-tijolos de cerâmicas com espaços vazios para a condensação dos gazes, urãnio empobrecido, blindagem de titânio, aço e cobre entrelaçado, fibra de carbono.<br />
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Especificações do tanque de guerra robôtico:<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-C4s1G9k1yR4/TfkVgiM_qrI/AAAAAAAAHNM/w3j7-wGke84/s1600/11.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-C4s1G9k1yR4/TfkVgiM_qrI/AAAAAAAAHNM/w3j7-wGke84/s400/11.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5618545658802711218" style="float: right; height: 259px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 194px;" /></a><br />
•peso do veículo vazio: 5.990 kg <br />
•carga máxima: 3.600 kg <br />
•comprimento: 510 cm <br />
•largura: 260 cm <br />
•altura (imaginando distância do chão de 41 cm): 152 cm <br />
•distância do chão: 0 a 76 cm <br />
•diâmetro do pneu: 125,7 cm <br />
•velocidade máxima: 42 km/h, em menos de 7 segundos <br />
•volume de carga (em duas cavidades internas): 1,6 m3 <br />
•modos de possíveis controle:<br />
*IA(INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL)<br />
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As especificações de tamanho e peso significam que um único avião cargueiro C-130H pode transportar dois tanque de guerra robôtico em batalha em qualquer lugar no mundo. Em jeneiro de 2011, tanque de guerra robôtico foi equipado com um suporte Mini-Tufão Rafael que abriga um metralhadoras de diversos calibres,mísseis "inferno de fogo" ,canhões de diversos calibres ou lançadores de Sidewinder,tomawak,patriot etc... apontando para a possibilidade que os papéis de combate possam se tornar um foco proeminente no desenvolvimento da tecnologia de última geração. <br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-LBqbr8qhdoI/TfkVhHZCF9I/AAAAAAAAHNU/Ptb9fW1IUwM/s1600/14.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-LBqbr8qhdoI/TfkVhHZCF9I/AAAAAAAAHNU/Ptb9fW1IUwM/s400/14.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5618545668785313746" style="float: right; height: 209px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 241px;" /></a>O programa de Sistemas de Combate do Futuro do Exército americano (SCF) pretende gastar em torno de US$ 1 trilhão e quinhentos bilhões em modernização expandindo os papéis dos robôs de campo de batalha. O SCF procura rôbos-mulas que possam carregar cargas para tropas em terrenos acidentados e veículos não-tripuláveis muito maiores para reconhecer áreas e patrulhar fronteiras, enviando informações cruciais de volta a tropas. DAQUI Á DEZ ANOS AS TROPAS DE INFANTARIA SERÃO SUBISTITUIDAS PELOS TANQUES DE GUERRA NÃO TRIPULASDOS,DRONES DE COMBATE SUBSTITUIRÃO OS CAÇAS BOMBARDEIROS TRIPULADOS,E OS ROBÔS VIGILANTES PATRULHARÃO AS FRONTEIRAS COM LEITORES DE 1.200 PONTOS FACIAIS INCLUINDO RETINA. <br />
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BEM VINDOS AO VORTEX DO TEMPO E ENTREM NOS MULTIVESSOS DA ALTA TECNOLOGIA MILITAR NO BLOGGER INTELIGÊNCIA SENSÍVEL...!João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-85205842441197930722011-05-15T13:07:00.000-07:002011-05-15T14:19:18.639-07:00Aviões espiões e satélites espiões; lasers químicos, feixes de partículas "dardos de energia", aviões espaciais militares.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-7uPe6oURqyk/TdA8LR9JSCI/AAAAAAAAG3k/aklZxZlskmY/s1600/33.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 299px; height: 169px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-7uPe6oURqyk/TdA8LR9JSCI/AAAAAAAAG3k/aklZxZlskmY/s400/33.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607047700572358690" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-cnqdK_pmnIc/TdA8LDdId7I/AAAAAAAAG3c/PEft7yvoIcU/s1600/34.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 212px; height: 237px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-cnqdK_pmnIc/TdA8LDdId7I/AAAAAAAAG3c/PEft7yvoIcU/s400/34.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607047696679991218" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-_thiRR7JzuI/TdA8LEcvxXI/AAAAAAAAG3U/_GMlLAeFdyo/s1600/images.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 266px; height: 189px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-_thiRR7JzuI/TdA8LEcvxXI/AAAAAAAAG3U/_GMlLAeFdyo/s400/images.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607047696946808178" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-B310dNZ-c4Q/TdA8K_PcF1I/AAAAAAAAG3M/KxXyYZlVjDg/s1600/30.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 144px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-B310dNZ-c4Q/TdA8K_PcF1I/AAAAAAAAG3M/KxXyYZlVjDg/s400/30.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607047695548815186" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-r1AyNo21FQA/TdA8K6taMoI/AAAAAAAAG3E/N9WJ5HrrcAI/s1600/25.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 294px; height: 171px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-r1AyNo21FQA/TdA8K6taMoI/AAAAAAAAG3E/N9WJ5HrrcAI/s400/25.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607047694332342914" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-H5dwmdOJAtw/TdA7Yx-wbeI/AAAAAAAAG28/aRdkZahbm1c/s1600/18.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 270px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-H5dwmdOJAtw/TdA7Yx-wbeI/AAAAAAAAG28/aRdkZahbm1c/s400/18.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607046832995724770" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-HJcnB1JvzJ8/TdA7Yd97NfI/AAAAAAAAG20/CxVBtyEysF0/s1600/13.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 275px; height: 183px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-HJcnB1JvzJ8/TdA7Yd97NfI/AAAAAAAAG20/CxVBtyEysF0/s400/13.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607046827623527922" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-ri-5XbIjdZ0/TdA7YeQZEbI/AAAAAAAAG2s/Qm0aqhe5grk/s1600/12.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 248px; height: 203px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-ri-5XbIjdZ0/TdA7YeQZEbI/AAAAAAAAG2s/Qm0aqhe5grk/s400/12.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607046827700982194" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-t3V9GVXTFzo/TdA7YI9TTLI/AAAAAAAAG2k/xsnSSWuN77c/s1600/1.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 307px; height: 164px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-t3V9GVXTFzo/TdA7YI9TTLI/AAAAAAAAG2k/xsnSSWuN77c/s400/1.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607046821983767730" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-dQqdxW0Zi8Q/TdA7YFMW4KI/AAAAAAAAG2c/VMn8lIsVSV0/s1600/4.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 297px; height: 169px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-dQqdxW0Zi8Q/TdA7YFMW4KI/AAAAAAAAG2c/VMn8lIsVSV0/s400/4.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607046820973174946" /></a><br />Não deveria nos surpreender que os países estejam sempre de olho no que os outros países estão fazendo. Normalmente, essas atividades de vigilância passam despercebidas pelo público geral - obviamente, missões de reconhecimento não são muito divulgadas.<br /><br /> avião de vigilância altamente sofisticado, o EP-3E ARIES II (Airborne Reconnaissance Integrated Electronic System II - Sistema Aéreo Eletrônico Integrado de Reconhecimento II) e ver como ele coleta informações.<br />Escuta<br />Oficiais militares comparam o EP-3E a um aspirador de pó no céu, utilizando equipamento moderno para sugar comunicações eletrônicas como chamadas telefônicas, e-mail, sinais de relay avião-base, fax e transmissões via satélite Basicamente, a principal função de um avião de vigilância é escutar áreas alvo em segredo, processar o que encontrou e enviar a informação para os comandantes militares americanos.<br /><br />O EP-3E é equipado com alguns dos mais avançados equipamentos de vigilância do mundo. A maioria dos sistemas do avião é confidencial, mas existem algumas informações conhecidas sobre o equipamento de vigilância.<br /><br />Imagem cedida pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos<br />Um radome é anexado à barriga do avião espião<br /><br />O avião é equipado com sensores, receptores e antenas parabólicas para capturar os sinais eletrônicos. Existem dois compartimentos, um no topo do avião e outro sob ele, que abriga as antenas. O EP-3E também é equipado com uma antena de radar AN/APX-134 e um radome, que estão localizados em um compartimento de carga especialmente modificado, segundo o site GlobalSecurity.org (em inglês). O radome é um compartimento em forma de cúpula localizado embaixo do avião. Ele abriga a antena de radar e é transparente à radiação de radiofreqüência.<br /><br />O avião e a tripulação<br />Nos anos 90 a marinha converteu 12 Lockheed-Martin (em inglês) P-3Cs em aeronaves EP-3E ARIES II. Esses novos aviões foram projetados para substituir o ultrapassado ARIES I, que foi construído no final dos anos 60 e início dos anos 70. As modificações no EP-3E começaram em 1996 e a última aeronave foi entregue em 1997. Os EP-3Es têm sido usados para reconhecimento em auxílio a diversas operações militares, incluindo as forças da OTAN na Bósnia e forças conjuntas na Coréia.<br /><br />O EP-3E possui quatro motores turbopropulsores Allison T56-A14, cada um gerando 4.900 cavalos de força no eixo para empurrar o avião em uma velocidade de cruzeiro de cerca de 550Km/h. Os quatro propulsores, Hamilton-Standard 54H60-77s de quatro lâminas, convertem o cavalo de força do eixo do motor em propulsão. O avião é construído com cinco tanques de combustível, quatro tanques de asa e um tanque auxiliar, que é um tanque em estilo de uma bexiga localizado na fuselagem mais baixa.<br />EP-3E Aries II<br />Envergadura de asa<br /> <br />30,36 metros<br />Altura<br /> <br />10,42 metros<br />Comprimento<br /> <br />32,28 metros<br />Motores<br /> <br />4 motores turbopropulsores Allison T56-A14<br />Tripulação<br /> <br />24 passageiros<br />Alcance<br /> <br />4828 km ou 12 horas<br />Velocidade máx.<br /> <br />350 nós - 648 Km/h<br /><br />O avião que não possui armas é operado por uma tripulação de 24 pessoas: são três pilotos, um navegador, três analistas táticos, um engenheiro de vôo, operadores de equipamento, técnicos e mecânicos. O avião possui 19 postos para a tripulação e uma capacidade total de 24 assentos .<br />Para maiores informações sobre o EP-3E Aries II e tópicos relacionados, confira os links na próxima página.<br /><br />O que é um avião espião controlado à distância?<br /><br />Os aviões espiões normalmente são lembrados como voando em altas altitudes, saindo de algum lugar secreto. Contudo, as forças armadas norte-americanas usam algo muito similar em conceito ao aeromodelo rádio-controlado. O que torna esses aviões não-tripulados tão especiais é que voam por controle remoto, a até 145 km/h, a uma altitude de até 3.700 metros. Eles usam um sistema de telemetria engenhoso: um piloto no solo senta-se à frente de um painel de controle muito parecido com a cabine do piloto de um avião normal! O piloto pode controlar o avião com os instrumentos exatamente como faria se estivesse pilotando um avião de tamanho normal.<br /><br />Veículo aéreo não-tripulado Pioneer<br /><br />O Veículo Aéreo Não-Tripulado (UAV, Unmanned Aerial Vehicle) pode ser lançado sem uma pista de decolagem, com uma decolagem assistida por foguete (RATO). Então, um motor Sachs de dois cilindros refrigerado a ar assume com 26 cavalos de potência.<br /><br />Motor propelido por impulsor Pioneer<br /><br />O Pioneer normalmente aterrissa em uma pista de 914 m e pode decolar em uma de 365 m, sem usar o foguete auxiliar. Quando o avião é lançado de um navio com um foguete, o controlador o recupera fazendo ele voar para dentro de uma rede de recuperação na popa de uma embarcação.<br />Uma cápsula aerodinâmica dotada de câmera com zoom remotamente controlado na parte inferior do avião filma em tempo real e produz imagens em infravermelho em incursões noturnas:<br /><br />Câmera do Pioneer<br /><br />As imagens são transmitidas à estação de solo por meio de um transmissor de Banda C/LOS. O Pioneer transmite uplinks tanto por meio de Banda C/LOS quanto UHF.<br /><br />Antena de UHF do Pioneer<br /><br />O Pioneer também pode ser usado para detectar ameaças atmosféricas como radiação, produtos químicos e condições climáticas. Os aviões podem ser desmontados em cerca de cinco minutos para embarque em uma aeronave tripulada e uma variedade de embarcações.<br />No solo ou a bordo do navio, um piloto faz a decolagem e a aterrissagem. Outro piloto faz o vôo real. Tudo por instrumentos, incluindo um medidor de combustível de leitura à distância. O sofisticado sistema eletrônico tem seu próprio dissipador de calor montado externamente, mostrado à esquerda:<br /><br />Dissipador de calor no Pioneer<br /><br />O que é um satélite espião e o que ele consegue espionar?<br /><br />Os satélites de reconhecimento "KH" (buraco da fechadura, do inglês keyhole) classe-espião, nomeado de Kennan, orbitaram à Terra por mais de 30 anos. Normalmente, são usados para tirar fotografias aéreas para missões militares. A grande pergunta que muitas pessoas fazem é: "O que eles conseguem ver?" Um KH-12 é um satélite de US$ 1 bilhão que se assemelha ao telescópio espacial Hubble, exceto pelo fato de que ele está observando nosso planeta. Por questões de segurança, não há documentos publicados sobre a órbita da espaçonave de imagens. A eles são adicionados satélites de imagem por radar da classe Lacrosse de 15 toneladas.<br /><br />Você pode pensar em um satélite KH como uma gigantesca câmera digital em órbita com uma lente incrivelmente grande. Os satélites de reconhecimento de imagens ópticas utilizam um CCD (charge-coupled-device - dispositivo de carga acoplado) para obter imagens que formem uma fotografia digital a ser transmitida à Terra de uma altitude de aproximadamente 322 quilômetros. Uma vez que os satélites estejam em órbita, eles não conseguirão pairar sobre uma determinada área ou produzir um vídeo em tempo real de um único local.<br /><br />Os satélites geralmente são colocados em várias órbitas secretas pelos ônibus espaciais da NASA ou pelos foguetes Titan 4, e controlados pelo NRO (site em inglês - National Reconnaissance Office - Escritório Nacional de Reconhecimento), com sede em Chantilly, Va, EUA. As imagens digitais dos satélites são analisadas, manipuladas e combinadas por computadores poderosos na NGIA (site em inglês - National Geospatial-Intelligence Agency - Agência Nacional de Inteligência Geoespacial).<br />As imagens em preto e branco são usadas pelas comunidades civis e militares. Muitos dos detalhes sobre essa classe de satélites permanecem protegidos, mas sabe-se que a qualquer momento pode existir alguns deles lá em cima . Eles possuem uma resolução de imagem de 5-6 polegadas, o que significa que conseguem ver propriedades de 5 polegadas ou mais no solo. Esses satélites provavelmente não conseguem ler o número da sua casa, mas conseguem dizer se há uma bicicleta no seu quintal.<br /><br />Os satélites Corona, os primeiros a fazerem o mapeamento da Terra a partir do espaço, tinham uma resolução de imagem de 6 pés. Esses satélites foram construídos por Lockheed Martin sob contrato com a CIA e a Força Aérea dos Estados Unidos, de 1960 a 1972, e, supostamente, lançados mais de 100 vezes.<br />Os analistas de mapeamento podem utilizar os dados do satélite para criar imagens tridimensionais de formações e estruturas do solo na Terra. Essas imagens podem fazer parte de uma negociação, enquanto os países tentam acabar com a guerra. Ou, então, como no caso do programa de televisão, as imagens podem comprovar que a promessa oficial de um governo estrangeiro sobre alguma atividade em terra não é verdadeira. A mesma tecnologia também é usada para visualizar potenciais rotas de fuga da atividade criminosa. Dizem que também foi utilizada para observar a zona vulnerável de um ônibus espacial em órbita para verificar a ausência das placas cerâmicas, necessárias para a reentrada.<br /><br />Nos Estados Unidos, a Base da Força Aérea de Vandenberg, na Califórnia, foi o principal local de lançamento de muitos satélites de observação durante a Guerra Fria e continua sendo até os dias atuais. Alguns satélites antigos tinham cápsulas a bordo para retornar rolos de filme à Terra. Os rolos eram apanhados no ar pelas tripulações da Força Aérea sobre o Oceano Pacífico. Desde 1958, os satélites especiais eram construídos por Lockheed Martin, e recentemente, a Boeing assinou contrato com o National Reconnaissance Office.<br /><br />Como funciona a tecnologia stealth?<br /><br />O artigo Como funciona o radar fala sobre os princípios básicos de um sistema de radar. A idéia é a antena de radar enviar uma rajada de energia de rádio que será refletida de volta por qualquer objeto que eventualmente encontre. A antena de radar mede o tempo que leva para o reflexo chegar - com essa informação pode dizer a que distância o objeto está.<br /><br />O corpo de metal de um avião é muito bom para refletir sinais de radar e isso facilita encontrar e rastrear aviões.<br />O objetivo da tecnologia stealth é fazer um avião invisível ao radar. Há duas maneiras diferentes de criar invisibilidade:<br /><br /> * o avião pode ser configurado de modo que os sinais de radar sejam refletidos para longe do equipamento de radar;<br /> * o avião pode ser revestido de materiais que absorvem sinais de radar. <br /><br />A maior parte das aeronaves convencionais tem formato arredondado. Esse formato as torna aerodinâmicas, mas também cria um refletor de radar muito eficiente. A forma arredondada significa que não importa onde o sinal de radar atinge o avião, uma parte do sinal acaba refletida de volta:<br />Airplane stealth<br /><br />Uma aeronave stealth, por outro lado, é composta inteiramente de superfícies planas e bordas muito agudas. Quando um sinal de radar atinge um avião stealth, o sinal reflete para longe em ângulo, desta maneira:<br />Stealth technology<br /><br />Além disso, as superfícies de uma aeronave stealth podem ser tratadas de modo que possam também absorver energia do radar. O resultado final é que uma aeronave stealth como um F-117A pode ter a leitura no radar de um pequeno pássaro, em vez de um avião. A única exceção é quando o avião se inclina lateralmente - muitas vezes haverá um momento em que um dos painéis do avião refletirá com perfeição a rajada de energia do radar de volta para a antena. <br /><br />Antes da Primeira Guerra Mundial era quase uma necessidade os exércitos defenderem sua base, dominando seus oponentes em cima de uma colina, para conseguir ganhar as batalhas. Conseguir uma localização mais alta deu aos exércitos no topo da colina a vantagem de abater o exército oponente, que tinha que subir uma colina e, ao mesmo tempo, se defender das balas. Historicamente, os exércitos com a vantagem de estarem no ponto mais alto sempre venceram mais vezes.<br /><br />A nova base alta é o espaço. Os Estados Unidos, atualmente, usam o espaço de modo passivo durante um combate; portanto, vamos olhar para o espaço primeiramente por esse ângulo.<br /><br />Em 1991, os Estados Unidos e seus aliados usaram uma tecnologia de satélite sofisticada para localizar alvos iraquianos durante a Guerra do Golfo Pérsico. Satélites inteligentes forneceram às forças americanas uma visão sem precedentes do campo de batalha, mostrando todos os movimentos que os iraquianos faziam durante a guerra. Com a vasta extensão da paisagem deserta para fornecer visibilidade, as imagens do satélite tornaram-se a principal fonte de informações sobre o exército iraquiano.<br /><br />Os satélites também foram uma ferramenta valiosa para o desdobramento das tropas durante a Guerra do Golfo Pérsico. Uma constelação de satélites orbitando a Terra, conhecida como Sistema de Posicionamento Global (GPS), foi usada pelos soldados no solo para determinar sua localização. Esses 24 satélites forneceram a longitude, latitude e altitude dos soldados americanos portando receptores GPS no campo de batalha. O deserto aberto era o local ideal para usar os satélites GPS, porque existiam muito poucos objetos naturais ao redor para interferir com os sinais dos satélites. Em combinação com as imagens dos satélites espiões que estavam rastreando as tropas inimigas, o GPS deu aos Estados Unidos e seus aliados a vantagem de saber exatamente onde posicionar suas tropas para tirar o máximo proveito da situação.<br /><br />A próxima fronteira no espaço é muito mais ativa: sistemas de armas com satélites projetados para derrubar mísseis nucleares.<br /><br />Em maio de 1983, Reagan propôs sua Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI), agora denominada Defesa contra mísseis balísticos, que exigia satélites equipados com laser para derrubar mísseis balísticos intercontinentais (ICBM). Os ICBMs têm um alcance de mais de 10.000 km. A essa distância, um ICBM disparado da Coréia do Norte poderia atingir facilmente Honolulu ou Los Angeles. O SDI de Reagan, também conhecido como "Guerra nas Estrelas," foi projetado para fornecer um guarda-chuva de proteção contra ataques de mísseis. Os satélites do SDI iriam rastrear um míssil a partir do lançamento e o derrubariam com lasers antes mesmo de o míssil deixar o espaço aéreo do país do qual foi lançado. O trabalho sobre o laser baseado no espaço da Defesa contra Míssil Balístico está em andamento, apesar de algumas críticas internacionais. O projeto continuou a receber US$ 4 bilhões por ano e, recentemente, recebeu um orçamento extra de US$ 6,6 bilhões no ano de 2005. <br /><br />O Comando Espacial dos Estados Unidos não esconde o fato de que quer estabelecer a supremacia americana no espaço. Em seu relatório Visão para 2020, o Comando Espacial enfatiza que as forças militares sempre incentivaram a proteção dos interesses nacionais, tanto militares como econômicas. O relatório sugere que as armas espaciais devem ser desenvolvidas para proteger os satélites americanos e outros veículos espaciais, enquanto os outros países desenvolvem a capacidade de lançar naves espaciais. Em 1997, o secretário assistente da Força Aérea do Espaço, Keith R. Hall, disse: "com relação ao domínio do espaço, nós o temos, gostamos dele e pretendemos conservá-lo".<br /><br />O Pentágono falou que à medida que as empresas espaciais começarem a ganhar vantagens comerciais, haverá aqueles que tentarão tirar algum lucro atacando aquelas empresas espaciais. Veja abaixo algumas armas espaciais atualmente em desenvolvimento:<br /><br /> * lasers químicos;<br /> * feixes de partículas;<br /> * aviões espaciais militares. <br /><br />Existem, pelo menos, 3 sistemas a laser sendo desenvolvidos para armas baseadas no espaço e na terra. Os 3 são um tipo de laser químico que envolve a mistura de químicas dentro da arma para criar o feixe de laser. Embora o sistema a laser baseado no espaço ainda tenha que esperar, aproximadamente, 20 anos para ser lançado, existem 3 lasers sendo considerados, incluindo o fluoreto de hidrogênio (HF), o fluoreto de deutério (DF) e o iodo oxigênio químico (COIL).<br /><br />Desenho artístico de como um satélite equipado com laser espacial desenhado pela TRW dispara um laser em um míssil balístico de longo alcance<br /><br />Em um relatório de 1998, com o título Armas a laser no espaço: uma avaliação crítica, o tenente coronel William H. Possel, da Força Aérea dos Estados Unidos, comparou o funcionamento do sistema a laser de fluoreto de hidrogênio com o modo como um motor de foguete funciona. O flúor atômico reage com o hidrogênio molecular para produzir moléculas excitadas de fluoreto de hidrogênio. Essa reação cria um comprimento de onda entre 2,7 e 2,9 microns. Nesse comprimento de onda, o feixe de laser de fluoreto de hidrogênio seria absorvido pela atmosfera da Terra, o que significa que ele deverá ser usado no "combate espaço a espaço" como parte do programa de laser baseado no espaço. A Organização de Defesa contra Míssil Balístico já demonstrou um laser de fluoreto de hidrogênio com potência em megawatts em um ambiente espacial simulado.<br /><br />Um outro laser, similar ao sistema de fluoreto de hidrogênio, é o sistema laser de fluoreto de deutério. Em vez de usar o hidrogênio molecular, o deutério é usado para reagir com o fluoreto atômico. Como os átomos de deutério têm mais massa do que os átomos de hidrogênio, esse laser tem um comprimento de onda de, aproximadamente, 3,5 microns e pode transmitir melhor através da atmosfera. Em 1980, a TRW (em inglês) demonstrou um laser de fluoreto de deutério chamado Laser Químico Avançado Infravermelho Médio (MIRACL), que pode produzir mais de um megawatt de potência. Esse tipo de sistema a laser foi usado em testes para abater um foguete na Base de Mísseis de White Sands, em 1996.<br /><br />O terceiro tipo de laser químico que poderá ser usado na defesa contra mísseis balísticos é o laser de iodo de oxigênio químico (COIL), que foi apresentado em 1978. Nesse sistema a laser, uma reação gerada entre o cloro e o peróxido de hidrogênio excita átomos de oxigênio que transferem sua energia aos átomos de iodo. Essa transferência de energia faz com que os átomos de iodo fiquem excitados, criando um laser com um comprimento de onda de, aproximadamente, 1,3 microns, menor do que os 2 lasers mencionados anteriormente. Esse comprimento de onda menor significa que uma ótica menor pode ser usada para desenvolver um sistema de laser baseado no espaço. Em 1996, a TRW testou um laser COIL que produziu um feixe com centenas de kilowatts de potência e durou vários segundos. Até agora, esse é o mais promissor dos lasers baseados no espaço em desenvolvimento.<br /><br />Um dos problemas com lasers baseados no espaço é que eles teriam que ser fixados a um satélite em movimento quando fossem tentar atingir um outro objeto em movimento a milhares de quilômetros por hora. Imagine, a bordo de um jato supersônico, tentar atirar em um pássaro. O laser e o objeto a ser atingido estariam viajando em velocidades diferentes, tornando o tiro quase impossível. Essa é a razão por que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos também está considerando uma arma de feixe de partículas, que seria capaz de disparar feixes de partículas subatômicas, muito perto da velocidade da luz, em um alvo militar. Se um feixe pudesse ser disparado a essas velocidades, ele deveria, de qualquer modo, congelar o objeto alvo.<br /><br />A arma de feixe de partículas seria capaz de gerar uma potência muitas vezes mais destrutiva do que qualquer laser em desenvolvimento. Essa arma seria composta, essencialmente, de duas partes: uma fonte de potência e um túnel de aceleração. Se uma arma de feixe de partículas funcional pudesse ser construída, usaria sua fonte de potência para acelerar elétrons, prótons ou átomos de hidrogênio através do túnel, o qual concentraria essas partículas carregadas em um feixe que seria disparado no alvo.<br /><br />Os "dardos" de energia disparados da arma de feixe de partículas entrariam nos materiais do alvo, passando a energia para os átomos que compõem o alvo. Esse impacto seria como uma bola branca de sinuca atingindo um grupo de bolas na mesa de bilhar. O aumento rápido da temperatura do objeto alvo faria o objeto explodir em questão de segundos após o impacto.<br /><br />O maior obstáculo no desenvolvimento da arma de feixe de partículas funcional tem sido a criação de uma fonte de potência que seja leve o suficiente para ser colocada no espaço e que possa produzir milhões de eletro-volts de potência e dezenas de megawatts de potência do feixe. Uma estação de potência convencional seria capaz de atender essas exigências de potência, mas seria grande demais para colocar em órbita. Até agora, os cientistas não foram capazes de desenvolver uma fonte adequada e de baixo peso que possa atender essas exigências.<br /><br />O avião espacial X-33 pode ser usado para combate militar no espaço<br />Uma terceira arma espacial em desenvolvimento é o avião espacial militar. Um acordo mútuo entre a NASA e a Força Aérea está tentando desenvolver um avião espacial denominado X-33. Embora o presidente Clinton tenha vetado a parte da Força Aérea do avião espacial militar em 1998, a NASA continuou o desenvolvimento por razões não militares. Se a Força Aérea tivesse que retomar o desenvolvimento do avião espacial em uma data posterior, poderia usar o veículo para controlar o espaço tanto ofensiva como defensivamente.<br /><br />Atualmente, existem vários acordos internacionais proibindo a colocação de tais armas no espaço. Um desses acordos é o "Tratado do Espaço Exterior", de 1967, que engloba o espaço exterior, a Lua e outros corpos celestes. O único furo desse tratado é que ele não fala nada a respeito da área imediatamente acima da Terra, onde a maioria dos satélites fica em órbita. No entanto, o tratado proíbe a colocação de armas nucleares ou outras armas de destruição em massa, na órbita da Terra. Mas, a questão é: as armas a laser ou de feixe de partículas são de destruição em massa? O tratado ainda proíbe a construção de bases e fortificações militares em qualquer corpo celeste, inclusive a Lua.<br /><br />Em novembro de 1999, 138 membros das Nações Unidas votaram para ratificar o Tratado do Espaço Exterior. Somente os Estados Unidos e Israel abstiveram-se do voto. Com base nesse voto, que sustentou o veto às armas no espaço, parece que as armas espaciais permanecerão suspensas, por enquanto. Sendo assim, pensamentos a respeito de armas do tipo Estrela da Morte e aviões de combate X-Wing, combatendo a milhares de quilômetros no espaço, terão que esperar um bom tempo.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-33740876227504395232011-05-12T09:21:00.000-07:002011-05-14T09:30:09.016-07:00SEALs Mar, Ar e Terra (Sea, Air, and Land) Unidade especializada em :UW,FID,DA,SR .<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-Gj8aNsDWLlI/TcwUdsojZzI/AAAAAAAAG08/-66YoiTDvd8/s1600/7.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 224px; height: 225px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-Gj8aNsDWLlI/TcwUdsojZzI/AAAAAAAAG08/-66YoiTDvd8/s400/7.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605878136599439154" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-OFx2U6C-q2s/TcwUddrGDnI/AAAAAAAAG00/wvhY8DnyD3w/s1600/4.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 284px; height: 177px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-OFx2U6C-q2s/TcwUddrGDnI/AAAAAAAAG00/wvhY8DnyD3w/s400/4.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605878132583566962" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-1g_6Jf1pRIY/TcwTr9BYpkI/AAAAAAAAG0c/J3UEH3mMsSs/s1600/35.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 174px; height: 256px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-1g_6Jf1pRIY/TcwTr9BYpkI/AAAAAAAAG0c/J3UEH3mMsSs/s400/35.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605877282005100098" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-JDBN436fzU8/TcwTrmRujOI/AAAAAAAAG0U/HWdsQ-qmO8g/s1600/31.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 116px; height: 256px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-JDBN436fzU8/TcwTrmRujOI/AAAAAAAAG0U/HWdsQ-qmO8g/s400/31.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605877275899628770" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-2qbKeyaKKXE/TcwTrDSAdBI/AAAAAAAAG0M/Sv7V0MPkHtc/s1600/34.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 144px; height: 256px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-2qbKeyaKKXE/TcwTrDSAdBI/AAAAAAAAG0M/Sv7V0MPkHtc/s400/34.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605877266505561106" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-nk97oiJz9aA/TcwTQuvtsbI/AAAAAAAAG0E/4k84FVzBPRg/s1600/36.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 294px; height: 171px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-nk97oiJz9aA/TcwTQuvtsbI/AAAAAAAAG0E/4k84FVzBPRg/s400/36.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605876814316417458" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-SfVVBc4cRVE/TcwTQdX5M0I/AAAAAAAAGz8/MoJU-IpkvII/s1600/29.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 253px; height: 199px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-SfVVBc4cRVE/TcwTQdX5M0I/AAAAAAAAGz8/MoJU-IpkvII/s400/29.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605876809653105474" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-dpKEUFUaeG8/TcwTQaiNu_I/AAAAAAAAGz0/dmirc9EjPh8/s1600/28.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 256px; height: 174px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-dpKEUFUaeG8/TcwTQaiNu_I/AAAAAAAAGz0/dmirc9EjPh8/s400/28.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605876808891087858" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-bXq9Al4-86g/TcwTQNQ17aI/AAAAAAAAGzs/4f7DBAx87lw/s1600/27.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 168px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-bXq9Al4-86g/TcwTQNQ17aI/AAAAAAAAGzs/4f7DBAx87lw/s400/27.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605876805328563618" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-tpKzC-peqok/TcwTQC45pbI/AAAAAAAAGzk/wZEqyDuWXBw/s1600/24.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 259px; height: 194px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-tpKzC-peqok/TcwTQC45pbI/AAAAAAAAGzk/wZEqyDuWXBw/s400/24.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605876802543789490" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-PsllAbXvFn4/TcwSrXQSSPI/AAAAAAAAGzc/QHP2YjhGoMA/s1600/13.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 197px; height: 131px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-PsllAbXvFn4/TcwSrXQSSPI/AAAAAAAAGzc/QHP2YjhGoMA/s400/13.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605876172355422450" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-_JghfVBOonw/TcwSrF235oI/AAAAAAAAGzU/-6feaZXaA38/s1600/3.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 204px; height: 127px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-_JghfVBOonw/TcwSrF235oI/AAAAAAAAGzU/-6feaZXaA38/s400/3.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605876167685432962" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-9pZpCI7O1Uw/TcwSrFVx1KI/AAAAAAAAGzM/4wE04Je6Hr8/s1600/8.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 324px; height: 156px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-9pZpCI7O1Uw/TcwSrFVx1KI/AAAAAAAAGzM/4wE04Je6Hr8/s400/8.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605876167546623138" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-lETyvV3jTFU/TcwSq804wCI/AAAAAAAAGzE/CCtghSKb0Wk/s1600/5.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 194px; height: 259px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-lETyvV3jTFU/TcwSq804wCI/AAAAAAAAGzE/CCtghSKb0Wk/s400/5.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605876165261180962" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/--qebryO5NZU/TcwSqgKKa5I/AAAAAAAAGy8/U_pLn8v3vgY/s1600/2.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 202px; height: 159px;" src="http://3.bp.blogspot.com/--qebryO5NZU/TcwSqgKKa5I/AAAAAAAAGy8/U_pLn8v3vgY/s400/2.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605876157565791122" /></a><br />Onde quer que haja tropas norte-americanas, você descobrirá que o SEALs está ou esteve lá antes. O papel que as equipes do SEAL da Marinha desempenham normalmente são entrar e sair rapidamente sem serem vistos, recolhimento de inteligência, destruição de alvos e realização de resgates, entre outras coisas.<br /><br />As Forças de Operações Especiais Norte-Americanas, que incluem as forças do comando de elite de cada ramificação das forças armadas, como o SEALs da Marinha, Rangers do Exército, os Boinas Verdes e outros se tornaram essenciais para muitos sucessos militares norte-americanos durante a última década. Cada ramificação das forças armadas tem suas próprias equipes especialmente treinadas que podem operar em qualquer situação e realizar qualquer tarefa necessária para o trabalho.<br /><br />O que é preciso para se tornar um SEAL da Marinha? Até mesmo os instrutores do SEAL podem predizer quem conseguirá chegar lá. A característica comum que os instrutores vêem nos futuros SEALs não pode realmente ser definida, eles apenas a chamam de "atirar por instinto". Ou você tem, ou não tem.<br /><br />Estatísticas do SEAL:<br /><br /> * apenas cerca de 25% dos recrutas passam pelo treinamento para se tornarem SEALs;<br /> * um SEAL nunca foi abandonado em uma missão;<br /> * um SEAL nunca foi feito prisioneiro;<br /> * atualmente há cerca de 2.290 SEALs ativos em serviço. <br /><br />O acrônimo SEAL significa Mar, Ar e Terra (Sea, Air, and Land), que identifica os elementos onde operam. Os SEALs trabalham em pequenas unidades - freqüentemente um a dois homens, mas algumas vezes em pelotões de até 16 homens. São treinados para realizar tarefas específicas sob qualquer tipo de circunstância e em qualquer ambiente. Seu treinamento ocorre no deserto, na selva, em clima extremamente quente e frio e em áreas urbanas.<br /><br />As missões do SEAL requerem planejamento detalhado e execução precisa. Eles são treinados para realizar missões que recaem em cinco categorias principais:<br /><br /> * Guerra não-convencional (UW - Unconventional Warfare)- uso de táticas de guerra de guerrilha na batalha.<br /> A guerra de guerrilha é caracterizada por pequenos grupos de combate móvel que operam usando, freqüentemente, métodos de batalha "não-ortodoxos", como a destruição de suprimentos inimigos, criação de distrações, emboscada de pequenas unidades inimigas, demolições e outros tipo de operação "atacar e correr". <br /><br /> * Defesa interna contra estrangeiros (FID - Foreign Internal Defense) - treinamento dado a nacionais estrangeiros a fim de construir relacionamentos.<br /> Durante a Operação Tempestade no Deserto, os SEALs da Marinha treinaram 13 operadores kuwaitianos em técnicas de infiltração marítima com a finalidade de realizar uma reunião secreta com contatos da resistência local dentro da Cidade do Kuwait. <br /><br /> * Ação direta (DA - Direct Action) - Movimento contra um alvo inimigo<br /> Isso pode incluir assaltos a alvos localizados em terra ou água, resgate de reféns, emboscadas, etc. <br /><br /> * Contraterrorismo (CT) - inclui ação direta contra operações terroristas, ações antiterroristas e a proteção de cidadãos e tropas.<br /><br /> * Reconhecimento especial (SR - Special Reconnaissance) - inclui condução de inspeções preliminares para recolher informações, manejo de postos de observação e outros tipos de vigilância, aparente ou oculta, onde a meta é recolher informações.<br /> Isso pode incluir o recolhimento de dados hidrográficos (inspeções de praia e água) para desembarque ou acompanhamento de uma unidade inimiga e reportar sua posição. <br /><br />Quando os SEALs não estão implantados, estão em constante treinamento, para aprimorar habilidades básicas e aprender novas habilidades e técnicas.<br /><br />As categorias acima se sobrepõem quando se referem a missões reais, mas essas são a base do treinamento SEAL: ser especialistas nas habilidades necessárias para realizar essas várias tarefas. <br /><br />Em 1941, depois que os japoneses bombardearam Pearl Harbor, as tropas norte-americanas foram forçadas a invadir território japonês pelo mar, freqüentemente encarando áreas minadas e ataques de inimigos não-vistos. Como contramedida para esses riscos, a Marinha Norte-Americana criou equipes especialmente treinadas para se infiltrar o território inimigo em direção à costa e liberar o caminho de obstáculos e outros riscos. Essas equipes de seis homens eram chamadas Unidades de Demolição de Combate Naval. Seu treinamento era intenso em fortalecimento físico e incluía levantamento de peso, natação, corrida e manobra de pequenos barcos. O treinamento também incluía manuseio de explosivos. Eventualmente, realizavam treinamentos em Equipes de Demolição Subaquáticas (UDT - Underwater Demolition Teams).<br /><br />As UDTs foram organizadas em 1943. Também conhecidos como homens-rã, foram responsáveis durante a Guerra da Coréia por nadar até a costa antes de uma invasão e explodir obstáculos em seu caminho, abrindo caminho para a invasão dos anfíbios norte-americanos. Também destruíram alvos importantes como pontes e túneis.<br /><br />Na década de 60, o aliado da União Soviética, Vietnã do Norte, estava lutando contra um aliado norte-americano, Vietnã do Sul. O presidente Kennedy enviou, em pequenas equipes de guerrilha, combatentes para ajudar o Vietnã do Sul. Com os Boinas Verdes do Exército já estabelecidos, era hora da Marinha criar sua própria unidade de Operações Especiais. Fundamentado no treinamento dos UDTs, os SEALs da Marinha foram criados. Seu treinamento os preparou para trabalhar nas selvas, costas e rios do Vietnã. Sua tarefa era ficar atrás das linhas inimigas e atacar de surpresa acampamentos de inimigos, sabotar suprimentos, cortar comunicações inimigas e destruir munições armazenadas. Eles foram bem sucedidos em suas missões.<br /><br />República do Vietnã, novembro de 1967: membros da SEALs da Marinha Norte-Americana se movimentaram para o Rio Bassac em um barco de assalto (STAB - Seal Team Assault Boat) durante operações ao longo do rio ao sul de Saigon<br /><br />Com a Guerra do Vietnã terminando sem vitória, muitos cortes foram feitos nas despesas militares, e o número de unidades das Forças Especiais foi, em muitos casos, cortado pela metade. O sucesso dos SEALs no Vietnã, contudo, provou seu valor. <br />Hooah! - o grito de guerra dos SEALs da Marinha - se torna uma resposta automática para eles durante o torturante treinamento. Embora possa haver outras variações no significado, "hooah" geralmente significa "sim", "entendido" e "não estou deixando essa evolução tirar o melhor de mim". Evolução é o termo usado para cada evento no programa de treinamento.<br /><br />O treinamento do SEAL é brutal. Leva mais de 30 meses para treinar um SEAL da Marinha até o ponto no qual estará pronto para posicionamento. Os SEALs que emergem estão prontos para lidar com qualquer tarefa que possam ser chamados para executar, incluindo mergulho, natação de combate, navegação, demolições, armas e pára-quedismo. O treinamento os leva ao limite, tanto mental quanto fisicamente para eliminar aqueles que possam não ser capazes de completar com êxito as exigentes missões e operações que os SEALs enfrentam. Os tipos de estresses que encaram durante o BUD/S (Demolição Subaquática Básica/SEAL) são os mesmos que encaram em missões reais. Se não podem resistir a isso quando não há vidas na linha, há boas chances de que não sejam capazes de resistir a isso quando há vidas em jogo.<br /><br />A partir do primeiro dia no treinamento, os recrutas são ensinados da importância do trabalho de equipe. O foco não é no indivíduo. O fato de que nenhum SEAL tenha sido deixado para trás em uma missão é uma prova do sucesso deste sistema. Durante todo seu treinamento, aprendem porque o trabalho de equipe é necessário no tipo de tarefa em que estarão sendo inseridos. Os SEALs estão realizando tarefas que podem não ser possíveis para um único homem realizar, mas pode ser realizado para uma equipe composta de homens que têm o mesmo treinamento e habilidades. Seu sucesso depende do que podem fazer juntos como uma equipe.<br /> <br />O ingresso no treinamento para se tornar um SEAL da Marinha é voluntário. Qualquer um pode ser voluntário, e os oficiais e homens alinhados treinam lado a lado. Com o propósito de ingressar no treinamento o candidato precisará preencher alguns requisitos: <br /><br /> * ser um membro ativo em serviço da Marinha Norte-Americana;<br /> * ser um homem (mulheres não podem se tornar SEALs da Marinha);<br /> * ter 28 anos ou menos (embora concessões para 29 e 30 anos seja possível);<br /> * ter boa visão;<br /> * ser um cidadão norte-americano;<br /> * passar pela Bateria de Aptidão Vocacional dos Serviços Armados (site em inglês)(ASVAB - Armed Services Vocational Aptitude Battery);<br /> * passar por um teste de seleção físico severo que inclui o seguinte procedimento:<br /> 1. nadar 457 metros em 12,5 minutos ou menos, seguido por um descanso de 10 minutos<br /> 2. fazer 42 flexões de braço em menos de dois minutos, seguido de um descanso de dois minutos<br /> 3. fazer 50 abdominais em menos de dois minutos, seguido de um descanso de dois minutos<br /> 4. fazer seis flexões de barra fixa, seguidas de um descanso de 10 minutos.<br /> 5. correr 2,4 quilômetros com coturnos e calças compridas em menos de 11,5 minutos<br /><br />Uma vez que um candidato se qualifica, começa a diversão de verdade. <br /><br />O treinamento Demolição Subaquática Básica/SEAL (BUD/S - Basic Underwater Demolition/SEAL) é dividido em várias fases:<br /><br /> 1. doutrinação<br /> 2. condicionamento básico<br /> 3. treinamento em SCUBA<br /> 4. treinamento em guerra terrestre <br /><br />Há também a infame semana infernal, que ocorre para encerrar o condicionamento básico.<br /><br />O BUD/S dura vários meses. A doutrinação inicial compreende cinco semanas de aprendizagem das expectativas e modos dos SEALs da Marinha. Mais importante, é o momento de se preparar física e mentalmente para o que está à frente.<br /><br />Uma vez completada a doutrinação, o tempo remanescente é dividido em oito semanas de condicionamento básico, oito semanas de treinamento com SCUBA e nove semanas de guerra terrestre. O treinamento ocorre na Base Anfíbia Naval (em inglês)em Coronado, Califórnia. <br /><br />O condicionamento básico é quando o avanço fica difícil. Esta é a fase onde a maioria das Desistências por Solicitação (DOR - Drops on Request) acontece. Durante oito semanas, os dias dos recrutas são preenchidos com corrida, natação, calistenia e aprendizagem sobre operações com pequenos botes. As natações de 1,5 a 3 km e a corrida na pista de obstáculos são eventos diários e cronometrados. O tempo de um recruta para esses exercícios deve melhorar continuamente.<br /><br />Outra parte importante do condicionamento básico é a resistência ao afogamento. Nesta evolução, os recrutas devem aprender a nadar com suas mãos e pés atados. Para passar pela resistência ao afogamento, eles mergulham em uma piscina de 3m de profundidade e concluem as etapas a seguir com suas mãos e pés atados:<br /><br /> 1. ficar à tona por 5 minutos<br /> 2. boiar por 5 minutos<br /> 3. nadar 100 metros<br /> 4. ficar à tona por 2 minutos<br /> 5. fazer algumas voltas para frente e para trás<br /> 6. nadar até o fundo da piscina e recuperar um objeto com seus dentes<br /> 7. voltar para a superfície e ficar à tona por mais cinco vezes <br /><br />Outra evolução é a tortura das ondas, também chamada de "condicionamento em água gelada". As temperaturas da água normalmente variam ao redor de 18ºC (65F) e nunca passam de 20ºC (68F). A partir daqui, os recrutas fazem algum exercício localizado ou correm 2,5 km na praia com suas roupas e coturnos molhados, então, são enviados de volta para as ondas. Muitos treinos também exigem que as equipes carreguem seus barcos de borracha sobre suas cabeças enquanto correm de uma tarefa para outra.<br /><br />A quarta semana do condicionamento básico é conhecida como Semana Infernal. Acontece quando os estudantes treinam por cinco dias e cinco noites completos, com um total máximo de quatro horas de sono. A Semana Infernal começa no pôr-do-sol do domingo e termina no final da sexta-feira. Durante este período, os recrutas enfrentam evoluções de treinamento contínuas. Durante a Semana Infernal, os estudantes recebem quatro refeições por dia - algumas vezes MREs, mas normalmente refeições quentes de quantidades limitadas. Comer comida quente substitui estar aquecido e seco. Ela proporciona um impulso psicológico necessário aos recrutas cansados, muitos dos quais estão quase dormindo enquanto comem.<br /><br />A evolução durante a Semana Infernal envolve a equipe (ou tripulação do bote) carregando seu bote - borracha inflável Zodiacs (em inglês) - sobre suas cabeças. Exercícios, corridas e escalada cronometrados através de planícies lamacentas são intercalados no decorrer dos cinco dias e meio. O maior número de recrutas cai durante a Semana Infernal. Esse treinamento radical é essencial, apesar de tudo. Nas missões, os SEALs devem ser capazes de operar eficientemente, ignorando temperaturas abaixo de zero e seu próprio bem-estar físico. Suas vidas, bem como as vidas dos outros, podem depender disso.<br /><br />Ouvir ordens atentamente é outro elemento essencial de treinamento durante o BUD/S, particularmente durante a Semana Infernal quando os cérebros estão ficando confusos devido à falta de sono. O instrutor pode propositalmente omitir parte de uma ordem para ver quem realmente está ouvindo. Por exemplo, durante uma série de ordens que exigem que as equipes de recrutas façam exercícios usando uma tora de 136kg, ele pode deixar de mencionar a tora em uma das ordens. Os líderes de equipe que estão prestando atenção perceberão isso e suas equipes terão uma pequena redução na dificuldade da tarefa, realizando-a sem ter de carregar a tora. O instrutor pode recompensar a equipe permitindo que permaneçam perto do fogo e descansem, ou que se sentem e durmam por alguns minutos.<br />SCUBA<br />Como muito do trabalho do SEAL é feito embaixo d'água, o SCUBA (aparelho de respiração subaquática autônomo) e a natação de combate são as principais prioridades para treinamento.<br /><br />Os SEALs treinam extensivamente por oito semanas em sistemas SCUBA de circuito fechado e navegação subaquática.<br /><br />Guerra terrestre<br />Durante o treinamento de guerra terrestre, os SEALs treinam por nove semanas em recolhimento de inteligência e penetração de estruturas, reconhecimento e patrulhamento de longo alcance e batalha próximo de alojamentos. Também são treinados para reagir a ataques de atiradores de elite e usar armas "afiadas" como facas e outras lâminas. Eles devem poder dirigir qualquer veículo e ser capacitados em técnicas de direção em alta velocidade e evasivas. O combate mão-a-mão também é ensinado durante essa fase do treinamento.<br /><br />Para estarem preparados para qualquer situação, são ensinadas as táticas que as pequenas unidades devem usar, incluindo manuseio de explosivos, infiltração em linhas inimigas, técnicas de recuperação (agarrar-e-segurar) e o manuseio apropriado de prisioneiros. Os SEALs devem também ser capazes de sobreviver em ambientes extremos e oferecer tratamento médico (medicina de campo). <br /><br />Quando termina o treinamento BUD/S, os remanescentes vão para o treinamento de pára-quedismo básico na Escola Aérea do Exército (em inglês) em Fort Benning, Georgia.<br /><br />Este treinamento dura três semanas e é acompanhado pelo Treinamento de Qualificação do SEAL (SQT - SEAL Qualification Training ). O SQT consiste em mais 15 semanas de treinamento para a aprimorar as habilidades básicas e aprender as novas táticas e técnicas necessárias para a designação de um pelotão SEAL.<br /><br />É depois de completar com êxito o SQT que os recrutas recebem seu Código do Alistamento Naval e são premiados com o broche SEAL Trident. Agora são oficialmente SEALs da Marinha.<br />Os enfermeiros hospitalares permanecem por mais 30 semanas de treinamento neste estágio.<br />É fornecido treinamento adicional em Reconhecimento Especial e Ação Direta, onde os SEALs aprendem sobre completar tarefas como:<br /><br /> * emboscadas táticas<br /> * assaltos com atirador de elite<br /> * combate próximo do alojamento<br /> * demolição subaquática<br /> * ataques de natação de combate<br /> * suporte aéreo próximo<br /> * suporte de artilharia naval<br /> * ataques surpresa<br /> * reconhecimento hidrográfico<br /><br />Missões e posicionamento tático do SEAL<br />Os novos soldados se reportam imediatamente às suas unidades operacionais e começam um período de 12 a 18 meses de treinamento extensivo individual, em pelotão e esquadrão, na preparação para posicionamento tático com seu pelotão SEAL. Esse ciclo de treinamento/posicionamento tático garante que os soldados estejam em constante aperfeiçoamento e aprendendo novas habilidades que podem salvar vidas e ajudar as missões a serem bem sucedidas. <br /><br />Embora possamos ouvir sobre algumas supreendentes missões do SEAL, a maioria do que é feito não aparece no noticiário, mas os poucos que conseguimos acompanhar, nos mostram exatamente o quão difícil - e o quão importante - as funções dos SEALs são.<br /><br />Contraterrorismo<br /><br />Em 6 de janeiro de 2002, durante a Operação Liberdade Duradoura (em inglês) - 2001 a 2003 - os SEALs foram enviados ao país mediterrâneo do Afeganistão em busca de Osama Bin Laden e outros terroristas escondidos nas cavernas de Zawar Kili. O que deveria ser uma missão de 12 horas se tornou uma missão de oito dias.<br /><br />Os SEALs e outros operadores do SOCOM (Comando de Operações Especiais, Special Operations Command) procuraram em mais de 70 cavernas em um desfiladeiro de 4,82km de extensão perto da fronteira paquistanesa. Sua busca revelou depósitos de armas, munição, suprimentos e uma enorme quantidade de informações de inteligência. Sobreviveram à missão inesperadamente estendida com os suprimentos que encontraram nos acampamentos da al-Qaeda.<br /><br /> Durante a Operação Liberdade Duradoura, as forças de Guerra Especial Naval (NSW - Naval Special Warfare) realizaram mais de 75 missões de reconhecimento especial e ação direta, destruindo mais de 226 toneladas de explosivos e armas; identificando positivamente pessoal inimigo e conduzindo Operações de Interdição de Liderança na busca de terroristas que tentavam escapar através de embarcações a caminho do mar. As forças NSW continuam a operar no Afeganistão, impedindo o caminho do Taliban e outras forças terroristas. <br /><br />No livro Alma de Guerreiro: A Memória de um SEAL da Marinha, o antigo SEAL Chuck Pfarrer descreve como uma missão para proteger um navio anfíbio da Marinha Norte-Americana (em um local secreto) transformou-se na captura de candidatos a terroristas. Como líder de seu destacamento SEAL, Pfarrer foi responsável por proteger o navio no porto enquanto sua carga de munição era descarregada.<br /><br />Depois de procurar em muitos barcos pesqueiros na vizinhança do porto, Pfarrer percebeu um barco pesqueiro estranho vindo para a área. Ele suspeitou e pulou em um barco Zodiac com dois outros SEALs, com a intenção de investigar o barco que se aproximava lentamente. Manobrando para evitar que o barco tivesse acesso ao navio, ficaram de frente para o pesqueiro confirmando suas suspeitas, o barco começou a aumentar sua velocidade.<br /><br />O Zodiac estava correndo lado a lado com o pesqueiro, e Pfarrer estava gritando: "Alto!" - mas o piloto do barco não parava. À medida que o Zodiac se aproximava, um dos homens no barco começou a pegar sob uma rede de pesca o que parecia ser uma AK-47. O piloto do Zodiac fez uma curva fechada e golpeou o pesqueiro. Pfarrer sacou sua arma para disparar um tiro de advertência, mas sua arma travou. Ele pulou para o barco pesqueiro com os homens, seguido pelos outros dois SEALs.<br /><br />Após uma breve luta, amarraram os homens. Olhando debaixo das redes, encontraram dois grandes feixes de explosivo feito por iugoslavos amarrados com as espoletas prontas, junto com dois AK-47s. Explosivos deste tipo são fabricados para fazer buracos no casco de aço de navios. Os homens no barco pesqueiro eram nadadores de combate se preparando para fixar esses explosivos no navio da Marinha Norte-Americana que estava ancorado. <br /><br />Durante a Guerra do Golfo Pérsico (também conhecida como Operação Tempestade no Deserto - site em inglês - 1991), depois de um mês de ataques aéreos contra o Iraque, as forças Aliadas estavam prontas para avançar para o Kuaite ocupado pelo Iraque e começar a guerra terrestre. Com 17.000 fuzileiros navais nos navios fora da costa da Cidade do Kuaite, o pelotão Foxtrot da Equipe SEAL 1 tinha a missão de criar uma distração. O plano era fazer os iraquianos acreditarem que as forças Aliadas estavam planejando um ataque anfíbio.<br /><br />No escuro da noite, a equipe se aproximou da costa kuaitiana em barcos de desembarque, parando a cerca de 450m e nadando o restante do caminho. Cada soldado levava uma caixa de explosivos de 9kg. Embaixo do nariz do inimigo, eles plantaram os explosivos na praia kuaitiana e nadaram de volta para seus barcos. Os explosivos foram preparados para explodir à 1 hora da madrugada.<br /><br />Conforme os explosivos detonavam em terra, os soldadoss disparavam armas automáticas e lançavam granadas, criando uma enorme barulho que chamou a atenção dos iraquianos. Isso, combinado com a força dos fuzileiros navais vistos na costa, convenceu os iraquianos de que o ataque estava vindo do mar. Eles destacaram duas divisões da linha de frente e as moveram para a costa. A guerra terrestre começou contra uma força iraquiana muito enfraquecida. <br /><br />Na Somália, em 2 de dezembro de 1992, durante a Operação Restaurar a Esperança (em inglês) os SEALs da Marinha foram necessários para liberar o caminho e facilitar o desembarque de fuzileiros navais para proteger o aeroporto de Mogadishu. Os soldados da Equipe 1 nadaram para a costa, medindo a profundidade da água, a variação da costa e composição da praia para criar mapas e proteger o desembarque. Poucos dias depois, exploraram o Porto de Mogadishu para determinar se era um porto adequado para navios de suprimento poderia ser encontrado. Problemas inesperados surgiram quando descobriram que a água no porto estava contaminada com esgoto bruto e outros detritos. Os soldados concluíram suas tarefas, mas alguns ficaram doentes devido à missão.<br /><br />No dia seguinte, enquanto ocorria o desembarque os fuzileiros, os SEALs, junto com as Unidades de Reconhecimento dos Fuzileiros Navais, nadaram à frente das forças de desembarque como escoltas. O que encontraram foram representantes da mídia, luzes brilhantes e câmeras de televisão em suas faces à medida que emergiam da água e andavam sobre a praia. O desembarque dos fuzileiros prosseguiu, televisionado para todo o mundo ver.<br /><br />Ação direta<br />Na Somália, um atirador de elite SEAL evitou que um grupo de fuzileiros navais fosse alvejado por um atirador somalí.<br /><br />Foi relatado que um atirador de elite SEAL com um rifle de franco-atirador M88 calibre .50 detectou um atirador somalí abaixado atrás de uma parede de pedra. Ele acreditava que o atirador estava preparando sua arma para atirar nos fuzileiros navais que se aproximavam, para capturar o líder da facção somali, Hussein Mohammed Aideed. O SEAL sabia que não poderia avisar os fuzileiros navais a tempo, então, disparou seu rifle contra a parede de pedra e abateu o atirador atrás dela.<br /><br />Missões não-militares<br />A experiência do soldado SEAL é útil para propósitos civis também. Em 1996, noite de Páscoa, o Centro Conjunto de Coordenação de Resgates (em inglês) entrou em contato com os SEALs para solicitar assistência no resgate de um homem ferido que estava perdico com seu barco na Ilha Fanning, a cerca de 1.287 km ao sul do Hawaí.<br /><br />Como a Ilha Fanning está a 321 km da faixa de terra mais próxima, isso exigiria que uma equipe de resgate pudesse descer de pára-quedas sobre ela, tendo treinamento médico para tratar o homem ferido e ser capaz de operar seu pequeno barco. Quatro SEALs da marinha foram selecionados e voaram para o local. Cada soldado carregava aproximadamente 22 kg de suprimentos médicos e provisões quando desceram de pára-quedas na lagoa onde o barco estava ancorado.<br /><br />O soldado com treinamento médico cuidou do ferimento do homem, que era resultado da perfuração e tinha ficado muito infeccionado. Como a ilha era muito pequena para pousar um avião e muito longe para voar com um helicóptero, tiveram que navegar com o barco do homem para a Ilha do Natal, a 321 km de distância.<br /><br />Após 36 horas de tratamento, a infecção ainda estava se espalhando pela perna do homem. Com sua situação piorando, os SEALs entraram em contato com a Guarda Costeira para que suprimentos médicos adicionais fossem jogados por ar para eles antes que chegassem à Ilha do Natal. Os médicos do Exército voaram para a Christmas Island para ficarem prontos para tratar o homem quando os SEALs chegassem. Fortes ventos e águas violentas retardaram seu progresso, mas finalmente os SEALs conseguiram. Os médicos do Exército puderam tratar a ferida e a missão foi relatada como um enorme sucesso. Se os SEALs não tivessem podido chegar até o homem tão rapidamente, o resultado teria sido muito diferente.<br /><br />Como profissionais em qualquer outro campo, os SEALs só podem realizar suas tarefas com êxito se tiverem as ferramentas adequadas. Suas armas, veículos e outros equipamentos podem ajudá-los não apenas a realizar suas missões, mas também a sair vivos delas.<br /><br />Vestuário<br /><br />Não é incomum para os SEALs precisarem de vestuário para variadas temperaturas e tarefas. Por exemplo, quando estão nadando em uma missão, o soldado pode precisar de equipamento para temperaturas de água extremamente frias, bem como para temperaturas terrestres mais quentes. Para a água fria, o vestuário deve evitar a perda de calor resultante de todas as fontes, incluindo radiação e evaporação. O SEAL deve freqüentemente gerar calor através de atividade física e ventilá-lo se ele se movimentar para um local mais quente ou começar a superaquecer devido ao extremo do esforço. As camadas e a ventilação permitem a refrigeração e ajudam a evitar que a transpiração deixe as roupas úmidas.<br /><br />Armas<br /><br />Usam pistolas como a SIG Sauer P226 de 9mm e a pistola ofensiva calibre 45 MK23 MOD 0 (em inglês) com um silenciador e módulo de mira a laser.<br /><br />Usam rifles como a carabina automática M4A1 5,56mm e a AK-47(sites em inglês). Também usam escopetas, metralhadoras (em inglês) - MK43 e M2HB - e a série de submetralhadoras de 9mm HK MP5 (em inglês) entre outras. Adicione a essa lista rifles de franco-atirador como o M88 .50 PIP e o rifle de franco-atirador M-14, junto com lançadores de granadas, morteiros e foguetes antitanque AT4 (em inglês) e os SEALs podem escolher uma arma adequada à tarefa específica em suas mãos. <br /><br />Cada veículo que os SEALs da Marinha utilizam para transportar as equipes e unidades para seu destino têm um benefício e utilidade específicos.<br /><br />Um tipo de veículo é o SEAL Delivery Vehicle. São veículos que operam abaixo da superfície da água para levar soldados e seus equipamentos para sua área de missão. A tripulação usa aparelhos de respiração subaquática enquanto navegam o SDV submerso para o destino. Ficando completamente submerso o tempo todo, alguns modelos de SDVs podem entregar vários soldados em sua área de missão, permanecer na área enquanto concluem a missão e então devolvê-los ao seu navio.<br /><br />Há várias embarcações de superfície primárias. Elas incluem o CRRC, o SOC-R, o RHIB de 11 metros e o MK V.<br /><br />A Embarcação de Operações Especiais MK V (SOC) é a mais versátil embarcação combatente de alto-desempenho no inventário de Guerra Especial Naval. É usada principalmente em transporte oceânico de médio alcance de nadadores de combate do SEAL em ambientes onde a ameaça é de baixa a média. Também é usado para algumas operações de patrulha costeira e interdição marítima, como destruir uma linha de suprimentos inimiga. O MK V pode operar a partir de instalações costeiras ou de navios especialmente equipados.<br /><br />O Bote Inflável de Casco Rígido (RHIB) de NSW é uma embarcação de 11 metros, alta velocidade, alta-flutuação, e temperaturas extremas usadas para movimentar elementos táticos do SEAL de e para o navio e praias. É grande o suficiente para transportar um esquadrão SEAL inteiro.<br /><br />A Embarcação de Operações Especiais Fluvial (SOC-R) é a mais recente embarcação de superfície de Guerra Especial Naval. É usada em ambientes fluviais e tem uma velocidade máxima de 77 km/h. Suporta até 9.300kg de pessoal e carga e é bem adequado para vias aquáticas interiores. O SOC-R pode ser transportado pela aeronave de carga da Força Aérea Norte-Americana e por helicóptero.<br /><br />O Combat Rubber Raiding Craft (CRRC) é um barco de borracha inflável de 4,5m, extremamente reforçado que é útil em muitas missões. Esse é o mesmo que os recrutas carregam sobre suas cabeças durante o treinamento BUD/S (freqüentemente chamado de Zodiac - a Zodiac fabrica o CRRC). No posicionamento tático, é usado para transporte e para liberar e resgatar SEALs levemente armados em praias e rios.<br /><br />É fácil para os SEALs movimentarem este barco e também pode ser lançado do ar como um pato de borracha.<br />SCUBA<br /><br />Sistema de circuito aberto<br /><br />Um sistema de circuito aberto é o sistema de respiração típico, onde o mergulhador respira o ar de um tanque de suprimento e exala na água.<br /><br />Sistema de oxigênio em circuito fechado<br />Com este tipo de sistema, o mergulhador respira 100% de oxigênio e sua respiração exalada é recirculada dentro do aparelho, onde é filtrada e transformada novamente em ar respirável. Este sistema é útil para o trabalho em água rasa.<br /><br />O tempo do oxigênio é reduzido à medida que a água esfria. Para mergulho em água extremamente fria, os SEALs devem usar roupas secas e uma versão especialmente adaptada do reciclador de ar exalado Dragger LarV - um tubo de oxigênio maior permite que o mergulhador respire sob a água por um período de tempo maior.<br /><br />Sistema de gás misturado em circuito fechado<br />Este sistema é similar ao sistema de oxigênio de circuito fechado descrito acima, mas o oxigênio é misturado com ar para manter um determinado nível de "pressão parcial do oxigênio" (PPO2). Isso aumenta a profundidade na qual um SEAL pode mergulhar e a extensão de tempo em que pode permanecer lá. <br /><br />Quando os soldados chegam do ar, freqüentemente estão indo a locais de acesso extremamente difíceis. Neste caso, podem saltar de um avião para o oceano com seu Zodiac, descer de pára-quedas na área ou usar técnicas de "fast-rope" (descida rápida por cabo) e rapel.<br /><br />Ao descer de pára-quedas, os SEALs usam técnicas de cabo estático ou queda livre. As técnicas de queda livre incluem saltos de alta altitude/baixa abertura (HALO, High Altitude/Low Opening) e os saltos de alta altitude/alta abertura (HAHO, High Altitude/High Opening) mais difíceis (veja o Navy SEALs.com: equipamento aéreo (em inglês) para aprender sobre esses tipos de saltos). O salto de alta altitude requer oxigênio e equipamento especial para garantir que o pára-quedas abra no caso de o saltador desmaiar, o que não é tão incomum para saltos de alta altitude. Os óculos de proteção podem se estilhaçar devido ao frio, e os olhos podem congelar fechados, tornando a queda ainda mais perigosa. Um dispositivo chamado FF2 (em inglês) ativará automaticamente a corda de abertura do saltador se o pára-quedas não abrir a uma altitude pré-definida.<br /><br />Os saltos HAHO, onde os pára-quedas são desdobrados poucos segundos após o salto e os SEALs formam uma "pilha" para ficarem juntos, os mantêm em um grupo coeso quando pousam. Essa é uma manobra difícil que requer muito treinamento como equipe. O homem mais abaixo na formação usa uma bússola e pontos de referência para dirigi-los a seu destino.<br /><br />As técnicas de fast-rope e rapel requerem que os helicópteros deixem os SEALs por meio de um cabo em seu local. A descida rápida por cabo é uma técnica de descida através da qual um cabo de 15 a 27 metros é lançado do helicóptero, e os SEALs deslizam cabo abaixo usando um arnês de assento suíço. Para frear, aplicam suas mãos em um movimento de torcer uma toalha - usar os pés para frear poderia danificar a corda. <br /><br />Uma vez que os SEALs estejam no chão, seu equipamento e sua vestimenta, devem se adequar ao ambiente em particular. Equipamento de escalada de montanhas, sapatos de neve, equipamento de navegação em terra e os veículos corretos são todos essenciais para seu sucesso.<br /><br />A instalação de redes de camuflagem em ambientes desérticos onde há pouca ou nenhuma ocultabilidade natural pode evitar que os SEALs se tornem um alvo inimigo. Os óculos de proteção contra pó evitam a cegueira pela areia no ar, e os sacos de água CamelBak (em inglês) permitem que bebam enquanto a camuflagem permite que utilizem as mãos.<br /><br />As operações em floresta ou áreas cobertas de árvores necessitam de facões para liberar a densa folhagem, bem como aplicação de redes especiais e macas para proteger contra mordidas de insetos potencialmente letais.<br /><br />Em todos os tipos de ambientes, os SEALs carregam um mapa, uma bússola e um receptor de GPS portátil. <br /><br />A Guerra Especial Naval é compota de equipes SEAL, Equipes de SEAL Delivery Vehicle e Equipes de Barcos Especiais que são todos posicionados mundialmente para uma variedade de operações.<br /><br />Equipes e pelotões<br /><br />Há oito equipes SEAL. Cada equipe tem seis pelotões e um elemento no quartel-general. Os pelotões SEAL consistem em 16 SEALs - dois oficiais, um chefe e 13 homens alistados. Um pelotão geralmente é o maior elemento operacional designado para uma missão. O pelotão também pode ser dividido em dois esquadrões ou quatro elementos. Cada membro de um pelotão SEAL é qualificado em mergulho, pára-quedismo e demolições.<br /><br />As equipes são divididas entre a Costa Leste e a Costa Oeste dos Estados Unidos. As equipes de número ímpar ficam sob o comando do Grupo 1 de Guerra Especial Naval (em inglês) e estão localizados na Costa Oeste em Coronada, Califórnia. As equipes de número par ficam sob o comando do Grupo 2 de Guerra Especial Naval e estão localizados na Costa Leste em Little Creek, Virgínia.<br /><br />Equipes SDV e unidades NSW<br /><br />Há outras equipes especializadas de SEALs chamados equipes de SEAL Delivery Vehicle (SDVT). As equipes SDV operam em áreas muito distantes para um SEAL nadar e carregar equipamento. Usando embarcação SDV subaquática, essas equipes aumentam as áreas nas quais os SEALs podem operar. As equipes SDV usualmente são posicionadas em submarinos, mas também podem ser de estações costeiras ou navios superficiais.<br /><br />Há duas equipes SDV. A Equipe de SEAL Delivery Vehicle One (SDVT-1) está localizada em Pearl Harbor, Havaí, e opera no Pacífico e áreas geográficas centrais. A Equipe de SEAL Delivery Vehicle TWO (SDVT-2) está localizada em Little Creek, Virgínia, e conduz operações em todo o Atlântico, áreas ao Sul e Européias.<br /><br />Também há Unidades de Guerra Especial Naval localizadas ao redor do mundo. Essas unidades têm várias responsabilidades, incluindo atuação como comandos de treinamento para SEALs e planejamento, coordenação e suporte de atividades de pelotões do SEAL.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-59852318788927496332011-05-11T17:39:00.000-07:002011-05-14T09:39:17.059-07:00O Estados Unidos já instalou Um sistema de Defesa Nacional contra Mísseis (NMD) escudo contra mísseis intercontinentais balísticos no Espaço e terra !<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-IGSZziu1_6E/TctKshc0VyI/AAAAAAAAGy0/z_HEJBeeJ2Y/s1600/h.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 256px; height: 197px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-IGSZziu1_6E/TctKshc0VyI/AAAAAAAAGy0/z_HEJBeeJ2Y/s400/h.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605656289946654498" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-2WC4d7A1oQ0/TctKsQ5BoPI/AAAAAAAAGys/fbcDKK3RABw/s1600/o.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 215px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-2WC4d7A1oQ0/TctKsQ5BoPI/AAAAAAAAGys/fbcDKK3RABw/s400/o.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605656285501563122" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-dcMJEh8JaWg/TctKsXchwcI/AAAAAAAAGyk/JU-1X46cL3w/s1600/f.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 256px; height: 197px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-dcMJEh8JaWg/TctKsXchwcI/AAAAAAAAGyk/JU-1X46cL3w/s400/f.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605656287261082050" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-9La2jefZ4Tk/TctKKPFmC8I/AAAAAAAAGyc/-GV7dRTJu6Q/s1600/b.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 247px; height: 204px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-9La2jefZ4Tk/TctKKPFmC8I/AAAAAAAAGyc/-GV7dRTJu6Q/s400/b.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605655700901858242" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-W0vqswqCEv0/TctKKK8b7LI/AAAAAAAAGyU/kQS78PrVBMw/s1600/c.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 216px; height: 146px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-W0vqswqCEv0/TctKKK8b7LI/AAAAAAAAGyU/kQS78PrVBMw/s400/c.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605655699789704370" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-czSIPxeans4/TctKKJeLyxI/AAAAAAAAGyM/kV_VCtT4uh8/s1600/a.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 259px; height: 195px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-czSIPxeans4/TctKKJeLyxI/AAAAAAAAGyM/kV_VCtT4uh8/s400/a.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605655699394382610" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-Ny3wWcAZ170/TctKJu5CsTI/AAAAAAAAGyE/WUa-OK_3tfs/s1600/i.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 275px; height: 184px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-Ny3wWcAZ170/TctKJu5CsTI/AAAAAAAAGyE/WUa-OK_3tfs/s400/i.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605655692259275058" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-CUru_xia3FM/TctKJq1FkAI/AAAAAAAAGx8/566lB2q8C2c/s1600/j.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 153px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-CUru_xia3FM/TctKJq1FkAI/AAAAAAAAGx8/566lB2q8C2c/s400/j.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605655691168944130" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-Z8fpny7gtE4/Tcswre4ar5I/AAAAAAAAGxM/u67Z-1aY1fU/s1600/12.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 259px; height: 195px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-Z8fpny7gtE4/Tcswre4ar5I/AAAAAAAAGxM/u67Z-1aY1fU/s400/12.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605627684774915986" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-h4Wc139rAGs/Tcswq-V_bsI/AAAAAAAAGxE/9-7gpUCIwTU/s1600/10.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 367px; height: 137px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-h4Wc139rAGs/Tcswq-V_bsI/AAAAAAAAGxE/9-7gpUCIwTU/s400/10.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605627676040588994" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-IED-5JO39og/Tcswqi1AFxI/AAAAAAAAGw8/PkJsZCkCLyY/s1600/7.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 270px; height: 187px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-IED-5JO39og/Tcswqi1AFxI/AAAAAAAAGw8/PkJsZCkCLyY/s400/7.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605627668654462738" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-YQdixDCthCI/Tcswqo7vbUI/AAAAAAAAGw0/bJ3P3SnZS10/s1600/9.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 216px; height: 234px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-YQdixDCthCI/Tcswqo7vbUI/AAAAAAAAGw0/bJ3P3SnZS10/s400/9.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605627670293343554" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-qGfP-M7OVqw/TcswqmcQUKI/AAAAAAAAGws/G0Pefu68LgQ/s1600/11.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 176px; height: 220px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-qGfP-M7OVqw/TcswqmcQUKI/AAAAAAAAGws/G0Pefu68LgQ/s400/11.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5605627669624410274" /></a><br />Um sistema de Defesa Nacional contra Mísseis (NMD) tem sido o centro de muitos debates nos Estados Unidos há mais de meio século. Conforme seus defensores, tal sistema forneceria uma espécie de escudo protetor contra ataque de mísseis. Em 1999, o Congresso dos EUA decidiu que a época de conversações tinha acabado: aprovaram uma lei pedindo a implementação do sistema NMD para defender os Estados Unidos contra o crescente número de países que estão desenvolvendo tecnologias de mísseis de longo alcance.<br /><br />"O Estados Unidos já intalou um escudo contra mísseis intercontinentais balísticos no alasca e europa!"<br /><br />Durante a campanha para as eleições presidenciais de 2000, George W. Bush deixou claro que apoiaria firmemente um programa NMD, mesmo às custas de prejudicar as relações EUA-Rússia. A Rússia protestou contra os planos do governo norte-americano para o escudo nacional contra mísseis. Desde que assumiu a presidência, Bush e o Secretário da Defesa Donald Rumsfeld avançaram com os planos para montar um sistema de defesa antimísseis de US$ 30,2 bilhões.<br /><br />Neste artigo, examinaremos os planos do Departamento da Defesa dos EUA e veremos em detalhes de como o sistema NMD radar e a interceptação de armamento funcionarão.<br />Antecipando-se a ataques.O sistema NMD que está sendo desenvolvido atualmente é uma versão menor do sistema de defesa antimísseis proposto pelo presidente Reagan. Os Estados Unidos estão trabalhando em um sistema de defesa antimísseis baseado no solo, que possa responder a um ataque limitado de mísseis. Neste sistema NMD, há cinco partes:<br /><br /> * radar de aperfeiçoado de alerta antecipado (UEWR)<br /> * radar de banda X baseado no solo (XBR)<br /> * sistema infravermelho baseado no espaço (SBIRS)<br /> * gerenciamento, comando, controle e comunicações durante a batalha (BMC3)<br /> * interceptadores baseados no solo (GBIs) <br /><br />A primeira parte do NMD envolverá a detecção do lançamento de mísseis inimigos e também o rastreamento desses mísseis. Os dados capturados por um sistema de radar e satélites serão enviados de volta para o pessoal do BMC3, que tomará as medidas apropriadas. Vamos dar uma olhada nos três componentes do sistema de detecção e rastreamento do NMD.<br /><br /> * Radar aperfeiçoado de alerta antecipado (UEWR) - este é um radar de vigilância por matriz de fases que pode detectar e rastrear mísseis balísticos. O NMD usará versões aperfeiçoadas de radares de alerta antecipado de ultra-alta freqüência. Modificações de hardware, incluindo a substituição de computadores existentes, telas gráficas, equipamento de comunicações e receptor/excitador de radar, também farão parte do EWR. Os UEWRs serão usados para detectar e rastrear mísseis e outros projéteis durante a fase média da trajetória, antes da indicação mais precisa do radar de banda X.<br /><br /> * Radar de banda X baseado no solo (XBR) - consiste em um radar multi-função por matriz de fases que usa alta freqüência e tecnologia avançada de processamento de sinais de radar. O XBR rastreará mísseis quando eles estiverem voando mais perto dos Estados Unidos e avalia que mísseis são chamarizes e quais estão armados com ogivas. Ele é equipado com um radar de alta resolução que permite que ele perceba de maneira precisa entre objetos muito próximos. O radar XBR tem um campo de visão de 50 graus e pode girar 360 graus para rastrear alvos. Ele transmitirá um padrão de radiação em um feixe estreito composto por pulsos eletromagnéticos. A estação local de radar consiste em um radar de banda X montado em um pedestal, uma instalação de controle e manutenção, uma instalação de geração de energia e uma área protegida de 150 m. A estação local XBR terá cerca de 7,66 hectares.<br /><br /> * Sistema infravermelho baseado no espaço (SBIRS) - os satélites SBIRS estão em um plano de desenvolvimento de 10 anos e espera-se que sejam incluídos no sistema de 3 a 4 anos após o NMD se tornar operacional. Esses satélites substituirão os atuais do Programa de Apoio à Defesa (DSP). Há três tipos de satélites SBIRS, incluindo quatro satélites em órbita terrestre geostacionária (GEO), dois satélites em órbita altamente elíptica (HEO) e um número não especificado de satélites em órbita terrestre baixa (LEO). Eventualmente, haverá um conjunto de 24 satélites que rastrearão mísseis inimigos antes do radar, permitindo uma resposta mais rápida. <br /><br />Assim que o radar tiver determinado que um míssil inimigo foi lançado e tem os Estados Unidos como alvo, a próxima fase é disparar um ou mais dos cem mísseis interceptadores para destruir o míssil balístico inimigo antes que ele entre no espaço aéreo norte-americano. Na próxima seção, você aprenderá como esses interceptadores localizarão e destruirão mísseis inimigos.<br /><br />A concepção de um sistema NMD é fornecer o tipo de escudo que proteja contra um ataque pequeno com mísseis balísticos. O rastreamento de mísseis inimigos por radar está indo muito bem, mas o problema do sistema NMD é atingi-los e derrubá-los antes que cheguem ao espaço aéreo dos EUA. Essa não será uma tarefa fácil para as forças armadas americanas e ainda há muitos testes a serem feitos. Vamos dar uma olhada em alguns interceptadores do NMD baseados no solo.<br /><br />Veículo com carga útil lançado das instalações de mísseis do Exército em Kwajalein, na área central do Oceano Pacifico, durante o teste 5 de vôo integrado em 8 de julho de 2000. Esse teste, em particular, não foi bem sucedido.<br /><br />Os interceptadores baseados no solo possuem duas partes:<br /><br /> * Carga útil (PLV) - foram efetuados testes de vôo com um PLV projetado pela Lockheed Martin (em inglês). Consiste no segundo e terceiro estágios de lançadores Minuteman II desativados. O PLV Minuteman II será substituído posteriormente por um modelo mais avançado para permitir cobertura de todo os Estados Unidos. Além dos dois estágios do lançador no PLV, também há uma cobertura da carga útil presa à ponta. A cobertura da carga útil contém o EKV.<br /><br /> * Veículo de destruição fora da atmosfera (EKV) - o veículo de destruição é o projétil do sistema de armas do NMD. Esse dispositivo destina-se a colidir com o míssil visado a uma velocidade 24.140 kph. A força do impacto deve destruir qualquer míssil balístico, conforme funcionários da área da defesa <br /><br />O gerenciamento, comando, controle e comunicações durante a batalha (BMC3) é o centro do sistema NMD. Ele começa a rastrear o míssil balístico supostamente ameaçador assim que o míssil é lançado por um inimigo. Informações sobre o míssil inimigo, incluindo trajetória e provável ponto de impacto, são retransmitidas para o BMC3 de sensores baseados no espaço e de radares baseados no solo. Em menos de vinte minutos após o lançamento do míssil inimigo, um interceptador decola. Esse interceptador é programado com informações obtidas pelo radar.<br />Cerca de dois minutos e meio após o lançamento, o veículo de destruição se separa do lançador. Pouco antes dessa separação, o veículo de destruição receberá uma atualização final acerca do alvo. O veículo de destruição estará a cerca de 2.253 km de distância de seu alvo quando separado. Então, ele iniciará um conjunto de manobras para calibrar seus sensores. <br /><br />Depois que o EKV tiver terminado a calibração, ele fará a procura, a aquisição e se guiará em direção ao alvo sem qualquer orientação ou comunicação externa. Isso ocorre cerca de 6 minutos após o lançamento. Então, o EKV traça um centro de alvo figurado no ICBM visado e inicia um curso de colisão. Se tudo ocorrer conforme o planejado, ele colidirá com o alvo a 193 km acima da Terra.<br />O processo de apontar com precisão, mirar um interceptador contra ele e destruir o alvo é muito complexo. Há muitos componentes que precisam ser coordenados em tempo real e todo o procedimento é concluído em menos de 30 minutos após o lançamento do míssil inimigo. Alguns críticos dizem que o sistema é complexo demais para funcionar de maneira efetiva. Os militares têm obtido sucessos relativos nos testes realizados.<br /><br />A idéia de um escudo antimísseis recebeu muita atenção há cerca de vinte anos, quando o então presidente Ronald Reagan propôs sua Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI). A SDI exigia a instalação de armas baseadas no espaço, que derrubariam mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs). O uso proposto de armas laser e veículos espaciais levou a imprensa e os críticos a apelidar o sistema de "Guerra nas estrelas". Apesar do ambicioso plano de defesa de Reagan ter enfocado a atenção do mundo em sistemas antimísseis, as origens desses sistemas datam do início da Guerra Fria (em inglês). Em 1946, após a descoberta do programa de mísseis dos nazistas, que incluía planos para lançar ICBMs contra a cidade de Nova York, o Exército começou a estudar mísseis interceptadores que poderiam destruir os mísseis inimigos que estivessem a caminho. Em 1961, o Exército conseguiu a primeira interceptação bem sucedida de uma ogiva simulada de ICBM, o que levou a maiores pressões para a instalação de um escudo de defesa nacional. Seis anos depois, foi instalado o primeiro programa de defesa antimísseis, chamado de Sentinela.<br />Em 1968, o presidente Richard Nixon mudou o foco do sistema Sentinela para proteger as forças de dissuasão dos EUA. O sistema teve seu nome mudado para Salvaguarda. Os interceptadores do Salvaguarda foram projetados para transportar ogivas para destruir os veículos de reentrada dos ICBMs.<br /><br />As negociações entre Estados Unidos e União Soviética sobre a proliferação de armas acabou no Tratado contra os Mísseis Balísticos (ABM), de 1972. O tratado ABM baniu sistemas nacionais de defesa contra mísseis e era destinado a impedir uma maior escalada na corrida armamentista entre os dois países. Por esse tratado, os EUA e a União Soviética concordaram em limitar os sistemas de defesa contra mísseis a dois locais por país, com 100 interceptadores cada. O número de locais foi reduzido para um em 1974. Os Estados Unidos escolheram seu local em Grand Forks, Dakota do Norte, mas o fecharam em 1976.<br /><br />O tratado ABM precisa ser alterado caso os EUA pretendam instalar um escudo nacional contra mísseis. Durante a campanha presidencial das eleições de 2000, o presidente Bush disse que instalaria um sistema nacional de defesa antimísseis, mesmo colocando em risco as relações com a Rússia. Ele disse que se esforçaria para emendar o tratado ABM, mas que retiraria os Estados Unidos do tratado se fosse necessário. O Secretario da Defesa, Rumsfeld disse que o tratado ABM está desatualizado porque, desde que ele foi assinado, muitas outras nações desenvolveram tecnologia de mísseis de longo alcance.<br /><br />No final dos anos 70 e início dos anos 80, os militares voltaram a atenção para o desenvolvimento de sistemas de defesa antimísseis que não dependessem de interceptadores equipados com ogivas. Para isso, os EUA desenvolveram um sistema de sensores e orientação que permitia que um interceptador colidisse com a ogiva inimiga. Essa tecnologia foi demonstrada em 1984 (um ano antes, o presidente Reagan tinha anunciado sua Iniciativa de Defesa Estratégica - SDI - em uma cadeia nacional de televisão).<br /><br />Após o fim da Guerra Fria, algumas pessoas sugeriram que os planos da SDI de Reagan não eram mais necessários. Em 1991, o presidente George Bush lançou um sistema revisado de defesa contra mísseis que usaria foguetes interceptadores com base no solo. Nesse mesmo ano, o mundo viu o primeiro choque entre um míssil e a um sistema de defesa contra mísseis, durante a Guerra do Golfo, quando um míssil Patriot dos EUA destruiu um míssil Scud iraquiano. Os planos de Bush se constituíram no fundamento para o sistema que agora está sendo apoiado por seu filho, George W. Bush.<br />Em 1998, uma comissão do Congresso publicou o Relatório Rumsfeld, que dizia que diversos países teriam a capacidade de atingir o território continental dos EUA em até 10 anos. Seis semanas após a publicação do relatório, a Coréia do Norte testou um míssil de três estágios que passou sobre o Japão. O teste da Coréia do Norte levou o Congresso dos EUA a aprovar a lei de Defesa Nacional contra Mísseis, de 1999, que obrigou os Estados Unidos a instalar um escudo antimísseis. O NMD está projetado para entrar em operação em 2005.<br /><br />Pelo menos em termos nucleares, o mundo agora é muito mais complexo do que era durante a Guerra Fria, quando os Estados Unidos e a União Soviética, agora Rússia, eram os dois únicos países que possuíam armas nucleares. Atualmente, muitas outras nações podem ter a capacidade de lançar mísseis nucleares de longo alcance.<br />Para combater um possível ataque nuclear, os Estados Unidos têm desenvolvido um sistema de defesa contra mísseis baseados no espaço, nas últimas duas décadas. Este sistema de defesa começou na administração do antigo presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan. Sua Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI) exigiu o desenvolvimento de armas a laser para orbitar a terra e derrubar os mísseis balísticos. Neste momento, fala-se sobre os Estados Unidos estarem desenvolvendo uma quinta divisão militar, talvez chamada de Força Espacial, que assumiria a parte que a Força Aérea está deixando.<br /><br />vamos ver como algumas guerras já estão sendo feitas via satélite e as tecnologias que estão sendo desenvolvidas para realizar as guerras no espaço!<br /><br />Antes da Primeira Guerra Mundial era quase uma necessidade os exércitos defenderem sua base, dominando seus oponentes em cima de uma colina, para conseguir ganhar as batalhas. Conseguir uma localização mais alta deu aos exércitos no topo da colina a vantagem de abater o exército oponente, que tinha que subir uma colina e, ao mesmo tempo, se defender das balas. Historicamente, os exércitos com a vantagem de estarem no ponto mais alto sempre venceram mais vezes.<br /><br />A nova base alta é o espaço. Os Estados Unidos, atualmente, usam o espaço de modo passivo durante um combate; portanto, vamos olhar para o espaço primeiramente por esse ângulo.<br /><br />Em 1991, os Estados Unidos e seus aliados usaram uma tecnologia de satélite sofisticada para localizar alvos iraquianos durante a Guerra do Golfo Pérsico. Satélites inteligentes forneceram às forças americanas uma visão sem precedentes do campo de batalha, mostrando todos os movimentos que os iraquianos faziam durante a guerra. Com a vasta extensão da paisagem deserta para fornecer visibilidade, as imagens do satélite tornaram-se a principal fonte de informações sobre o exército iraquiano.<br /><br />Os satélites também foram uma ferramenta valiosa para o desdobramento das tropas durante a Guerra do Golfo Pérsico. Uma constelação de satélites orbitando a Terra, conhecida como Sistema de Posicionamento Global (GPS), foi usada pelos soldados no solo para determinar sua localização. Esses 24 satélites forneceram a longitude, latitude e altitude dos soldados americanos portando receptores GPS no campo de batalha. O deserto aberto era o local ideal para usar os satélites GPS, porque existiam muito poucos objetos naturais ao redor para interferir com os sinais dos satélites. Em combinação com as imagens dos satélites espiões que estavam rastreando as tropas inimigas, o GPS deu aos Estados Unidos e seus aliados a vantagem de saber exatamente onde posicionar suas tropas para tirar o máximo proveito da situação.<br />A próxima fronteira no espaço é muito mais ativa: sistemas de armas com satélites projetados para derrubar mísseis nucleares.<br /><br />Em maio de 1983, Reagan propôs sua Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI), agora denominada Defesa contra mísseis balísticos, que exigia satélites equipados com laser para derrubar mísseis balísticos intercontinentais (ICBM). Os ICBMs têm um alcance de mais de 10.000 km. A essa distância, um ICBM disparado da Coréia do Norte poderia atingir facilmente Honolulu ou Los Angeles. O SDI de Reagan, também conhecido como "Guerra nas Estrelas," foi projetado para fornecer um guarda-chuva de proteção contra ataques de mísseis. Os satélites do SDI iriam rastrear um míssil a partir do lançamento e o derrubariam com lasers antes mesmo de o míssil deixar o espaço aéreo do país do qual foi lançado. O trabalho sobre o laser baseado no espaço da Defesa contra Míssil Balístico está em andamento, apesar de algumas críticas internacionais. O projeto continuou a receber US$ 4 bilhões por ano e, recentemente, recebeu um orçamento extra de US$ 6,6 bilhões no ano de 2005.<br /><br />O Comando Espacial dos Estados Unidos não esconde o fato de que quer estabelecer a supremacia americana no espaço. Em seu relatório Visão para 2020, o Comando Espacial enfatiza que as forças militares sempre incentivaram a proteção dos interesses nacionais, tanto militares como econômicas. O relatório sugere que as armas espaciais devem ser desenvolvidas para proteger os satélites americanos e outros veículos espaciais, enquanto os outros países desenvolvem a capacidade de lançar naves espaciais. Em 1997, o secretário assistente da Força Aérea do Espaço, Keith R. Hall, disse: "com relação ao domínio do espaço, nós o temos, gostamos dele e pretendemos conservá-lo". O Pentágono falou que à medida que as empresas espaciais começarem a ganhar vantagens comerciais, haverá aqueles que tentarão tirar algum lucro atacando aquelas empresas espaciais. Veja abaixo algumas armas espaciais atualmente em desenvolvimento:<br /><br /> * lasers químicos;<br /> * feixes de partículas;<br /> * aviões espaciais militares. <br /><br />Existem, pelo menos, 3 sistemas a laser sendo desenvolvidos para armas baseadas no espaço e na terra. Os 3 são um tipo de laser químico que envolve a mistura de químicas dentro da arma para criar o feixe de laser. Embora o sistema a laser baseado no espaço ainda tenha que esperar, aproximadamente, 20 anos para ser lançado, existem 3 lasers sendo considerados, incluindo o fluoreto de hidrogênio (HF), o fluoreto de deutério (DF) e o iodo oxigênio químico (COIL).<br /><br />Em um relatório de 1998, com o título Armas a laser no espaço: uma avaliação crítica, o tenente coronel William H. Possel, da Força Aérea dos Estados Unidos, comparou o funcionamento do sistema a laser de fluoreto de hidrogênio com o modo como um motor de foguete funciona. O flúor atômico reage com o hidrogênio molecular para produzir moléculas excitadas de fluoreto de hidrogênio. Essa reação cria um comprimento de onda entre 2,7 e 2,9 microns. Nesse comprimento de onda, o feixe de laser de fluoreto de hidrogênio seria absorvido pela atmosfera da Terra, o que significa que ele deverá ser usado no "combate espaço a espaço" como parte do programa de laser baseado no espaço. A Organização de Defesa contra Míssil Balístico já demonstrou um laser de fluoreto de hidrogênio com potência em megawatts em um ambiente espacial simulado.<br /><br />Um outro laser, similar ao sistema de fluoreto de hidrogênio, é o sistema laser de fluoreto de deutério. Em vez de usar o hidrogênio molecular, o deutério é usado para reagir com o fluoreto atômico. Como os átomos de deutério têm mais massa do que os átomos de hidrogênio, esse laser tem um comprimento de onda de, aproximadamente, 3,5 microns e pode transmitir melhor através da atmosfera. Em 1980, a TRW (em inglês) demonstrou um laser de fluoreto de deutério chamado Laser Químico Avançado Infravermelho Médio (MIRACL), que pode produzir mais de um megawatt de potência. Esse tipo de sistema a laser foi usado em testes para abater um foguete na Base de Mísseis de White Sands, em 1996.<br /><br />O terceiro tipo de laser químico que poderá ser usado na defesa contra mísseis balísticos é o laser de iodo de oxigênio químico (COIL), que foi apresentado em 1978. Nesse sistema a laser, uma reação gerada entre o cloro e o peróxido de hidrogênio excita átomos de oxigênio que transferem sua energia aos átomos de iodo. Essa transferência de energia faz com que os átomos de iodo fiquem excitados, criando um laser com um comprimento de onda de, aproximadamente, 1,3 microns, menor do que os 2 lasers mencionados anteriormente. Esse comprimento de onda menor significa que uma ótica menor pode ser usada para desenvolver um sistema de laser baseado no espaço. Em 1996, a TRW testou um laser COIL que produziu um feixe com centenas de kilowatts de potência e durou vários segundos. Até agora, esse é o mais promissor dos lasers baseados no espaço em desenvolvimento.<br /><br />Um dos problemas com lasers baseados no espaço é que eles teriam que ser fixados a um satélite em movimento quando fossem tentar atingir um outro objeto em movimento a milhares de quilômetros por hora. Imagine, a bordo de um jato supersônico, tentar atirar em um pássaro. O laser e o objeto a ser atingido estariam viajando em velocidades diferentes, tornando o tiro quase impossível. Essa é a razão por que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos também está considerando uma arma de feixe de partículas, que seria capaz de disparar feixes de partículas subatômicas, muito perto da velocidade da luz, em um alvo militar. Se um feixe pudesse ser disparado a essas velocidades, ele deveria, de qualquer modo, congelar o objeto alvo.<br /><br />A arma de feixe de partículas seria capaz de gerar uma potência muitas vezes mais destrutiva do que qualquer laser em desenvolvimento. Essa arma seria composta, essencialmente, de duas partes: uma fonte de potência e um túnel de aceleração. Se uma arma de feixe de partículas funcional pudesse ser construída, usaria sua fonte de potência para acelerar elétrons, prótons ou átomos de hidrogênio através do túnel, o qual concentraria essas partículas carregadas em um feixe que seria disparado no alvo.<br /><br />Os "dardos" de energia disparados da arma de feixe de partículas entrariam nos materiais do alvo, passando a energia para os átomos que compõem o alvo. Esse impacto seria como uma bola branca de sinuca atingindo um grupo de bolas na mesa de bilhar. O aumento rápido da temperatura do objeto alvo faria o objeto explodir em questão de segundos após o impacto.<br /><br />O maior obstáculo no desenvolvimento da arma de feixe de partículas funcional tem sido a criação de uma fonte de potência que seja leve o suficiente para ser colocada no espaço e que possa produzir milhões de eletro-volts de potência e dezenas de megawatts de potência do feixe. Uma estação de potência convencional seria capaz de atender essas exigências de potência, mas seria grande demais para colocar em órbita. Até agora, os cientistas não foram capazes de desenvolver uma fonte adequada e de baixo peso que possa atender essas exigências.<br /><br />O avião espacial X-33 pode ser usado para combate militar no espaço<br />Uma terceira arma espacial em desenvolvimento é o avião espacial militar. Um acordo mútuo entre a NASA e a Força Aérea está tentando desenvolver um avião espacial denominado X-33. Embora o presidente Clinton tenha vetado a parte da Força Aérea do avião espacial militar em 1998, a NASA continuou o desenvolvimento por razões não militares. Se a Força Aérea tivesse que retomar o desenvolvimento do avião espacial em uma data posterior, poderia usar o veículo para controlar o espaço tanto ofensiva como defensivamente.<br /><br />Atualmente, existem vários acordos internacionais proibindo a colocação de tais armas no espaço. Um desses acordos é o "Tratado do Espaço Exterior", de 1967, que engloba o espaço exterior, a Lua e outros corpos celestes. O único furo desse tratado é que ele não fala nada a respeito da área imediatamente acima da Terra, onde a maioria dos satélites fica em órbita. No entanto, o tratado proíbe a colocação de armas nucleares ou outras armas de destruição em massa, na órbita da Terra. Mas, a questão é: as armas a laser ou de feixe de partículas são de destruição em massa? O tratado ainda proíbe a construção de bases e fortificações militares em qualquer corpo celeste, inclusive a Lua.<br /><br />Em novembro de 1999, 138 membros das Nações Unidas votaram para ratificar o Tratado do Espaço Exterior. Somente os Estados Unidos e Israel abstiveram-se do voto. Com base nesse voto, que sustentou o veto às armas no espaço, parece que as armas espaciais permanecerão suspensas, por enquanto. Sendo assim, pensamentos a respeito de armas do tipo Estrela da Morte e aviões de combate X-Wing, combatendo a milhares de quilômetros no espaço, terão que esperar um bom tempo.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-89239599732283876292011-04-24T14:20:00.000-07:002011-04-24T16:28:07.848-07:00O futuro: inteligência artificial (VAN),(VTNP),(MULE),(VRA):(AI).<a href="http://2.bp.blogspot.com/-67wq1YwwmrA/TbSww6QA_-I/AAAAAAAAGoE/s4jgprKQfQ4/s1600/OY8OCUCAG0CUJ0CA681LYFCA2PFS60CAE69GSDCAO1WDJ7CAX2NBEICA1PFRI8CAE2AY8HCA23JW3VCARNLOG2CA7PYVFACA1JBYACCARSCC8JCA71Y87VCAA4X0FBCA2H1D4JCAFWZDDNCAYC74VS.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 253px; height: 199px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-67wq1YwwmrA/TbSww6QA_-I/AAAAAAAAGoE/s4jgprKQfQ4/s400/OY8OCUCAG0CUJ0CA681LYFCA2PFS60CAE69GSDCAO1WDJ7CAX2NBEICA1PFRI8CAE2AY8HCA23JW3VCARNLOG2CA7PYVFACA1JBYACCARSCC8JCA71Y87VCAA4X0FBCA2H1D4JCAFWZDDNCAYC74VS.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599294591045009378" /></a><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/-8L8bNXDF6sM/TbSwwsCV9WI/AAAAAAAAGn8/loQTx_I4FFs/s1600/NDGJNTCABR612ACAYIH6OICA661ANDCAN8OQIICA8U08URCAH5NSMVCA816IVTCA1F8DC0CA4WA00RCAJQRAJJCAK73MXNCA12VSMDCAKISFMLCARFU2YKCA0429KBCAY8MHZKCAVGAN93CAL13P6V.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 225px; height: 225px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-8L8bNXDF6sM/TbSwwsCV9WI/AAAAAAAAGn8/loQTx_I4FFs/s400/NDGJNTCABR612ACAYIH6OICA661ANDCAN8OQIICA8U08URCAH5NSMVCA816IVTCA1F8DC0CA4WA00RCAJQRAJJCAK73MXNCA12VSMDCAKISFMLCARFU2YKCA0429KBCAY8MHZKCAVGAN93CAL13P6V.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599294587229566306" /></a><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/-K_vnQsIb7eg/TbSwwstoA6I/AAAAAAAAGn0/46B2RYY2g9c/s1600/military-robot-11.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-K_vnQsIb7eg/TbSwwstoA6I/AAAAAAAAGn0/46B2RYY2g9c/s400/military-robot-11.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599294587411104674" /></a><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/-YljZsNX5sqc/TbSwBgWYtsI/AAAAAAAAGnM/YbpYRt9tK3c/s1600/military-robot-1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 381px; height: 400px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-YljZsNX5sqc/TbSwBgWYtsI/AAAAAAAAGnM/YbpYRt9tK3c/s400/military-robot-1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599293776638555842" /></a><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/-IQXyPoy60fM/TbSvAcQbMuI/AAAAAAAAGmk/MLXvpm-3UMc/s1600/WAW6L8CAEO01D4CAK0PDD7CAEXZ4BACAZC65PLCANVK9WICAZD1AJ8CAFQV9IYCAHG56AOCATK02PBCAW00SPFCAWQRGKFCAC80EDNCAN47U5HCAHZVEK8CA3SEYMGCA3EQ70ECAYF1VFECAH26X6W.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 296px; height: 170px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-IQXyPoy60fM/TbSvAcQbMuI/AAAAAAAAGmk/MLXvpm-3UMc/s400/WAW6L8CAEO01D4CAK0PDD7CAEXZ4BACAZC65PLCANVK9WICAZD1AJ8CAFQV9IYCAHG56AOCATK02PBCAW00SPFCAWQRGKFCAC80EDNCAN47U5HCAHZVEK8CA3SEYMGCA3EQ70ECAYF1VFECAH26X6W.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599292658848314082" /></a><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/-UWG0bFI6F3I/TbStZdq3clI/AAAAAAAAGmc/gasZz9IgOTw/s1600/QMBUMSCAN643FACA9HZI5BCAAB5MAUCAQ3B5PUCAG9H8OTCA2U7WQQCAWWS403CA5THJOGCAJJ71UBCAXTYQKECARUT1NGCAKY1W5RCA3MF5LXCAQZ1ST0CATZJY71CABQV31UCA1C0AF8CARFX9BF.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 176px; height: 256px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-UWG0bFI6F3I/TbStZdq3clI/AAAAAAAAGmc/gasZz9IgOTw/s400/QMBUMSCAN643FACA9HZI5BCAAB5MAUCAQ3B5PUCAG9H8OTCA2U7WQQCAWWS403CA5THJOGCAJJ71UBCAXTYQKECARUT1NGCAKY1W5RCA3MF5LXCAQZ1ST0CATZJY71CABQV31UCA1C0AF8CARFX9BF.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599290889701126738" /></a><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/-rva88p6hhPc/TbStZRga8ZI/AAAAAAAAGmU/yWPVljJrgg4/s1600/YWFZUYCA92DS8WCACZSMZGCAWZJUKJCASERC9TCAR2M03LCASSK3NSCARVKJSYCA7PANL3CA3JO156CAEOGVJ5CA67YEJ7CAB814ZZCAU8ZD3LCA1YC8BYCAGAP4V1CAOJZGMJCADE43KKCA4VHANQ.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 245px; height: 206px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-rva88p6hhPc/TbStZRga8ZI/AAAAAAAAGmU/yWPVljJrgg4/s400/YWFZUYCA92DS8WCACZSMZGCAWZJUKJCASERC9TCAR2M03LCASSK3NSCARVKJSYCA7PANL3CA3JO156CAEOGVJ5CA67YEJ7CAB814ZZCAU8ZD3LCA1YC8BYCAGAP4V1CAOJZGMJCADE43KKCA4VHANQ.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599290886436090258" /></a><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/-Oe5C7pIflQs/TbStVQRFDJI/AAAAAAAAGmM/0eTjM9jkS-s/s1600/08927QCAWMH3Y0CAPGXV1UCA0V9C03CATLV8CUCA7JUJNUCA4YAEZDCACT1HD4CAAV8MKNCA7PKJOCCAB9OX2VCABNM0IVCAQ8ANTNCATF0I3SCA98TQ39CALG3ND3CA8SGFZHCATF9TGSCAC5S6AP.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 306px; height: 165px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-Oe5C7pIflQs/TbStVQRFDJI/AAAAAAAAGmM/0eTjM9jkS-s/s400/08927QCAWMH3Y0CAPGXV1UCA0V9C03CATLV8CUCA7JUJNUCA4YAEZDCACT1HD4CAAV8MKNCA7PKJOCCAB9OX2VCABNM0IVCAQ8ANTNCATF0I3SCA98TQ39CALG3ND3CA8SGFZHCATF9TGSCAC5S6AP.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599290817383828626" /></a><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/-a4z8NbRw4Vw/TbSs2Jmv7ZI/AAAAAAAAGlc/qd-DlnG50mo/s1600/military-robot-2.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 106px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-a4z8NbRw4Vw/TbSs2Jmv7ZI/AAAAAAAAGlc/qd-DlnG50mo/s400/military-robot-2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599290283019726226" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ecP9j6jITaY/TbSs19oahCI/AAAAAAAAGlU/uzpuEFuRJc0/s1600/INUIQOCA5K3HIRCA4DLTKRCA0W5X0QCAA4O7HVCA8U5L37CAZ7ZWVDCAFV7M90CA8G8M2GCAFFPGGKCAX2DN19CAHG31JMCA312WZACAH9F3TNCAFXKFBJCAJDR39XCANLGZ2QCAOO0C1VCAP0JWKT.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 236px; height: 213px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-ecP9j6jITaY/TbSs19oahCI/AAAAAAAAGlU/uzpuEFuRJc0/s400/INUIQOCA5K3HIRCA4DLTKRCA0W5X0QCAA4O7HVCA8U5L37CAZ7ZWVDCAFV7M90CA8G8M2GCAFFPGGKCAX2DN19CAHG31JMCA312WZACAH9F3TNCAFXKFBJCAJDR39XCANLGZ2QCAOO0C1VCAP0JWKT.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599290279805486114" /></a><br /> O ser humano é formado por: <br />um corpo; <br />um sistema muscular, para mover a estrutura do corpo; <br />um sistema sensorial, que recebe informações sobre o corpo e o ambiente; <br />um sistema de energia, para ativar os músculos e sensores; <br />um sistema cerebral, que processa a informação sensorial e diz aos músculos o que fazer. <br />Claro, nós também temos atributos intangíveis, como inteligência e ética, mas a lista acima diz respeito às características físicas. <br /><br />Um robô é formado pelos mesmos componentes:<br /><br />Tem uma estrutura física móvel, um motor, um sistema sensorial, uma fonte de energia e um "cérebro" computadorizado que controla os demais elementos. Essencialmente, os robôs são versões da vida animal criadas pelos humanos. Eles são máquinas que replicam o comportamento humano e animal. <br />Neste artigo, vamos explorar os conceitos básicos da robótica e descobrir como os robôs fazem o que fazem. <br />Joseph Engelberger, um pioneiro na indústria robótica, declarou: "Eu não posso definir um robô, mas sei reconhecer um quando o vejo". Se você considerar como robôs todos os diferentes tipos de máquinas, vai perceber que é quase impossível chegar a uma definição única. Cada um tem uma idéia diferente do que é um robô.<br /><br />Você, provavelmente, já ouviu falar de alguns destes robôs famosos: <br /><br />R2D2 e C-3PO: os robôs inteligentes e falantes que têm personalidade e participam dos filmes Star Wars (em inglês); <br />o robô AIBO da Sony: um robô canino que aprende através da interação com os humanos; <br />o robô ASIMO da Honda: um robô bípede que dança e faz movimentos semelhantes aos dos humanos; <br />robôs industriais: máquinas automatizadas que trabalham nas linhas de montagem; <br />Data: o andróide quase humano da série Star Trek (em inglês); <br />BattleBots (em inglês): os lutadores de controle remoto do Comedy Central (em inglês); <br />robôs policiais, que desarmam bombas; <br />veículos exploradores de Marte, da NASA; <br />HAL: o computador da nave no filme 2001: Uma Odisséia no Espaço (em inglês), de Stanley Kubrick; <br />Robomower (em inglês): o robô que corta grama, fabricado pela Friendly Robotics; <br />o robô da série de televisão "Perdidos no Espaço"; <br />MindStorms: o kit de robôs da LEGO; <br />Sonny: o robô positrônico NS-5 do filme "Eu, Robô", que têm emoções e fere a primeira das três leis da robótica criadas por Isaac Azimov no livro homônimo.<br /><br />Todos os citados são considerados robôs, pelo menos para algumas pessoas. A definição mais ampla define um robô como: tudo aquilo que as pessoas reconhecem como um robô. Muitos roboticistas (pessoas que criam robôs) utilizam uma definição mais precisa. Eles dizem que os robôs têm um cérebro reprogramável (um computador) que move um corpo.<br />Por esta definição, os robôs são diferentes de outras máquinas móveis, como os carros, porque possuem um elemento computadorizado. Muitos carros novos possuem computador de bordo, mas que só é utilizado para fazer pequenos ajustes. Você controla a maioria dos elementos de um carro através de vários dispositivos mecânicos. Os robôs também diferem dos computadores na sua natureza física, já que computadores não têm um corpo.<br /><br />Urbie, o robô urbano da Nasa. Ele tem câmeras controladas por software e sensores que o ajudam a operar de forma autônoma em vários tipos de terreno. O URBIE checa áreas de risco aos investigadores humanos. <br /><br />Princípios básicos dos robôs<br />A grande maioria dos robôs têm muitos pontos em comum. Primeiramente, quase todos os robôs tem um corpo móvel. Alguns só têm rodas motorizadas, outros têm dezenas de partes móveis, geralmente feitas de metal ou plástico. Da mesma forma como os ossos do seu corpo, os segmentos individuais são conectados por encaixes. <br /><br />Os robôs giram as rodas e os segmentos unidos por pivôs através de algum tipo de acionador. Alguns robôs utilizam motores elétricos e solenóides como acionadores, outros usam um sistema hidráulico e alguns usam um sistema pneumático (acionado por gás comprimido). Geralmente os robôs utilizam todos estes tipos de acionadores ao mesmo tempo. <br />Uma fonte de energia é necessária para ativar esses acionadores. Esta fonte pode ser uma bateria ou uma tomada. Os robôs hidráulicos também precisam de uma bomba para pressurizar o fluido hidráulico e os robôs pneumáticos precisam de ar comprimido ou de tanques de ar comprimido. <br />Todos os acionadores são ligados em um circuito elétrico. Os circuitos energizam diretamente os motores elétricos e os solenóides que ativam o sistema hidráulico através da manipulação de válvulas elétricas. As válvulas determinam o caminho do fluido pressurizado na máquina. Para mover uma perna hidráulica, por exemplo, o controlador do robô teria que abrir uma válvula ligando a bomba de fluido a um pistão cilíndrico conectado à perna. O fluido pressurizado estende o pistão e movimenta a perna para frente. Para mover os seus segmentos em duas direções, os robôs utilizam pistões que podem empurrar para os dois lados. <br />O computador do robô controla tudo ligado ao circuito. Para mover o robô, o computador ativa todas as válvulas e motores necessários. A maioria dos robôs são reprogramáveis. Para mudar o comportamento de um robô, basta escrever um novo programa. <br /><br />Nem todos os robôs têm sistemas sensoriais e pouquíssimos podem enxergar, ouvir e sentir cheiro ou gosto. Geralmente os robôs podem somente monitorar o seu próprio movimento. O design padrão utiliza rodas conectadas às junções do robô. Um LED de um lado da roda emite um raio de luz através das fendas para um sensor de luz do outro lado da roda. Quando o robô move uma junção, a roda dentro da fenda gira. A fenda interrompe o raio de luz quando a roda gira. O sensor de luz lê o padrão da luz intermitente e transmite os dados para o computador. O computador pode saber a distância exata do movimento da junção através deste padrão. Esse é o mesmo sistema básico usado em muitos mouses de computador. <br />Estas são as idéias principais da robótica. Os roboticistas podem combinar estes elementos de diversas maneiras para criar robôs de complexidade ilimitada. Um dos designs mais populares é o braço robótico.<br /><br />O braço robótico<br /><br />O termo robô é derivado da palavra checa robota, geralmente traduzida como "trabalho forçado". Isto descreve muito bem a maioria dos robôs. Muitos deles são criados para executar trabalhos pesados e repetitivos em uma fábrica. Eles fazem tarefas que são difíceis, perigosas ou entediantes para os seres humanos. <br />O tipo mais comum de robô é o braço robótico, que geralmente é formado por sete segmentos de metal e unido por seis junções. O computador controla o robô através da rotação de um motor de passo conectado a cada junção (alguns braços maiores usam sistemas hidráulicos ou pneumáticos). Diferente dos motores comuns, os motores de passo se movem em incrementos exatos (veja Anaheim Automation (em inglês) para descobrir como isso funciona). Isso permite que o computador mova o braço com bastante precisão, repetindo o mesmo movimento várias vezes seguidas. O robô utiliza sensores de movimento para ter certeza de que se move corretamente. <br />Um robô industrial com seis junções lembra um braço humano. Ele tem o equivalente a um ombro, cotovelo e pulso. Geralmente, o ombro é montado em uma base estática em vez de um corpo móvel. Este tipo de robô tem seis graus de liberdade, o que significa que ele pode se mover em seis direções diferentes. Já um braço humano tem sete graus de liberdade.<br /><br />A função do seu braço é mover a sua mão de um lugar para o outro. Similarmente, a função de um braço robótico é mover um atuador de um lugar para o outro. Você pode acoplar todo tipo de atuadores a um braço robótico. Cada atuador funciona para um tipo de trabalho. O atuador mais comum é uma versão simplificada de mão, que pode apanhar e carregar diferentes objetos. As mãos robóticas têm sensores de pressão acoplados, que dizem ao computador a força com que o robô está segurando o objeto. Isso impede que o robô derrube ou quebre o que ele estiver carregando. Existem outros atuadores como soldas, brocas e sprays de pintura. <br />Os robôs industriais são criados para fazer a mesma coisa repetidamente, em um ambiente controlado. Por exemplo, o robô pode tampar os potes de geléia em uma linha de montagem. Para ensinar um robô como fazer o seu trabalho, o programador guia o braço dele através dos movimentos de um controle. O robô memoriza a seqüência exata de movimentos e os repete toda vez que uma nova unidade chega à linha de montagem. <br />A maioria dos robôs industriais trabalha em linhas de montagem de automóveis. Os robôs são mais precisos e podem fazer este trabalho de maneira muito mais eficaz que os homens. Eles sempre usam a broca no mesmo lugar e sempre apertam os parafusos com a mesma força, não importa quantas horas tenham trabalhado. Estes robôs também são muito importantes para a indústria da informática. É necessário uma mão extremamente precisa para montar um minúsculo chip de computador. <br />Escrevendo sobre robôs<br />Em 1920, o dramaturgo checo Karel Capek criou o termo robô na sua peça "R.U.R.". Nesta peça, os trabalhadores mecânicos dominam os seus criadores humanos quando um cientista consegue fazer com que as máquinas tenham emoções. Dezenas de autores e cineastas criaram histórias com este mesmo cenário. Isaac Asimov tinha uma visão mais otimista em diversos contos e livros. Na sua obra, os robôs são bons, prestativos e não podem agredir os humanos, de acordo com as "Leis da robótica" (em inglês).<br />Robôs portáteis<br /><br />Os braços robóticos são relativamente fáceis de se programar e construir porque operam em uma área confinada. Mas as coisas se tornam mais complicadas quando você quer enviar um robô para outro lugar do mundo.<br /><br />O primeiro obstáculo é dar ao robô um sistema de locomoção que funcione. Se o robô vai se mover em um terreno plano, rodas e esteiras são a melhor opção, que também podem funcionar bem em terreno acidentado se forem grandes o suficiente. Mas os designers de robô preferem as pernas, porque elas se adaptam melhor. Construir robôs com pernas também ajuda os pesquisadores a entender a locomoção natural. É um ótimo exercício de pesquisa biológica. <br /><br />Geralmente os pistões hidráulicos ou pneumáticos movem as pernas do robô para frente e para trás. Os pistões se acoplam a segmentos da perna da mesma forma que os músculos aos ossos. Fazer estes pistões trabalharem direito é bastante complicado. Quando você é um bebê, seu cérebro precisa descobrir a combinação exata de contrações musculares para você poder andar sem cair para frente, por isso, um designer de robô precisa descobrir a combinação certa de movimentos do pistão envolvidos no ato de andar - e programar essa informação no computador do robô. Muitos robôs móveis têm um sistema de equilíbrio embutido (uma série de giroscópios, por exemplo), que diz ao computador quando ele precisa corrigir seus movimentos. <br /><br />A locomoção bípede é muito instável, por isso é difícil implementá-la nos robôs. Para criar robôs estáveis, os designers observam o mundo animal, pricipalmente os insetos. Os insetos de seis patas têm um equilíbrio excepcional e se adaptam bem a muitos terrenos. <br />Alguns robôs são controlados remotamente: uma pessoa diz o que eles têm que fazer e eles fazem. O controle remoto pode se comunicar com o robô através de um fio conectado, utilizando sinais de rádio ou infravermelho. Os robôs controlados remotamente, também chamados de robôs marionetes (puppet robots), são usados na exploração de ambientes perigosos e inacessíveis, como o fundo do mar ou o interior de um vulcão. Alguns robôs são parcialmente controlados remotamente. Por exemplo, o operador pode mandar o robô ir para um certo lugar, mas não o guia até lá. O robô tem que achar seu próprio caminho. <br /><br />Os robôs móveis têm várias utilidades para o homem. Alguns exploram outros planetas ou áreas inóspitas da Terra para coletar amostras geológicas. Outros procuram minas terrestres em antigos campos de batalha. Às vezes a polícia usa robôs móveis para procurar uma bomba ou até mesmo prender um suspeito. <br />Foto cedida por NASA JPL<br />O Urbie pode explorar áreas perigosas para os humanos <br /><br />Os robôs móveis também podem ser utilizados em aplicações caseiras e negócios. Os hospitais podem usar robôs para transportar medicamentos e alguns museus usam robôs para patrulhar as galerias durante a noite, monitorar a qualidade do ar e o nível de umidade. Algumas empresas desenvolveram robôs que passam aspirador de pó. <br /><br />Os robôs autônomos podem agir por vontade própria. A idéia básica é programar o robô para responder a um certo tipo de estímulo externo. O simples robô bate-e-volta é um bom exemplo de como isso funciona. <br />Esse tipo de robô tem um sensor que detecta os obstáculos. Quando você liga o robô, ele começa a andar em linha reta. Ao atingir um obstáculo, o impacto empurra o sensor. O programa do robô diz para ele voltar, virar para esquerda ou para a direita ou se mover para frente de novo em resposta a cada obstáculo. Desta maneira, o robô muda de direção sempre que encontra um obstáculo. <br /><br />Os robôs mais avançados usam versões elaboradas desta mesma idéia. Os roboticistas criam novos programas e sistemas de sensor para tornar o robô mais esperto e perceptivo. Hoje os robôs podem se locomover em uma grande variedade de ambientes. <br />Os robôs mais simples utilizam sensores infravermelhos ou ultrasom para ver os obstáculos. Esses sensores funcionam da mesma maneira que a ecolocalização animal: o robô envia um sinal sonoro ou um feixe de luz infravermelha, detecta a reflexão do sinal e o robô calcula a distância até os obstáculos baseado no tempo que o sinal leva para voltar. <br /><br />Visão do Urbie <br />Os robôs mais avançados utilizam estereoscopia para ver o mundo. Duas câmeras dão ao robô a percepção de profundidade e um software de reconhecimento pode localizar e classificar diversos objetos. Os robôs também podem usar microfones e sensores de cheiro para analisar o mundo que os cerca. <br />Alguns robôs autônomos só podem trabalhar em um ambiente familiar e restrito. Os robôs que cortam grama, por exemplo, precisam de marcas cavadas para definir os limites do jardim. Um robô que faz limpeza de um escritório precisa de um mapa do prédio para poder se mover. <br />Os robôs mais avançados podem analisar e se adaptar a ambientes não-familiares, até mesmo áreas com terreno acidentado. Estes robôs podem associar ações a certos tipos de terreno. Um robô veicular, por exemplo, pode construir um mapa do terreno em que ele se encontra por meio dos sensores visuais. Se o mapa mostrar um terreno muito acidentado, o robô sabe que precisa seguir outro caminho. Este tipo de sistema é muito útil em robôs exploradores que operam em outros planetas (veja JPL Robotics (em inglês) para aprender mais). <br />Uma outra alternativa, menos estruturada, é a de aleatoriedade. Quando este tipo de robô fica preso, ele se move para qualquer lugar até que alguma coisa funcione. Os sensores trabalham em conjunto com os atuadores, em vez do computador dirigir tudo baseado em um programa. É mais ou menos parecido com uma formiga quando atinge um obstáculo: ela não parece tomar uma decisão, simplesmente tenta qualquer coisa até dar certo. <br />Robôs caseiros<br />Nas duas últimas seções, vimos os campos mais importantes do mundo dos robôs: robôs industriais e robôs de pesquisa. Os profissionais dessas áreas fizeram grandes avanços na robótica, mas não foram os únicos. Durante décadas, um grupo pequeno, porém apaixonado, criou robôs em garagens e porões de todo o mundo. <br />Os robôs caseiros são uma subcultura que se expande na Internet. Os roboticistas amadores criam os seus robôs com kits comerciais, componentes comprados pelo correio, brinquedos e até mesmo videocassetes. <br />Os robôs caseiros são tão variados quanto os robôs profissionais. Alguns roboticistas de fim de semana criam elaboradas máquinas que andam, desenvolvem criados robóticos ou então robôs de competição. O tipo mais comum de robôs competitivos são os lutadores de controle remoto que você vê em "BattleBots". Essas máquinas não são consideradas "robôs reais" porque não têm um cérebro computadorizado reprogramável. Elas são basicamente carros de controle remoto sofisticados. <br />Os robôs de competição mais avançados são controlados por computador. Existem robôs que jogam futebol sem nenhuma intervenção humana. Um time de futebol robótico é formado por vários robôs individuais e um computador central que "vê" o campo inteiro com uma câmera de vídeo e identifica o seu próprio time, o time oponente, a bola e o gol através das cores. O computador processa essa informação a cada segundo e decide como guiar o seu próprio time. <br />Adaptável e universal<br />A revolução do computador pessoal foi marcado por uma extraordinária adaptabilidade. Padronização de hardware e linguagens de programação permitem que engenheiros de computação e programadores amadores moldem os computadores para seus propósitos particulares. Os componentes de computadores são como material de arte: podem ser usados de várias maneiras. <br />Até hoje, muitos robôs foram apenas eletrodomésticos de cozinha. Os roboticistas os constroem para suprir necessidades específicas. Eles não se adaptam muito bem a novas aplicações. <br />A situação pode estar mudando. Uma empresa chamada Evolution Robotics (em inglês) é pioneira no segmento de hardware e software robóticos adaptáveis. A empresa espera inaugurar um novo nicho de mercado criando "kits de desenvolvimento de robôs" fáceis de se utilizar. <br />Os kits vêm com uma plataforma de software aberto que contém uma vasta gama de funções robóticas comuns. Por exemplo, os roboticistas podem facilmente dar às suas criações a habilidade de seguir um alvo, escutar comandos de voz ou superar obstáculos. Nenhuma destas capacidades são revolucionárias do ponto de vista tecnológico, mas o fato de encontrá-las em um único pacote é bastante incomum. <br />Os kits também vêm com um hardware de robô que se conecta facilmente com o software. O kit padrão tem sensores infravermelhos, motores, um microfone e uma câmera de vídeo. Os roboticistas colocaram todas essas peças juntas a um conjunto eretor, constituído por uma coleção de peças de alumínio e rodas. <br />Esses kits não são a melhor coisa do mundo, claro. E também custam US$ 700 e não são brinquedos baratos, mas são um grande passo em direção a uma nova robótica. Em um futuro próximo, criar um robô para limpar a casa ou cuidar dos animais enquanto você viaja pode ser tão simples quanto escrever um programa em BASIC (em inglês) para controlar as suas despesas.<br /> <br />O futuro: inteligência artificial (IA)<br /><br />A inteligência artificial (IA) é certamente uma das áreas mais interessantes da robótica. Também é a que levanta mais discussões. Todo mundo concorda que um robô pode trabalhar numa linha de montagem, mas nem todos querem que os robôs sejam inteligentes IA.<br /><br />O termo "inteligência artificial" também é difícil de ser definido. O nível máximo de IA seria a criação de uma máquina capaz de pensar igual ao homem. Isso inclui a habilidade de aprender quase tudo, a habilidade de raciocionar, de usar a linguagem e de formular idéias originais. Os roboticistas ainda não chegaram perto deste nível de inteligência artificial, mas fizeram muito progresso com IA mais limitada. A inteligência artificial das máquinas modernas pode replicar elementos específicos da habilidade intelectual. <br />Os computadores já podem resolver problemas em um mundo limitado. A idéia básica da inteligência artificial é muito simples, mas a execução é complicada. Primeiro, a IA do robô ou computador coleta dados sobre a situação através de sensores ou de uma pessoa que insira estas informações. O computador compara essas informações com os dados armazenados e decide o que a informação significa. Então executa diversas ações e prediz qual terá mais sucesso com base nas informações coletadas. Claro, o computador só pode resolver problemas que ele foi programado para resolver (ele não precisa ter uma habilidade analítica generalizada). Computadores de xadrez são um exemplo deste tipo de máquina. <br />Alguns robôs modernos também têm uma habilidade limitada de aprender. Robôs aprendizes reconhecem se uma determinada ação (mover as suas pernas de uma certa maneira, por exemplo) alcança um resultado desejado (superar um obstáculo). O robô armazena essa informação e tenta executar a mesma ação quando se depara com o mesmo problema. Mais uma vez, isso acontece de maneira bastante limitada. Eles não podem absorver nenhum tipo de informação da mesma maneira que um humano. Alguns robôs aprendem imitando os movimentos. No Japão, os roboticistas ensinaram um robô a dançar demonstrando os movimentos para ele. <br />Alguns robôs podem interagir socialmente. Kismet, um robô do Laboratório de inteligência artificial do MIT (em inglês), reconhece a linguagem corporal e entonação da voz de uma pessoa e responde apropriadamente. Os criadores do Kismet estão interessados em entender a interação entre humanos e bebês por meio do tom de voz e informação visual. Este tipo básico de interação pode ser o fundamento do sistema de aprendizado humano. <br />Kismet e outros robôs humanóides do MIT funcionam através de um controle de estrutura não convencional. Em vez de utilizar o computador central para cada ação, os robôs controlam as ações simples com computadores simples. O diretor do programa, Rodney Brooks, acredita que este modelo é mais próximo da inteligência humana. Nós fazemos a maioria das coisas automaticamente, não precisamos pensar muito para fazê-las. <br />O grande desafio da IA é entender como a inteligência natural funciona. Desenvolver IA não é como criar um coração artificial. Os cientistas não têm um modelo simples e concreto para começar a trabalhar. Nós sabemos que o cérebro contém bilhões de neurônios e aprendemos por meio de conexões elétricas estabelecidas nestes neurônios. Mas não sabemos exatamente como essas conexões estão relacionadas com o pensamento profundo e com as operações mais simples. O circuito é muito complexo e incompreensível. <br />Por causa disso, a pesquisa de IA é bastante teórica. Os cientistas criam hipóteses sobre como e por que nós aprendemos e pensamos, e testam essas idéias nos robôs. Brooks e seu time focam nos robôs humanóides porque eles acham que experimentar o mundo como um humano é essencial para desenvolver inteligência humana. Também é mais fácil interagir com o robô, o que teoricamente seria melhor para o aprendizado da máquina. <br />Um design físico de um robô é útil para entender a anatomia humana e animal, assim como a pesquisa de IA serve para entender como funciona a inteligência natural. Para alguns roboticistas, este é o objetivo mais importante da criação de robôs. Outros prevêem um mundo onde as máquinas inteligentes conviverão em harmonia com os homens e alguns robôs mais simples farão tarefas como trabalhos manuais e nas áreas de saúde e comunicação. Um outro grupo acredita que a revolução da robótica nos transformará em ciborgues, humanos com máquinas integradas. As pessoas, no futuro, vão poder carregar suas mentes em um robô e viver por milhares de anos! <br />De qualquer forma, os robôs certamente vão fazer parte da nossa vida no futuro. Nas próximas décadas, eles vão gradualmente ocupar espaço em nossas casas, da mesma maneira que os computadores fizeram na década de 1980. <br />A melhor maneira de entender os robôs é olhar os designs específicos. Os links da próxima página mostram vários projetos de robô interessantes ao redor do mundo. <br /><br />Introdução <br /><br />Se os computadores revolucionaram a segunda metade do século XX, a robótica promete alterar a maneira como viveremos no século 21. Robôs modificaram o modo de fabricar carros e outros bens de consumo ao otimizar e acelerar a linha de montagem. Possuímos até cortadores de grama e animais de estimação robóticos. E os robôs possibilitaram que conhecêssemos locais que os humanos ainda não são capazes de visitar sozinhos, como outros planetas e as profundezas do oceano. <br /><br />Nas próximas décadas, veremos robôs com inteligência artificial capazes de se assemelhar à dos homens que os criaram. Virtualmente, eles podem até se tornar conscientes de si mesmos e do mundo, como também de fazer as mesmas coisas que os humanos.Quando falamos sobre o futuro falamos sobre robôs fazendo as tarefas humanas, mas o futuro da cirurgia robótica já chegou. Estamos realmente prontos para que máquinas substituam os médicos na sala de operação? <br />Neste artigo, você aprenderá sobre robôs cirúrgicos que foram ou podem ser aprovados para o uso nas salas de cirurgia. Também conheceremos as vantagens e benefícios que a cirurgia robótica terá sobre os métodos cirúrgicos convencionais. <br /><br />Robôs cirúrgicos<br /><br />A primeira geração de robôs cirúrgicos já está sendo instalada em diversas salas de cirurgia ao redor do mundo. Eles não são verdadeiros robôs autônomos, que realizam cirurgias sozinhos, mas fornecem ajuda mecânica aos cirurgiões. Essas máquinas ainda requerem um médico para manuseá-las e fornecer instruções. O controle remoto e a ativação por voz são os métodos pelos quais esses robôs cirúrgicos são controlados. <br />Tipos de instrumentos usados<br />pelo Sistema Cirúrgico da Vinci <br />A robótica está sendo introduzida na medicina porque permite maior controle e precisão dos instrumentos cirúrgicos, com procedimentos minimamente invasivos. Até agora, essas máquinas foram usadas para posicionar um endoscópio, efetuar cirurgias da vesícula biliar e corrigir refluxo gastroesofágico e azia. A meta principal do campo da cirurgia robótica é projetar um robô que possa ser usado para efetuar cirurgias de coração sem abertura da caixa torácica. De acordo com um fabricante, dispositivos robóticos poderiam ser usados em mais de 3,5 milhões de procedimentos médicos por ano somente nos Estados Unidos. Eis três robôs cirúrgicos que foram desenvolvidos recentemente: <br /><br />Sistema Cirúrgico da Vinci <br />Sistema Cirúrgico Robótico ZEUS <br />Sistema Robótico AESOP<br /> <br />A Food and Drug Administration (FDA), órgão federal americano que estabelece normas para a indústria alimentícia e de remédios aprovou o Sistema Cirúrgico da Vinci, tornando-o o primeiro sistema robótico com uso permitido em salas de cirurgia nos Estados Unidos. Desenvolvido pela Intuitive Surgical (em inglês) a um custo de US$ 1 milhão, o sistema da Vinci usa uma tecnologia que permite ao cirurgião chegar mais perto do alvo do que a visão humana permitiria, trabalhando em uma escala menor do que a cirurgia convencional permite. O sistema da Vinci consiste de dois componentes principais: <br />um console de visualização e controle <br />uma unidade de braço cirúrgico<br />Usando o da Vinci para uma cirurgia de vesícula biliar, 3 incisões (de diâmetro inferior ao de um lápis) são feitas no abdômen do paciente e permitem a inserção de 3 hastes de aço inoxidável. As hastes são mantidas no local por três braços robóticos. Uma das hastes é equipada com uma câmera, ao passo que as outras duas são equipadas com instrumentos cirúrgicos capazes de dissecar e suturar o tecido da vesícula biliar. Ao contrário da cirurgia convencional, esses instrumentos não são tocados diretamente pelas mãos do médico. <br /><br />Há poucos metros da mesa de operação, no console de controle, o cirurgião olha no visor para examinar as imagens em 3D enviadas pela câmera no interior do paciente. As imagens mostram o local da cirurgia e os dois instrumentos cirúrgicos instalados nas extremidades de duas das hastes. Controles similares a joysticks localizados logo abaixo da tela são usados pelo cirurgião para manipular os instrumentos cirúrgicos. Cada vez que um dos joysticks é movido, um computador envia um sinal eletrônico para um dos instrumentos, que é movimentado em sincronia com os movimentos das mãos do cirurgião. <br />Outro sistema robótico que está prestes a ser aprovado pela FDA é o Sistema ZEUS, fabricado pela Computer Motion (a um custo de US$ 750 mil), que já está disponível na Europa. Entretanto, ambos os sistemas, da Vinci e ZEUS, precisam receber aprovação governamental para cada procedimento em que serão utilizados. O ZEUS possui uma configuração similar à do sistema da Vinci: possui uma estação de trabalho computadorizada, uma tela de vídeo e controles manuais usados para mover os instrumentos cirúrgicos instalados na mesa. Enquanto o sistema ZEUS ainda não foi liberado para uso nos Estados Unidos não ser para testes clínicos, os médicos alemães já usam o sistema para realizar cirurgias de ponte de safena. <br />O sistema ZEUS utiliza a assistência do Sistema Robótico AESOP (sigla em inglês para Sistema Endoscópico Automatizado para Posicionamento Ideal). Lançado pela Computer Motion em 1994, o AESOP foi o primeiro robô a ser liberado pela FDA para assistência de cirurgias em salas de operação. O AESOP é mais simples do que os sistemas da Vinci e ZEUS. Trata-se de um braço mecânico usado pelo médico para posicionar o endoscópio (câmera cirúrgica inserida no paciente). Pedais ou um software ativado por voz permitem que o médico posicione a câmera, deixando suas mãos livres para prosseguir com a operação. <br /><br />Vantagens da cirurgia robótica <br /><br />Nas salas de cirurgia atuais, é possível encontrar dois ou três cirurgiões, um anestesista e muitos enfermeiros, até mesmo na mais simples das cirurgias. A maioria das cirurgias requer aproximadamente uma dúzia de pessoas na sala. Com toda a automação, os robôs cirúrgicos possivelmente eliminarão a necessidade de algumas dessas pessoas. No futuro, talvez a cirurgia requeira somente um cirurgião, um anestesista e um ou dois enfermeiros. Nessa sala de cirurgia, o médico sentará em um console de computador, dentro ou fora da sala de cirurgia, usando o robô cirúrgico para efetuar aquilo que antigamente exigia uma equipe bem maior. <br /><br />O uso de um console de computador para efetuar operações a distância, abre a perspectiva da telecirurgia, em que um médico efetuaria uma cirurgia delicada a quilômetros de distância do paciente. Se o médico não precisar ficar de pé ao lado do paciente e puder controlar remotamente os braços robóticos em uma estação computadorizada a alguns metros do paciente, a próxima etapa seria realizar a cirurgia a partir de locais muito mais afastados. Se fosse possível usar o console de computador para mover os braços robóticos em tempo real, um médico situado na Califórnia poderia operar um paciente em Nova Iorque. Um grande obstáculo para a telecirurgia é a demora entre o movimento das mãos do médico e a resposta dos braços robóticos a esses movimentos. Por isso, por enquanto o médico precisa estar na sala junto com o paciente para que os sistemas robóticos reajam instantaneamente aos movimentos de suas mãos. <br />Manter menos pessoas na sala de cirurgia e permitir que os médicos tenham a capacidade de operar um paciente a longa distância pode diminuir o custo das cirurgias. Além da redução de custo, a cirurgia robótica possui diversas outras vantagens sobre a cirurgia convencional, incluindo o aumento da precisão e redução do trauma para o paciente. Por exemplo, a cirurgia de ponte de safena, atualmente, exige que o peito do paciente seja "serrado" e aberto por meio de uma incisão de mais de 30 cm de comprimento. No entanto, com os sistemas da Vinci ou ZEUS será possível operar o coração por meio de três pequenas incisões no peito, cada uma com cerca de 1 cm de diâmetro. Como o cirurgião faria estas incisões menores em vez de uma longa por toda a extensão do peito, o paciente experimentaria menos dores e sangramento, levando a uma recuperação mais rápida. <br />A robótica também diminui a fadiga que os médicos experimentam durante as cirurgias, que podem durar várias horas. Os cirurgiões podem ficar exaustos durante essas longas cirurgias e, como resultado, sofrer tremores nas mãos. Mesmo as mãos firmes do médico mais experiente não podem se igualar às do robô cirúrgico. O sistema da Vinci foi programado para ignorar os tremores da mão do médico e manter o braço mecânico estável. <br />Embora os robôs cirúrgicos ofereçam algumas vantagens, ainda estamos longe do dia em que robôs farão operações sem intervenção humana. No entanto, com os avanços na potência dos computadores e na inteligência artificial, pode ser que, ainda neste século, um robô seja projetado com capacidade para localizar anormalidades no corpo humano, analisá-las e operá-las, corrigindo-as sem qualquer orientação humana:(AI).<br /><br />O filme "O Exterminador do Futuro" nos mostrou um futuro onde batalhões de robôs sentimentais e humanóides travaram uma guerra contra a humanidade. Embora essa visão ainda esteja relacionada ao domínio da ficção científica, muitos países estão pesquisando a criação de soldados robôs, incluindo os Estados Unidos (em inglês). Na verdade, em 2001, a lei Floyd D. Spence National Defense Authorization Act estabeleceu uma meta para as Forças Armadas dos Estados Unidos: criar uma força de veículos de combate não-tripulados que seria equivalente a um terço de todos os veículos em operação atualmente. Até agora, os designs dos robôs não se parecem com o Exterminador, mas podem ser tão letais quanto ele. <br />O plano Future Combat Systems (Sistemas de Combate do Futuro) do Exército dos Estados Unidos é um plano abrangente para modernizar os sistemas militares do país em todas as divisões das Forças Armadas. 0 plano requer um sistema de batalha integrado, ou seja, uma frota de diferentes veículos que irão usar até 80% de peças iguais, novos sensores autônomos projetados para captar informações no campo de batalha e sistemas de lançamento não-tripulados que podem disparar mísseis contra inimigos fora da linha de mira e diversos robôs.<br /><br />Os robôs dividem-se em quatro categorias:<br /><br />Veículos Aéreos Não-Tripulados (VAN) projetados para missões de vigilância e reconhecimento. <br />Veículos Terrestres Não-tripulados Pequenos(VTNP) que podem adentrar áreas perigosas e reunir informações sem arriscar a vida dos soldados. <br />Utilitário Multifuncional/Logística e Equipamento (MULE) veículos elaborados para fornecer suporte em situações de conflito <br />Veículos Robóticos Armados (VRA) que pesam 9,3 toneladas e podem carregar plataformas de armas ou equipamentos de vigilância sofisticados. <br />Os MULE e os Veículos Robóticos Armados podem marcar o início de uma maneira de lutar. Há três versões propostas dos Utilitários Multifuncionais/Logística e Equipamento (MULE), sendo que todos eles se deslocarão sobre rodas. Duas das variações semelhantes aos atuais robôs militares são: um veículo de transporte que poderia carregar mais de uma tonelada de equipamento e um veículo projetado para detectar e desativar minas terrestres antitanque. A terceira variação é um dispositivo de veículo robótico armado com luz de intimidação (ARV-A-L). Ele terá um sistema de reconhecimento, vigilância e aquisição de alvo (RSTA), além de armas integradas. Em outras palavras, esse robô se parece com um soldado humano, que pode entrar em combate com o inimigo.<br /><br />Os robôs dos veículos robóticos armados se parecem menos com soldados e mais com tanques. Na verdade, a intenção do Exército é utilizar os robôs ARV-A como um suporte para missões de veículos tripulados. Por exemplo, o comandante de um esquadrão de tanques poderia utilizar robôs ARV-A para ampliar a área de atuação da sua equipe sem a necessidade de mais soldados. Os robôs poderiam ocupar as posições mais perigosas e fornecer apoio sempre que os veículos tripulados entrassem em uma situação de combate.<br />Em razão de cortes no orçamento, muitas das iniciativas mais caras, que incluíam os Sistemas de Combate do Futuro, talvez tenham de ser adiadas por tempo indeterminado. Os Utilitários Multifuncionais/Logística e Equipamento (MULE) e os veículos robóticos armados (ARV-A) estão nessa categoria. Como conseqüência, é possível que demore muitos anos para vermos robôs americanos sendo utilizados como combatentes em cenários de guerra. Entretanto, os militares dos Estados Unidos estão determinados a continuar investindo em robôs com a esperança de que, um dia, eles possam ocupar o lugar dos soldados humanos em situações perigosas.<br />Nesse artigo, vamos dar uma olhada em como funcionarão esses robôs e em como os soldados-robôs podem mudar o perfil da guerra para sempre.<br />Na seção a seguir, veremos a função do soldado-robô.<br /><br />Esquadrões de robôs<br />Em condições ideais, os soldados robôs seriam capazes de atingir as mesmas metas militares que um grupo de humanos atingiria. Eles terão de ser autônomos e capazes de identificar alvos, fazer uma distinção entre as forças amistosas e as inimigas, entrar em combate com o inimigo e interagir com outras pessoas além de simplesmente disparar uma arma (em inglês). No momento, a maioria dos robôs é controlada remotamente por um ser humano em uma situação de comando, embora alguns robôs tenham uma autonomia limitada e possam se deslocar do ponto A para o ponto B com uma supervisão mínima. Para que um exército de robôs seja uma força de combate eficiente, seria melhor se os robôs pudessem avaliar as situações e tomar decisões sem se basear na opinião humana.<br /><br />O Exército continua trabalhando com agências governamentais, como a NASA, universidades e empresas a fim de impulsionar mais pesquisas para a realização dessa meta. O projeto Sistema de Navegação Autônoma integra o Programa Sistemas de Combate do Futuro. A meta do Sistema de Navegação Autônoma é criar um sistema de navegação modular que os técnicos possam instalar em todos os veículos terrestres tripulados e não-tripulados. O sistema incluirá sensores de navegação, sistemas de posicionamento global, sistemas de navegação por inércia, sensores de percepção e software para detecção de colisões. <br />Uma grande preocupação dos militares e engenheiros é a possibilidade de um robô apresentar defeitos. A chance de um robô disparar contra forças amistosas ou observadores inocentes faz parte, freqüentemente, das discussões sobre o uso de robôs armados. Pode parecer paranóia, mas, no passado, robôs que apresentaram defeitos provocaram temores. Em 1993, um robô do esquadrão anti-bombas de São Francisco apresentou problemas durante uma missão para desativar uma bomba. O robô começou a girar de forma descontrolada antes que pudesse agarrar o explosivo. Felizmente, o robô não o detonou [fonte: The New York Times (em inglês)].<br />Os militares afirmam que a meta de utilização de veículos não-tripulados e robôs é poder entrar em combate sem o risco de baixas humanas. Outra vantagem é que, embora caros, os robôs realmente podem custar menos do que os soldados humanos no campo de batalha, uma vez que os robôs requerem manutenção, mas não precisam de benefícios de saúde ou aposentadoria. Eles também podem ser capazes de servir por períodos mais longos do que os soldados humanos. <br />Muitas pessoas acreditam que os robôs nunca substituirão os soldados humanos por completo, mas eles serão usados em missões especialmente perigosas ou entediantes. Um soldado-robô nunca vai se entediar, portanto ele é ideal para a função de guarda ou em longas missões de vigilância. A Coréia do Sul (em inglês) planeja utilizar robôs para patrulhar sua fronteira com a Coréia do Norte (em inglês). Estes robôs são chamados de Robôs Inteligentes para Vigilância e Guarda e utilizam câmeras infra-vermelhas e comuns para detectar invasores a uma distância de até 4 km. Os robôs podem perseguir um alvo, solicitando um número de acesso codificado quando estiverem a 10 metros do invasor. Se o alvo não puder fornecer o código correto, o robô poderia emitir um alarme ou até disparar uma arma contra o invasor.<br />Na seção a seguir, vamos aprender sobre o tipo de equipamento necessário para tornar os soldados-robôs uma realidade. <br />Ferramentas e armas robóticas<br />Atualmente, há robôs no mercado que podem carregar e disparar armas (em inglês) como escopetas, spray de pimenta, lançadores de granada ou até mísseis Hellfire. O robô Veículo robótico armado (MULE) do Utilitário Multifuncional/Logística e Equipamento (ARV-A-L) pode disparar uma arma com linha de mira e armas que destróem tanques. Os robôs Talon, controlados por controle remoto, podem carregar tudo, desde uma metralhadora M240 a um rifle calibre 50, ou granadas e lança-foguetes. O robô de patrulha sul-coreano (em inglês) pode disparar contra invasores ou carregar uma metralhadora K-3, uma metralhadora mais leve e parecida com a M249. <br /><br />Exército dos Estados Unidos<br />O veículo terrestre não tripulado do Utilitário Multifuncional/Logística e Equipamento poderá carregar armas, como lança-mísseis ou metralhadoras<br /> <br />O Veículo terrestre não tripulado tático Gladiator da Marinha dos Estados Unidos poderá carregar um arsenal de armas letais e não-letais. <br /><br />Armas de Intimidação Multifuncionais (AIM) lançadas sobre os ombros, projetadas para destruir casamatas, desativar veículos blindados e invadir fortificações. <br />Metralhadoras 240 ou M249. <br />Sistema de Fumaça de Obscuração para Veículos Leves (SFOVL), um dispositivo que lança granadas de fumaça. <br />Sistema de Ruptura de Obstáculos Anti-pessoal (SROA), um foguete que reboca uma linha conectada a granadas de fragmentação. Ele foi desenvolvido para destruir obstáculos como minas terrestres. <br />Um robô grande e pesado poderia lidar com armas que são muito desajeitadas, pesadas, perigosas ou potentes demais para os humanos. O veículo robótico armado com luz de intimidação (ARV-A) poderia carregar um canhão de calibre médio, um sistema de mísseis e um sistema de metralhadora pesada. O Exército pretende utilizar robôs como o ARV-A principalmente como um suporte para os veículos tripulados, portanto o armamento tem de ser comparado ao de um tanque.<br /><br />Outras ferramentas incluirão sensores e câmeras para permitir que os robôs observem e se desloquem por meio de uma série de ambientes perigosos. Robôs como o Gladiator terão câmeras de imagens térmicas, ou seja, dispositivos que detectam o calor e geram imagens que os humanos conseguem enxergar. A maioria dos robôs também terá câmeras de vídeo comuns. <br />A principal meta do projeto Sistemas de Combate do Futuro é criar uma plataforma universal que o Exército e outras forças possam incorporar aos sistemas militares a partir de agora. Um dos desafios que os militares enfrentaram ao longo dos anos é uma combinação de equipamentos, veículos e softwares que não estão integrados entre si, dificultando a coordenação das batalhas e as discussões táticas. De preferência, todos os robôs militares compartilharão uma plataforma comum, oferecendo aos oficiais a opção de confiar em vários robôs em uma missão complexa. Por exemplo, os veículos aéreos não tripulados poderiam manter uma área sob vigilância, transmitindo informações para os veículos terrestres não tripulados à medida que eles adentrassem a área. <br /><br />Eficiência, economia e ética<br />A primeira dificuldade para um exército de robôs totalmente funcional é a técnica. Ninguém criou uma maneira confiável e eficiente de tornar os robôs autônomos de verdade. Entretanto, os cientistas fizeram progressos significativos nos últimos anos. A Defense Advanced Research Projects Agency, divisão de pesquisa e desenvolvimento do Departamento de Defesa, lançou um desafio de US$ 1 milhão aos tecnólogos e engenheiros nos Estados Unidos (em inglês) para criar um veículo robótico que pudesse se deslocar de modo autônomo por um trajeto de 320 km. Embora 15 veículos tenham entrado na competição, nenhum conseguiu cruzar a linha final.<br />O ano seguinte foi mais encorajador. Uma equipe de engenheiros da Universidade de Stanford ganhou o grande prêmio de US$2 milhões quando seu veículo autônomo completou o trajeto de 212 km em seis horas e 53m. Três outros robôs concluíram o percurso antes do limite de dez horas. O concurso comprovou que é possível projetar um robô que possa se deslocar por terra sozinho em velocidades comparáveis à maioria dos veículos militares.<br />Em 2007, a Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) lançou um novo desafio: deslocar-se em um ambiente urbano complexo e simulado. Os veículos terão de simular uma missão de suprimento militar em uma cidade, o que significa que terão de conseguir se integrar ao trânsito, evitar obstáculos e seguir uma rota traçada. A equipe que melhor qualificar seu veículo ganhará US$2 milhões.<br /><br />A navegação é um obstáculo importante a ser ultrapassado na busca pela autonomia robótica, mas quando você quer que seu robô seja capaz de localizar, identificar e disparar contra combatentes inimigos, os riscos são maiores. Descobrir como ensinar um robô a fazer distinções entre os inimigos, aliados e observadores inocentes poderia demorar muito tempo. <br />Além do aspecto técnico, o simples custo da pesquisa e da produção robótica é um desafio. Em 2006, o Departamento de Defesa estimou que o investimento total na pesquisa robótica no período de 2006 a 2012 seria de US$17 bilhões [fonte: Development and Utilization of Robotics and Unmanned Ground Vehicles]. À medida que os custos aumentam, os orçamentos se tornam mais restritos e o Exército é obrigado a sacrificar alguns dos seus planos. Muitos dos projetos robóticos dos militares estão sem financiamento, e há outros que estão suspensos por tempo indeterminado.<br />Portanto, há considerações éticas que surgem nas discussões sobre os soldados robóticos. Um país com uma força armada robótica estaria mais propenso a invadir outro país, sabendo que a invasão provavelmente resultaria em menos baixas? Ao eliminar o elemento humano da guerra, fazemos com que ela seja ainda mais desumana? Quando um robô falha durante uma missão, corremos o risco de enviar humanos para resgatá-lo e repará-lo? Podemos nos certificar de que os robôs saberão o momento de parar de atacar quando um inimigo se render?<br />Embora talvez estejamos a anos de distância de ver uma força de combate robótica eficiente, muitas pessoas acham que devemos tentar responder essas perguntas hoje. Os cientistas e engenheiros podem ser capazes de projetar robôs melhores ao decompor essas perguntas nos seus designs. Caso contrário, batalhões de "Exterminadores do Futuro" da ficção poderão estar um pouco mais próximo da realidade do que gostaríamos.<br /><br />Introdução<br />É verão em Perm, Rússia, e um novo oficial de polícia ingressou na força militar. O novo policial chama bastante a atenção. Nada esbelto, chega a pesar 275kg. Esse policial também não anda - ele percorre as ruas sobre rodas. Chama-se R Bot 001 e é o primeiro oficial de polícia robô do pelotão.<br /><br />O R Bot 001 assemelha-se a um projétil ou a um foguete de 1,75m de altura, que se move sobre quatro pneus. Sua função principal é monitorar as ruas usando suas cinco câmeras de vídeo. Possui um botão que as pessoas podem apertar para acionar a delegacia em caso de necessidade, e ainda consegue dar ordens simples, como mandar pedestres bêbados para casa. <br />A polícia de Perm não deu mais informações sobre o policial robô, possivelmente porque a apresentação do R Bot 001 não foi tão estelar. Algumas horas depois de sair às ruas, o robô enfrentou uma tempestade e, infelizmente, sua armação não era à prova de água. A água entrou no robô, causando um curto-circuito em seu sistema elétrico. Os policiais tiveram que pegar o R Bot 001 e levá-lo de volta para manutenção [fonte: The Australian (em inglês)]. <br />Mas o R Bot 001 não é o primeiro robô a encontrar um lugar em uma unidade policial. Muitas forças policiais utilizam robôs para ocasiões particularmente perigosas, como o desarmamento de bombas ou a realização de reconhecimento em uma possível situação com reféns. Esses dispositivos podem não parecer tão incríveis quanto o Robocop - ou mesmo quanto o R Bot 001 - mas são peças sofisticadas de mecanismos criados para lidar com as situações mais perigosas que a polícia pode encontrar. Nesse artigo, aprenderemos o que torna esses dispositivos robóticos marcantes e as diferentes formas de a polícia usá-los.<br /><br />Como o Robocop, alguns robôs policiais são capazes de lidar com armas. A Remotec fabrica robôs que podem manipular uma série de armas diferentes, de spray de pimenta a espingardas. Alguns acessórios usados para equipar o robô são: <br />reservatório de gás <br />lançador de granada SL6 <br />espingarda calibre 12 <br />alicate de corte <br />serra circular <br />explosivo de água - um dispositivo explosivo que lança um poderoso jato de água para penetrar no porta-malas de um carro e ejetar qualquer material explosivo para longe do veículo. <br /><br />Os robôs policiais não são autônomos. Não conseguem pensar nem tomar decisões - um oficial de polícia controla cada movimento remotamente. Dependendo do modelo, o robô pode ser sem fio ou ter um cabo conectado à energia ou a uma estação de controle. Os modelos sem fio são controlados por rádio, como um carro complexo com controle remoto.<br />Um policial pode controlar o robô a partir de um único console especificamente criado para o robô ou de um laptop carregado com o software apropriado. Alguns modelos incluem controladores especializados, como joysticks personalizados, que um oficial pode conectar a um laptop, enquanto outros podem precisar de uma entrada através de comandos do teclado.<br />Os centros de controle e comando do robô são portáteis, permitindo que os oficiais montem uma estação a uma distância segura de onde o robô fará seus trabalhos. Normalmente, um policial opera o robô dentro de seu campo de visão, para que seja mais fácil manobrá-lo em terrenos difíceis ou ao redor de obstáculos. <br /><br />O operador também consegue ver o que as câmeras do robô capturam nos monitores do computador. A distância do policial depende do robô - robôs presos são aqueles limitados pelo comprimento do cabo que conecta a máquina a sua fonte de alimentação ou ao centro de controle, enquanto os robôs sem fio são os que podem funcionar a qualquer distância dentro de sua capacidade de detecção dos sinais de rádio. <br />Na próxima seção, teremos uma visão geral de um típico robô policial.<br />P<br />Robôs que não funcionam são protagonistas de histórias de terror e de ficção científica, mas também são uma realidade. Em 1993, um robô de remoção de bomba, em São Francisco, começou a agir de modo estranho antes de tentar agarrar uma bomba perigosa. O robô parou de responder aos comandos enviados pelo oficial de polícia no centro de controle e começou a girar no local. Felizmente, o robô ainda não tinha pegado a bomba, do contrário, a situação poderia ter virado uma tragédia<br />.<br />Movimentos do robô policial<br />Algumas empresas fabricam robôs policiais e outras produzem modelos diferentes com base nas necessidades e nos recursos das diferentes polícias. Os modelos de robôs não são exatamente iguais, mas a maioria deles compartilha os recursos e as funções básicas.<br /><br />Como é difícil criar um robô que ande sobre pernas, os robôs policiais geralmente circulam em pneus de borracha ou esteiras. Alguns modelos possuem rodas pneumáticas fáceis de remover e de substituir, diminuindo o espaço necessário para guardar ou transportar a máquina. Muitos modelos também têm rodas individualmente motorizadas, facilitando para o operador pilotar em terrenos irregulares - ele pode cortar a energia de qualquer roda que não está em contato com o chão e redirecionar a tração para as outras rodas. Outros têm rodas montadas em trilhos com articulação - os trilhos podem dobrar conforme os contornos do chão. Alguns, inclusive, conseguem subir escadas.<br />Robôs sofisticados requerem uma fonte de alimentação pesada. Se o robô não estiver ligado a uma fonte de alimentação por um cabo, ele precisará de uma bateria embutida. Como a maioria dos robôs pesa centenas de quilos (alguns modelos, mais de 400kg), eles precisam de baterias que possam oferecer níveis significativos de energia durante várias horas. Por esse motivo, os robôs policiais utilizam baterias de chumbo-ácido, o mesmo tipo usado nos carros. <br /><br />A polícia, às vezes, pode desarmar uma bomba usando uma garra do robô, embora seja mais comum os policiais usarem o robô para remover uma bomba e transportá-la até um contêiner especial para detonação. Os robôs não são sofisticados o suficiente para desarmar dispositivos complexos. Ocasionalmente, a polícia pode optar por usar o robô para dar uma pequena carga explosiva para detonar a bomba sem removê-la [fonte: USA Today. <br /><br />Os robôs usados para manipular objetos, como bombas ou materiais perigosos, precisam de um braço robótico. Os braços robóticos geralmente têm vários pontos de articulação ou juntas. O braço pode ter as mesmas habilidades de um braço humano, com articulação de ombro, cotovelo e pulso, ou pode ter muito mais juntas, permitindo que o operador alcance lugares que não alcançaria sozinho. Na ponta do braço existe um manipulador, geralmente uma garra com dois dedos. <br />Como o policial que controla o robô está a alguns metros de distância dele, ele precisa conseguir ver o ambiente do robô, independentemente de sua própria perspectiva. Por esse motivo, os robôs policiais utilizam câmeras de vídeo para transmitir imagens ao laptop ou ao console do operador. A maioria dos robôs usa pelo menos duas ou três câmeras, de modo que o operador possa saber o que acontece ao redor do robô. Alguns modelos possuem uma câmera montada em cada ponto de articulação, assim como câmeras fixas presas no corpo do robô. Os sistemas de câmera de vídeo variam de preto e branco, à visão noturna e ao infravermelho. <br />Outro recurso que muitos robôs policiais têm é um sistema de áudio de dois canais. Os fabricantes montam microfones e alto-falantes no robô possibilitando que a polícia escute os sons do ambiente em que o robô está ou permitindo que ela se comunique com suspeitos ou reféns em uma situação de perigo. O robô pode ser os olhos e os ouvidos da polícia sem que a vida de qualquer oficial seja colocada em risco.<br /><br />As empresas que fabricam robôs para a polícia sabem que seu produto deve funcionar dentro de uma série de condições. Os robôs normalmente são colocados em armações fortes e resistentes ao tempo, além de contarem com sistemas de mobilidade que os permitem andar em ladeiras, terrenos rochosos ou pequenos obstáculos. Os robôs policiais não são velozes - sua velocidade varia de rastejos lentos a passadas rápidas.<br /><br />A maioria dos robôs policiais são altamente móveis e possuem sistemas audiovisuais sofisticados, então, a polícia tem a opção de usá-los em várias situações. O uso mais comum de um robô policial é na remoção de bombas. Embora os robôs sejam caros, o custo se torna pequeno se comparado à vida humana. Alguns robôs são tão resistentes que podem sobreviver a várias explosões. Entretanto, a meta principal é evitar qualquer tipo de explosão.<br />Ao investigarem um possível caso de bomba, os policiais utilizam as câmeras no robô para avaliarem a situação. Se o robô for capaz de alcançar o dispositivo suspeito, o operador pode usar a garra para segurá-lo, levantá-lo e movê-lo para um local mais afastado para detonação. Nos casos em que o dispositivo não for de fácil acesso ou parecer ter um mecanismo de disparo que o ativará se for movido, pode ser que a polícia tenha que detoná-lo no local.<br />Os robôs também podem ser usados como dispositivos de vigilância. Um robô com microfones e visão noturna pode se aproximar de uma área potencialmente perigosa enquanto transmite as informações ao operador. O uso de um robô pode ajudar a reduzir o tempo de a polícia avaliar a situação, sem colocar um policial em risco.<br />Usando um sistema de áudio de dois canais, a polícia pode se comunicar com qualquer pessoa, de suspeitos a reféns. Os robôs são úteis nas situações de negociação, pois, a menos que estejam visivelmente armados, não representam uma ameaça. Outro benefício é que as câmeras do robô podem continuar coletando informações enquanto a polícia utiliza o sistema de áudio para se comunicar com as pessoas em situações perigosas. A polícia também pode usar os robôs para fazer entregas, como de alimentos a vítimas e a suspeitos em casos de reféns, sem colocar em risco a vida de um policial.<br />Alguns robôs têm sensores que podem detectar desde narcóticos a armas químicas, radioativas ou biológicas. Os robôs ajudam os policiais a determinarem, com rapidez e segurança, o quanto uma área é perigosa. Os operadores podem manobrar os robôs por ambientes arriscados para encontrar sobreviventes. Alguns robôs são fortes o suficiente para tirar vítimas de situações fatais.<br /><br />Empresas como Remotec e RoboticFX trabalham constantemente no desenvolvimento de novos robôs para as forças policiais, para o exército e outras organizações que lidam com situações de perigo. Os modelos mais novos têm melhor capacidade de manobra, baterias de duração mais longa, braços com mais pontos de articulação e novos acessórios criados para ajudar os policiais a realizarem tarefas perigosas.<br />Futuramente, os robôs poderão ser mais autônomos, acabando com a necessidade de um operador ordenando as manobras. À medida que os robôs se tornam mais ágeis, podemos ver um aumento da presença da polícia robô armada. <br />Mas mesmo que as empresas possam atender todas as demandas tecnológicas de uma força policial armada e autônoma, ainda há obstáculos políticos e sociais. O que acontece se um robô policial não funcionar e ferir alguém, por exemplo? Além disso, a compra e a manutenção de robôs são caras e eles ainda requerem a força de um policial para funcionarem. <br />Mas suas desvantagens são mínimas se você considerar que os robôs ajudam a manter os oficiais da lei em segurança. Por enquanto, os robôs policiais são bem raros - existe pouquíssima chance de você dar de cara com um pelas ruas - mas em algumas décadas, poderemos ver um policial robô em forma de foguete, sobre rodas, orientando-nos a atravessar a rua na faixa de pedestres.<br /><br />O futuro: inteligência artificial (IA)<br />A inteligência artificial (IA) é certamente uma das áreas mais interessantes da robótica. Também é a que levanta mais discussões. Todo mundo concorda que um robô pode trabalhar numa linha de montagem, mas nem todos querem que os robôs sejam inteligentes. <br />IA no cinema<br />The Matrix <br />AI - Inteligência Artificial <br />Blade Runner - O caçador de andróides <br />2001: uma Odisséia no Espaço <br />Geração Proteus <br />O Homem Bicentenário <br />Westworld - Onde ninguém tem alma <br />O exterminador do futuro <br />Short Circuit - O incrível robô<br /> <br />O termo "inteligência artificial" também é difícil de ser definido. O nível máximo de IA seria a criação de uma máquina capaz de pensar igual ao homem. Isso inclui a habilidade de aprender quase tudo, a habilidade de raciocionar, de usar a linguagem e de formular idéias originais. Os roboticistas ainda não chegaram perto deste nível de inteligência artificial, mas fizeram muito progresso com IA mais limitada. A inteligência artificial das máquinas modernas pode replicar elementos específicos da habilidade intelectual. <br />Os computadores já podem resolver problemas em um mundo limitado. A idéia básica da inteligência artificial é muito simples, mas a execução é complicada. Primeiro, a IA do robô ou computador coleta dados sobre a situação através de sensores ou de uma pessoa que insira estas informações. O computador compara essas informações com os dados armazenados e decide o que a informação significa. Então executa diversas ações e prediz qual terá mais sucesso com base nas informações coletadas. Claro, o computador só pode resolver problemas que ele foi programado para resolver (ele não precisa ter uma habilidade analítica generalizada). Computadores de xadrez são um exemplo deste tipo de máquina. <br />Alguns robôs modernos também têm uma habilidade limitada de aprender. Robôs aprendizes reconhecem se uma determinada ação (mover as suas pernas de uma certa maneira, por exemplo) alcança um resultado desejado (superar um obstáculo). O robô armazena essa informação e tenta executar a mesma ação quando se depara com o mesmo problema. Mais uma vez, isso acontece de maneira bastante limitada. Eles não podem absorver nenhum tipo de informação da mesma maneira que um humano. Alguns robôs aprendem imitando os movimentos. No Japão, os roboticistas ensinaram um robô a dançar demonstrando os movimentos para ele. <br />Alguns robôs podem interagir socialmente. Kismet, um robô do Laboratório de inteligência artificial do MIT (em inglês), reconhece a linguagem corporal e entonação da voz de uma pessoa e responde apropriadamente. Os criadores do Kismet estão interessados em entender a interação entre humanos e bebês por meio do tom de voz e informação visual. Este tipo básico de interação pode ser o fundamento do sistema de aprendizado humano. <br />Kismet e outros robôs humanóides do MIT funcionam através de um controle de estrutura não convencional. Em vez de utilizar o computador central para cada ação, os robôs controlam as ações simples com computadores simples. O diretor do programa, Rodney Brooks, acredita que este modelo é mais próximo da inteligência humana. Nós fazemos a maioria das coisas automaticamente, não precisamos pensar muito para fazê-las. <br /><br />O grande desafio da IA é entender como a inteligência natural funciona. Desenvolver IA não é como criar um coração artificial. Os cientistas não têm um modelo simples e concreto para começar a trabalhar. Nós sabemos que o cérebro contém bilhões de neurônios e aprendemos por meio de conexões elétricas estabelecidas nestes neurônios. Mas não sabemos exatamente como essas conexões estão relacionadas com o pensamento profundo e com as operações mais simples. O circuito é muito complexo e incompreensível. <br />Por causa disso, a pesquisa de IA é bastante teórica. Os cientistas criam hipóteses sobre como e por que nós aprendemos e pensamos, e testam essas idéias nos robôs. Brooks e seu time focam nos robôs humanóides porque eles acham que experimentar o mundo como um humano é essencial para desenvolver inteligência humana. Também é mais fácil interagir com o robô, o que teoricamente seria melhor para o aprendizado da máquina. <br />Um design físico de um robô é útil para entender a anatomia humana e animal, assim como a pesquisa de IA serve para entender como funciona a inteligência natural. Para alguns roboticistas, este é o objetivo mais importante da criação de robôs. Outros prevêem um mundo onde as máquinas inteligentes conviverão em harmonia com os homens e alguns robôs mais simples farão tarefas como trabalhos manuais e nas áreas de saúde e comunicação. Um outro grupo acredita que a revolução da robótica nos transformará em ciborgues, humanos com máquinas integradas. As pessoas, no futuro, vão poder carregar suas mentes em um robô e viver por milhares de anos! <br />De qualquer forma, os robôs certamente vão fazer parte da nossa vida no futuro. Nas próximas décadas, eles vão gradualmente ocupar espaço em nossas casas, da mesma maneira que os computadores fizeram na década de 1980. <br />A melhor maneira de entender os robôs é olhar os designs específicos. Os links da próxima página mostram vários projetos de robô interessantes ao redor do mundo. <br /><br />Introdução <br /><br />O ACER tamanho bulldozer pode lidar com tarefas como limpar explosivos e transportar carga<br /> <br />Todos sabem que ser soldado é um trabalho perigoso, mas algumas das tarefas que os soldados precisam fazer são mais perigosas que outras. Caminhar por campos minados, desativar bombas que não explodiram ou esvaziar prédios hostis, por exemplo, são algumas das tarefas mais perigosas que uma pessoa pode ter como dever. <br />Mas, e se pudéssemos enviar robôs para fazer estas tarefas? Então, se algo der errado, perderíamos apenas o dinheiro que custou para construir o robô ao invés de perder uma vida humana. E sempre podemos construir mais robôs. <br />Há anos, os militares norte-americanos têm desenvolvido sistemas robóticos para todos os tipos de trabalho, e alguns deles já estão nas linhas de frente do Iraque. Neste artigo, encontraremos alguns dos mais novos soldados robôs militares, descobriremos que tipos de trabalhos eles podem fazer e daremos uma olhada no que o futuro guarda para os robôs militares. <br />Se você se interessa no assunto de robôs em geral, veja Como funcionam os robôs antes de aprender especificamente sobre os robôs militares. <br />Agora, vamos começar. <br /><br />Treinamento básico<br />O exército não usa robôs de assalto humanóides como os que vemos em filmes como "O Exterminador do Futuro". Se os robôs se parecem ou não com uma pessoa não importa muito para as aplicações militares. Os robôs possuem diferentes formatos e tamanhos, e ainda que não haja uma definição única do que é um robô, poderíamos colocá-lo como: uma máquina que é controlada, em todo ou em parte, por um computador interno. Robôs têm também sensores que lhes permitem obter informações sobre o ambiente, alguma forma de locomoção e fontes de energia. <br /><br />Se robôs militares não têm a forma de pessoas, que formatos eles têm? Isso depende do tipo de função para a qual o robô é construído para executar. Robôs que precisam tratar terrenos difíceis usam bandas de rodagem de tanques. Robôs voadores se parecem muito com pequenos aviões. Alguns robôs são do tamanho de caminhões e se parecem muito com caminhões ou bulldozers. Outros são menores, permitindo-lhes grande capacidade de manobra. <br /><br />Os robôs militares de hoje não fazem muito por conta própria. Eles não são muito sofisticados em termos de inteligência artificial (AI). AI é um tipo de programa de computador que permite que o robô processe informação e tome algumas decisões com base nelas. Ao invés da AI independente, muitos robôs militares são controlados remotamente por operadores humanos. Os militares não costumam usar o termo "robô", preferindo chamá-los de veículos de solo não tripulados (UGVs) ou veículos aéreos não tripulados (UAVs). <br />Mais uma coisa importante a lembrar sobre robôs militares: robôs projetados para ajudar soldados em campos de batalha devem ser carregados até os campos de batalha por estes soldados. Por esta razão, projetistas de robôs tentam desenhar projetos que sejam "portáteis para o homem". Um robô portátil para o homem pode ser carregado por um único soldado, usualmente numa mochila especial. <br /><br />Pequenos robôs: TALON <br />Os robôs mais comuns usados pelos militares hoje são pequenos e achatados, montados sobre miniaturas de tanques com esteira. Estes robôs são resistentes, capazes de enfrentar quase qualquer terreno e, em geral possuem vários sensores embutidos, incluindo vigilância de áudio e vídeo e detectores químicos. Estes robôs são versáteis, com diferentes sensores ou pacotes de armas montados no chassis principal. Virtualmente, são portáteis para o homem. TALON<br />O TALON é um robô portátil operando em pequenas esteiras e pesando menos de 45kg em sua configuração básica. O TALON é projetado para ser muito durável. Por exemplo, um desses robôs caiu em um rio no Iraque de uma ponte. Algum tempo depois, os soldados configuraram a unidade de controle do TALON e simplesmente o guiaram para fora do rio [ref (em inglês)]. O que nos remete a outra característica do TALON: ele é anfíbio. <br />O TALON é operado com um controle de joystick, tem sete controles de velocidade (a velocidade mais alta é de 1,8 m/s) e pode usar bandas de rodagem para subir degraus, manobrar através do entulho e até pela neve. <br /><br />A versatilidade foi projetada no TALON também, com múltiplas configurações possíveis, que adaptam o robô às diversas situações. O TALON básico inclui um braço mecânico e dispositivos de vídeo e escuta de áudio. Uma versão leve, de 27 kg, omite o braço. Os TALONs foram usados para pesquisa e resgate no World Trade Center e para a coleta de granadas, dispositivos explosivos improvisados e outros explosivos perigosos na Bósnia, no Afeganistão e no Iraque . <br />Recentemente, o TALON foi preparado para assumir um papel maior. Ele agora é equipado com sensores químicos, de gás, temperatura e radiação. Os militares estão testando os TALONs para carregar armas. "Os robôs TALON podem ser configurados com metralhadoras M240 ou M249 ou rifles Barrett calibre 50", de acordo com o fabricante Foster-Miller. <br /><br /><br />Os militares estão conduzindo mais testes usando robôs TALON equipados com lançadores de granadas e lançadores de foguetes antitanques. <br /><br />Robôs enlouquecem?<br /><br />A idéia de robôs rodando por aí com sistemas de armas mortais é inquietante para muitas pessoas. Um robô pode ficar furioso e começar a atirar nas pessoas indiscriminadamente? Oficiais militares e projetistas de robôs dizem que isto é quase impossível. Os robôs não têm operação autônoma freqüente, dependendo de operadores remotos humanos na maioria das vezes. Ainda que um robô com uma arma fosse operado autonomamente e saísse de controle, um simples clique de um botão, na unidade de controle, seria o suficiente para reiniciar o modo de segurança do robô.<br /><br />Pequenos robôs: Packbot <br />O Packbot é outro pequeno robô que opera sobre esteiras (bandas de rodagem). Ele é ainda menor e mais leve que o TALON, pesando cerca de 18 kg na configuração básica Scout. O Packbot é portátil e projetado para caber nas novas mochilas padronizadas do Exército dos EUA, o MOLLE, Equipamento Modular Leve de Carregamento de Carga (em inglês). <br /><br />Controlado por um processador Pentium projetado especialmente para resistir a tratamento bruto, o chassis do Packbot tem um sistema GPS, um compasso eletrônico e sensores de temperatura embutidos. O fabricante do Packbot, iRobot (em inglês), diz que ele pode se mover a mais de 13 km/h, ser montado em minutos e resisitr a uma queda de 1,8 m sobre o concreto - o equivalente à força de 400 G . <br />Os soldados dos EUA usam essa rigidez como vantagem, jogando o Packbot através de janelas de prédios e então usando-o para procurar combatentes inimigos escondidos. Mesmo que o Packbot aterrisse de ponta-cabeça, ele pode se endireitar usando poderosos estribos, que também podem ajudar a escalar obstáculos. <br /><br />Movimento do Packbot<br /><br />O Packbot possui várias versões diferentes além da unidade básica Scout. O Packbot Explorer adiciona uma "cabeça" quadrada que pode subir por um braço de metal, fotografar em panorâmica e inclinar, oferece um vídeo de treino de pontaria e geralmente atua como um vigia para soldados que precisam espreitar sobre obstáculos ou em cantos. O Packbot EOD também é usado para desarmar ou detonar seguramente explosivos perigosos. Ele usa um braço mecânico com uma mão que agarra, além de sensores de total alcance áudio visual. <br /><br />Com oito portas modulares de cabeça de combate, o Packbot é construído para adaptação posterior.<br /><br />Pequenos robôs: MATILDA <br />MATILDA (Montagem de Posicionamento Estratégico de Força Leve Integrada Tática Mesa Associada), fabricado pela Mesa Robotics (em inglês), é similar a outros pequenos robôs projetados, mas tem um perfil mais alto devido à sua banda de rodagem de formato triangular. Ele pesa 28 kg com as baterias, pode ser carregado por uma ou duas pessoas e cabe no porta malas de um carro. <br /><br />O MATILDA tem várias configurações possíveis. Por exemplo, ele pode ser equipado com um braço mecânico, câmeras e sensores e pode até rebocar um pequeno trailer. <br /><br />Três possíveis configurações do MATILDA <br /><br />O robô tem uma velocidade máxima de 1 m/s e uma autonomia de quatro a seis horas por carga. No caso de dano à banda de rodagem, as esteiras de troca rápida podem ser trocadas em cinco minutos. <br /><br />A Mesa Robotics está também desenvolvendo um robô MAUD peso leve e o MARV de baixo custo, um robô com banda de rodagem projetado para ser descartado. <br />Grandes robôs: ACER <br />Os robôs militares maiores são basicamente caminhões ou tanques com computadores internos operados por controle remoto. ACER<br />O ACER é outro robô feito pela Mesa Robotics. Este robô tem quase o tamanho de um pequeno bulldozer ou de um Zamboni.<br /><br />Robô projetado para combate blindado (ACER) <br /><br />O ACER pode lidar com as tarefas mais pesadas, como limpar explosivos com um braço mecânico, limpar e cortar obstáculos com uma alavanca de lâmina, tracionar veículos desabilitados (mesmo um ônibus), transportar carga em um trailer e servir como plataforma de armas. Pode-se ainda acoplar um desmontador de minas à sua frente, limpando terrenos minados antes que as pessoas passem por ali. <br /><br />Três possíveis configurações do ACER <br /><br />Um dos usos mais inovadores do ACER é uma plataforma de combate de incêndio/descontaminação. Equipado com uma extremidade para panorâmicas-e-inclinações, o ACER pode tracionar seu próprio suprimento de substância de espuma retardante ou descontaminante em um tanque de 1.325 litros. Um braço mecânico pode também ser montado para uma mira muito precisa.<br /><br />Obviamente, o ACER não é portátil para o homem - ele pesa 2.040 kg. Este robô de tarefas pesadas tem uma velocidade máxima de 10 km/h e funciona com um motor a diesel. O tanque de combustível comporta 72 litros.<br /><br />Grandes robôs: ARTS, RAAS e ARV <br />ARTS<br />O Sistema de Transporte para Todos os Fins (ARTS) foi desenvolvido pela Força Aérea dos EUA com um propósito - ajudar a se desfazer de explosivos perigosos. O ARTS é basicamente um bulldozer, mas ao invés da lâmina do bulldozer, ele tem um dispositivo de limpeza de minas, um braço mecânico e uma ferramenta a corte d'água acoplada. Os ARTS podem ser operados remotamente de uma distância de até 5 km com a linha de visão. Ele pode também ser carregado para detonar explosivos à distância. O ARTS pesa 3.400 kg. <br /><br />RAAS e ARV<br />O Sistema de Assalto Robótico Blindado (RAAS) e o Veículo Armado Robótico (ARV) estão ambos em desenvolvimento pelo Exército dos EUA. Estes são robôs de grande escala (o ARV pesar de 5 a 6 toneladas) capazes de carregar até uma tonelada de material explosivo. <br />Armas potenciais a serem montadas nestes robôs com tamanhos de tanques incluem a Mk 44 30 mm ou um sistema de torre pequena capaz de disparar mísseis Hellfire. Eles foram projetados para serem carregados e posicionados pela aeronave militar primária de carga, o C-130 e o CH-47. <br /><br />Ainda que os robôs neste artigo tenham sido projetados inicialmente para uso das forças militares, eles também têm uso civil. Agências governamentais usam robôs para desarmar ou detonar explosivos - há uma boa chance de haver um robô em seu departamento de polícia local. Robôs de assalto não tripulados e robôs de patrulha podem ser usados em diversas situações. Oficiais de saúde e segurança e departamentos de bombeiros estão encontrando usos para estes robôs também. Incêndios industriais podem ser mortais para os bombeiros, pois eles nunca podem estar certos se há explosivos químicos envolvidos. Enviar um robô de verificação pode salvar vidas. A capacidade de investigar com segurança e descontaminar materiais perigosos dos robôs pode torná-los parte regular das equipes dos principais hospitais e corpos de bombeiros.<br /><br />Robôs voadores: Global Hawk e Pointer<br /> <br />O setor militar usa vários robôs voadores, principalmente para a tarefa de reconhecimento. Em vez de UGVs, estes são conhecidos como UAVs (veículos aéreos não tripulados), e são às vezes chamados de zangão. Os UAVs parecem uma pequena aeronave de aeromodelismo e alcançam o tamanho de pequenos aviões que podem ser mantidos por uma pessoa e lançados com um bom tiro, como o FQM-151 Pointer, até aviões de tamanho normal que operam com controle remoto, como o RQ-4A Global Hawk. RQ-4A Global Hawk<br /><br />O reconhecimento tem um papel chave no planejamento militar - o zangão ajuda os comandantes militares a ficarem de olho em suas próprias tropas e também vigiarem tropas inimigas que podem estar esperando para emboscar soldados dos EUA. <br /><br />Robôs voadores como o Predator oferecem dados em tempo real sobre tropas em movimento, localização de inimigos e sobre o tempo. Em pelo menos um caso, um robô voador fez mais que espionar o inimigo: ele pode ser adaptado com mísseis Hellfire. Quando um desses zangões da Força Aérea viu um canhão contra aeronaves no sul do Iraque em março de 2003, usou um dos Hellfires para detoná-lo.<br /><br />Os robôs militares de hoje são limitados na autonomia e no alcance. Eles são essencialmente dependentes dos controladores humanos. A DARPA, Agência de Defesa Avançada dos Projetos de Pesquisa (em inglês), entidade do governo dos EUA que patrocina e desenvolve novas tecnologias para uso militar, organizou recentemente uma grande competição de robôs, amplamente divulgada, para ver até onde a AI iria. Acontece que a AI ainda é bem limitada - nenhum robô completou o curso. Ou seja, embora que as habilidades dos robôs tenham aumentado, parece que no futuro próximo, os robôs ainda vão precisar de controle humano. <br /><br />Há também dois robôs diferentes usados em hospitais ao redor do mundo que navegam pelos corredores e usam elevadores para entregar fichas, raios-X e remédios de pacientes, além de outras coisas por todo o hospital. Eles viajam sobre rodas e são programados para identificar e seguir marcadores e códigos de barras colocados nas paredes. <br /><br />A Honda começou o desenvolvimento de seu robô ajudante humanóide. Os engenheiros da Honda sabiam que o robô tinha de ser capaz de navegar com facilidade por uma casa ou prédio, e que isso significava que a tecnologia de andar tinha de ser perfeita. Portanto, suas primeiras tentativas foram basicamente construir caixas com pernas. Assim que o mecanismo de andar estava desenvolvido na maior parte, foram adicionados braços, mãos e finalmente uma cabeça. <br /><br />O primeiro robô construído pela Honda se chamava E0. O E0 andava lentamente, levando algumas vezes 20 segundos para completar um único passo. Isso ocorria porque o E0 fazia o que foi chamado de "caminhada estática". Na caminhada estática, depois que o robô começa a mover um pé para a frente, ele tem de esperar até ter o seu peso equilibrado naquele pé antes de mover o outro pé para a frente. Os humanos não andam dessa maneira, então a pesquisa continuou. <br /><br />Àquela altura os engenheiros haviam desenvolvido um método para a "caminhada dinâmica", que é muito mais semelhante à dos humanos. Com essa tecnologia de caminhada, o robô (agora chamado de protótipo E1, logo seguido pelo E2 e E3 à medida que a pesquisa progredia) se inclinava para o próximo passo, deslocando seu peso e movendo o outro pé para a frente para se apoiar, de modo que ele andava para a frente ao invés de cair nessa direção.<br /><br />Nos protótipos E4, E5 e E6, os engenheiros da Honda aperfeiçoaram o mecanismo de andar ao ponto em que o robô podia andar facilmente sobre rampas, subir escadas e sobre terreno irregular. Porque o caminhar verdadeiramente humano requer na verdade o uso do corpo, braços e cabeça, os engenheiros tiveram de passar para o próximo passo e adicionar o resto do corpo.<br /><br />Com um corpo, braços, mãos e uma cabeça, a próxima geração de protótipos (P1, P2 e P3) parecia um pouco mais com um "humanóide". O P1, no entanto, era um grandalhão de 1,88 m e pesava 175 kg. O P2 foi ligeiramente diminuído em altura, mas pesava ainda mais, 210 kg. Ninguém ia querer algo assim o seguindo na cozinha de casa. Mas, ele podia andar muito bem sobre superfícies irregulares e rampas, e podia até segurar objetos e empurrar carrinhos. O P2 podia até manter seu equilíbrio quando empurrado. Finalmente, o P3 foi construído com uma altura mais confortável (e menos assustadora) de 1,57 m. Pesando 130 kg, o P3 podia andar mais rápido e de forma mais suave do que seus predecessores.<br /><br />Embora a idéia de casamento entre humanos e robôs possa parecer absurda agora, pode vir a acontecer um dia se a teoria do especialista em inteligência artificial David Levy estiver correta. Levy, pesquisador britânico que recentemente obteve seu título de Ph.D. pela Universidade de Maastricht, na Holanda, acredita que em 2050 robôs e humanos poderão se casar legalmente nos Estados Unidos. Ele prevê que o estado de Massachusetts será o pioneiro como em 2004, quando tornou-se o primeiro estado americano a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo.Conforme os robôs ficarem com uma aparência cada vez mais humanóide, Levy e outros especialistas em robótica acreditam que as pessoas começarão a fazer sexo com robôs.<br /> já em 2011, segundo pelo menos um teórico da inteligência artificial.<br /> Atração física, aliada aos avanços em programação que permitirão que robôs expressem emoções humanas e tenham intelecto, poderiam resultar em companheiros artificiais com os quais alguns seres humanos gostariam de se casar.<br />Na verdade, Levy disse a um repórter, é "inevitável".<br /><br />Mas isso significa que robôs serão criados só para que idiotas tenham um saco de pancada? E se tanta pancada levar à "morte" do robô? Acontece que muitas pessoas estão pensando hoje sobre as implicações éticas que a vida robótica levantará amanhã.<br /><br />Os robôs não podem ter oportunidades?<br /><br />O escritor de ficção científica Isaac Asimov criou as três leis da robótica no conto "Runaround". Mas elas foram elaboradas principalmente para proteger os seres humanos dos robôs. Os robôs também têm direitos?<br /><br />As Três Leis da Robótica de Asimov <br /><br />1. Robôs não podem machucar seres humanos, ou por omissão, permitir que um ser humano se machuque. <br />2. Robôs devem obedecer ordens dadas por seres humanos, exceto quando tais ordens entrarem em conflito com a Primeira Lei.<br />3. Robôs devem proteger sua própria existência desde que tal proteção não contrarie nem a Primeira, nem a Segunda Lei.<br /><br />Mas o que acontece se houver mais robôs que homens na sociedade? Como as pessoas irão tratá-los? Os homens continuarão sendo superiores à sua criação? Vão recusar a idéia de robôs tomando o lugar de um dos parceiros em um relacionamento romântico? Muitos especialistas em robótica acreditam que agora é a hora de começar a pensar nas questões morais e éticas levantadas pelo desenvolvimento de robôs pela humanidade. A Coréia do Sul, no final das contas, planeja ter um robô em cada casa em 2020. Bem diferente do "um frango em cada panela" da campanha de Herbert Hoover para a presidência dos Estados Unidos em 1928. É bom, então, que a Coréia do Sul esteja na dianteira da discussão sobre ética e robótica. Na verdade, o país anunciou em março de 2007 que montou um painel para desenvolver a Carta da Ética na Robótica, um conjunto de diretrizes para a futura programação robótica. Ela abordará os aspectos humanos da interação homem-robô - como proteção contra o vício do sexo com robôs -, bem como explorará formas de proteger homens e robôs contra abusos cometidos por um ou outro.<br /><br />Os sul-coreanos não são os únicos que pensam nos direitos dos robôs. Em 2006, problemas com robôs foram trazidos à tona em uma conferência sobre o futuro organizada pelo governo britânico. Entre os assuntos discutidos estavam a possível necessidade do governo subsidiar cuidados médicos e moradia para os robôs, e o papel dos robôs nas forças armadas.<br /><br />Estas considerações não precisam ser abordadas imediatamente, mas quando os robôs se tornarem cada vez mais reais, estes problemas certamente virão à tona. Designers já estão trabalhando na pele robótica que pode produzir expressões faciais reais. Outros estão desenvolvendo robôs que podem conversar e imitar emoções humanas.<br />Pode ser muito difícil para muitas pessoas superarem a idéia de um casal humano-robô. Em 1970, o Dr. Masahiro Mori escreveu um artigo para a revista Energy no qual descreve o "vale misterioso", fenômeno em que as pessoas se sentem desconfortáveis com seres tecnológicos conforme eles se tornam mais parecidos com seres humanos. As pessoas constroem robôs que têm qualidades humanas para ajudá-las a cumprir tarefas humanas, mas quando estes robôs começam a parecer com seres humanos e agir como eles, as pessoas os rejeitam.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-33304062045914220762011-04-24T13:35:00.002-07:002011-04-24T14:18:39.363-07:00OPERAÇÃO LIBERDADE DURADOURA - "A maior coalisão de forças especiais da história da humanidade"<a href="http://1.bp.blogspot.com/-c_TkZUDXFy4/TbSTVGK-ncI/AAAAAAAAGiM/PONVVYkB5Ao/s1600/8AN7OFCAEUVXINCAK7A2PXCAL6NG0FCA8G2Z20CA74XS6CCAN3HLVXCA5S1J5VCAWW9YE5CAF7V95ICALK6XFVCA7ROLWCCAYJZO91CA9ULL1RCAETES7OCAZUA2HBCAP3ICF2CAZPP01KCAUX5H32.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 259px; height: 194px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-c_TkZUDXFy4/TbSTVGK-ncI/AAAAAAAAGiM/PONVVYkB5Ao/s400/8AN7OFCAEUVXINCAK7A2PXCAL6NG0FCA8G2Z20CA74XS6CCAN3HLVXCA5S1J5VCAWW9YE5CAF7V95ICALK6XFVCA7ROLWCCAYJZO91CA9ULL1RCAETES7OCAZUA2HBCAP3ICF2CAZPP01KCAUX5H32.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599262227371564482" /></a><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/--re1Dh4i__A/TbSTA71fvMI/AAAAAAAAGiE/oAbZhcjvyWg/s1600/7X283UCA51VLWNCAI56WL0CAO3NEUFCAEC1QUPCAF50C35CARHODGTCA5DE40ZCAGN2U66CA6SA63CCAU86UQXCAX2F1CJCA31AUQXCAH75MPLCAPFZT64CAJFOLNVCATD2MBVCA4V2YJICAU85TOR.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 274px; height: 184px;" src="http://1.bp.blogspot.com/--re1Dh4i__A/TbSTA71fvMI/AAAAAAAAGiE/oAbZhcjvyWg/s400/7X283UCA51VLWNCAI56WL0CAO3NEUFCAEC1QUPCAF50C35CARHODGTCA5DE40ZCAGN2U66CA6SA63CCAU86UQXCAX2F1CJCA31AUQXCAH75MPLCAPFZT64CAJFOLNVCATD2MBVCA4V2YJICAU85TOR.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599261880999722178" /></a><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/-JBER4b8a1vI/TbSTA9fpffI/AAAAAAAAGh8/bZC86b9uUFo/s1600/QGT2CDCA1BLNJ9CA9MHMG7CA1BOB2ZCA5TK7E2CANL0YE1CAF5H6KCCAYVKNY3CAVCK0G2CAIZYC55CA4YIL9KCA2SCKQGCADZ3HQ4CAKDXG2WCA95V6UFCAM81NO1CAPZZVYPCAAD8NUZCAU4FAF0.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 272px; height: 185px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-JBER4b8a1vI/TbSTA9fpffI/AAAAAAAAGh8/bZC86b9uUFo/s400/QGT2CDCA1BLNJ9CA9MHMG7CA1BOB2ZCA5TK7E2CANL0YE1CAF5H6KCCAYVKNY3CAVCK0G2CAIZYC55CA4YIL9KCA2SCKQGCADZ3HQ4CAKDXG2WCA95V6UFCAM81NO1CAPZZVYPCAAD8NUZCAU4FAF0.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599261881444957682" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/-7adfSUIYnis/TbSTAkD7WHI/AAAAAAAAGh0/YLoFSbipnhc/s1600/7QTUDECA38ZLZTCABBMSAVCAQ2Q29ACAXP5F0BCAB0W5V6CARG4137CAF7ZQRYCAM1ABBQCAM39I61CAJNYID5CAL80P1JCAPZWH7QCAO4RCNGCA9IU2ZECA1QVRMDCAB0R2GLCA2T1YY2CAKGG5EP.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 275px; height: 183px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-7adfSUIYnis/TbSTAkD7WHI/AAAAAAAAGh0/YLoFSbipnhc/s400/7QTUDECA38ZLZTCABBMSAVCAQ2Q29ACAXP5F0BCAB0W5V6CARG4137CAF7ZQRYCAM1ABBQCAM39I61CAJNYID5CAL80P1JCAPZWH7QCAO4RCNGCA9IU2ZECA1QVRMDCAB0R2GLCA2T1YY2CAKGG5EP.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599261874617800818" /></a><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/-0WluP8B3-_8/TbSTAn7SfWI/AAAAAAAAGhs/GzHfDu8s1pQ/s1600/5QTZ1FCACXZXQBCA02L6WGCAK0HSAHCANCXTGYCA3UUVYCCANCBID7CAGQA5GJCA3RQB0ACAD3229OCA6HQ04HCAOOTWCOCA8U5Z2CCA8AYZN1CACD5GVSCA76AGRBCAZVP0WSCA3H0SU9CALQ3AFH.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 275px; height: 183px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-0WluP8B3-_8/TbSTAn7SfWI/AAAAAAAAGhs/GzHfDu8s1pQ/s400/5QTZ1FCACXZXQBCA02L6WGCAK0HSAHCANCXTGYCA3UUVYCCANCBID7CAGQA5GJCA3RQB0ACAD3229OCA6HQ04HCAOOTWCOCA8U5Z2CCA8AYZN1CACD5GVSCA76AGRBCAZVP0WSCA3H0SU9CALQ3AFH.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599261875655310690" /></a><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/-i_YN3zekNgo/TbSTARdmUrI/AAAAAAAAGhk/ZzYlEnpNcIY/s1600/3.bmp"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 121px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-i_YN3zekNgo/TbSTARdmUrI/AAAAAAAAGhk/ZzYlEnpNcIY/s400/3.bmp" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599261869625201330" /></a><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/-WJcQ7P8tMxg/TbSR3vNyGMI/AAAAAAAAGhc/YvePm53Pc6I/s1600/QDZ9B9CAS8XPW2CASY2L9TCABWM58NCA4Q38KWCAMF8P2ACA68MAY9CAAP2PHOCA0IK713CAK63ME3CAM6ESBVCAJBZCGYCAANRYFNCA7I7W8KCAK4NWMLCASUG3QCCA9LGDG3CA9IK86XCADQFGW0.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 168px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-WJcQ7P8tMxg/TbSR3vNyGMI/AAAAAAAAGhc/YvePm53Pc6I/s400/QDZ9B9CAS8XPW2CASY2L9TCABWM58NCA4Q38KWCAMF8P2ACA68MAY9CAAP2PHOCA0IK713CAK63ME3CAM6ESBVCAJBZCGYCAANRYFNCA7I7W8KCAK4NWMLCASUG3QCCA9LGDG3CA9IK86XCADQFGW0.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599260623481477314" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/-eeFTirfNkLo/TbSR3SrsbDI/AAAAAAAAGhU/mgKDfvwtWU8/s1600/6N2RQZCAOC1B9RCAZGYOBQCAWV3N2ICAKYHXVZCABM7S6YCA7AWIWQCACTZTWCCAPPFGQHCA0BQZAHCA8C8300CAIQWIU4CA00IDGUCAYGMKEZCATWLT0SCA5FNIP0CA57CR9XCAL9024GCANVQT45.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 168px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-eeFTirfNkLo/TbSR3SrsbDI/AAAAAAAAGhU/mgKDfvwtWU8/s400/6N2RQZCAOC1B9RCAZGYOBQCAWV3N2ICAKYHXVZCABM7S6YCA7AWIWQCACTZTWCCAPPFGQHCA0BQZAHCA8C8300CAIQWIU4CA00IDGUCAYGMKEZCATWLT0SCA5FNIP0CA57CR9XCAL9024GCANVQT45.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599260615822306354" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/-4h-HMxmrq7Y/TbSR3Cj99_I/AAAAAAAAGhM/TRWOlw9SBFg/s1600/5Z1P0DCAGM07BLCAGU0AA7CAUMQB16CAO43H8DCATYAEEZCA2BT2T4CA9LUDPOCANZMLUFCAD8MP6ICAW3MDHYCA4BHEOQCAXD6KUDCAAQ937UCAKOM3LQCAF73NBRCAWVLGY7CAZB6SLFCA5YH49C.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 276px; height: 183px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-4h-HMxmrq7Y/TbSR3Cj99_I/AAAAAAAAGhM/TRWOlw9SBFg/s400/5Z1P0DCAGM07BLCAGU0AA7CAUMQB16CAO43H8DCATYAEEZCA2BT2T4CA9LUDPOCANZMLUFCAD8MP6ICAW3MDHYCA4BHEOQCAXD6KUDCAAQ937UCAKOM3LQCAF73NBRCAWVLGY7CAZB6SLFCA5YH49C.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599260611494934514" /></a><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/-f_AgWGxlcvE/TbSR3OtgxRI/AAAAAAAAGhE/6Mtjn-I0hcY/s1600/WI96EWCA2W2QFICAXX736OCA5UA0Y4CAT3GKM5CALMOHI1CABCUC7UCAI8HV4TCAY07JAQCAHPX4OICA8WUE3ICA4RTU6DCAVDIJG7CAOBSQNLCA1TW54UCA2YL1J7CAIVAC19CAM12C4BCAPCNND8.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 259px; height: 194px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-f_AgWGxlcvE/TbSR3OtgxRI/AAAAAAAAGhE/6Mtjn-I0hcY/s400/WI96EWCA2W2QFICAXX736OCA5UA0Y4CAT3GKM5CALMOHI1CABCUC7UCAI8HV4TCAY07JAQCAHPX4OICA8WUE3ICA4RTU6DCAVDIJG7CAOBSQNLCA1TW54UCA2YL1J7CAIVAC19CAM12C4BCAPCNND8.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599260614756189458" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ErmvqhXwWVA/TbSR22a-h5I/AAAAAAAAGg8/1PY2ynA_b5A/s1600/KY8J1KCALM3ZE3CAPD71JXCANH75DNCA6T5I76CA89MVRNCATFV2GZCATJN9K4CAH4M45UCAWKMOJ9CA5B8EKGCA2Q1YXBCARLAC1ACAJ1DZTTCADMDNN7CA2I2YI6CAH4BZSCCA5CTMSPCA3GMW5Z.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 312px; height: 162px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-ErmvqhXwWVA/TbSR22a-h5I/AAAAAAAAGg8/1PY2ynA_b5A/s400/KY8J1KCALM3ZE3CAPD71JXCANH75DNCA6T5I76CA89MVRNCATFV2GZCATJN9K4CAH4M45UCAWKMOJ9CA5B8EKGCA2Q1YXBCARLAC1ACAJ1DZTTCADMDNN7CA2I2YI6CAH4BZSCCA5CTMSPCA3GMW5Z.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5599260608235997074" /></a><br />Após o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 todo os EUA foi mobilizado para descobrir quem eram os terroristas, onde treinavam, onde viviam e quem os mantinha para serem caçados. O Presidente Bush deixou claro que iria atacar não só os terroristas, mas também os paises que apóiam os terroristas. O foco das atenções da reação era o Afeganistão conhecido como um centro de treinamento do Al Qaeda. Os membros da al Qaeda pensavam estar seguros cercados nas montanhas e protegidos por fanáticos do Talibã.<br /><br />Os EUA já atacou o al Qaeda (a base - a fundação) em Zhawar Kili no Afeganistão em 1998 com mísseis cruise como resposta ao ataque a embaixada americana no Quênia, mas para matar terroristas só seria eficiente com tropas em terra. Os EUA já tinha pensado em invadir o Afeganistão para pegar Osama Bin Ladden antes, mas sem provas do ataque ao contratorpedeiro USS Colle isso não foi permitido. <br /><br />A al Qaeda foi fundada por Osama Bin Ladden no inicio década de 80 para apoiar a guerra no Afeganistão contra soviéticos. Foi estimado que 175-250 mil Mujahedeen vindos2 de vários países lutaram no Afeganistão anualmente e metade eram sauditas. Depois o foco do Jihad passou a ser os EUA. O al Qaeda atuou na Somália e clamam a responsabilidade pela morte de 18 americanos em na batalha de Mogadicio. <br /><br />O planejamento da invasão do Afeganistão foi iniciado pensando-se em realizar incursões de helicópteros contra o Afeganistão a partir do Paquistão. O Paquistão não queria apoiar a operação e demoraria a concentrar a força necessária. Os EUA queriam iniciar as ações rapidamente. Logo foi pensado em usar o Poder Aéreo e Forças de Operações Especiais apoiando tropas locais anti-talibã. O país estava em guerra civil desde 1996 e os inimigos do Talibã controlavam cerca de 20% do país principalmente o norte. A Aliança do Norte era o maior de todos com cerca de 15 mil tropas. O líder Massoud foi até assassinado dois dias antes de 11 de setembro devido a sua importância e já esperando a reação americana.<br /><br />Então o primeiro passo após os ataques de 11 de setembro de 2001 foi enviar equipes de Forças Especiais para atuar com forças locais no Afeganistão preparando as ações convencionais futuras. Logo viram que as equipes de Forças Especiais e as forças locais estavam derrotando o Talibã sozinhos e virou o esforço principal. Inicialmente as Forças Especiais não confiavam que as milícias iriam aproveitar o efeito dos ataques aéreos e pensavam em enviar 50 mil tropas para o local, mas o sucesso foi espetacular. As tropas do Talibã ficaram desmoralizadas e as cidades foram caindo uma atrás da outra. Contra o al Qaeda não funcionou e só quem os apoiava. <br />Ao estudarem o que aconteceu viram que a tática principal era usar os controladores aéreos avançados em terra para direcionando ataques contra forças terrestre do inimigo. Logo viram que era uma arma secreta desconhecida que tinham chamados de TACP (Tactical Air Control Partie). Os TACP depois também mostraram ser importantes para derrotar Saddam Hussein no Iraque. <br />O outro lado da história era as operações de CAS ligadas diretamente a ação dos TACP. A importância dos TACP demorou a aparecer pois após a Guerra do Golfo em 1991, cada serviço, USAF e US Army, tinha sua idéia própria sobre como seria a guerra ideal e o CAS não fazia parte de nenhum dos dois.<br />A USAF também era dominada por pilotos caça ou bombardeiros e os dois odeiam o CAS. O US Army gostava do CAS, mas ao mesmo tempo considerava tudo da USAF errado e queria fazer o serviço sozinha com os seus helicópteros. A prioridade do CAS era baixo na USAF. Era considerado um uso pouco custo-efetivo do Poder Aéreo. Usavam graduados para cumprir a função de TACP pois não davam importância. <br />No USMC é usado o termo FAC (Forward Air Controller) para os pilotos atuando em terra, enquanto a USAF agora usa o termo ALO (Air Liaision Officer). Os graduados são os ROMAD (operador de Rádio, Mecânico e motorista) e apóiam o FAC. Agora os ROMAD fazem a maior parte das tarefas do FAC e são chamados de TACP. O ALO é usados mais para ligação e apoiando o Posto de Comando. <br />Os ROMAD atuam com as tropas em terra em toda a carreira enquanto o ALO atua por um ou dois tour ou no máximo dois anos. O resultado é que os ROMAD aprenderam o significado da guerra terrestre muito bem, saber se mover e sobreviver, conhecem o pessoal do US Army, e sabem como o Poder Aéreo pode influenciar o combate. <br />O TACP operam pelo menos em dupla com um mais antigo e experiente e um novato aprendendo e apoiando. Os membros com certificado para controlar ataques são chamado de TAC (Tactical Air Controller), e outros Enlisted TAC (ETAC). TACP virou o nome genérico para o pessoal trabalhando com CAS.<br />Os pilotos não gostam de atuar como ALO sendo considerado um desvio da carreira e vivem para lutar no ar. O mesmo vale para os TACP que não são considerados bem vindos por serem da USAF. São controlados pela USAF e não pelo US Army o que irrita os oficiais em terra. Um comandante de Brigada pode controlar um ofensiva com apoio de artilharia e blindados em meia hora, mas não tem poder para pedir CAS assim tão rápido. Até saídas planejadas podem ser desviadas na última hora.<br />A carreira dos ROMAD é difícil devido ao equipamento de comunicações e computadores que operam incluindo a capacidade de reparos. Para sobreviver tem que saber o trabalho dos soldados. Para fazer seu trabalho principal tem que conhecer os equipamentos e tropas amigas e inimigas. Para apoiar ações tem que conhecer as armas e aeronaves próprias, defesas aéreas inimigas, e controle do espaço aéreo entre outras funções. Geralmente os sargentos se especializam em uma área, mas os ROMAD têm que conhecer todos.<br /> <br />As ODA tinham trazido designadores laser SOFLAM Laser Target Designators (LTDs) com eles, a fim de direcionar os ataques aéreos. Os TACP também usaram lança-granadas M-203 com fumaça para marcar alvos.<br /><br />As Forças Especiais atuam em segundo plano nas batalhas aéreas e terrestres e nas negociações, mas na Operação Enduring Freedom, a reação americana no exterior, foram o esforço principal. O sistema de Comando & Controle das Forças Especiais foi exigido ao extremo com os comandantes atuando em nível do teatro. <br />O C2 do CAS era pedir, planejar, controlar e tomar decisões sobre o apoio. O mais difícil era dividir as saídas entre várias unidades lutando ao mesmo tempo. Existia o TACS/AAGS (Army Air-Ground System) para integrar o CAS, mas foi criado para apoiar uma campanha convencional. A estrutura física do TACS/AAGS não foi enviada por não ter uma estrutura convencional do US Army no teatro. As partes importantes do TACS/AAGS ficaram faltando e as Forças Especiais tiveram que improvisar. <br />O primeiro passo foi criar a Task Force Dagger em um local secreto (no Usbequistão). As equipes de Forças Especiais estavam fazendo papel de TACP com pessoal de vários escalões. Os pedidos de CAS vão para a célula TACP a nível Batalhão, Brigada ou Divisão, e depois são enviadas para o centro nervoso, o ASOC, que coordena todo o CAS no Corpo e as vezes no Teatro. Cada célula tem centenas homens treinados para apoiar as operações de CAS e outros sistemas. Todos os níveis se reduziu ao Posto de Comando da TF Dagger operados por tropas de Forças Especiais do US Army que conheciam o sistema TACS/AAGS. As equipes de ALO e ETAC ajudaram depois. Criaram uma célula de designação de alvos e uma célula de apoio de fogo sem terem experiência no trabalho. A célula de apoio fogo era formado por quatro tropas comandadas por um sargento formado como CTT. No total eram seis homens comandando o que seria o nível de Corpo de Exército. <br />Planejar o número de saídas necessárias era outro problema. Um problema seria necessitar de todas as saídas de uma vez em emergências o que poderia ocorrer. Com um sistema de C2 podiam concentrar em um local com mais alvos, ou esforço principal ou secundário. O ASOC anuncia quem teria ou não CAS, ou as más notícias. Para as Forças Especiais só tem CAS em emergência (XCAS) e seria outra regra, então pedem direto para o ASOC. <br />O CAOC (Combined Air Operations Center), ou AOC, controla todas as operações de reabastecimento em voo, transporte, reconhecimento e caças. O CAOC pega o que tiver para apoiar as emergências das Forças Especiais, desprezado a guerra convencional. Só com Forças Especiais operando em terra o problema era faltar CAS sendo um sério risco. Então as Forças Especiais passaram a pedir CAS diretamente para o ASOC. <br />O BCD foi usado para ligar o ASOC e o CAOC para integrar o CAS na campanha aérea e aconselhar o CAOC na necessidade do US Army. O CAOC não estão acostumados com o papel das Forças Especiais. Para complicar, quem trabalha com as Forças Especiais precisa de acesso especial as operações secretas e o pessoal do CAOC não tinham este acesso. <br />O CAOC tinha um grupo para coordenar as Forças Especiais chamado de Special Operations Liasion Element (SOLE). Eram apenas dois homens e tinham conhecimento limitado em guerra convencional. Na operação Enduring Freedom a função do SOLE foi substituído pela TF Dagger. Os pedidos de CAS das Forças Especiais iam para a TF Dagger e depois para o SOLE. Então o SOLE atuou como um ASOC com dois sargentos e um oficial sem experiência na função. Foi apelidado de "stick note ASOC". Os homens no SOLE iam de um lado para outro do CAOC com noticias como "a equipe Tiger 21 precisa de CAS", "o Cobra 13 precisa de aeronaves", "este pessoal está em contato com o inimigo", etc, de forma totalmente desorganizada. Chamaram um oficial do USMC com experiência para atuar como Combat Control Officer. Criaram um chat MIRC com o SIPRNET para facilitar comunicação pois não tinham contato de rádio com a TF Dagger. <br />Ninguém no CAOC entendia de CAS e um ETAC ajudou. Não entendiam que uma equipe em terra não podia dizer com 12 horas de antecedência que seriam atacados. Enviar saídas era complicado. Aeronave com bombas JDAM não encontravam equipes com equipamentos necessários para determinar as coordenas do alvo ou outra aeronave com bombas Paveway encontrava equipes sem os designadores laser em terra. Então o pessoal do CAOC orientava sobre o que as equipes tinham.<br /><br />Durante a Operação Enduring Freedom os principais meios de ataque aéreo contra os terroristas no Afeganistão seriam a aviação embarcada e bombardeiros da USAF devido as distâncias na região. Os bombardeiros precisariam de cobertura de caças na região e os Naes providenciariam. Os C-17 apoiando missões humanitárias também precisariam de escolta. Os EUA precisariam do Paquistão para basear seus helicópteros de busca e salvamente de combate (CSAR). As operações não seriam iniciadas sem CSAR. As bases de helicópteros no Paquistão também apoiariam as Forças de Operações Especiais. <br /><br />O Tadjiquistão e o Uzbequistão ofereceram bases para as Forças de Operações Especiais, helicópteros CSAR, apoio logístico e aeronaves de reabastecimento em vôo (REVO), mas não para os caças F-15 e F-16. O CAOC tinha sido recém mudado para a base aérea de Prince Sultan Air Base (PSAB) na Arábia Saudita e já controlava pacotes no sul do Iraque há 10 anos sendo bem experiente em operações na região. <br /><br />Os NAes realizavam grandes círculos na costa do Paquistão na preparação da invasão. As aeronaves do USS Enterprise e USS Carl Vinson no norte do oceano Índico fariam superioridade aérea e atacariam alvos fixos. Depois apoiariam as Forças de Operações Especiais. As poucas aeronaves táticas da USAF na região eram os F-15E baseados no Kuwait e F-16 no Qatar. <br /><br />No dia 21 de setembro os NAes já estavam prontos para atacar, mas esperaram a USAF posicionar suas aeronaves AWACS e REVO na região, além das bases de helicópteros CSAR e Operações Especiais no Paquistão. O resultado foi um atrasado até 7 de outubro. A operação Enduring Freedom (OEF) logo virou uma campanha centrada no Poder Aéreo e não um simples ataque retaliatório.<br /><br />Havia três esquadrões de caças F-14 Tomcats no local com 33 aeronaves no total. O Tomcat já tinha demonstrado sua capacidade de ataque de precisão nas operações Desert Fox e Allied Force. O alcance mostrou ser muito útil. O casulo de ataque LANTIRN LTS equipado com GPS/INS tinha capacidade de mostrar o ponto de pontaria para armas não guiadas continuamente.<br /><br />O F-14D era muito capaz com dois pares de olhos, grande alcance, ótimos rádios incluindo o datalink JTIDS, casulo LTS, e pode passar imagens digitalizada para o navio por datalink. O JTIDS ajudava a controlar o trafego aérea, sem usar rádio ou radar, e achar aeronaves de reabastecimento em voo. Com o LTS podiam atacar alvos enquanto voava a 40 mil pés e bem acima do alcance da artilharia antiaérea e mísseis MANPADS.<br /><br />Antes do inicio das operações os F-14 voaram muitas missões de reconhecimento com o casulo de reconhecimento TARPS para coleta de informações. Os EUA tinham poucas imagens de alvos de interesse como bases aéreas e posições de mísseis SAM e artilharia antiaérea. Os EA-6B Prowler iam junto para coletar inteligência da reação afegã. Com pouco REVO disponível não puderam ir mais ao norte. Os Tomcat eram acompanhados dos S-3 Viking até a fronteira com o Afeganistão e faziam REVO. Depois os S-3 eram substituídos na fronteira por outros S-3 que chegam depois para reabastecer os Tomcat e Prowler na volta. Os Tomcat voavam a média altitude e tiravam fotos sem ter aviso no RWR. Parecia que os afegãos nem sabiam da sua presença. Os filmes eram digitalizados e distribuídos para os serviços de inteligência dos NAes e CAOC. A Inteligência nos NAes tem especialistas nos paises da região onde operam e todos viraram especialistas em Afeganistão.<br /><br />Com as aeronaves REVO da USAF chegando os Tomcat passaram a fazer patrulhas de combate aéreo (CAP) na fronteira do Paquistão como o Afeganistão. Os Tomcat decolavam e recebiam 3 mil libras de combustível dos S-3. Na fronteira com o Afeganistão recebiam mais 3 mil libras dos KC-10 e faziam CAP por 5 horas. Ficavam nas CAP até o combustível atingir 8 mil libras e recebiam mais 12 mil libras para voltar para o CAP. No fim recebiam 10 mil libras e voltavam para o NAe. A estação ficava no sul do Afeganistão. Os AWACS e aeronaves REVO orbitariam na fronteira do Paquistão e Afeganistão. Uma vez uma CAP foi direcionada para um Mig-21 no, mas só atacariam se a aeronave se aproximasse.<br /><br />Os F-14 também fizeram escolta para aeronaves de inteligência eletrônica RC-135 e EP-3. Depois fizeram ataque em "espelho" para testar o alcance e REVO das aeronaves se preparando para as futuras missões de ataque.<br /><br />Os pilotos de F-15E que se preparam para ir para a OEF sabiam que precisariam de ajuda dos FAC e treinaram muito antes. Os F-15E operavam com os F-16. Os F-16 tinham rádios VHF que os F-15E não tem e facilitou conversar com o controle de trafego aéreo. Os F-15E usavam mais o UHF mais usado para contatar o AWACS e FAC. A carga do F-15E geralmente era de 12 bombas GBU-12 mas podiam levar também as bombas Mk-82. <br /><br />No dia 7 de outubro foi iniciado o ataque com 15 bombardeiros da USAF, 25 caças embarcados e 50 mísseis Tomahawk. Os primeiros alvos eram ameaças as aeronaves como bases aéreas e posições de defesa aérea. Foram realizados ataques simultâneos no leste e oeste do Afeganistão. <br /><br />Devido as limitações de combustível os Hornet atacaram alvos próximos ao Paquistão como a base aérea em Kandahar enquanto os F-14 atacavam alvos mais no centro e mais a oeste do país.<br /><br />Um pacote liderado por dois F-14 era constituído por mais dois F/A-18, um EA-6B e dois B-1B e atacaria a base aérea em Cabul. Os F-14 voaram na frente protegendo contra os Migs. Os pilotos afegãos não voavam a noite, mas era uma precaução. As regras de engajamento permitiam que o Tomcat atacasse tudo que estivesse voando a frente, pois eram os primeiros no local e não havia aeronaves americanas no local. Só precisavam ficar checando as posições das aeronaves amigas no pacote. Os Tomcat também atacariam posições de mísseis SA-3 junto com os Tomahawk. Os F/A-18 atacariam com um míssil SLAM cada. O REVO foi feito com um KC-135 a 500 milhas de Cabul. A sonda do KC-135 estava vazando e as aeronaves receberam 3 mil libras de combustível ao invés de 8 mil como planejado. O KC-135 também voltou para base e não teriam REVO na volta.<br /><br />Os pilotos dos Tomcat viram as posições dos mísseis SA-3 sendo atingidas pelos Tomahawk com o NVG. Depois foi o ataque com os SLAM. Depois atacaram com duas GBU-12 cada que erraram os alvos. Os Tomcat foram depois para Jalalabad para apoiar os B-1B que voavam 35 km atrás. Na volta a nova aeronave de REVO estava 400 milhas mais ao sul. As aeronaves passaram para o padrão ótimo de consumo voando a 40 mil pés. <br /><br />Outra dupla de F-14 escoltou os B-1B contra a Base Aérea de Herat e depois atacaram instalações de comunicações em Farah com as suas bombas Paveway. Os alvos estavam próximos da fronteira com o Irã. <br /><br />Chegando na base os Tomcat viram um Mig-21 em alerta na pista com o LANTIRN LTS e decidiram atacar com uma Paveway. Logo depois a pista foi atingida pelas bombas dos B-1B. Os Tomcat depois atacaram o alvo em Farah mais ao sul. O alvo estava no meio da cidade e sobrevoaram o alvo para identificação positiva. A missão durou oito horas. <br /><br />Para pousar os Tomcat precisavam de um mínimo de combustível de 2.800 libras de dia e 3.800 libras a noite. O "bring back" resultava em quatro GBU-12 de dia ou três a noite. O resto da carga tinha que ser alijada. O Hornet voavam com as JDAM. O Tomcat pode levar duas GBU-24, mas pousa só com uma e por isso só levava uma por ser cara demais para alijar.<br /><br />Outro pacote liderado pelos F-14 também atacou posições de mísseis SA-3 em Cabul. Como no pacote anterior, o alvo foi atacado primeiro pelos mísseis Tomahawk. Outro par de Tomcat atacou uma entrada de caverna de uma base do al Qaeda em Kandahar. O pacote usou a mesma rota do pacote anterior, ou seja, atacaria um centro de gravidade inimigo, com limitação de altitude do casulo para 25 mil pés, com pacote mínimo, e fizeram um reataque pré-planejado, na mesma rota. Era tudo que se diz para não fazer nos manuais.<br /><br />Os estágios iniciais eram para atritar a artilharia antiaérea, mísseis SAM e deixar as bases aéreas inoperáveis. A ameaça da artilharia antiaérea e MANPADS continuou, mas a altitude protegia os caças. O CAOC queria todos os caças afegãos no solo atingido e os pilotos não gostavam pois sabiam que não voavam há anos. As defesas aéreas eram poucas e nenhum jato alijou tanque externo em manobras evasivas. Os MANPADS foram disparados, mas sempre fora do envelope. A artilharia antiaérea também era sempre mais a baixa altitude. As tentativas de defesa só piorava a situação do Talibã que era logo atacado. <br /><br />Os F-14 logo estavam escoltando os C-17 lançando ajuda humanitária. Era para apoiar a guerra psicológica e deixar bem claro que os EUA estavam atacando o Talibã e al Qaeda e não os afegãos. Os Tomcat usavam o radar para encontrar os C-17 chegando. Depois voavam órbitas em "8" acima das aeronaves voando a média e baixa altitude a 400km/h lançando panfletos e comida. Os Tomcat acompanhavam as aeronaves com o FLIR apontado para baixo.<br /><br />Os primeiros alvos fixos atacados foram instalações militares, campos de treinamento, cavernas e depósitos de suprimentos. Em poucos dias a lista de alvos fixos acabou e o foco das ações mudou de superioridade aérea para apoio as tropas em terra e "Time Sensitive Target" (TST). O território afegão foi dividido em 30 zonas de engajamento chamados de "kill box". Na fase terrestre precisariam de caças 24 horas por dia no país. Os NAes se concentraram em cobrir períodos de 12 horas cada um.<br /><br />Atacar alvos TST era outro tipo de missão. Era pessoal do Talibã e al Qaeda fugindo em veículos. Precisavam de identificação positiva do alvo e estimativa de dano colateral. O F-14 foi escolhido pois o casulo LTS era bem melhor que o Nite Hawk em cidades. Os alvos eram identificados por operadores da CIA, mas a aprovação durava horas. Os Predator da CIA já voavam no local desde o ano 2000 a partir do Uzbequistão. <br /><br />Havia um S-3B para cada par de aeronaves nas missões TST. Os S-3 eram lançados 15 minutos antes e eram encontradas a 100-150 milhas de distancia. Cada aeronave passava 4 mil libras de combustível para cada caça na fronteira com o Paquistão e voltava.<br /><br />Os pilotos pediam para as aeronaves REVO desacelerar e descer e não faziam isso, forçando a usar o pós-combustor o que podia gastar mais combustível do que recebia. Os pilotos gostavam mais das aeronaves da RAF pois desciam e desaceleravam. Carregados e voando alto a resposta dos turbofan era ruim acima de 25 mil pés. <br /><br />Um dos primeiros alvos das Forças Especiais, atacado no dia 19 de outubro, foi a base de Mullah Ommar, líder do Talibã, próximo a Kandahar. O pacote incluía helicópteros de assalto, helicópteros de ataque, dois AC-130 e aeronaves para apoio aéreo aproximado (CAS) e FAC(A) em órbitas próximas. De uma base no USS Kitty Hawk saiu o grupo aéreo e 23 STS. A equipe ODA 555 seriam inseridas a noite com apoio dos helicópteros e AC-130. Os caças cobririam ameaças ao redor do local de operações. <br /><br />Havia vários TACP em terra em Forças Especiais qualificados como FAC na equipe. Os F-14 atuando como FAC(A) dariam cobertura e forneceriam uma visão geral da situação. Blindados Shilka atacaram de fora da base e os FAC(A) viram o AC-130 destruí-lo rapidamente. Foram vários pedidos de FAC em terra, mas o FAC(A) só atacava alvos bem descritos. Um dos alvos foi uma torre de vigilância atacada com um Maverick Laser (LMAV) disparado de um Hornet. O LMAV era bom nesta situação pois sobe depois do disparo e não vai para a área do alvo se perder o designador laser. Outras torres também foram destruídas da mesma forma. Outras tropas vindas de fora também foram atacadas pelos helicópteros de ataque, AC-130 e caças. O F-14 FAC(A) estava equipada com bombas em cacho CEM e não disparou na missão. Depois disparou em alvo fixo sendo as duas únicas CBU disparadas na guerra. As Forças Especiais terminaram o trabalho e voltara para os helicópteros. <br /><br />Omar não foi encontrado mas coletaram documentos. Na retirada foram atacados e retornaram fogo. Um AC-130 apoiou. Na tentativa de infiltração uma equipe de Reconhecimento Especial seria inseria com a técnica "stay-behind" (esquecida), mas foi frustrada com o contra-ataque.<br /><br /> Imagens dos bombardeiros no Afeganistão. Os pilotos desdenhavam o trabalho de "tank plinking", atacar alvos pequenos como tropas e peças artilharia, até esta guerra. Foram treinados para atacar alvos estratégicos de alto valor mas que não existiam no Afeganistão. Tiveram que atacar jeeps, cabanas e vilas, que pareciam alvos civis, mas que as equipes de Forças Especiais citam que tinham tropas do TAQ. Para facilitar o trabalho cortaram o ciclo de 72 horas de designação de alvos da ATO para 12 horas. O pais foi dividido em 30 Kill Box para os pilotos esperarem por alvos.<br /><br />O uso de FAC(A) foi outra adaptação no conflito. Nem sempre estavam disponíveis e eram um par de olhos a mais procurando alvos. Em terra os TACP tinham que chegar bem perto do inimigo para fazer identificação positiva e os pilotos podiam fazer o mesmo do alto. Podem ir a lugares onde o TACP não pode e informam o TACP. Também verificam se não havia tropas amigas no local. Se os alvos forem de interesse atacam. O FAC(A) pode marcar alvos com foguetes e ajudar a orientar as aeronaves, mas o disparo é sempre controlado pelo TACP.<br /><br />O esquadrão VF-41 tinha oito pilotos de Tomcat qualificados como FAC(A). Eram necessários para conversar com os agentes da CIA e Forças de Operações Especiais em terra e ligar com aeronaves de ataque e observar a área do alvo ao redor. A US Navy só usa aeronaves biposto para FAC(A). A distância forçava o uso do F-14 que estava bem equipado para realizar as missões de FAC(A) e foi usado para missões TST. Os FAC(A) voam com Ala para proteção que podia ser um F-14 ou F/A-18. Se o FAC(A) desce a 15 mil pés o Ala olha ao redor dando cobertura enquanto o FAC(A) foca a atenção no alvo.<br /><br />O F-14 era ótimo para FAC(A) e mostrou também ser bom para missões menos especializadas de Strike Coordination And Reconnaissance - SCAR. A maioria das missões dos FAC(A) foi até de SCAR que não precisa de FAC(A) qualificado. Eram quatro tripulações FAC(A) por esquadrão (piloto e RIO) nos esquadrões da US Navy. Eram tão importantes que os kill box sem FAC(A) eram logo fechados quando saiam para o REVO.<br /><br />Nas missões SCAR os FAC(A) faziam identificação positiva do alvo (PID) para os Hornet atacarem apoiando com o casulo LTS. Sem o LTS os Hornet teriam que voar mais baixo para identificação positiva com o Nite hawk menos potente. O Tomcat também tinha um bom display com tela grande para melhorar a definição. A designação FAC(A) é usada apenas quando as tropas estão em contato e controlando caças. Para SCAR é usado mais tática de kill box sendo controlado por um AWACS dizendo para qual kill box ir. Na SCAR eram enviados um par de F-14 e um Prowler sendo ajudados por dois ou quatro caças que pode ser os F-14, F/A-8, F-15E ou F-16. <br /><br />Os F-14 atuando como FAC(A) eram equipados com quatro bombas GBU-12 (chamado de "quadbomber") e as escoltas com duas GBU-16 (dualbomber). Cinco aeronaves em cada esquadrão eram designadas para atuar como plataforma FAC(A). Os dedicados para ataque eram sempre armados com duas bombas. Mais para o fim das operações os F-14 passaram a levar duas bombas burras e duas Paveway para poder alijar as bombas burras e poder pousar nos NAes. Passaram a usar bombas burras para reconhecimento pelo fogo e marcar alvos para as Paveway.<br /><br />Um FAC(A) apoiou o disparo de 16 mísseis Maverick Laser e algumas Paveway. Foram tantos ataques que esqueceu que não disparou um das quatro GBU-12 que levava. Os FAC(A) gostavam dos Maverick Laser pois podiam ver facilmente o disparo, os Hornet logo iam embora, e podiam mudar de alvo rapidamente com o míssil ainda em vôo pois sempre atingia o alvo com grande precisão. As Paveway não tinham toda esta flexibilidade.<br /><br />A maioria dos esquadrões do USMC não se importavam de ter suas bombas designadas por outras aeronaves. Já a maioria dos pilotos da US Navy queria sempre designar suas próprias bombas. Alguns pilotos acham inaceitável outro piloto apontar suas próprias armas. Os pilotos dos Marines sempre levavam um rastreador laser LST para apoiar a missão. <br /><br />No dia 5 de novembro um F-14 disparou o canhão contra um alvo em terra em Mazar-e-Sharif pela primeira vez. Atacaram alvos e voltavam para base quando a posição das Forças Especiais foi atacada por tropas a cavalos e veículos. Os F-14 voltaram e pediram autorização para mergulhar. Logo descarregaram os canhões permitindo a retração das tropas.<br /><br />Na batalha de Tarin Kowt um F-14 atuando como FAC(A) controlou 30 ataques de bombas Paveway, Mk83 e canhão. O FAC(A) teve que metralhar pois os caças estavam 10 minutos de distância e já tinha disparado as próprias bombas. As aeronaves REVO se aproximaram para auxiliar. Uma equipe das Forças especiais estava ameaçada por cerca de 40 veículos indo para a cidade e o apoio aéreo as salvou.<br /><br />Um AC-130 também marcou um alvo com tiro de fumaça de 105mm para caças atacarem uma entrada de caverna. Fez isso a distância do local. As tropas saíram da caverna como formigas e foram atacadas depois com bombas guiadas a laser controladas pelo F-14 FAC(A).<br /><br />Depois do fim da operação em terra e rendição do Talibã os Tomcat passaram a usar o casulo LTS para acompanhar as Forças Especiais "limpando" as cidades.<br /><br />O conflito no Afeganistão foi a primeira vez que os B-52H realizaram missões de CAS atuando junto com os FAC em terra. Na primeira missão de CAS dos B-52 era um ataque em massa e fez várias passadas com alvos múltiplos. Nos dois primeiros dias foram seis saídas de B-52 e seis de B-1B. Depois foram quatro saídas sustentadas de cada aeronave. No fim de outubro chegaram mais dois B-52H e o número de saídas chegou a 10 por dia apoiando as missões de XCAS (on-call CAS). O armamento era 12 bombas JDAM ou 16 WMCD externamente e 27 Mk-82 internamente. Os alvos eram passados por comunicação por satélite. Primeiro atacavam alvos pré-planejados e depois os alvos de oportunidade. <br /><br />Os bombardeiros saiam da base de Diego Garcia no oceano Índico para voar por 5 horas sobre o Afeganistão sem alvo pré-determinado. Os alvos eram passados pelo FAC por satélite para o CAOC e depois para o B-52. O Predator passou a posição de alguns alvos. No local usavam o rádio ARC-210 para falar com o FAC em terra. Em missões que voavam acima do FAC tinham que voar 30 milhas e voltar 180 graus para poder disparar as JDAM. <br /><br />Sem muitos alvos os F-15E tiveram que fazer mais CAS. Operavam junto com F-16 que tinham rádio UHF para falar com ATC. Falam com AWACS e TACP na frequência VHF. Ficavam em órbitas diferentes, mas usavam o mesmo REVO. Em semanas os alvos fixos acabaram e passou a concentrar em alvos de oportunidade.<br /><br />As GBU-12 eram as armas preferidas para CAS por ser barata e não caia antes do alvo como as outras Paveway maiores. O dano colateral era menor causando menos problema se falhar no guiamento. O laser do TACP designando alvos tinha que ser sincronizado com a frequência do sensor laser das bombas. Exemplo de códigos eram 1511, 1522, 1533 e 1544. O F-15E podia levar nove GBU-12 normalmente. Em uma ocasião um F-15E atacou um comboio em uma ponte com o canhão Vulcan pois precisavam da ponte intacta.<br /><br />Os pilotos dizem que nunca iluminados por radar e nunca alijaram os tanque externos, tática comum em manobras evasivas. Se tentavam atacar com SA-7 era sempre fora do alcance a mais de 2.500 metros, mas quem disparava acabava sendo atacado. <br /><br />Os F-15E fizeram reconhecimento nos vales com o casulo LANTIRN apoiando os TACP em terra. As operações de CAS noturnas eram frequente pois o TAQ achava seguro atacar a noite. A missão mais longa durou 15 horas com 12 reabastecimentos em voo. Cada revo permitia 60-90 minutos na estação. As saídas duravam em média 6 a 9 horas.<br /><br />Para atacar inimigos entrincheirados as bombas de 900 kg não eram suficientes. Então atacavam as fortificações com espoleta airburst para deixar os inimigos surdos, sangrando os ouvidos, narizes e olhos, e tão abalados que logo saiam dos abrigos. Depois chamavam um novo ataque para atacar as tropas espalhadas.<br /><br />Quando o Talibã se recusou a entregar o líder terrorista Osama Bin Laden e destruir os campos terrorista a guerra no Afeganistão se tornou certa. Logo foi sugerido bombardear o país para a idade da pedra, mas seria uma vingança vazia. Os afegão já eram uma civilização atrasada e não sofreriam tanto. Uma invasão convencional por terra logo parecia ser a melhor opção. O problema era o histórico de invasões na região com todos os invasores sendo derrotados. As memórias do Afeganistão soviético e do Vietnã logo colocaram a proposta em estudos. <br />Passaram a estudar o uso de tribos e coalizões rebeldes ao Talibã como a Aliança do Norte. O plano era ajudar o inimigos do Talibã a derrubá-los. O plano seria executado por equipes de Forças Especiais. As equipes de Forças Especiais tiveram muito pouco tempo para treinar e se preparar para a missão. O objetivo era fazer uma inserção de helicópteros, contatarem forças locais, coordenar as atividades em uma série de ofensivas e levar o Poder Aéreo até as forças inimigas, e mudar o governo local. Atingiram todos os objetivos e bem mais rápido que o esperado. <br />Os lideres locais a serem contatados eram Abdur Rashid Dostum, Mullah Daoud e Fahim Khan. Cada um seria uma base para outras operações antes do inverno chegar. Para evitar favorecer as equipes ODA (A-Team) foram divididas igualmente entre as facções pois também eram rivais. Algumas equipes tinham que esperar a inserção de outras para evitar discórdia.<br />Primeiro as equipes ODA seriam inseridas nas áreas de Mazar-e Sharif e Bagram-Cabul seguida das regiões de Konduz e Taloqan. Depois iriam para Kandahar que era o centro do governo Talibã. Depois focariam nas montanhas de Tora Bora. Era esperado espalhar inimigo cada vez mais pelo país. <br />No dia 7 de outubro foram iniciados os ataques aéreos, mas os planos não foram revelados. Era a "fase aérea" tradicional de uma campanha para conquistar a superioridade aérea e degradar as defesas inimigas e o sistema de Comando & Controle para ajudar a "fase dois". Depois foi anunciado a presença de equipes de Forças Especiais em terra, mas nada de tropas se deslocando ou preparando a invasão. Parecia que estavam querendo vencer a guerra pelo ar com a demora dos ataques aéreos. <br />O objetivo inicial era conseguir bases operacionais fora do pais e próximo o suficiente para infiltrar as equipes. A limitação foi de bases locais. No Irã não seria possível e o Paquistão não aceitou. O Uzbequistão tinha bases inadequadas. O resultado foi a necessidade de muito apoio de reabastecimento aéreo. As aeronaves embarcadas realizavam 3-4 reabastecimentos em vôo e mesmo assim com pouco tempo para operarem no Afeganistão. Os países vizinhos gostaram da reação americana pois todos estavam tendo problemas com as ameaças terroristas.<br />No fim de outubro e iniciou de novembro começou a entrada de muitas equipes de Forças Especiais. Entre elas havia membros dos SOF TACP. No Afeganistão um SOF T ACP foi adicionado em cada equipe de 12 tropas das Forças Especiais (Destacamento A). Estes FAC terrestres controlaram 85% dos ataques aéreos na operação Enduring Freedom. Os SOF TACP era um programa iniciado em 1994 para dar treinamento de Operações Especiais para as equipes de TACP poderem atuar junto com outras Forças de Operações Especiais. Fariam apoio as missões de CAS de emergência e no Afeganistão teria a função de ligar com as tropas aliadas, chegar próximo do inimigo e chamar ataque aéreo. <br />As armas das equipes de Forças Especiais eram leves e a principal arma era o CAS. As equipes de Forças Especiais tinham treinamento para chamar CAS, mas os SOF TACP eram especialistas no assunto. Os SOF TACP também podem estabelecer zona de pouso e controlar trafego aéreo. <br />Os SOF TACT existiam a sete anos, mas a função principal era treinar outras Forças Especiais a chamar CAS e não para apoiar as missões das Forças Especiais. Na Operação Enduring Freedom tiveram que apoiar. As forças especiais da USAF eram mais para apoiar e tecnicamente orientados. Podem infiltrar na área do alvo com mesmas técnicas como HALO e assalto de helicópteros, mas não tem treinamento cultural.<br />Na OEF as tropas em terra foram usadas para apoiar as operações aéreas e não o contrário, com as forças no ar apoiando as operações em terra. Atuando bem próximos do inimigo diminuiriam o risco de dano colateral e facilitaria a avaliação de danos de batalha. Evitaria fogo amigo conhecendo as posições amigas evitando problemas políticos. Fariam reconhecimento das posições de tropas mais fortes.<br />A fase de ataques estratégicos foi bem rápida e logo a campanha virou a guerra dos FAC (Forward Air Controller - controlador aéreo avançado). As Forças de Operações Especiais da USAF não são "puxadores de gatilho" como os das outras forças. Trabalham mais escondidos, abaixo do radar, como os Pararescueman, Meteorologistas de combate e Controladores Aéreos de Combate (CTT). <br />Atuando junto com a Aliança do Norte as Forças Especiais forçavam o inimigo a revelar sua localização pela força e eram forçadas a manobrar, acabavam se expondo em lugar aberto. A tarefa da força de manobra passou a ser encontrar o inimigo, localizar e encontrar os pontos mais vulneráveis, observar, separar civis de militares que escondiam o alvo real. O Talibã foi logo foi colocado na defensiva. Ao se movimentarem ou dispararem suas armas, as posições eram destruídas após serem identificadas.<br />Foi uma repetição do conceito de operação soviética de sistema de reconhecimento e ataque. Este novo conceito suplementa e até substituia as teorias militares tradicionais que enfatizam o controle do terreno como sendo o nível mais crítico na guerra. O elemento chave não seria a plataforma ou localização física, mas a capacidade de obter informações do alvo e passar para os meios de ataque de precisão.<br />Os SOF TACP infiltravam na região, detectava alvos e controlavam os ataques. Sabiam as capacidades dos mísseis SAM, treinaram para apoiar missões de apoio aéreo e sabiam escolher as armas para cada alvo. Os SOF TACP se moviam entre vários postos de observação furtivamente e contatavam os alvos. Os alvos eram comboios, concentrações de tropas, centros de comando e posições artilharia antiaérea. Usavam designadores lasers portáteis e determinavam as coordenadas dos alvos com auxilio do GPS. <br />Depois faziam um plano de ataque e toda noite preparavam uma lista de 5 a 20 alvos sugeridos e transmitidos para o centro de comando. Quase todos eram aceitos. Também podiam receber coordenadas de alvos para conferir. Um FAC cita ter indicado cerca de 500 alvos durante a operação. <br />Ouvindo os membros do TAQ conversando no rádio podiam saber a efetividade das munições guiadas. As transmissões mostravam que nem sabiam o que estava acontecendo. A reação do inimigo foi se esconderam mais, criarem alvos falsos e bem camuflados.<br />Os SOF TACP se moviam a cavalo e os suprimentos eram limitados. Usavam laptop para upload e download dos dados de inteligência. O GPS era crucial. Com muitos eletrônicos tiveram que usar muitas baterias. As vezes indicavam as coordenadas dos alvos logo após receberem os suprimentos de baterias por pára-quedas. A coordenação geral não foi considerada boa.<br />A capacidade dos SOF TACP das Forças Especiais variava de local. Em Kandahar eram considerados bons e em Mazar-e-Sharif e Bagran eram considerados ruins. Descrevia o alvo como viam em terra, demorando muito, ao invés de imaginar como seria do alto. O problema era a demora e a autonomia das aeronaves. Os Hornet sofria mais. Os FAC(A) nos Tomcat tomavam a frente e chamavam os Hornet do REVO quando estava tudo resolvido. O problema se devia mais a presença das Forças Especiais que também realizavam a função de controlador aéreo pois os SOF TACP eram poucos e não podiam estar em todos os lugares ou atuar o tempo todo. As Forças Especiais não usavam muita terminologia técnica. Era na base do "ei, precisamos de bombas aqui". <br /><br />O Comando Central Americano (CENTCOM) tinha quatro Forças Tarefas (TF) principais no local: a CJSOF, Mountain, CT e Civil. A Combined Joint SOF (CJSOF) era formada pela TF Dagger no norte, TF K-BAR no sul e a TF Sword. <br />A TF Dagger (apelido da Joint Special Operations Task Force North) era formado com pessoal do 5th Special Forces Group (Airborne) apoiada por aeronaves do 160 SOAR. A função era inser equipes ODA no norte atuando com a Aliança do Norte. Eram apoiados por JTAC/CTT e atuavam com agentes da CIA já no local. Algumas equipes faziam Ação Direta e outras eram apoiadas pelos Parajumper (PJ). As tropas de reação rápida (QRF - Quick Reaction Force) eram tropas da 10 Divisão de Montanha baseadas em Karshi Kandabad. A TF Dagger foi a responsável pelas operações iniciais no Afeganistão.<br />A TF K-Bar era formado pelos Seal Team 2, 3 e 8 e por equipes do 3 SFG. Os pelotões com 16 Seals faziam Ação Direta e SSE. Com quatro homens faziam Reconhecimento Especial (SR). Também atuavam com o KSK alemão, JTF-2 do Canadá e NZSAS da Nova Zelândia. A TF chegou a ter 2.700 tropas. A TF K-Bar cobria a região sul focando na destruição do al Qaeda no local. Eram apoiados por outras aeronaves incluindo NAes. A infantaria foi adicionada com a TF 58 do USMC. As equipes CSAR eram formadas por dois MH-53, duas equipes de PJ, uma QRF com um pelotão de SEALS e uma equipe CTT.<br />A TF Sword era uma força hunter-killer contra alvos de alto valor (HVT) do al Qaeda e Talibã. Foi estruturada ao redor do DEVGRU, Combat Aplicaton Group (Delta) e SMU (Special Mission Unit) sendo apoiados por Rangers e pelas informações da Grey Fox, NSA e CIA. Os Deltas eram chamados sempre de TF Green, os Rangers de TF Red, o DEVGRU de TF Blue, o Grey Rox de TF Orange e o SOAR de TF Brown. O DEVGRU eram o Seal Team 6 que passou a ter capacidade contra-terrorismo. O Grey Fox era uma unidade de inteligência mais secreta apoiando o SMU com IMINT, SIGINT e ELINT. O SBS era uma unidade estrangeira do TF Sword. <br />A TF Mountain era formada pela TF 64 do SARS, TF 58 com o15th MEU e que depois foi substituído pela TF Rakkasan com tropas da 101 Divisão Aeromóvel e 10 Divisão de Montanha, e pela TF Jacana com 1.700 tropas dos 45 Commando britânico. <br />A TF Bowie era mais focada em missões de inteligência com um centro de interrogatório em Bagram. Atuava com outras equipes e com a TF Sword, formando a equipe AFO (Advance Force Operations), preparando o campo de batalha com reconhecimento e inteligência, como futuramente na operação Anaconda. <br />A primeira equipe americana a ir para o Afeganistão foi equipe Jawbreaker da CIA entrando no país 15 dias após 11 de setembro. Oito membros da SAD (Special Activities Division) saíram do Cazaquistão até o vale de Panjshir em um Mi-17 da CIA no dia 26 de setembro de madrugada. Contataram os comandantes locais para preparar listas de suprimentos, armas e comunicações para equipar suas tropas.<br />A função da CIA era criar uma rede de comunicações para coletar inteligência. Outras funções era facilitar a inserção de outras equipes de Forças Especiais designando zonas de pouso, preparar locais de moradia, avaliar alvos para ataque aéreo, iniciar uma capacidade CSAR local e fazer avaliação de danos de batalha. Logo criaram um centro de operações e comunicações. Iniciaram a coleta de informações com apoio de GPS para mapear as posições amigas e inimigas. <br /><br />Os agentes da CIA adaptaram uma pista de pouso para receber aeronaves maiores e prepararam o terreno para a entrada de novas equipes ODA. Tinham até sua própria força aérea com dois helicópteros Mi-17 e dois An-32. Eram modelos já conhecidos no local e chamariam menos atenção. Os caças foram proibidos de engajar helicópteros por isso. Mesmo assim foram quase engajados em algumas ocasiões.<br /><br />A CIA mantinha contato com a Aliança do Norte durante anos ajudando na campanha contra os Talibãs. Pensavam que se pudessem derrotar o Talibã no norte, o sul iria seguir os americanos. Primeiro tinham que entrar em acordo com os líderes locais. Levaram o equivalente a três milhões de dólares em dinheiro local para comprar apoio. O primeiro líder contatado logo recebeu US$ 500 mil dólares e a promessa de receber muito mais.<br /><br />Os planos iniciais se baseavam na inserção de 200 operadores das Forças Especiais das equipes ODA (A-Team) para iniciar e manter o avanço junto com a guerrilha local. As Forças Especiais tinham que criar inicialmente uma relação com as tropas em terra e precisaram de dinheiro para isso pois logo viram que estavam lidando mais com mercenários do que com soldados. As primeiras equipes da TF Dagger foram inseridas após duas semanas de ataques aéreos. A ODA 555 em Bagram e a ODA 595 em Dari-a-Souf.<br /><br />A primeira cidade a cair no Afeganistão foi Mazar-e Sharif no norte. O objetivo era tomar as bases aéreas locais para apoiar as missões de ressuprimento, reforço e futuras operações. No norte a ODA 595 de 12 homens era comandada pelo Capitão Nash e ligaram com a equipe Jawbreaker da CIA. Atuariam na região ao redor de Mazar-e Sharif, no vale Dari-a-Souf, 110km ao sul da cidade, atuando com as tropas do General Dostum e seus dois mil homens. A inserção foi realizada na noite do dia 19 de outubro em mau tempo e a escolta de dois AH-60 DAP tiveram que voltar. O vôo durou duas horas, incluindo reabastecimento em vôo, em mau tempo, no meio das montanhas, por um MH-47 do SOAR. <br />Os membros da equipe ODA 595 logo inciaram a avaliação da situação preparando uma ofensiva. A base onde ficaram logo foi defendida por 30 tropas locais. Dostum andava com mais 20 seguranças. A equipe 595 logo se separou em dois times. Com as forças amigas e inimigas muito dispersas tinham que se dividir formando as equipes Alfa e Bravo. Uma equipe ficou para preparar a base e outra foi fazer reconhecimento. A equipe Alfa foi com Dostum e a Bravo cobria a área ao redor vale Dari-a-Souf cortando possíveis reforços. <br />A Alfa foi até a frente de batalha. A mobilidade foi fornecida pelas forças locais incluindo mulas e cavalos. No terreno local era o melhor meio para se moverem e não tinham treino adequado. A equipe Alpha foi até o norte nas montanhas em Keshendeh Bala com Dostum para atacar Mazar-e Sharif. Por duas semanas avaliaram e direcionaram ataques aéreos contra o TAQ (Talibã e Al Qaeda). <br />A equipe Bravo, também se moveu com cavalos e evitou que forças locais fossem para o norte para reforçar a cidade atuando até 7 de novembro no sul nas montanhas de Alma Tak para atacar no vale de Darya Suf. A dificuldade do terreno montanhoso evitou levaram qualquer tipo de veículo e mesmo os helicópteros não podiam voar alto carregados. <br />O comandante americano propôs iniciar logo o bombardeiro aéreo, mas Dostum não queria deixar os americanos se aproximarem a menos de 8km da frente por ter medo de perder o apoio americano se sofrerem baixas. Tiveram que chamar CAS a mais de 8km do alvo. Destruíram cerca de 65 veículos, 12 postos de comando e vários bunkers de munição. <br />Em um posto de observação nas cidades de Cobaki e Oimatan inciaram as chamadas de CAS. No dia 20 de outubro a ODA 595 guiou a primeira JDAM disparada por um B-52H. A JDAM foi projetada para atacar alvos estratégicos, mas logo foi usadas para CAS sem ter sido planejada para isso. <br />Em 18 horas destruíram 12 blindados e 12 veículos. A resposta do Talibã foi reforçar suas tropas levando reservas para o local, mas se tornaram novos alvos. Já no primeiro ataque Dostum ficou impressionado com capacidade do SOF TACP fazer uma aeronave aparecer e lançar bombas com precisão. Para melhorar a pontaria os americanos pediram para se aproximar mais dos alvos. No dia 5 de novembro já convenceram Dostum e foram para frente de batalha. <br />No inicio atacariam a 12 km do alvo e era possível, mas com muito risco de dano colateral. As Forças Especiais tinham que se aproximar e o objetivo era chegar a 1 km do alvo e encontrar primeiro os Postos de Comando. Avançaram por um leito de rio para evitar os campos minados. A área era populosa devido ao rio. Depois de anos de combate o Talibã tinha vários bunker para defender suas posições. <br />Chegando a Omulton, a equipe ODA fez reconhecimento por três dias até encontrar os Postos de Comando. Os Mulá Fazil e Rezat eram dois alvos e estariam nos bunker a noite. Foram seis JDAM disparada contra o complexo de bunker disparadas por um B-52, da era Vietnã, contra um alvo não convencional. O ataque matou Mulá Rezat, secretario de defesa, e 150 de suas tropas. As tropas de Dostum invadiram o local e pegaram um dos chefes que falou pelo rádio para suas tropas se renderem e que os americanos estavam no local. Em duas horas se renderem e tomaram a cidade de Bai Beche. Logo tomaram cidade a frente e em sete dias estavam em Mazar-e Sharif. <br />A equipe ODA 595 reforçada pelos SOF TACP era pequena e podia ser atacada. Eram dependentes do Poder Aéreo para se defender e foi o que aconteceu em uma ocasião. Um F/A-18 chegou e fez o inimigo fugir. Depois um B-52 atacou as posições inimigas e puderam voltar para o local de reconhecimento. Os bombardeiros voltaram para atacar os bunkers com as JDAM. <br />No dia 6 de novembro um contra-ataque que quase tomou a posição de três membros da ODA 595. Foram salvos pelo CAS. Próximo da cidade um desfiladeiro entre a estrada barrava o avanço. Um blindado e dois canhões defendiam a passagem. Os TACP pediram CAS e logo um par de F/A-18 chegaram metralhando o local e atacando com bombas JDAM destruindo as armas e bunkers. Ao ver um coluna de veículos avançando depois do ataque o TACP enviou a posição de um "bomber box" para um B-52 disparar 27 bombas Mk82. Cinco caminhões foram destruídos e o inimigo recuou seguido das tropas de Dostum avançando.<br /> <br />No dia 5 de novembro o avanço ODA 595 parou na cidade de Bai Beche. A falta de coordenação fez o ataque de cavalaria avançar antes do ataque das JDAM. Pouco após quatro JDAM caírem no meio da posição inimiga os cavalos chegaram e atravessaram a fumaça. O inimigo se rendeu logo depois devido ao efeito das JDAM e ao verem inimigos na sua retaguarda.<br />Com os sucessos iniciais dos ataques aéreos Dostum pode avançar até o noroeste no vale Balkh. Os suprimentos ainda eram limitados para sustentar uma ofensiva e o avanço era difícil. Os suprimentos eram enviados por aeronaves da USAF incluindo comida de cavalo. <br />A cidade de Qala Jangi na periferia de Mazar-e Sharif era o próximo alvo. Na cidade souberam que havia 600 tropas do Talibã na escola feminina de Sultan Razzia. Era um prédio de três andares no centro da cidade em uma área populosa. As tropas do TAQ tinham a intenção de não se render e lutariam até a morte. Um dos comandantes de Dostum morou na cidade e decidiu levar o SOF TACP até próximo do local para ver melhor o alvo. Foram cinco homens em uma pick-up sem serem molestados. Do teto do prédio de cinco andares onde estavam dava para ver o alvo. O TACP usou um binóculos e o SOFLAM para examinar o alvo. Os mapas disponíveis não permitiam determinar as coordenadas para disparar as JDAM e não tinham um local na cidade com coordenadas conhecidas. O alvo era importante e estava em um local com risco de danos colaterais exigindo dados precisos. <br />Ao pedir ataque aéreo logo chegaram dois F/A-18 com bombas JDAM e pediram para marcar o alvo com laser para determinarem coordenadas. O Hornet não conseguiram ver o laser e o SOF TACP teve que direcionar os pilotos visualmente até o alvo. A presença das aeronaves logo alertou o Talibã que parecia saber que aeronaves acima significavam tropas inimigas próximas. O primeiro Hornet atingiu em cheio e o egundo não conseguiu disparar com as bombas ficando presas. O SOF TACP estava a 340 metros do alvo que virou um ninho de vespas enfurecidas. O primeiro caça disparou suas três últimas bombas de uma vez só e o alvo foi nivelado. Depois só encontraram 80 sobreviventes que fugiram pelas casas ao redor e foram atacados pela população com apenas 13 sobrevivendo. Depois as tropas de Dostum tomaram a cidade e só fizeram missões de busca ao redor sem precisar de CAS.<br />No dia 3 de novembro a ODA 595 foi reforçada com a chegada de um elemento de Comando ODC 53 com um Coronel e outras sete tropas para ligar com Dostum. No dia 4 de novembro a equipe ODA 534 chegou em Darya-e Balk, 40 km a oeste de Darya Suf, e ligou com as forças de Mohammed Atta. <br />A equipe ODC coordenaria o avanço dos comandantes Dostum, Mohammed Atta e Mohaqqeq. O objetivo final era cercar Mazar-e Sharif. Cada comandante recebeu um telefone Inmarsat para falar com os outros comandantes e Coronel. O Coronel também tinha uma linha direta com as equipes ODA que apoiavam cada comandante.<br />As três equipes (ODA 595 e 534 e ODC 53) trabalharam muito ajudando as tropas da Aliança do Norte apesar das três facções rivais concordarem em cooperar e aceitaram o comando de Dostum. Todas as facções não tinham experiência na condução de ofensivas de larga escala tendo apenas experiência em ações de pequenas unidades. <br />Sem uniformes para distinguir as forças e evitar fogo amigo a tarefa foi dada para as equipes ODA que se dividiram em células de três homens para apoiar o máximo de comandantes em terra e informar sobre o progresso da batalha. <br />No dia 9 de novembro as tropas da Aliança do Norte já estavam no passo de Tangi 40 km ao sul de Mazar-e Sharif sendo o último obstáculo natural até a cidade e o último ponto de resistência do TAQ até a cidade. A ODA criou um Posto de Observação no local e engajaram as defesa no norte do passo. O inimigo acabou retraindo para Mazar-e Sharif depois de entrar em colapso devido aos ataques e abandonaram suas trincheiras. Logo as informações da derrota chegavam a Mazar-e Sharif e várias tropas do TAQ fugiram para Konduz. A rota de fuga já estava cordada por outras equipes ODA. <br />O ataque a Mazar-e Sharif foi realizado em conjunto com as equipes ODA 534 e 555. O ataque iniciou no dia 9 de novembro contra os arredores nas estradas. No dia 10 de novembro a ODA 555 chamou 25 ataques matando 2.200 tropas e destruindo 29 blindados e seis postos de comando.<br />No dia 10 de novembro a cidade foi tomada. Foi a primeira vitória americana e aumentou o moral das tropas. A cidade foi usada como ponto forte e base aérea no local. A queda da cidade mostrou que guerra seria curta.<br />A estratégia americana mostrou ser correta ao misturar equipes de Forças Especiais com os SOF TACP e forças locais. As novas tecnologias também mostraram importante como as JDAM, os rádios por satélites e apontadores e designadores laser. O reconhecimento também melhorou como o uso de UAVs. As operações de SIGINT (reconhecimento eletrônico) ajudou na localização da posição de rádios e determinar a ordem de batalha inimiga. <br />Outras equipes ODA foram inseridas depois do sucesso inicial. No dia 23 de outubro a ODA 585 foi inserida próxima a Konduz, no dia 2 de novembro a ODA 553 foi inserida em Bamian, e a ODA 534 no vale Dari-a-Balck, com todas atuando com chefes tribais no local. As ODA 586 e 594 entraram no dia 8 de novembro em Konduz e Panjshir para operar coordenados com a ODA 555.<br />A Operação Enduring Freedom não seria uma guerra convencional. Foram usadas 27 equipes de Forças Especiais para facilitar a comunicação contatando 27 tribos diferentes. Todos teriam que ser coordenados juntos, sem uma frente de combate facilmente distinguível. Algumas facções eram inimigas e as Forças Especiais tinha que manter olho no Talibã e as vezes em outras facções do lado.<br /> <br />As equipes ODA atuaram inicialmente em cinco locais. Depois da queda do Talibã os combates foram concentrados em Tora Bora e no Vale Shai Kowt.<br /> <br />Membros da ODA 555 se movendo em burros. Tiveram que pedir celas civis para substituir as de madeiro usadas no local. As equipes ODA tinham três missões no afeganistão: sincronizar as forças desorganizadas de várias etnias, iniciar a resistência no norte e no sul; e designar alvos para os caças. A ODA era comandanta por um capitão e outro oficial atuava como segundo no comando. Os outros operadores eram sargentos. A ODA primeiro treinava as tropas locais com capacidade defensiva e depois para terem capacidade ofensiva.<br /><br />O conceito operacional criado tinha três peças. Uma peça eram as equipes de Forças Especiais procurando alvos para a lista da campanha estratégica. Os alvos eram centros de comunicações, centros de comando, logística e bases militares. Não era o esforço principal ou seria como criar um buraco dentro buraco pois o país já estava devastado pelos conflitos anteriores. A segunda peça era ligar as Forças Especiais com as facções no local. Os SOF TACP e as Forças Especiais tinham as habilidades juntas para isso. Uma ligava com as facções e a outra controlava as operações de CAS. <br />A Aliança Norte estava combatendo o Talibã há anos e geralmente com empate e qualquer aumento de poder levaria a vitória. Durante a Guerra Civil anterior os combates eram no estilo da guerra de trincheiras da Primeira Guerra Mundial. As posições do Talibã ficavam de um lado, sendo bem marcadas nas montanhas, e a da Aliança do Norte no outro lado. A frente no norte mudava constantemente devido aos líderes grupais mudando de lado e não devido aos combates.<br />O uso do Poder Aéreo levou a novas situações com as tropas do TAQ tendo que se dispersar para sobreviver. Dispersas ficavam mais vulneráveis em terra, e novamente vulnerável ao Poder Aéreo. O resultado foi inimigo ficar no dilema de se concentrava para enfrentar ou dispersavam. O resultado final foi não precisarem do deslocamento de forças convencional para vencer o TAQ.<br />A terceira peça era o conceito "SOF-CAS" com as equipes checando as áreas de atividade inimigas, chamado de "chutando o anthill". Com muitos civis e aliados no meio era difícil identificar as tropas inimigas. Se tinha intenção ou ação hostil, ai sim eram engajadas pelo ar. <br />As tropas da Aliança do Norte protegiam, transportavam e alimentavam as equipes americanas. Na execução da missão eram as Forças Especiais que davam proteção chamando CAS. As Forças Especiais iam para uma posição avançada e bombardeavam o inimigo até se renderem. As baixas amigas foram bem leves.<br />Em terra as Forças Especiais eram uma boa equipe de luta. Em caso de contato com o inimigo a tática principal era "disengajament and evasion". Se o inimigo for mais forte ainda podiam chamar CAS em emergência (XCAS). O pior cenário foi ao norte de Konduz. A vila de Barouc estava com o Talibã concentrado no local. Eram quase mil guerrilheiros fugindo de Konduz após os ataques na cidade. Estavam atacando a população local e uma equipe de Forças Especiais foi enviada, talvez para atacar o perímetro. Eram cinco homens com dois americanos e três membros da Aliança do Norte. A equipe tinha uma boa rota de fuga. Após os primeiros ataques as tropas do Talibã se dispersaram e foram procurar quem estava designado alvos. A equipe logo chamou XCAS. Estavam a três km de distância do inimigo. O vale afunilaria as tropas que eram mais de 100, e os B-52 enviados atacaria em 30 minutos. O TACP passou os limites do "box" para atacar e logo estavam sendo atacados do lado e cortados na rota de fuga. Quando as bombas caíram puderam fugir e nem voltaram para ver o resultado.<br />A capacidade de guerra não convencional das ODA mostrou ser decisiva. As Forças Especiais tiveram que organizar, treinar, dar apoio logístico e até moral para as tropas locais. O moral era importante pois os afegãos só tinha lealdade ao grupo local ou étnico. Os afegãos já tinham um passado de se juntar e depois se digladiarem. Todos desconfiavam de Dostum. <br />Não havia uma organização local com os comandantes locais podendo mudar de lado frequentemente. Geralmente iam para o lado com maiores chances de vencer. As vezes não funcionava como aconteceu em Akopruk com os afegãos mudando de lado no meio da luta e depois atacando os novos amigos.<br />Durante a batalha final em Mazar-e Sharif Dostum os aliados americanos se comunicada com amigos e inimigos com um telefone por satélite marítimo internacional com energia fornecida por carros ou painéis solares. Era uma tradição local negociar com o inimigo. Podiam conseguir até a lealdade e que mudassem de lado. No Afeganistão é considerado honroso esperar um soldado rendido abdicar da condição e mudar de lealdade. Os estrangeiros não mudavam de lado então os afegãos passaram a matar árabes e paquistaneses após mudarem de lado. Homens bombas no meio mataram vários aliados.<br />O treinamento das tropas afegãs foi importante. Não tinham capacidade nem para ler mapas. Até as tropas que pareciam mais organizadas não tinham treino adequado. Os equipamentos e munição também eram inadequados. Mesmo assim foram poucos dias para treinar e organizar. Se possível primeiro davam treinamento em táticas defensivas e depois em táticas ofensivas. As equipes ODA geralmente chegavam e iam logo para a frente de batalha.<br /><br />Após a queda de Mazar-e Sharif as tropas sobreviventes fugiram para Konduz se tornando o último ponto forte no norte. O General Muhammad Daud comandava as tropas da Aliança do Norte no local e logo foram contatados pela equipe ODA 586 em 8 de novembro. A equipe ODA foi levada para o local em um Mi-8 Hip da CIA. Junto com as tropas de Daud atacariam Konduz pelo sudeste em direção a Talocan.<br />A equipe entrou em contato com as forças locais para apoiar com conselhos ajudando na parte terrestre da guerra. O General Daud não aceitou a ajuda dizendo que podiam dar conta do TAQ sozinho, mesmo sem ataque aéreo, com o machismo típico do local. Na manhã seguinte ao contato os membros da ODA 586 foram levados ao fronte. Logo viram que estavam iniciando uma ofensiva e não foram avisados. Os T-55 de Daud estavam sendo atingidos por blindados inimigos do outro lado e pediram ajuda. O SOF TACP (Texas 11) chamou o ASOC para pedir CAS. Como não sabiam da ofensiva de Daud não havia saídas planejadas. A saída demoraria cerca de 4 horas para chegar ou pelo amanhecer. <br />Na manhã seguinte outra ofensiva foi realizada e novamente Daud não aceitou ajuda. O SOF TACP disse que as aeronaves viriam assim mesmo e eles evitariam que bombardeassem as tropas amigas. Na estrada para Konduz foram emboscados em uma passagem entre as montanhas. Os veículos logo começaram a voltar. Não podiam sair da estrada devido as minas, mas logo virou o caos e se espalharam no vale. Ao voltarem a Talocan Daud pediu aos americanos para atacar pelo ar as forças que os atacaram.<br />Daud apontou no mapa onde atacar, mas o SOF TACP tinha que ver o alvo para evitarem baixas civis. Ao chegarem no local viram forças do TAQ se juntando para um contra-ataque. Vieram duas duplas de F/A-18 e causaram um bom estrago. Na segunda dupla o inimigo estava bem espalhado. Logo as tropas puderam avançar até o local da emboscada e novamente Daud mandou bombardear posições no mapa que não podiam ser visualizados. Os SOF TACP subiram uma serra de onde controlaram o ataque no dia anterior e repeliram outro contra-ataque com CAS. <br />No dia seguinte conseguiram permissão para operar na frente de batalha. Subiram uma montanha e logo foram atacados por uma metralhadora DSHk vindo de baixo e ficaram presos na posição. O SOF TACP logo montou a antena de satélite e chamou o ASOC para pedir CAS imediato. O ASOC mandou chamar KMART (código do CAOC) que enviou um B-52 em 10 minutos. <br />O SOF TACP atacou com ajuda do B-52 e destruiu a cadeia montanha do outro lado com bombas Mk82 com precisão. A metralhadora silenciou mas as tropas em uma vila próxima continuou atirando e o vale abaixo estava cheio de tropas do TAQ. As tropas inimigas próximas a 350 metros não podiam ser atacadas pelo B-52, mas também não podiam subir sem serem atacadas. <br />Logo chegaram caças e foram empilhados, com os bombardeiros ao norte e os caças ao sul. Chegaram vários caças como F-14, F-15E, F/A-18 e mais B-1B, todos ao mesmo tempo. Os ataques aéreos iniciaram as 6:00 da manhã e terminou as 13:30h. O SOF TACP parou devido ao cansaço e a fumaça no vale. Pouco tempo depois um comandante de Daud pegou o rádio e começou a falar. O tradutor ficou agitado e disse que estava conversando com o Talibã que usava a mesma frequência. Estavam querendo trocar os americanos por dinheiro. Nem podiam ter falado que havia americanos no local denunciando a posição. Logo foram atacados por um blindado de um colina do outro lado e os caças demorariam mais de uma hora para voltar, mas o blindado logo ficou sem munição. Chegou um caminhão e trouxe munição, mas logo acabou novamente. Depois chegaram os caças e destruíram o blindado. <br />Na volta para Talocan, Daud estava impressionado com a atuação e mudou de atitude. Os SOF TACP passaram a ir na frente e conseguiam toda a ajuda que pedissem. Nos próximos oito dias continuou atacando alvos no mesmo vale de várias posições. Os 12 membros da ODA 586 se dividiram em três equipes. Cada dia uma equipe estaria em posição avançada, uma segundo descansava e o terceiro preparava as operações. Assim podiam manter as ações continuas dia e noite. <br />Os dois SOF TACP que operavam com a equipe ODA 586 ajudavam a localizar alvos, determinar as coordenadas, acompanhar e iluminar alvos. A equipe tinha dois designadores e telemetros laser SOFLAM. Determinavam a azimute e distância de duas posições para conferir as coordenadas. Depois conferiam se era onde o alvo estava no mapa onde determinariam a elevação do alvo. Um SOF TACP tinha treinamento de sniper e nas ocasiões que estava cercado matava alguns inimigos com seu fuzil sniper nos intervalos enquanto chamava os ataques aéreos. <br />No terceiro dia as tropas do Talibã começaram a se render o que ajudou a obter inteligência do inimigo. Conseguiram a localização do Posto de Comando e chamaram um ataque no local no quarto dia. O ataque espalhou as tropas que foram aniquiladas pelos B-52. Com Daud parando sua ofensiva o Talibã conseguiu se entrincheirar e diminuindo os alvos.<br />A oeste de Konduz o General Dostum estava chegando e teve que se reposicionar. Dostum iniciou uma negociação e a ação parou. Os dois SOF TACP ajudaram com uma "mostra de força” e enviaram a mensagem que a aeronave atacaria. <br />No dia 22 de novembro estavam a 2/3 da distância até Konduz com apenas um vale a frente. Daud iniciou uma ofensiva e os alvos logo apareceram. Um B-52 com bombas em cacho iniciou os ataques as tropas em campo aberto. Com a eficiência dos bombardeiros as tropas logo entraram em colapso e Daud pode tomar a cidade. Dostum ainda estava negociando do outro lado quando soube. Konduz caiu após 11 dias de ataques aéreos desmoralizantes até a rendição em 23 de novembro. Contaram a destruição de 12 blindados, 51 caminhões, 44 bunker e vários veículos com cerca de 2 mil baixas. Depois a missão dos SOF TACP foi passar a avaliar pistas de pouso, montar hospital, limpar cavernas e fazer ajuda humanitária.<br /><br />As cidades passaram a cair em sucessão depois da tomada de Mazar-3 Sharif. No dia 13 de novembro Cabul foi capturada com a ajuda da equipe ODA 555 atuando junto com as tropas do General Khan.<br /><br />Na noite de 19 para 20 de outubro, simultaneamente com a inserção em Mazar-e Sharif, a equipe ODA 555 foi inserida por dois MH-53J cada um levando seis membros. O mau tampo já atrapalhou duas vezes as tentativas de inserção. Os dois MH-53J pousaram no lugar errado e separados várias milhas e por uma pequena montanha na planície de Shamali no vale de Panjshir. Cada soldado levanva 135 kg de carga. Foram recebidos por agentes da CIA, mas não sabiam inicialmente se eram hostis ou amigos. <br />Estavam 50 milhas ao norte da capital Cabul em uma frente de combate estática por cinco anos. O Talibã não podia penetrar os campos minados na base de Bagram nem atacar o vale de Panjshir. Era o ponto forte do comandante Massoud e agora estavam apoiando o General Fahim Khan e Bismullah Khan. <br />Logo na manhã seguinte os operadores da ODA 555 estavam procurando alvos para os ataques aéreos ao redor da base aérea de Bagram. Sem ajuda de binóculos já podiam ver mais de 50 alvos como blindados, artilharia, tropas, postos de comando, veículos e bunkers. A equipe avançada reportou para o TACP na torre de Bagram mil metros atrás. Logo pediram equipamento para chamar CAS como binóculos, designador laser e GPS. <br />O primeiro alvo era uma peça de artilharia antiaérea acima de um posto de comando. A supressão de defesas era a primeira tarefa. A equipe direcionou caças F/A-18 para atacar. As forças do TAQ correram quando o alvo explodiu. Uma hora depois o TAQ respondeu atacando a torre com artilharia, mas os operadores continuaram a designar alvos para CAS por mais sete horas até o fim do dia. <br />As forças do TAQ tiveram que se espalhar nas trincheiras. Em uma semana, a ODA 555 em Bagram e a ODA 595 em Mazar-e Sharif, tinham toda a USAF e a US Navy para atacar seus alvos. Eram caças F-15E, F/A-18, F-14, B-52, B-1B e AC-130. As tropas do TAQ eram alvos fáceis ao virem de Kabul de caminhão. <br />No dia primeiro de novembro, os membros da ODA 555 em um prédio a sudeste de Bagram foram atacados. Pediram ajuda pelo rádio e na próxima hora 45 bombas caíram de 300 a 1000 metros ao redor e conseguiram repelir o ataque.<br />Entre os dias 21 de outubro a 14 de novembro controlaram operações continuas de CAS no local. O Comando & Controle do TAQ foi degradado e perderam centenas de tropas nas trincheiras. <br />O ataque a cidade foi lançado no dia 13 de novembro e logo perceberam que o inimigo estava bem enfraquecido e foi derrubado rapidamente. Na primeira noite já tinham atingido a maior parte dos objetivos e pela manhã já tinham tomado a cidade sem oposição. Os Pashtum eram uma minoria da população afegã e entrar na capital com uma minoria podia levar a guerra civil. Tentaram formar um governo coalizão antes. As tropas remanescentes do Talibã e Al Qaeda retraíram para Kandarar e Tora Bora.<br />O trabalho da ODA 555 virou padrão para as tropas inseridas no final de outubro. A ODA 553 foi inserida na região central em Bamin, a ODA 585 em Konduz e a 595 em Dara-e Suf. Por 18 dias estas quatro equipes, mais 15 tropas nível batalhão (equipe ODC), ou 78 operadores no total, eram toda a presença de Forças Especiais no Afeganistão. As equipes se dividiram em equipes menores de três tropas e se contatavam por rádio de satélite.<br /><br />Depois do sucesso no norte do Afeganistão o próximo passo era tomar a cidade de Kandahar no sul. O local estava bem distante das tropas da Aliança do Norte e os aliados no local eram da etnia Pashtuns e não Tajik/Usbeks como no norte. Duas equipes ODA foram infiltradas na região pelo norte e pelo sul da cidade. <br />A equipe ODA 574 foi infiltrada em uma vale de 40x50 milhas chamado Tarin Kout em 14 de novembro junto com o futuro presidente Hamid Karzai, tido como pró ocidental. A infiltração foi feita por quatro helicópteros MH-60K. Um CTT aumentou a capacidade dos dois especialistas em comunicação da equipe. <br />As forças atacando ao sul em Kandahar não estavam guerreando contra o Talibã e tiveram que ser treinadas, equipadas e organizadas. A equipe ODA logo passou a treinar e equipar as tropas locais. Incluía levar dinheiro que era o lubrificante que precisavam. Tudo era enviado de pára-quedas em termos de horas e não dias depois de pedido. No inicio eram apenas 35 milicianos. Enquanto Karzai liderava as forças exiladas no Paquistão outro líder local chamado Agha Sharzai que atuava contra o Talibã se junto a rebelião após a chegada dos americanos.<br />Quando a força cresceu para 200 tropas iniciaram o avanço e entraram na cidade no vale em 16 de novembro. Alguns cidadãos de uma pequena vila no vale enforcaram o líder local. O Talibã logo tentou tomar a cidade avançando em veículos. Eram 500 tropas em 80 veículos avançando. Prisioneiros capturados depois citaram que iriam matar alguns cidadãos locais para servir como exemplo. A informação do avanço do TAQ veio a noite e logo prepararam as posições defensivas. O CTT contatou o SOLE para informar do ataque e foi avisado que os caças estariam no ar pela manhã.<br />Pela manhã os membros da ODA 574 foram para uma colina cobrindo o vale junto com 40 soldados. Logo apareceu o comboio no passo. Contataram um FAC(A) acima ao verem o comboio saindo do passa a 10 milhas a frente da posição. O CTT iluminou um caminhão levando um canhão antiaéreo com o com laser que depois foi atacado por um F/A-18. <br />Após o primeiro ataque os veículos pararam por alguns segundos e reiniciaram a marcha. Dois designadores laser foram usados para designar os outros alvos. Após cerca de cinco veículos serem destruídos a coluna avançando parou novamente. Neste momento as tropas de segurança viram o tamanho do comboio e fugiram. Os americanos tiveram que ir junto para Tarin Kot. Na cidade pegaram quatro veículos e foram para os limites da cidade nas posições defensivas. Depois foram mais para o sul e viram as tropas do TAQ na serra onde estavam designando alvos anteriormente. Foram para outro pequeno morrote e atacaram a serra a oito milhas de distância. <br />Os veículos espalhados foram atacados um após o outro. Logo tiveram noticias que a cidade estava sendo atacada do leste. A defesa da cidade era formada por 50 tropas no sul da cidade e outros 50 ficaram de reserva com Karzai. Com o comboio ainda sendo atacado voltaram para o passo. Ao mesmo tempo o TAQ cessou o ataque no leste da cidade. Foram cerca de 30 veículos destruídos no vale. Outros comboios foram interditados e em poucas semanas mais de 30 veículos carregando tropas TAQ foram atacados em outros locais.<br />No dia 20 de novembro as forças de Karzai chegaram a 800 tropas. Karzai queria tempo para organizar a resistência e usava o telefone para mudar o lado dos lideres locais. Karzai queria concentrar as forças no local e tentar a rendição de Kandahar.<br />No dia 2 de dezembro iniciaram o movimento para o sul em Sayd Alim Kalay. O primeiro movimento foi a 30 milhas até Damana, 25 milhas ao norte de Kandahar. <br />A equipe ODA foi dividida em duas com seis membros indo com 100 tropas até a frente de batalha e a outra metade ficando com Karzai. O avanço foi um reconhecimento em força. Com apoio de óculos de visão noturna avançaram também a noite. Iniciaram o avanço no dia 30 de novembro ficando várias hora a frente do corpo principal. O primeiro chock point era uma ponte no rio Arghandab. Ao chegarem em uma serra com vista para a ponte logo foram engajados. Estavam a 200 metros das casas na cidade. A 400 metros estava uma fortificação no meio da cidade. Os membros da ODA atacaram as tropas no local com fuzil e as tropas do TAQ no local fugiram após um ser atingido. Depois dispararam em janelas nas casas de onde vieram os tiros. <br />A noite o TAQ chegou na ponte com mais tropas enquanto os membros da ODA estavam em posições defensivas. Algumas tropas amigas logo fugiram. Usaram o NVG e laser para designar alvos para um AC-130. As tropas do TAQ que sobreviveram ao ataque do AC-130 fugiram pela manhã. Ao tentarem cruzar a ponte os membros da ODA foram novamente atacados com um ferido que foi depois evacuado. O fogo inimigo logo parou com a chegada do CAS. Na mesma noite chegou o Posto de Comando das Forças Especiais com uma equipe ODC e tomou a frente no comando das operações. <br />No dia 5 de dezembro ocorreu um episódio de fogo amigo quase matando Karzai e matando 3 membros do ODA, ferindo cinco e 20 tropas aliadas quando a posição foi atingida por uma bomba JDAM. O comandante da equipe ODA 574 estava contatando um FAC(A) em um F/A-18D quando acabou a bateria do GPS. O SOF-TACP não estava acostumado com o receptor de GPS PLGR. Trocou a bateria e depois mostrou a própria posição e não percebeu na hora que não era mais as coordenadas do alvo que tinha calculado. O B-52 pediu confirmação das coordenadas pois a posição mudou. O código de rádio de fogo amigo é "check fire" três fezes. Caso ocorram as tropas em terra chamam no rádio em canal adequado e os AWACS espalhava para as aeronaves. Logo todas param de atacar para evitar novo fogo amigo até o local do erro ser identificado.<br />Depois foram apoiados pela ODA 570 e ODA 524 enviados em um MH-53 que também fizeram Evacuação Médica e substituindo os mortos e feridos. As forças avançando até Kandahar criaram uma base de tiro no vilarejo de Mullah Omar. Foi fácil entrar na cidade com resistência leve. A cidade se rendeu no dia seguinte e as ODA 570 e 524 <br /><br />O SOF TACP atuando no local era Sean Minyon que foi enviado para substituir dois CTT feridos e não teve uma preparação profunda indo direto para o local. Foi inserido de MH-53 e não havia ninguém esperando. Chegou quando Karzay estava parado ao redor de Kandahar. No dia seguinte já estava ajudando com apoio de CAS no avanço. O objetivo era tomar uma ponte para cruzar um rio ao norte da cidade. A operação durou dois dias. Na primeira noite chamaram aeronaves CAS. Chegaram de dia com seis duplas de Hornet apoiados por um FAC(A) em um F-14. No terceiro dia foram mais Hornets e F-14.<br /> <br />As equipes ODA com 12 tropas mais 1-2 CTT do 720 Special Tacticas Group. No sul a Texas 12 apoiou Karzai com centenas de milícias e bem mais fracas. As equipes atuando no norte tinha código Tiger. Tinham cavalos e infantaria enquanto o Talibã usava carros de combate e artilharia. O apoio do CAS logo fez a diferença demolindo as trincheiras do TAQ. Dostum atuava com a Tiger 2. O uso de barba grande é sinal de maturidade no Afeganistão. As roupas locais ajuda a misturar com população. No fim de 2002 ordens superiores mandou padronizar com o uniforme tradicional.<br /><br />No dia 18 de novembro a equipe ODA 583 foi infiltrada e se ligou com o General Agha Sharzai. As forças locais estavam em inferioridade numérica e em posição vulnerável. As 800 tropas locais logo foram apoiadas pela equipe ODA com comida e armas. Outro SOF TACP (Texas 17) ajudou Sharzai no leste. <br />No dia 21 de novembro Sharzai tinha enviado o irmão para um encontro com Talibã para negociar a rendição e poder passar no vale. Foram atacados com três feridos. Então as forças contornaram o vale pelo norte. <br />No dia 22 de novembro um comboio com 100 veículos partiu até Takht-e Pol chegando em dois dias sem oposição. Na cidade enviaram uma delegação para negociar a rendição. A equipe ODA enviou tropas para preparar as missões de CAS em uma serra próxima. O TAQ logo emboscou a força de segurança de Sharzai. A equipe ODA chamou CAS para quebrar a emboscada e as forças amigas puderam se retirar. O TAQ começou a cercar as forças e o CAS novamente repeliu o ataque. <br />Na manhã do dia 24 de novembro entraram na cidade com pouca resistência pois as tropas do TAQ tinham fugido. De um checkpoint mais ao norte da cidade podia ver o aeroporto em Kandahar. Chegando na posição foram atacados por fogo indireto e da posição atacavam as imediações com CAS com os ataques diários ajudando a tomar a cidade. <br />Com forças menores usaram CAS para amaciar a resistência local. As tropas do TAQ passaram a se mover para o sul, mas foram intimidadas por tropas do USMC em Camp Rhino, 35 milhas ao sul de Kandahar que chegaram em 25 de novembro.<br />No inicio de dezembro Sharzai posicionou as suas tropas para atacar o aeroporto. Foram sondados por tropas do TAQ que foram repelidos com CAS. No dia 7 de dezembro foi feito um assalto ao aeroporto sem resistência e logo foram informados que o Talibã havia evacuado a cidade. Depois entraram na cidade até o local onde Sharzai morava quando era governador da cidade. <br />Foram 49 dias entre a primeira inserção em 19 de outubro até a queda Kandahar em 6 de dezembro. Com a queda de Kandahar o conflito foi considerado terminado. Era previsto que o conflito duraria muito, mas a capacidade das equipes de Forças Especiais, Poder Aéreo, e forças locais derrotou as previsões em semanas e mostrou a importância do CAS no campo de batalha. <br />No total foram enviados 316 membros das Forças Especiais ou 18 equipes ODA (A team), quatro unidades nível companhia (ODB) e três comandos nível de batalhão (ODC). Todos estavam reportando ao JSOTF na base aérea de Khanabad no Uzbequistão, 100 milhas ao norte da fronteira do Afeganistão. Quase todas as equipes estavam acompanhadas por um ou dois operadores da CIA e SOF TACP da USAF para guiar as aeronaves de ataque. A campanha teve poucas baixas amigas contra milhares de baixas inimigas.<br /><br />Operações de Outras Forças de Operações Especiais<br /><br />No inicio das operações no Afeganistão, já na noite de 19 a 20 outubro, foi realizado um assalto aéreo com 199 Rangers do batalhão 3/75 e com equipes do 23 Special Tactics Squadron (STS) em Kandahar lançados de quatro MC-130 Combat Talon. Foi o primeiro salto dos Rangers desde o Panamá. Seria uma incursão rápida ao contrário dos saltos no Panamá e Granada e os Rangers não seriam seguidos de forças<br /> <br />A operação foi iniciada com a preparação por precursores do US Army. O alvo era uma pista (Desert Landing Strip - DLS) a sudeste de Kandahar chamada de objetivo Rhino. O objetivo da missão era conduzir um salto de combate noturno para tomar a pista, destruir forças do TAQ no local, coletar inteligência, formar um ponto de envio de feridos, criar um ponto de reabastecimento e rearmamento de helicópteros (FARP) que fariam incursões adicionais na área, e avaliar a capacidade de operações aéreos na pista local. A ultima missão estava relacionada com os planos de deslocar tropas do USMC futuramente para o local o que ocorreu no dia 25 de novembro com o local passando a se chamar Camp Rhino.<br /><br />O salto ocorreu as 18:45 hora zulu (local) com as aeronaves voando a 800 pés. No salto apenas um inimigo apareceu e logo foi morto por soldados da Companhia C. O alvo tinha quatro objetivos: Tin, Iron, Cooper e Cobalt. O objetivo Tin foi atacado por um B-1B com JDAM seguido de um AC-130 Spectre. Viram nove tropas correndo do local. Dentro encontraram 11 mortos. No objetivo Iron não foram vistos alvos pelos Spectre e o objetivo Copper não foi identificado pelo ar e por isso não foi atacado. O objetivo Cobalt foi depois atacado. <br /><br />Os objetivos Tin e Iron seriam tomados pela Companhia A. Um sniper foi usado para aumentar o poder da unidade. Uma unidade de guerra psicológica foi usada para convencer as tropas locais a se render. Usaram alto falantes nos prédios do objetivo Cobalt. Os Rangers fizeram busca nos prédios a procura de documentos. Em 14 minutos limparam o acampamento local. Logo depois um MC-130 pousou com uma equipe médica e tratou dois feridos no salto. Seis minutos depois chegaram os helicópteros do SOAR em outros MC-130 e reabasteceram para realizar suas missões. As equipes do STS avaliaram a pista para determinar a capacidade de operar aeronaves maiores. Enquanto isso o AC-130 atacou veículos e pessoal se movendo em direção a área. <br /><br />Os Rangers voltaram nos MC-130 que levaram armas e combustível para os helicópteros. A ação foi a primeira força de grande tamanho operando no local. A missão durou 5 horas e 24 minutos com poucos feridos. A imagem do assalto aéreo foi gravada e transmitida pela TV para mostrar a capacidade americana de operar em qualquer lugar e a qualquer hora no Afeganistão. <br /><br />Ao mesmo tempo em que a operação no objetivo Rhino ocorria outro elemento menor de 26 Rangers da Companhia B do 3/75 e dois STS fizeram um salto e assalto aéreo em outra pista em apoio ao assalto ao objetivo Rhino. Seria um plano de contingência para apoiar o objetivo Rhino caso fosse necessário. Poderia ser até um resgate dos companheiros. Um MH-60K caiu no pouso com dois Ranger mortos. <br /><br />No dia 13 de novembro os Rangers do 3/75 fizeram um segundo salto ao sul de Kandahar no objetivo Bastogne. A operação foi apoiada por oito TACP e CTTs do 24 STS. O objetivo era criar uma FARP para os MC-130 que desembarcaram helicópteros AH-6J do SOAR. Atacaram alvos do TAQ na cidade e a equipe retornou. <br /><br />O salto foi feito por 32 Ranger com um salto as 18 horas. O salto foi feito a 800 pés sem apoio de precursores com o apoio do GPS sendo considerado suficiente. Antes as tropas ficavam espalhadas e demoravam a se reunir. Com o uso de GPS portáteis, um por grupo de combate de 4-5 soldados, a reunião durou 45 minutos. Geralmente dura cerca de 30 minutos a 3 horas para reconstituir as unidades após um salto de combate. <br /><br />Os STS lançaram luzes IR na pista as 19:15 Zulu, uma hora e 15 minutos após o salto. Um MC-130 pousou com dois helicópteros AH-6 e uma FARP. As 19:30Z outro MC-130 pousou com a mesma carga. Quatro helicópteros e duas FARP foram preparadas em menos de 15 minutos e com os helicópteros em rota para os alvos. Os dois MC-130 logo decolaram. As 21:00Z os AH-6 voltaram para reabastecer e rearmar para outra incursão. Uma hora e 22 minutos depois os MC-130 voltaram e retornaram com as cargas e os Rangers decolando as 23:34Z. <br /><br />Os Ranger atuaram em duas operações de combate: o assalto ao objetivo Rhino em 19 de outubro e a ação como força de reação rápida (QRF) em Takur Ghar em 3-4 de março de 2002. Os Ranger também fizeram Long Range Combat Patrol nos Desert Mobility Vehicle (DMV). As operações incluíam ressuprimento aéreo. O objetivo era bloquear o TAQ. Outra tarefa eram ações combinadas em profundidade para os helicópteros operarem, reabastecer e rearmar em locais preparados pelos Rangers. A maioria das missões eram de curta duração. <br /><br />A Operação Relentless Strike foi outra operação dos Ranger para criar uma FARP para apoiar os AH-6. Dessa vez a infiltração foi com veículos DMV. Os Ranger da Companhia A atuaram como os LRDG no deserto no Norte da África na Segunda Guerra Mundial. O objetivo era encontrar um DLS para o pouso dos MC-130 e criar uma FARP e outras operações no local.<br /><br />A infiltração foi a noite até a DLS Anzio na noite do dia 16 para 17 de novembro com seis DMV inseridos pelos MC-130 com 48 Ranger e STS. Eram oito tropas por veículo. As áreas para operações subsequentes foram reconhecidas. A patrulha foi feita como tática de patrulha a pé com os veículos fazendo paradas para ouvir, bounding overwatch (vigilância sem salto), e confirmaram o segundo DLS. Ao garantir que não havia inimigo na área foram para o local pré-determinado chamado DLS Bulge. No Bulge os Ranger tomaram a área enquanto os CTTs avaliavam as dimensões e obstáculos para o pouso dos MC-130.<br /><br />No dia 18 foi feito um pouso na DSL as 16 horas com as aeronaves trazendo helicópteros, uma FARP e suprimentos para os Rangers. Durante a missão, pilotos e Ranger notaram foguetes a distância. No dia seguinte foram notificados que era uma chuva de meteoros. Os helicópteros fizeram dois ataques. Depois partiram e os Rangers apagaram os traços da sua permanência. A mesma missão foi conduzida na noite posterior e foi a última. No dia 19 toda a TF foi embarcada nas aeronaves e saiu da área. <br /><br />A capacidade de inserção e criação de FARP mostrou a nova capacidade dor Rangers. A infiltração de pára-quedas ou pouso aeromóvel com ou sem veículos mostro que podem operar com impunidade em qualquer lugar.<br /><br />No dia 25 de novembro começou a ser criada a base avançada (FOB) Rhino em Kandahar. Três Seal em uma missão de reconhecimento foram atacados por engano por um CH-53 sem baixas. O artilheiro logo entrou na lista de procurados da equipe junto com Bin Laden e outros terroristas. A 15 MEU desembarcou um batalhão reforçado depois seguido por tropas do SARS.<br /><br />As primeiras tropas britânicos foram o Esquadrão A e G do 22 regimento SAS. Os esquadrões tinham acabado de receber treinamento no deserto de Omã. Logo iniciaram a Operação Determine para reconhecimento no nordeste do Afeganistão. Sem contato com o TAQ voltaram para o Reino Unido. <br />No dia 10 de novembro o Esquadrão C do SBS, com apoio de equipes do esquadrão Z e X, operaram a partir de Bagram no vale de Shait e Kot com Dostum. Criaram a força de apoio SFSG para atuar em operações mais convencionai e apoio com os Ranger. <br />Na Operação Trend as tropas do SAS foram enviados para tomar instalações de apoio com cerca de 100 membros al Qaeda que ficava 250 milhas a sudeste de Kandahar. O local era protegido por trincheiras e bunkers. As tropas do SAS eram treinadas em operações noturnas, mas devido a falta de helicópteros seria uma operação diurna, não fariam CTR (Close Target Recce) ou posto de observação para coletar informações sobre o alvo. As tropas teriam apenas uma hora de CAS, mas era a única opção de fazer uma missão de ação direta. Foi o primeiro salto HALO em tempo de guerra do SAS. A operação iniciou com uma patrulha de oito homens para testar o solo de uma pista de pouso próxima para pouso de C-130. As Equipes A e G saíram com 8 DPV e dois veículos logísticos dos aviões além de oito motos. As motos cobriam a frente e flancos do comboio. O comboio foi para uma FUP (Forming Up Point) e se separaram em duas colunas. A força assalto principal (MAF) foi formada pelo Esquadrão A e a base de apoio de fogo (FSB) pelo Esquadrão G. A FSB foi criada mais devido a falta de CAS e artilharia e usariam metralhadoras de 12,7mm, mísseis Milan, morteiros de 81mm e fuzil Barret para ataque de precisão. As tropas usaram mísseis Javelin como arma precisão e o sensor térmico do CLU para observação.<br />O ataque iniciou com o CAS atacando a instalação principal da base. As tropas avançaram até as trincheiras e desembarcaram próximo ao alvo. Um bunker foi atacado por uma JDAM disparado de um F/A-18. Os caças depois metralharam a posição e quase atingiram os veículos do SAS. O FSB se juntou ao assalto depois. Foram dois feridos e vários outros salvos pelos coletes blindados e capacetes. Depois de quatro horas os feridos foram evacuados por um MH-47 e depois voltara para ser pegos novamente pelos C-130 da RAF. <br /><br />Após a queda de Cabul as tropas do Talibã e Al Qaeda foram para Jalalabad, próximo as montanhas de Tora Bora. Tora Bora era uma rede de caverna criada pelos mujahadeen contra os soviéticos que ficavam próximas a fronteira com o Paquistão. O local já estava preparado com fortificações e estoque de munições para uma luta prolongada. Junto com o terreno difícil parecia ser um alvo difícil.<br />Foi preparado um ataque ao local com apoio da ODA 572 da TF Dagger e milícias locais leais. Eram quase três mil milicianos pagos pela CIA, mas com chefes rivais para cercar o local. Na época as equipes ODA atuando com as milícias tinha sido um sucesso, mas queriam apoio dos Rangers para cortar as saídas. Foi negado pois faltaria helicópteros. As forças locais eram desorganizadas, a maioria facções mutuamente hostis e todos desconfiados dos americanos, mas com poucas tropas disponíveis não tinham alternativas. O Lider local Hazrat Ali coordenaria os ataques as cavernas. Na época havia apenas forças do USMC em Camp Rhino e uma Companhia da 10 Divisão de Montanha em Bahgram. <br />Uma equipe criou um Posto de Observação próximo ao cânion. Estava acompanhado de forças locais e iniciaram os ataques aéreos. O movimento foi lento e difícil. A altitude dificultava a movimentação e o terreno forçou irem a pé. Por vários dias atacavam e avançavam lentamente. A noite o inimigo acendia fogueiras para se aquecer e eram atacados pelos AC-130. Os americanos avançavam a noite e de dia recuavam, mas geralmente ganhando terreno, por oito dias. Poucos inimigos foram capturados com a maioria lutando até a morte e outros fugindo para o Paquistão. <br />No dia 12 de dezembro o chefe local iniciou conversações com a al Qaeda para conseguir a rendição, mas sem informar aos americanos. A noite cerca de mil membros do TAQ escaparam para o Paquistão aproveitando a trégua. Havia rumores de milícia apoiando o TAQ e pagamento de propina para o chefe das milícias. No dia 17 a batalha tinha terminado com centenas de mortos e 60 capturados. Outros 300 membros do TAQ foram presos na fronteira. A equipe ODA 561 chegou no dia 20 de dezembro para ajudar a fazer exploração do local. <br />Depois do fim das operações contra o Talibã a missão das equipes ODA foi formar um exército local sendo uma missão típica das Forças Especiais. A guerrilha local residual ainda continuou e foi tarefa da 101 Divisão Aeromóvel enfrentar, além da ajuda humanitária.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-73532375817443427322011-04-22T17:28:00.000-07:002011-04-23T15:38:26.617-07:00MOBILIZAÇÃO TOTAL NA OPERAÇÃO TEMPESTADE NO DESERTO-Descrição do avanço da Coalizão por terra.(Preparação para a Guerra Terrestre )<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-I00A40BTxg4/TbNUmyh-_PI/AAAAAAAAGg0/sGY1AA3eaP0/s1600/casodsavanco.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 279px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-I00A40BTxg4/TbNUmyh-_PI/AAAAAAAAGg0/sGY1AA3eaP0/s400/casodsavanco.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5598911787127733490" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-yB4tu0IrfZw/TbNUm_OHEYI/AAAAAAAAGgs/QYU73VBahlw/s1600/t.jpeg"><img style="float:right; 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margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 263px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-yXnqBQi96zo/TbIhvE75iII/AAAAAAAAGfk/r-Yq1UYzaDU/s400/casodsrodoviadamorte.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5598574379437492354" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-SHBBLFSOP7s/TbIhuwGRO7I/AAAAAAAAGfc/D8BONHGjcZA/s1600/23.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 212px; height: 122px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-SHBBLFSOP7s/TbIhuwGRO7I/AAAAAAAAGfc/D8BONHGjcZA/s400/23.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5598574373843844018" /></a><br /> <br /> O apoio aéreo as forças combatendo em terra iniciaram no primeiro dia da campanha aérea e foram até o fim da guerra. Inicialmente isolariam o campo de batalha cortando as comunicações e parando os suprimentos. Nos combates terrestres fariam CAS (Close Air Support), ou Apoio Cerrado, a frente das tropas.<br /> As operações de CAS na Operação Desert Storm foram realizadas apenas nas 100 horas finais do conflito e por pouco tempo na batalha de Khafji. A duração da batalha terrestre foi curta assim como as condições dos engajamentos. Junto com as tropas inimigas desmoralizadas tornaram difícil fazer generalizações dos combates. O avanço também foi muito rápido. Foram feitos reconstrução dos engajamentos e não do teatro como um todo.<br /> Duas missões de F-16 e outra de A-10 foram para auxiliar equipes de reconhecimento de Forças Especiais detectadas atrás das linhas e necessitando de extração de emergências. Sem o CAS não teriam sobrevivido ou seriam capturadas.<br /> <br /> A batalha de Al Khafji originou com a intenção iraquiana de forçar a coalizão em um grande engajamento em terra tentando virar a guerra para sua vantagem. Com os ataques aéreos demorando e mais severos que o previsto, Saddam esperava que em terra teria mais vantagem. Com as suas forças ficando enfraquecidas pelos ataques ou deserção, poderia aproveitar o que tinha e até elevar o moral, com os prisioneiros da coalizão capturados sendo usados como fonte de inteligência para determinar as intenções da coalizão. Esta era a interpretação da ação iraquiana e os prisioneiros confirmaram depois.<br /> A batalha de Khafji iniciou duas semanas pós a campanha aérea na noite do dia 30 de janeiro. Os iraquianos cruzaram a fronteira em Ras Al Khafji, Wafrah e Umm Hujul. Apenas em Al Khafji os avanços não foram logo repelidos e ultrapassaram os postos avançados.<br /> A operação iraquiana em Khafji foi uma operação falha desde inicio. Eram três frentes de sondagem da 5a Divisão Mecanizada até o contato. Três se perderam, mas uma acabou encontrando Khafji e foi destruída.<br /> A cidade de Khafji tinha 3 km de norte a sul e 2km leste a oeste. Na invasão havia duas equipes de reconhecimento do USMC com seis tropas que enviavam notificações da movimentação de tropas iraquianas no local.<br /> O ataque foi centrado em duas divisões pesadas no sul do Kuwait, a 5a Mecanizada e 3a Blindada. Uma Divisão avançaria e outra exploraria a vantagem. O ataque iniciou com três batalhões da 5a Divisão, e seria seguida da 3a Divisão reforçando e depois substituindo. Avançaram em três frentes e duas foram paradas ou voltaram por ação de tropas em terra ou aviação. A terceira atingiu Al Khafji. As unidades de reforço também foram paradas e se retiraram como a 3a Divisão, principalmente pela ação da aviação.<br /> O TACC não reagiu rápido aos primeiros movimentos iraquianos, mas mudou a missão de 140 aeronaves táticas para ataques sucessivos contra os iraquianos. Com as tropas concentradas os ataques foram efetivos. Uma Brigada blindada teve o primeiro blindado na coluna destruído e parou toda a coluna avançando. Depois todos os blindados foram destruídos pelos ataques aéreos. Um veterano da guerra Irã-Iraque disse que sofreu mais em um dia do que em 10 anos contra o Irã. A 3a Divisão Blindada nem conseguiu concentrar devido aos ataques aéreos. A 5a Divisão foi eliminada e se retirou para Basra.<br /> Depois do ataque falhar não tentaram outros mas iniciaram a construção de mais barricadas, cavavam mais fundo, dispersavam suprimentos e iniciaram o uso de pequenos comboios, movimento o posto de comando frequentemente e com uso mais frequente de alvos falsos. O efeito nos comandantes iraquianos foi mais importante. Perceberam que um contra-ataque ou retirada seria impossível devido aos ataques aéreos furiosos da coalizão.<br /> Um ataque B-52 e dois pacotes indo para Guarda Republicana foram desviados para apoiar as operações. Foram mais de 100 blindados destruídos. Os B-52 espalharam os blindados que foram facilmente detectados. Os B-52 foram usados contra intercessões de estradas mais ao norte onde as tropas estariam se preparando e esperavam mais efeito psicológico. O E-8 JSTARS (Joint Surveillance and Target Attack Radar System) participou em operações de vigilância. Detectava, acompanhava e passava alvos. As aeronaves atacando mais ao norte informação movimento da Guarda Republicana. O JSTARS vigiava estas unidades de longe. Podia evitar que seriam pegos de surpresa ou por ataques em outra direção com o inicial sendo um ataque de desvio de atenção.<br /> A Arábia Saudita não fazia operações de CAS para suas tropas e o USMC forneceria. Os jatos do USMC voavam diariamente sobre as posições sauditas para reforçar que teriam CAS. Os sauditas nem tinham experiência com guerra mecanizada.<br /> Na batalha de Khafji foram realizadas missões de CAS. Operando próximo a costa as tropas tinham um oficial do USMC para chamar apoio de fogo naval. Os sauditas, Qatar e fuzileiros da 3a MAW repeliram o ataque em terra. Os UAV e JSTARS apoiaram assim como vários tipos de aeronaves incluindo os AC-130. Em três dias foram cerca de mil saídas de todos os tipos incluindo os helicópteros de ataque em três Kill Box. As aeronaves usadas na batalha foram os AH-1W, AV-8B, A-10 e AC-130 e os F/A-18. O AV-8B e OV-10 dobraram as saídas diárias. Cerca de 50 blindados foram destruídos pelo ar. Foram 14 fuzileiros e quatro soldados sauditas mortos em três incidentes de fratricídio. O pior foi com um A-10 disparando um Maverick a noite com sete mortos.<br /> Três AC-130 apoiaram a batalha de Kafji. Um estava na estação, um apoiando com REVO (reabastecimento em voo) e um em alerta. Um foi derrubado no amanhecer do dia 31 de janeiro após caçar um lançador de foguetes FROG-7 com todos os 14 tripulantes mortos.<br /> Os helicópteros Cobra e os caças Harrier e Hornet destruírem cerca 40-50% dos blindados em Khafji. Sem este apoio seria difícil conquistar a cidade. Os iraquianos lutaram inicialmente, mas o poder de fogo em terra e no ar da coalizão os fez desistir. O moral das tropas da coalizão aumentou. Os árabes que retomaram a cidade, sauditas e do Qatar, não eram bem treinados e nem conheciam seu próprio equipamento. Simplesmente se concentraram as vistas dos iraquianos, que não aproveitaram para dizimá-los com a artilharia, e atacaram sem coordenação ou sem se comunicar. Venceram o que pensavam ser uma força mais potente e experiente.<br /> A batalha de Kafji também foi seguida de um ataque pelo mar. As lanchas TNC 45 com Exocet e Osas com Styx apoiariam o ataque a Khafji. Os navios iraquianos foram logo detectados e atacados por aeronaves A-6E, Jaguar e helicópteros Lynx. Os Lynx da Royal Navy rearmaram em dois contratorpedeiros no norte do Golfo Pérsico e dispararam 25 mísseis Sea Skua com 18 acertos prováveis. Os A-6E viram movimento e dispararam bombas guiadas a laser contra três navios. Os A-6 e F/A-18 atacaram com bombas Paveway, canhão e Rockeye. Foram 11 navios danificados e dois fugindo para o Irã.<br /> A batalha foi importante por passar detalhes sobre as operações iraquianas. A batalha de Kafji mostrou que os iraquianos eram bem menos treinados e equipados que o esperado. Até roubavam e levavam comida da cidade. A falta de cobertura aérea inibia as ações. Apanharam tanto que nem pensaram mais em se mover. As ações em Khafji mostraram o que lhes esperava. No combate terrestre evitou que atuassem além da autodefesa e várias unidades nem tentaram se defender. Em outros apenas forçou a se rendem sem agir.<br /><br /> Para a Coalizão a impressão de Al Khafji foi pouca. Inicialmente foi vista como uma finta e não como um ataque principal. Todos pensavam que seria um ataque de despistamento de outro principal no leste ou oeste. A supressão dos Scud e os ataques a Guarda Republicana ainda era o foco principal das operações aérea. Como os danos foram mais a retaguarda dos iraquianos não sabiam bem que foi intenso.<br /> <br /> O planejamento da guerra terrestre iniciou em setembro de 1990. O plano incluía usar o Poder Aéreo para deslocar tropas para o oeste da fronteira iraquiana e mascarar os movimentos da Inteligência iraquiana. As operações terrestres foram baseadas em engodo e guerra de manobra rápida. A manobra em gancho para cercar o Kuwait foi planejada desde o inicio, mas só foi escutado após o reforço de um Corpo blindado chegar. Só em novembro foi decidido cortar o inimigo e destruir. O movimento para o oeste duraria duas semanas e os ataques aéreos deveriam esconder a manobra. Com um só Corpo inicial seria um ataque pelo meio da fronteira do Kuwait. O risco de baixas esperadas era alto com um contra-ataque iraquiano.<br /> Os EUA teve que mover um Corpo de Exército por 330 milhas de deserto para realizar o gancho. Um corpo aerotransportado moveu 500 milhas. Junto foi feito uma simulação de desembarque anfíbio para deslocar as forças iraquianas na direção contrária. O deslocamento de uma quantidade tão grande de tropas não seria possível em segredo sem a superioridade aérea.<br /> As manobras para o gancho a esquerda iniciaram em 17 de janeiro. Tinham que esconder dos iraquianos e precisavam da campanha aérea para isso. No final conseguiram surpresa em relação a direção e intenções do ataque e o avanço pelo flanco oeste pegou os iraquianos completamente de surpresa. Os C-130 ajudaram muito o deslocamento como feito no Vietnã. Levava mais o pessoal do XVIIII Corpo Airborne de King Fahd para Rafha a 700 km. Era um pouso a cada sete minutos em 30 dias. Depois ajudou na construção de bases logística e transporte de suprimentos. Outra ação era levar itens críticos no deserto garantindo alta prontidão. Levaram 600 mil galões de combustível para bases avançadas (FOL) e bases logísticas para o US Army.<br /> Os comboios e centros logísticos formados eram alvos bem lucrativos. Os iraquianos tinham poucos UAV para a fazer missões de reconhecimento em uma área tão bem defendida, mas não se sabe o que poderiam fazer com a informação. Um piloto do Iraque que penetrasse a fronteira da Arábia Saudita veria milhas e milhas de comboios indo para oeste e aeronaves C-130 e helicópteros de transporte acima.<br /> Bem a oeste o XVIII Corpo Aéreo atacaria bem dentro do vale do Rio Eufrates com o movimento podendo ser interpretado como o primeiro estágio de um ataque a Bagdá. Na verdade era para bloquear e proteger o flanco do ataque principal do VII Corpo no leste. Também viria do oeste contra a Guarda Republicana e o exército iraquiano. A leste a 1a Divisão de Cavalaria atacaria Wadi al Batin e atacaria primeiro para mostrar que seria a direção principal. Duas Divisões do USMC com a Brigada Tiger do US Army com carros de combate M1 Abrams atacaria em direção a cidade do Kuwait. O ataque teria a intenção de sobrecarregar a estrutura de comando iraquiana que não estavam acostumados a gerenciar tanta informação de uma vez só.<br /> O Poder Aéreo apoiaria o avanço das tropas evitando que as tropas iraquianas se concentrarem e o CAS seria usado para facilitar o avanço. Os pilotos foram ordenados a se arriscarem para apoiar as tropas voando mais baixo do que nas fases anteriores. Inicialmente os pilotos foram ordenados a não se arriscar pois nenhum alvo valia o valor da aeronave ou piloto. Após iniciar a ofensiva terrestre as restrições de altitude de ataque foram diminuídas e até eliminadas se as tropas em terra estiverem em perigo. Quando CAS existe a força luta a baixa altitude<br /> A outra estratégia era diminuir o poder de luta em 50% das tropas. Algumas unidades sofreram até menos. Em fevereiro a preparação do campo de batalha era a principal missão principal da guerra aérea. Entre os dias 20 fevereiro ao dia 24 (dia D), os comandantes terrestres queriam mais ataques as forças frontais principalmente os alvos imediatamente a frente do avanço. O comandante Schwarzkopf ainda priorizava a Guarda Republicana. Foram nomeados dois mil alvos, mas só atacaram 300 entre as tropas terrestres. No dia 22 de fevereiro iniciaram ataques intensivos para preparar o campo de batalha. No dia 23 de fevereiro foram responsáveis por 89% das saídas. Mesmo assim não atingiram 50% dos danos esperado.<br /> O efeito cumulativo foi a falta de água, comida e munição para as tropas. As tropas iraquianas que se renderam logo pediram comida. No fim da campanha aérea os iraquianos já previam que perderiam o Kuwait e era até arriscado perder o exército após a batalha em Khafji. A fuga das tropas iraquianas do Kuwait começou logo com a queda das primeiras bombas. Os alvos eram Centros de Comando, blindados e artilharia que eram a base para medir a efetividade de combate do inimigo.<br /> As unidades de manobra em terra eram excelentes alvos para o bombardeiro em massa tipo "carpet bomb". Estas unidades são efetivas até os membros individuais decidirem que a coesão é necessária ou possível. Os ataques de precisão seriam numerosos e arriscados. O atrito para atacar veículos individuais era efetivo, mas demorava, mas tiveram tempo na Operação Desert Storm. A experiência da Segunda Guerra Mundial já tinha mostrado que o bombardeiro em massa não destruía blindado, mas pode quebrar a coesão das unidades sem destruir. Soldados podem desertar, render ou não lutar efetivamente.<br /> No fim da guerra, a maioria dos prisioneiros de guerra cita que o B-52, a aeronave com menor precisão, foi a que teve maior impacto na moral. Os ataques de células de B-52 eram realizados a cada 3 horas de dia e a noite. Os prisioneiros não desertaram por terem seus blindados e artilharia destruídos. Até gostavam de saber o que eram o alvo para ficarem longe. A falta de comida e alimentos contou mais.<br /> Os iraquianos esperavam ataques aéreos por alguns dias e até uma semana. Com a continuação e intensidade dos ataques passaram a perceber que o fim era certo. O medo da morte por bombas era pequeno, mas o medo estava sempre presente. O efeito do ataque era mais uma combinação dos alvos e intensidade. Aumentou de intensidade durante a guerra, primeiro na Guarda Republicana, e depois na linha de frente com cada um dos nove Kill Box recebendo 100 strikes por dia. Os ataques aéreos impediram as tropas de se moverem ou ficaram sem vontade de manobrar. Sem comunicações, atrito material, destruição do sistema distribuição ajudavam a diminuir o moral.<br /><br /> Na campanha terrestre os desertores mostraram que perderam a vontade de lutar. Os que se renderam em direção as tropas disseram que os que ficaram tinham intenção de se render e foi o que aconteceu. Alguns foram voluntários para dirigir até o campo de prisioneiros. Nenhum tentou fugir.<br /> <br /> O assalto por terra iniciou a 1:00 hora da madrugada de 24 de fevereiro. Os B-52 atacaram pontos de abertura de brecha nos primeiros dias na linha de frente e depois na área do rio Eufrates. Nos primeiros dois dias da ofensiva atacavam mais as concentrações de tropas e equipamentos atrás da FSCL (Fire Support Coordination Line) e a noite mais em profundidade com apoio do JSTARS e FAC(A) (controlador aéreo avançado no ar).<br /> Os franceses atacaram primeiro com uma missão de reconhecimento a frente da 6a Divisão Blindada Leve. A Divisão 101 lançou a base avançada Cobra 200 km dentro do Iraque. Os helicópteros Apache atacaram tropas ao redor e os FAC em terra guiaram os A-10 contra as posições inimigas. As 10:30h a base estava pronta para apoiar ataques mais ao norte. A força logística ligou para apoiar por terra. No dia 25 a base já estava a 40 km do rio Eufrates.<br /> O XVIII Corpo Aéreo com a 24 Divisão de Infantaria avançou por último. A meia noite do dia 24/25 atingiu 79 milhas dentro do Iraque. Seria uma força de bloqueio para proteger o VII Corpo. Mais a leste a 1a Divisão de Cavalaria sondou a frente em Wadi al Batin para indicar onde seria a ofensiva principal. Ao contatar o VII Corpo destruiu elementos de cinco Divisões iraquianas.<br /> O USMC no leste próximo a costa teriam uma distância menor para cobrir, mas eram defesas mais significativas. Só encontrou um batalhão de tanques e capturou intacta. No fim do dia atingiu a base de Al Jaber destruindo 31 carros de combate e capturando 3 mil tropas. <br /> Após a batalha de Khafji os planos de avanço dos fuzileiros mudaram. Os sauditas ficaram confiantes e queriam avançar pela costa com o USMC mais a oeste indo direto para o aeroporto do Kuwait. Antes o USMC cercaria a cidade e os sauditas viriam atrás para combater nas casas e reconquistar a cidade. Depois receberam um setor próprio para avançar. Então a tropas tiveram que se mover por 100 km para oeste até Al Qaraah.<br /> Três batalhões de fuzileiros treinaram para tomar a base aérea de Al Jaber em um assalto aéreo. A simulação em computador mostrou mais de 80% de baixas e foi cancelado. Precisariam de mais de 70 helicópteros e 10% seriam derrubado. Depois teria que esperar reforço até o dia seguinte chegar por terra no eixo principal. As imagem de UAVs mostraram muitas arvores e trincheiras na base o que dificultaria o assalto. . O único assalto aéreo do USMC foi de um batalhão no campo de petróleo de Burgan no Kuwait como parte da TF X-ray.<br /> A missão passou a ser abrir uma brecha com dois batalhões para o resto das tropas passarem e segurar os flancos em uma posição de bloqueio. Seria feito por tropa a pé no deserto. Cada lado seria coberto por um batalhão com um buraco no meio para o avanço principal passar. O campo de minas na fronteira era fino, mas os pontos mais finos podiam estar sendo cobertos por artilharia. Era com os EUA fazia nas suas defesas<br /> O avanço para a posição de bloqueio do USMC foi feito dois dias antes do ataque principal. As tropas que apareciam eram atacadas com artilharia e mísseis TOW. A aviação atacou pesado a frente para o inimigo ficar parado e só olhar para cima. Os OV-10 voavam acima fazendo reconhecimento a frente e chamaria CAS próximo as tropas.<br /> As tropas foram atacadas a noite e pensaram que foram descobertos, mas era um míssil HARM que atacou um radar de contra-bateria. Um helicóptero de guerra psicológica americano quase foi derrubado, mas a unidade Stinger preferiu identificar primeiro antes de disparar.<br /> O avanço foi as 22 horas em tempo frio e as nuvens acima diminuindo a visão com o NVG a 200 metros. Era até ótimo para penetração. A tropa avançou a até 1 km do campo minado e encontraram um bom local para ultrapassar. Limparam as minas com sondas, depois com veiculo anti-minas e avançavam no campo minado "limpo" pisando na pegada do soldado a frente. A maioria das minas estava na superfície e foram marcadas com bastões de luzes química. O campo minado parecia ser sido feito com preguiça. Simplesmente jogavam as minas no chão e nem armavam direito. As trincheiras iraquianas eram mal feitas e pouco profundas. As armadilhas de arame farpado acionaram explosivos no campo de óleo que queimou e iluminou a posição. Os iraquianos não reagiram.<br /> No avanço principal do USMC a resistência foi pouca e as tropas logo se renderam. Estavam bem armadas e equipadas. Se quisessem poderiam ter dado muito trabalho aos fuzileiros. As tropas mais a retaguarda disparavam nos iraquianos se rendendo e até com morteiros. O FAC em terra enviou um OV-10 para tentar detectar o morteiros pois tinham esta capacidade. Algumas tropas tinham acabado de ser liberadas do Irã em dezembro e foram logo enviadas para a frente de batalha. Receberam armas e roupas novas e foram enviadas para a frente. Se renderam pois queriam é voltar para casa.<br /> O USMC consideraram a tomada do Kuwait bem fácil pois havia cinco Divisões e cinco Brigadas de forças especiais direcionada para a costa. Não podiam se movimentar a não ser com ordens de Saddam. Havia uma brigada no aeroporto do Kuwait. Ao mover para encarar o avanço por terra a guerra já estava praticamente terminada. Na volta para a Arábia Saudita as tropas viam o estrago do avanço com veículos nas laterais da estrada e a estrada toda esburacada pela artilharia. Também viram os lançadores de foguetes Astros destruídos que tanto os incomodavam antes da fase terrestre.<br /> No segundo dia as tropas do USMC já podiam cercar a cidade do Kuwait e as rotas de fuga. A 101 Divisão estabeleceu uma posições de bloqueio no rio Eufrates a oeste de Nasiriyah na rodovia 8. Foram auxiliados pelos C-130 que lançaram 100 toneladas de comida e água para ajudar os prisioneiros capturados. A leste a 24 Divisão de Infantaria estava em posição para cobrir o flanco do VII Corpo. O terreno molhado atrasou o avanço.<br /> O VII Corpo avançou para o contato. A aérea a frente até 70 km foi atacada pelos A-10 e depois pela artilharia pesada antes de chegarem. Foi apenas um engajamento do dia contra uma Brigada destruída no contra-ataque de 40-45 blindados em 10 minutos.<br /> O USMC teve o avanço atrasado por uma série de contra-ataques. Não precisava ser um avanço rápido ou não daria para cercar com tropas vindas do oeste. O avanço teve muito apoio de CAS dos AV-8B, A-10 e F/A-18.<br /> O dia 25 foi ótimo para voar devido ao bom tempo. Com as tropas em terra varrendo as posições de artilharia antiaérea e mísseis SAM, os A-10 teve o trabalho facilitado. De 239 saídas apenas 89 foram consideradas ineficazes. Voavam baixo podendo atacar com o canhão de 30 mm. Dois pilotos destruíram 23 carros de combate apoiados por um FAC em terra. Em outra ocasião os soldados e seus carros de combate se renderam assim que os A-10 apareciam. Os AV-8B realizaram 274 saídas e em 143 não dispararam as armas.<br /> No dia 25 os Iraquianos devem ter acordado para a catástrofe no campo de batalha. Saddam anunciou a retirada geral do Kuwait mais para salvar o seu exército. Tentaram dois bloqueios para cobrir a retirada. No oeste a Guarda Republicana tentaria barrar a coalizão e uma Divisão blindada no leste tentaria barrar o avanço na cidade do Kuwait.<br /> No dia 26 a 24a Divisão de Infantaria atingiu o vale do rio Eufrates. Fizeram outro bloqueio de estrada na Rodovia 8 e atacaram as bases aéreas de Tallil e Jaliba. Os A-10 apoiaram os ataques em Tallil que foi tomado no fim do dia. O VII Corpo atingiu uma posição ao norte e podia varrer as tropas iraquianas em direção ao leste. O VII Corpo tinha quatro Divisões divididas de norte a sul e um regimento blindado.<br /> Na noite do dia 26/27 as forças de bloqueio do Iraque foram completamente destruídas. O VII Corpo destruiu a 12a e 52a Divisão blindada, a maior parte da Divisão Tawakalna e a 48a Divisão de Infantaria com poucas baixas.<br /><br /> O avanço do USMC quebrou a coesão das defesas ao sul do Kuwait no dia 26. A rodovia para Basra foi atacada pelo ar. Com a cabeça fuga bloqueada virou um engarrafamento gigante que foi chamado de "rodovia da morte". A tomada do aeroporto internacional do Kuwait teve resistência mais pesada e os AV-8B e F/A-18 fizeram CAS para amansar as tropas. No dia 27 as tropas do Iraque atingindo Basra podiam ser atacadas e destruídas, mas o cessar fogo já era esperado.<br /> Os iraquianos esperavam que o avanço mudasse para uma guerra estática com atrito pesado nos dois lados. As tropas avançadas dariam alerta e iniciariam o atrito. Atrás da frente quatro Divisões blindadas contra atacariam para selar a penetração. Mais atrás dois Corpos fariam um contra-ataque pesado. Depois seria seguido da Guarda Republicana para o golpe final. Na prática não tiveram tempo para se concentrar para as ações. Na verdade a infantaria entrou em colapso logo no começo. As reservas confrontaram tropas avançando mais rápido do que o esperado. Não esperavam ataque no oeste e sim do sul percebendo a falha muito tarde. As táticas de atrasar com trincheiras de petróleo já tinham sido anuladas pelos F-117 que atacaram as bombas de óleo.<br /> <br /> O TACS (Tactical Air Control System) deslocado para a Operação Desert Storm apoiaria as tropas de quatro modos: com as ATO (ordens fragmentárias); ações do ASOC (Air Support Operation Center); TACP; e ABCCC. O TACS atua com dois tipos de pedidos de CAS: imediato e pré-planejado, com pedidos para apoiar futuras operações.<br /> O pedido imediato é originado nos níveis mais baixo das tropas ou estrutura de comando até o nível de pelotão ou companhia. O pedido vai para o TACP, depois de validado era passado para o ASOC, e o ASOC dá valor conforme a urgência e plano operacional. O próximo passo pode ter várias rotas. O espaço aéreo pode estar sendo controlado pelo CRC, ABCCC, AWACS, ASOC ou uma combinação. Por exemplo, se o ASOC estiver controlando as aeronaves CAS então simplesmente chama as aeronaves disponíveis e direciona para a área onde o CAS for necessário. Se não tem aeronaves disponíveis então chama o TACC e pede aeronaves disponíveis, podendo ser alerta em terra ou no ar.<br /> Se o ABCCC estiver controlando as aeronaves e o AWACS o espaço aéreo, o ASOC pede aeronaves para o ABCCC. Se tiver aeronave envia e se não pede para o AWACS. Se AWACS também estiver sem aeronaves pede para o TACC. As aeronaves enviadas são indicadas a contatar um FAC em terra ou no ar. O FAC ajuda a identificar os alvos e as tropas amigas.<br /> O CAS pré-planejado é organizado de forma diferente. O pedido origina na cadeia mais alta de comando. O BCE no TACC prioriza os objetivos das tropas em terra e cria as ATO.<br /> A localização de alvos e controle de saídas além da FSCL era feita por vários meios como o AWACS, ABCCC, JSTARS, Fast FAC e Killer Scout. Os alvos eram áreas de reunião, comboios de estradas, Postos de Comando, artilharia, lançadores de foguetes, e mísseis SSM, além de forças de manobras como blindados e carros de combate. Os UAV foram empregados pela primeira vez em combate sendo usados os Pionner, Pointer e Exdrone.<br /> O JSTARS ajudava a localizando alvos fixos e móveis nos Kill Box e passava as coordenadas para o centro de comando da USAF (ABCCC) e do USMC (DASC). O AWACS e ABCCC controlavam com o C2 as operações nos Kill Box.<br /> Seis C-130 ABCCC operavam no local com um voando em uma órbita próximo a frente de batalha. A aeronave fazia Comando e Controle para as missões de Apoio Aéreo Aproximado e Interdição do Campo de Batalha (CAS/BAI). O ABCCC controlava o trafego entre os Kill Box, e controlava a quantidade e posição das aeronaves na frente de batalha.<br /><br /> Os AWACS ajudavam com conselhos, alertas de ameaças, chamava escolta de supressão de defesas e patrulhas de combate aéreo se necessário, passava frequência dos FAC, e direcionava para o REVO. Os E-3 orbitavam por 12 horas mais 2-3 horas para ir ou vir para a base. O Estado Maior do Airborne Command Element (ACE) ficava no AWACS. O ACE tomava decisões importantes como quem vai reabastecer primeiro se tem muitos caças para fazer REVO e escolhe a prioridade e quem vai para outra aeronave REVO.<br /><br /> Imagem da tela do radar do JSTARS mostrando alvos móveis. A imagem acima é da fuga das tropas iraquianas do KTO, chamada de "a mãe de todas as fugas", depois que Saddam afirmou que a batalha pelo Kuwait seria a "mãe de todas as batalhas".<br /><br /> A FSCL (Fire Support Coordination Line) foi usada para coordenar fogos. O AWACS e ABCCC coordenava o fluxo de informações do JSTARS. O ASOC controlava a informações com o FAC indicando onde havia tropas amigas e inimigas. Em uma ocasião um F-16 Killer Scout notificou o ASOC do XVIII Corpo Aéreo de uma formação blindado próximo a base aérea de Jaliba. O ASOC identificou como sendo a 24a Divisão de Infantaria. Os caças chegando para o ataque logo foram alertados que os alvos maravilhosos abaixo eram amigos.<br /> A FSCL foi movida sem referencia ao comandante aéreo em várias ocasiões como próximo a Basra e no norte do rio Eufrates. No caso do Eufrates, o US Army planejava realizar incursões de helicópteros Apache contra alvos em Hawar al Hammar e moveram a FSCL para poder atacar. Estavam tentando evitar serem controlados pela USAF. O resultado foi atrapalhar o ataques da USAF e US Navy no norte do Eufrates e rodovias no local a não ser com FAC(A), mas estavam todos concentrados nas missões de CAS no KTO. Mas mau tempo atrapalharia mesmo se estivessem disponíveis. O TACC conseguiu convencer o alto comando das forçar a mover a FSCL para trás. Demorou 15 horas e enquanto isso os ataques com os Apaches contra veículos fugindo foram poucos.<br /><br /><br /> Movimento da FSCL a frente do avanço do USMC entre os dias 24 a 26 de fevereiro. Os pontos são alvos atacados pelas aeronaves do USMC.<br /> Com poucos episódios de baixas amigas os episódios de fogo amigo puderam ser analisados em profundidade. Boa parte foi fogo amigo e estavam mais relacionados com a rapidez do avanço. O mau tempo também assim como a fumaça do óleo queimando. Movimentação metódica poderia ser uma medida para diminuir as baixas amigas, mas permitindo que o inimigo se organizasse e causasse baixas.<br /> A coordenação ar-terra próximo das linhas em CAS era feito pelos FAC para evitar fogo amigo. Com um FAC no ar preferiam que o inimigo escapasse a arriscar fogo amigo. Em terra é não atacar se tiver qualquer dúvida que seja amigo ou inimigo Mesmo assim ocorreram episódios de fratricídio. De 247 mortes em batalha na Operação Desert Storm, 35 foram de fogo amigo. O fogo ar-solo foi responsável por 11 perdas. Estes 4,5% pode ser baixo, mas seria ainda menor se as tropas iraquianas fossem mais eficientes. A maior perda foi um veiculo atingido por um A-10 matando sete tropas. Era uma aeronave especializada em CAS. A causa foi dada a um míssil Maverick que não funcionou direito. Os fuzileiros perderam 24 homens sendo metade por fogo amigo. No Vietnã podiam perder mais que isso em um pelotão emboscado na fronteira com o Vietnã do Norte.<br /> Foram dois blindados atacados por engano, mas a aviação atacou cerca de 10 mil veículos inimigos. Foram mais de 45 mil ataques próximo as tropas com pouco fogo amigo. A maioria ocorreu a noite quando é mais difícil identificar os alvos. No ar foram mais de três mil saídas ar-ar sem fratricídio.<br /> A frase "fogo amigo" é o termo mais sério no vocabulário do CAS. Desde o primeiro dia de treinamento os pilotos aprendem o conceito de fratricídio como sendo a maior falha da missão. Mesmo assim erros são cometidos. O "V" invertido pintado nos veículos funcionava para identificação terra x terra, mas não ajudou os pilotos por ser difícil de ver do ar. A área da Operação Desert Storm era relativamente plana e sem vegetação para ocultar alvos ao contrario de alvos na Europa, Bálcãs e Coréia do norte. Os veículos podiam ser facilmente detectados. Em contato com tropas amigas pode ser difícil saber quem esté de que lado.<br /> O CAS noturno era limitado ao uso de bombas de queda livre disparada paralela a frente para diminuir o risco de fogo amigo. O míssil Maverick era disparado a 2 km das tropas amigas e o canhão a 1 km. O A-10 não fez CAS noturno pois os OA-10 não podia operar a noite. Os alvos noturnos eram artilharia e blindados em posições fixas ou comboios se movendo. Todos os A-10 estavam equipados com o detector laser Pave Penny, mas foi pouco usado em CAS. Os mísseis Maverick IR e flares eram usados para aquisição de alvos a noite. Disparavam em mergulho raso e altitude mais baixa que de dia para diminuir a efetividade da artilharia antiaérea e MANPADS. Os A-6E foram usados apenas a noite para CAS/DAS e reconhecimento armado.<br /> O uso de FAC em terra foi uma das técnicas para evitar fratricídio no Golfo. Criaram zonas onde os caças só atacavam com controle de FAC em terra. Depois estavam livres a frente da FSCL. No USMC consideram CAS como apoio de FAC e sem apoio de interdição aérea, mas dentro do FSCL.<br /> Os FAC tinham outras funções além de evitar fogo amigo. No planejamento das operações o FAC orientava sobre o uso do CAS. Podia sugerir chamar helicópteros para acompanhar as patrulhas, avanços e fazer vigilância, ou indicar se teriam disponibilidade de CAS de aeronaves. Todo batalhão do USMC tinha um capitão que era um FAC. Antes da operação treinaram SIMCAS (simulated CAS) com os F/A-18 e Harrier. Os FAC tinham disponibilidade de GPS o que era raro na época e muito útil no deserto.<br /> O rádio dos FAC do USMC não tinha salto frequência Have Quick como os da USAF. O Have Quick muda de frequência automaticamente evitando o inimigo trancar e jamear. Já o rádio encriptado leva 2-3 segundos atrasando as transmissões o que podia ser vital pois era quando os caça mergulhavam e não dava tempo para cancelar. Então não usavam rádio encriptado no final do ataque.<br /> No ar as tarefas dos FAC(A) foram realizadas pelos OV-10 e F/A-18D no USMC e pelos F-16 Killer Scout e OA-10 na USAF. O USMC também usaram os helicópteros AH-1T/W e UH-1N como FAC(A). Os AH-1W Super Cobra do USMC dispararam quase quatro mil foguetes sendo metade de fumaça para marcar alvos.<br /> Uma aeronave que atuou como FAC(A) foram os F-16 "Killer Scouts" (nome dado aos F-16 atuando como FAC(A)). Eram F-16 equipados com GPS que voavam missões continuamente nos Kill Box fazendo reconhecimento armado e controle de ataque. Marcavam alvos, faziam supressão de defesas e também atacavam alvos móveis. Atualizavam a localização de alvos, e davam um resumo da situação em terra. Os Killer Scouts tinham código Pointer e as aeronaves de ataque com código de cachorros. Enquanto no Vietnã era o presidente Johnson que escolhia os alvos, na Operação Desert Storm era um capitão em um Killer Scout.<br /><br /> Os F-16 decolavam em uma ou duas esquadrilhas armados com duas Mk84 ou CBU. Faziam REVO antes de entrar no KTO, contatava o FAC que descrevia os alvos antes de chegarem alguns minutos antes. Os Killer Scout pedia o HSO, por exemplo, 15 minutos, que era informado automaticamente com ajuda do INS. Quem chegava antes atacava primeiro. Os F-16 entravam a 30 mil pés e desciam a 20 mil na área do alvo.<br /> A função secundária dos F-16 Killer Scout seria detectar o avanço rápido das tropas terrestres amigas na Fire Support Coordination Line (FSCL) evitando fogo amigo. Na campanha terrestre os Killer Scout foram usados para controle de trafego entre as forças terrestres e aéreas e prevenir fogo amigo. As tropas se moveram rápido ou cerca de 35 km/h nas tropas de frente. Os caças lançados uma hora antes podiam atacar estas forças que agora estavam nos alvos. O avanço blindado rápido em Jaliba foi detectado pelos Killer Scout pois o avanço da 24a Divisão de Infantaria estava bem a frente da FSCL. O contato com rádio com as tropas facilitava a missão. Também passavam informações sobre a linha de avanço para o comando central como o TACC. A campanha terrestre também aumentou a ameaça de mísseis SAM e artilharia antiaérea.<br /> A USAF deslocou um esquadrão com 12 OA-10 para a Operação Desert Storm para atuar em missões de FAC(A). Voaram 656 saídas incluindo controlando missões de CAS. Dois OA-10 foram derrubados. Os OA-10 atuavam a 10 mil pés adquirindo alvos. Os pilotos treinavam para atuar a baixa altitude, mas no Golfo foi só a média altitude. Iam para os Kill Box e caçavam alvos por 30 minutos. Detectavam os alvos com dificuldade e era difícil diferenciar um alvo verdadeiro de falso e de vazio. Alguns pilotos usavam binóculos para identificar os alvos, mas a vibração atrapalhava. Atuavam sozinhos ou em duplas para apoio mútuo. Como eram poucos AO-10 então voavam mais sozinhos. Eram mais vulneráveis nas passadas baixas para identificar os alvos. Podiam descer na zona de engajamento da artilharia antiaérea e MANPADS a 4-6 mil pés ou esperar os caças chegarem para dar cobertura. Na primeira opção dois OA-10 foram derrubados. Na segunda opção desperdiçavam tempo, mas era a conduta usada sempre em áreas bem defendidas. Os OA-10 dispararam cerca de três mil foguetes de fumaça e 16 mil tiros de 30mm para marcar alvos. Os OA-10 também faziam reconhecimento meteorológico para o ABCCC direcionar os FAC(A) para as regiões com bom tempo.<br /> O USMC enviou 20 OV-10A/D Bronco para a Operação Desert Storm atuando junto com os AV-8B na base naval Rei Abdul Azizl. No dia primeiro de janeiro eram oito aeronaves e no dia primeiro de fevereiro já eram 19. O modelo OV-10D com FLIR AN/AAS-37 eram 11 aeronaves. O FLIR dava capacidade noturna e era usado para designação de armas guiadas a laser, observação noturna e reconhecimento.<br /> Inicialmente os pilotos voavam uma missão por dia que durava cerca de 4 horas. Geralmente era uma patrulha na fronteira do Kuwait e Arábia Saudita para mapear as posições de tropas e posições inimigas. Também foram usados para reconhecimento visual, reconhecimento com FLIR, FAC(A), retransmissão de comunicações, observador de artilharia naval e terrestre. Eram apoiados pelos Force Recon e Seals para indicar alvos.<br /> Os OV-10 voaram 482 saídas sendo 411 apoiando missões de CAS. Atuavam em missões de reconhecimento visual, FAC, reconhecimento armado, escolta helicóptero, retransmissão de rádio e C2. Os OV-10 voaram como FAC(A) dentro da FSCL. Devido as perdas iniciais ficaram restritos a voar em território amigo.<br /> Com o inicio da guerra terrestre passaram a dar cobertura 24 horas no campo de batalha. Os OV-10 cobriam três posições por 24 horas fazendo FAC(A) junto as tropas do USMC durante o avanço na batalha terrestre. Foram usados como TACA e FAC(A).<br /> Um OV-10 Bronco derrubado Golfo foi atacado por um MANPADS por trás cerca de 7 km dentro do território inimigo. Na batalha de Khafji foram os primeiros a detectar as colunas blindadas e chamar os A-6E. Nos primeiros dias da campanha aérea já localizavam posições de artilharia para ataque dos AV-8B Harrier. No segundo dia um OV-10 foi derrubado e mudaram a zona para patrulha sem perdas. No ataque ao aeroporto na cidade do Kuwait outro OV-10 foi derrubado por um MANPADS.<br /> O USMC enviou 12 caças F/A-18D Hornet para a Operação Desert Storm. Era uma versão biposto do Hornet capaz de fazer reconhecimento multisensor, apoiar a coordenação de arma como ataques aéreos, apoio de fogo naval, artilharia e CAP. Todos estavam equipados com FLIR. De dia usavam binóculos para localizar e identificar alvos e marcava com foguetes de fumaça. As tripulações se familiarizavam com o campo de batalha para facilitar o trabalho. A noite eram apoiados pelo NVG, FLIR e mapa móvel digital colorido. Atuaram como TAC e FAC(A), ou Fast FAC, identificando alvos a frente das tropas e cobrindo o campo de batalha 24 horas por dia para apoiar as missões de CAS. Faziam reconhecimento visual e tático no campo de batalha e atualizavam os comandantes em terra dos movimentos e posições inimigas. Foram 557 saídas do tipo, boa parte a noite, com nenhuma aeronave perdia e duas sofreram danos leves.<br /> Os F/A-18D operavam mais em profundidade apoiando operações de ataque (Deep Air Support) enquanto os OV-10 atuavam mais próximos as tropas apoiando missões de CAS. Disparam 2.325 foguetes de fumaça e 27 mil tiros de 20mm. Na batalha terrestre os F/A-18D foram usados só para Fast FAC e voavam duas órbitas Fast FAC no KTO de dia continuamente na campanha terrestre. A noite um Fast FAC voava a cada 30 minutos em cada hora.<br /> <br /> A ofensiva terrestre ocorreu entre os dias 24 a 28 de fevereiro. Com a data planejada as saídas foram definidas previamente e toda a ação aérea foi direcionada para apoiar a ofensiva em terra. As saídas de CAS e AI no KTO viraram prioridade.<br /> As ATO controlavam e coordenavam o fluxo de missões aéreas. A ATO era responsável por evitar conflito de trafego aérea, evitar fratricídio no ar e coordenava a fase estratégica, mas para os comandantes em terra as ATO não foram usadas devido a demora de 72 horas no ciclo de decisão, não podendo ser a resposta a sua necessidade na fase de assalto e preparação. Então criaram a tática "push flow" para resolver isso.<br /> A tática "push CAS" criaria as saídas CAS desejadas em um ambiente rico em alvos. As esquadrilhas chegavam em um local na rota de ataque continuamente, até de 7 em 7 minutos, ao invés das tropa em terra esperarem chegar após pedirem uma missão. Assim o CAS eram "empurrada" para as tropas. Se ninguém precisasse da missão os caças ficavam em órbita por um tempo. Se não fossem chamadas iriam os alvos secundários de Interdição Aérea ou alvos pré-determinados mais em profundidade e eram substituídos por outra esquadrilha. As novas aeronaves chegariam para substituir e assim as tropas sempre teriam aeronaves para CAS disponíveis rapidamente se precisassem. O sistema funcionou bem com aeronaves de sobra. Enquanto o "Push CAS" atua com fluxo constante o "Pull CAS" atua com alerta em terra.<br /> O USMC também realizou seu próprio "Push CAS". A 2a MAW iniciou as operações em 22 de fevereiro dois dias antes do assalto em terra quando foi iniciada a preparação para a penetração no Kuwait. As aeronaves decolavam em intervalos previsíveis, sem alvo especifico ou missão. Checavam com o TACC e passava para o DASC. Após checar com o DASC iam para o empilhamento primário esperando uma missão de CAS. Se não aparecesse um alvo em 7 minutos de dia e 15 minutos a noite, eram passados para o F/A-18 Fast FAC para fazer Deep Air Support.<br /><br /> No dia 24 de fevereiro foram 550 saídas da USAF e USMC com os A-10, AV-8B e F/A-18 nas missões de CAS. As aeronaves da USAF voaram 381 saídas de AI e 70 de CAS. O USMC adicionou 46 saídas de interdição aérea e 28 de CAS. Foram definidas como CAS por serem próximas a fronteira da Arábia Saudita e não apoiaram tropas engajadas com iraquianos. As aeronaves da US Navy e outros países não fizeram CAS. As aeronaves também tinham apoio de aeronaves de guerra eletrônica, jameando radares de vigilância, contra-bateria e radar de busca das baterias de mísseis SAM.<br /><br /> No dia 24 uma saída típica era Jaguar atacando a base aérea de As Salman, F-16 atacando a base aérea de Al Busayyah, e A-4 atacando artilharia na área norte.<br /> Foi planejado 50 saídas por hora para uma frente de 200 km e poucas foram usadas. A maioria foi enviada para AI além da frente pois as tropas não precisaram. Contra resistência leve as tropas usavam mais seus próprios meios de apoio de fogo como blindados e artilharia.<br /><br /> A maioria das aeronaves tinha alvo ao decolar e outros seriam enviadas para o sistema "push CAS", mas sem alvo. As saídas sem alvo de CAS eram direcionadas pelo ABCCC para realizar missões AI. As aeronaves iam para a área sem alvo definido e recebiam um alvo do JSTARS, Killer Scout ou F/A-18D. A tática facilitou o planejamento podendo ajustar a situação tática ainda no ar.<br /> A ofensiva em terra teve poucas oportunidades para as missões de CAS. Os alvos eram menos que o esperado pois os iraquianos se renderam em grande quantidade. As saídas CAS reais foram poucas. Foi citado como 500 por dia nas ATO, mas nos dados do USMC foram 14% dessas saídas. Já na primeira manhã os FAC em terra estavam mandando as aeronaves voltarem para o TACC por não serem necessárias e várias voltaram para a base com armas. As aeronaves de CAS primário eram os A-10 e AV-8B. Os A-10 foram 316 de 909 sadias ou 35% como disparando bombas. Os AV-8B foram 143 sem disparos e 131 com disparo.<br /> O mau tempo e a fumaça dos oleodutos atrapalhou o disparo visual e atrapalhava a coordenação. O avanço foi rápido assim como a mudança do posicionamento da FSCL e as áreas de interdição também mudavam rápido. A navegação no deserto era difícil e criava mais riscos. Foram muitas operações noturnas onde não ocorreria CAS como já planejado. Ficou difícil distinguir as tropas amigas das inimigas e o CAS ficou perigoso.<br /> A resistência foi fraca e com pouca oposição foram gerados poucos alvos com poucos episódios de TIC (tropas em contato). Sem muita resistência no avanço o CAS teve papel periférico na guerra. Todas as forças iraquianas caíram rápido, geralmente sem resistência o com resistência leve. A não ser pouca resistência determinada, como em duas na área do USMC e vários na frente do US Army como a Guarda Republicana, foram poucas onde tropas em terra não deram conta. As tropas em contato foram poucos para mostrar como o CAS era eficiente. O avanço em terra foi tão rápido que os FAC em terra geralmente se recusavam a liberar os ataques devido ao risco de fratricídio. Os pilotos de Apache citam que quando um blindado era atingido os outros eram abandonados pela tripulação que fugia. Na maioria dos engajamento contra blindados os iraquianos estavam parados e não atiravam.<br /> As saídas foram bem mais que o necessário e iam para alvos alternativos a frente do avanço. Foram poucas saídas de CAS reais e o maior estrago foi contra as tropas de reserva e fugindo. A rodovia da morte virou um gargalo do trafego na fuga.<br /> No total foram realizados 23.400 ataques diretos contra as forças iraquianas no KTO. Desse total, 1.050 da USAF e 750 do USMC foram em apoio a forças da coalizão avançando em terra. Em termos relativo pode ser diferente pois foram 550 saídas por dia nas 100 horas de combate em terra, em relação as 23.400 em 42 dias, com uma média de 430 por dia. Quando é necessária o CAS se torna a missão mais importante. No geral foram apenas 6% de todas as missões. Para o USMC eram todas as saídas a até 5 milhas da frente aumentando o número total. Nas contas do USMC 70% das aeronaves faziam CAS e 14% chegaram perto da FSCL e poucas engajara alvos.<br /> O US Army usada o CAS diferente do USMC. O CAS atuavam 40 milhas a frente enquanto a artilharia ou os Apaches atuavam mais próximos. Um exemplo foi um ataque dos A-10 contra a base aérea de Tallil em 27 de fevereiro antes do assalto da 24Tawakalna em 26 de fevereiro antes da batalha da rodovia 73 Leste. Divisão e depois contra a Divisão<br /> O US Army pediu pouco apoio aéreo aproximado. Preferiam usar o poder de fogo orgânico como artilharia, helicópteros e carros de combate M-1 Abrams. Os helicópteros de ataque do US Army e USMC também fizeram CAS. Os AH-64 fizeram incursões além da fronteira uma semana antes dos combates em terra, de até 50 milhas ou mais nos dois últimos dias finais da guerra. Faziam o CAS mais próximo por poderem manobrar com as tropas e manter contato.<br /> Os helicópteros viram ação junto com as tropas em frente e de forma independente em ataques profundidade atrás das linhas, principalmente no XVIII Corpo. Foram usados mais em teto baixo e fumaça. Na área mais restrita do USMC atuavam bem próximo as tropas avançando. Foram usadas contra tropas se retirando.<br /><br /> O CAS não foi considerado essencial para cumprir a missão pois o US Army tinha muita artilharia. Já o USMC investiu muito no CAS e precisava pois tinha menos poder de fogo orgânico, mas resistência foi pouca e não deu para testar o sistema direito.<br /><br /> Interdição Aérea na Fase IV<br /> A maior parte das saídas no KTO no avanço ainda foi de interdição aérea. O mau tempo impedia a maioria das saídas de CAS então foram desviadas para AI evitando que os iraquianos se movessem, enviassem suprimentos, e atacando postos de comando, estradas e pontes. A noite os Kill Box era atacados pelos F-111, F-15E, A-6 e F-16 com LANTIRN (dois esquadrões) atacando mais ao norte. Os Tornados e F-117 continuaram atacando alvos estratégicos. Os Tornados atacaram bases aéreas e a força na Turquia também atacou alvos estratégicos.<br /> A Interdição Aérea realizada na campanha terrestre foi em mau tempo, com mudança de alvos rapidamente, assim como prioridade de alvos. A área de operação diminuiu com o avanço e os ataques logo saíram do KTO. Foram duas fases, a primeira com o inicio da guerra em terra em 25 de fevereiro atacando as Divisões de reserva e a Guarda Republicana para evitar que se movimentassem. A segunda fase iniciou após o reconhecimento indicar a fuga em massa das tropas do Iraque fim do dia 25 fevereiro. Então o foco até o fim da guerra era perseguir e destruir a força retraindo.<br /> A interdição aérea foi considerada efetiva pois as tropas se concentraram para reagir e fugir e se tornaram alvos lucrativos. Inicialmente atacariam a contra-ofensiva, mas como estavam fugindo a aviação se concentrou na fuga. Os choke points na fuga foram as estrada saindo do Kuwait e outra era Basra onde as pontes estavam derrubadas.<br /> As forças mais atacadas estavam mais ao sul enquanto as mais ao norte tinham mais chances de fugirem intactas. Os choke point era as montanhas de Mutla a oeste da cidade do Kuwait e a estrada para Basra com vários choke point naturais. Os choke point criavam várias milhas de trafego engarrafado fácil de ser atacado e virou rodovia da morte nos noticiários. Estimado mais de 1.400 veículos destruídos, mas encontraram apenas 28 blindados entre eles. Encontraram 200 a 300 mortos na área com resto fugindo ou virando prisioneiros. O terceiro choke point era cidade de Basra. Todas as pontes no canal da cidade foram destruídas e o trafego parou. O local não foi atacado por ser uma cidade, devido ao mau tempo e o risco de atingirem o Irã.<br /> Foi na fase de movimento da Guarda Republicana que sofreram o maior dano em equipamento. Os prisioneiros confirmaram a não ser depois com tank plinking. Um prisioneiro veterano da guerra contra Irã cita que sua Brigada sofreu mais em 30 minutos que em oito anos contra Irã. <br /><br /> Rodovia da Morte. Os iraquianos eram bem vulneráveis se movendo, de dia ou a noite, comparado com as tropas entrincheiradas. O JSTARS identificava a trilha de colunas atacando ou retirando, e os caças com munição guiada podia atacar os alvos. Veículos fora de abrigos ou se momento eram susceptíveis a mais armas como canhões e minas aéreas. O sucesso contra as forças móveis foi maior que contra as forças abrigadas, camufladas ou com outras medidas de defesa passiva.<br /><br /> Ataques de Interdição entre os dias 26 a 27 de fevereiro. Os retângulos indicam as áreas com grande concentração de ataques. As saídas dos A-10 e AV-8B não estão incluídas.<br /> A ponte em Hwar Al Hammar era outro choke point principalmente da Guarda Republicana. Foi bloqueada na tarde de 26 fevereiro pelos F-111F e depois seguida por outras aeronaves incluindo helicópteros Apache. As tropas encontraram mais de 500 veículos abandonados no local.<br /> <br /> O USMC temia muito a artilharia do Iraque por ter maior alcance que as suas. As tropas do USMC foram atacadas por foguetes de 300mm do lançador ASTROS. Não esperavam que a artilharia fosse até Khafji. No primeiro ataque os foguetes atingiram a posição a cerca de 1km de distância a noite. Alguns viram os foguetes caindo sendo cerca de 7 a 8. Caíram na posição das tropas do Qatar sem causar baixas. Depois passaram a ser atacados todas as noites entre as 18 e 22 horas e em mau tempo. O efeito psicológico foi grande. Pelo tamanho da cratera que determinaram como sendo foguetes de 300mm. Os ataques foram apelidados de "washing machine charlie" devido a um programa de TV.<br /> A artilharia iraquiana era considerada efetiva sendo o alvo prioritário seguido de carros de combate, blindados e pessoal. Esperavam que os iraquianos concentrassem sua artilharia e até usariam armas químicas. Estudaram o padrão de ação contra o Irã quando usavam táticas de pegar tropas iranianas em ciladas e confinar em "fire-shacks", onde milhares morriam. A coalizão sabia que tinham mais de 1.200 peças a frente dos fuzileiros. Estudaram a posição e parecia que queriam armar ciladas em duas fire-sack durante o avanço. O fogo na área já tinha sido pré-plotado ou pré-disparado e seria bem rápido. Sabiam que a aviação não daria conta de atacar tudo então iniciaram emboscadas de armas combinadas para derrotar a artilharia iraquiana.<br /> Os raids de artilharia iniciaram na noite de 20-21 de janeiro. Provocariam a reação nas forças iraquianas e os atacariam até sair das posições fortificadas e retornar fogo. Radares contra-baterias cobririam a até 40 km. Resultado é que o fogo de contra-bateria teria que ser feito pelos caças. Os EA-6B do USMC apoiariam jameando rádios e radares de contra-baterias iraquianos.<br /> As baterias moveriam a 20-30 km da posição com tropas nos flancos usando peças M-198 de 155mm. Um FAC em terra apoiaria coordenando com aeronaves A-6E e A-10 em caso de contra-ataque por terra. Era mais uma emboscada de artilharia. A bateria tomava posição e esperavam aparecer no alcance. Disparava e muda rápido de posição. Um caminhão tinha INS ia para a posição desejava sem alteração. Com os iraquianos disparando na posição enviaram duas baterias. Disparavam, os iraquianos reagiam, e outra bateria contra-atacava. Depois os ataques diminuíram. Os caças e RPV procuravam veículos se movendo a noite no lado iraquiano.<br /><br /> Os raids de artilharia foram usados para engodo, mantendo os iraquianos fora do foco e testando a resposta iraquiana. O USMC aprendeu que respondiam ao fogo se atacados e era fogo sem precisão. Então a artilharia do USMC avançava e atirava. Os radares, Fast FAC e os caças esperavam o fogo de retorno, localizavam e atacavam. Os prisioneiros citam que o fogo de contra-bateria era tão preciso que disparavam e logo se escondiam esperando o fogo de precisão. Com o avanço continuaram a usar esta tática, mas diminuiu de necessidade.<br /> <br /> O deserto no Kuwait deixava difícil ocultar alvos, mas absorvia e abafava o efeito das explosões e concussão, ao contrario do solo duro que espalha a explosão e os fragmentos em uma grande área. Os danos secundários eram menores no deserto. Então as armas de precisão seriam necessárias. Antes da campanha aérea iniciar planejavam atritar as tropas em terra com o uso de mísseis Maverick disparados pelos F-16, A-10 e AV-8B e outra munições especiais. Apenas os A-10 dispararam o Maverick, em grande quantidade, ou 5.013 de 5.296 no total. O USMC disparou apenas 41 mísseis Maverick.<br /> Foi estimado que quatro F-16 armados com oito Maverick ou 16 CBU-89 poderiam destruir três carros de combate. O Maverick nunca foi uma arma primaria do F-16 e poucos pilotos estavam treinados para disparar a arma. Os instrumentos eram inadequados para disparar. Então a maioria dos ataques dos F-16 foi com bombas. Os F-16 realizaram 8.700 saídas de bombardeiros e apenas 130 com disparo de mísseis Maverick. Foram lançadas 12.500 bombas em cacho (CBU) e 3.600 Rockeye. O disparo era a 8 a 12 mil pés e não eram efetivos. A CBU-87 era a preferida, mas com muitas falhas na submunição atrapalharam o avanço da coalizão. O resultado foi usar bombas burras com pouca esperança de atingir alvos.<br /> O uso das CBU-89 Gator anti-carro foi planejada, mas foi usada bem menos que o esperado. As bombas Mk de uso geral disparadas a média altitude eram imprecisas com CEP de 320 pés para o F-15E e 1.040 pés para o A-10. Depois os kits Paveway tornaram as bombas Mk úteis. A USAF disparou 4.086 GBU-12, 202 pelo USMC e 205 pela US Navy. Os A-10 não puderam usar o canhão de 30 mm direito e nem outras armas a baixa altitude como a CBU-52 e Rockeye. Os F-111E e F-16 operando na Turquia atacaram mais ao sul nas duas semanas finais até Bagdá para aumentar a pressão e evitar que as tropas no norte fossem deslocadas para o sul.<br /> As bombas guiadas a laser foram pouco usadas na fase terrestre ou apenas 162 saídas de F-111F contra Guarda Republicana e a noite. Usaram mais minas e bomba burras junto com F-15E e A-6.<br /> Os A-6 e F/A-18 operando nos NAes no Mar Vermelho disparam as Paveway no centro do Iraque, mas também sem capacidade de penetração contra alvos duros. O resto da força embarcada não tinha Paveway para atacar no centro e norte do Iraque. Os NAes no Golfo Pérsico atacaram mais o KTO.<br /> Os Bucanner da RAF apoiaram os ataques dos Tornados no centro do Iraque e KTO. Os Tornados depois receberam os casulos TIALD. Os Tornado GR1 iniciaram o disparo das Paveway na terceira semana. Nas duas últimas só dispararam bombas Paveway. Como pesavam apenas 454 kg não tinham a capacidade de penetração das versões americanas contra bunkers iraquianos.<br /> Enquanto os alvos estratégicos como os Centros de Comando de Setor (SOC) eram atacados por uma ou duas bombas Paveway, os Postos de Comando de brigada seriam alvos de B-52 ou caças F-16 e F/A-18. Geralmente os alvos divisionais eram atacados por esquadrilhas visitando o local sequencialmente em intervalo de horas.<br /> Os B-52 atacaram o KTO com 2/3 do total de bombas disparadas na guerra, principalmente no KTO. Era a principal arma contra alvos de área como abertura de brechas nos campos minados a frente das tropas, estoques de munição, concentração de tropas e postos de comando no campo. Os B-52 baseados no Reino Unido atacaram o norte do Iraque. <br /> Um estudo da USAF após a guerra mostrou que as aeronaves de longo alcance armadas com armas guiadas eram mais efetivas como o F-111F, F-117 e F-15E ao contrario das aeronaves de curto alcance e sem armas guiadas como o F-16. O estudo sugeriu equipar todas as aeronaves com armas guiadas e até o B-52.<br /><br /> Após o conflito do Vietnã as operações de Cobertura Aérea (CAS – Close Air Support) da USAF foram reprimidas por falta de interesse e investimento. A invasão de Granada e Panamá foram apoiados por aeronaves AC-130, helicópteros de ataque do US Army e jatos A-7 da US Navy. No fim da década de 80 foi até pensado transferir os OA-10 para o US Army para atuarem como FAC(A).<br /> Eram os oficiais em terra que queriam uma aeronave projetada especialmente para CAS. As aeronaves de alto desempenho aumentaram a distância entre o desejado e o real. Alta velocidade atrapalhava a identificação de alvos, aumentava o consumo diminuindo o tempo na área do alvo, resultando em muito período sem CAS. Também citam que uma aeronave lenta é mais barata e mais simples.<br /> A USAF estudou a substituição dos A-10 pelos F-16. O F-16 foi testado em missões de CAS em 1989, mas sem contato com tropas amigas não mostrou capacidade real e sim a capacidade de atingir alvos. Serve certamente para missões de AI.<br /> O KTO foi atacado por todo tipo de aeronave. O KTO foi dividido em aeronaves usadas mais ao norte e sul do KTO. A Guarda Republicana atuava mais ao norte. Os F-16, F/A-18, F-15E, F-111F e A-6E atuavam a noite, voavam contra alvos mais distantes e melhor equipados como a Guarda Republicana, enquanto os AV-8B, A-10, F-5E, Jaguar e A-4K, voavam contra tropas entrincheiradas na fronteira. Os AH-1 e AH-64 do USMC e US Army atuaram mais durante a ofensiva terrestre nos quatro últimos dias.<br /><br /> Os A-10 sofreram 20 baixas em 8.640 saídas ou uma razão de baixa de 0,23%. Foi quatro vezes maior que o F-16 que teve sete baixas em 11.698 saídas com uma razão de baixa de 0,06%. Os F-15E perderam duas aeronaves em 2.124 saídas com uma razão de baixas de 0,09%. O F-111F não teve baixas. De 16 A-10 aeronaves danificadas três não retornaram a ação. De seis F-16 danificados três não retornaram a ação. <br /><br /> O A-10 foi a primeira aeronave da USAF criada especificamente para as missões de CAS. A USAF deslocou 132 A-10 e 12 OA-10 para as bases avançadas de King Fahd e King Kahlid. Eram seis esquadrões ao todo. Um deles estava equipado com o AGM-65D Maverick com sensor de imagem infravermelha o que dava capacidade noturna com as imagens mostradas na cabine sendo usada como FLIR de pobre para navegar a noite. Os esquadrões formaram o 354th Tactical Fighter Wing (Provisória).<br /> O A-10 era lento e a grande autonomia no campo de batalha o deixava vulnerável. Um total de 15 A-10 foram danificados e 10 retornaram a ação. Seis foram perdidos sendo quatro A-10 e dois OA-10. Outros 25 tiveram danos leves e foram reparados entre as saídas. Quando entravam mais dentro Iraque sofriam mais perdas. As perdas eram aceitáveis comparadas com as do Vietnã. As perdas estavam mais relacionadas com os voos a 4-7 mil pés para poder usar melhor os binóculos na busca dos alvos. O sucesso aumentou, mas também com mais exposição.<br /> No ataque a Divisão Medida no dia 15 de fevereiro foram lançados oito MANPADS derrubando dois A-10 e com danos pesados em um A-10. Antes não abriam fogo contra as aeronaves. Nas duas semanas anteriores foram três danificados e nas duas subsequentes seis mais danificados e um derrubado. Depois desse ataque os A-10 não mais foram mais ao norte ficando restritos a até 35 km da fronteira do Kuwait e passaram a voar mais alto. Os ataques dos F-111F nas missões de tank plinking compensariam a perda da capacidade A-10 com os Maverick.<br /> No dia 27 de janeiro uma força de 48 caças A-10, divididos em forças de oito aeronaves, ao invés de duplas, atacaram a Divisão blindada Tawakalna da Guarda Republicana. O ataque durou três dias. A reação dos iraquianos foi cavar mais fundo e criar mais alvos falsos.<br /> Os A-10 voaram um total de 8.084 saídas contra 6.834 alvos com uma média de 2,37 horas no ar por saída. Nos primeiros dias do conflito fizeram 175 saídas contra sites de guerra eletrônica e sites de radares GCI na fronteira da Arábia Saudita. No primeiro dia da campanha aérea a maioria dos A-10 ficaram em alerta em terra para conter uma provável incursão iraquiana por terra. Inicialmente foram usados para Interdição contra a área de retaguarda inimiga. Apenas 1.041 saídas foram de CAS. Foi usada pouco para CAS, mas mostrou mais flexível e sobreviveu melhor que o esperado. A maioria das missões acabou sendo de Interdição Aérea.<br /> Foram realizadas também 49 strikes contra sites fixos de defesa aérea junto com os F-4G; 3.367 strikes dia e noite contra alvos no KTO; 135 saídas Scud-CAP e reconhecimento armado anti-Scud. Também fizeram alerta CSAR desde o inicio do conflito, escoltaram aeronaves de operações especiais e ajudaram no resgate de um piloto de F-14 incluindo a destruição de um caminhão de interceptação de rádio procurando o piloto.<br /> Os A-10 geralmente operavam aos pares e não em esquadrilha. Em área de alta ameaça atuavam em uma ou duas esquadrilhas, acompanhados dos EF-111 e F-4G. Voavam entre 15 a 20 mil pés em formação em linha, wedge ou trilha. Alguns disparam a carga primeiro para aumentar a manobrabilidade e depois disparar o canhão enquanto o ala voa mais alto cobrindo a aeronave que ataca. Depois invertem o papel. Era fácil adquirir alvos no deserto, mas a identificação era difícil como distinguir um caminhão de um carro de combate, e carro de combate de artilharia autopropulsada. O piloto tinham que descer a 5 a 8 mil pés. As fotos ajudavam a identificar os alvos.<br /> O A-10 foi creditado com a destruição de 987 carros de combate, 926 peças de artilharia e 1.355 veículos de combate, além de outros alvos. Os A-10 dispararam 4.801 mísseis Maverick ou 90% dos disparados pela USAF, além de 17 mil bombas Mk82 e 2.600 Mk84, mais 2.600 CBU-58.<br /> No KTO os A-10 atacavam blindados, artilharia, caminhões e outros alvos. A carga de armas geralmente era de seis Mk82, um Maverick IR e outro TV, dois Sidewinder e 1.200 tiros de 30mm. Os mísseis Maverick eram disparados em um mergulho de 30 graus iniciando a 10 a 15 mil pés. Era disparado a 2-3 milhas do alvo. 30% eram do modelo AGM-65D com o disparo iniciado a 15-20 mil pés a 20-30 graus com disparo a 4-5 milhas. O canhão era disparado entre 45-60 graus iniciando a 10 mil pés. Os pilotos disparam 150-200 tiros em uma ou duas rajadas curtas. A Mk20 Rockeye era difícil de atingir o alvo quando disparada a média altitude. Então disparavam toda a carga de bombas em uma única passava e angulo bem agudo. Com mau tempo tinha que disparar em um angulo menos agudo. Contra a artilharia preferiam as Mk82 com espoleta airbusts. As bombas em cacho e as Mk82 eram disparadas todas de uma vez a 45-60 graus disparando a 10-12 mil pés. A Mk82 também era boa contra caminhões e veículos leves. As CBU também era boa contra alvos leves, veículos, pessoal em campo aberto e artilharia.<br /> Outra arma do A-10 foi a grande autonomia. Os A-10 sobrevoando acima das posições iraquianas causavam grande ansiedade nas tropas que ficavam sem saber quem seria o próximo alvo. O A-10 foi tão bem na campanha que foi cancelada sua substituição pelo F-16 nas missões de CAS.<br /><br /> No dia 5 de fevereiro um A-10 atacou um Su-20 em um abrigo com o canhão e bombas CBU na base de Mudaysis. Na volta foram acionado pelos E-3 AWACS sobre um alvo baixo e lento a nordeste a 50 km de distância. Os A-10 foram na direção do contato e começaram a descer em um mergulho de 45 graus. Viram uma trilha de poeira e um objeto escuro se movendo no deserto. O contato foi logo identificado como sendo um Mi-8 HIP. Um A-10 iniciou o disparo do canhão a oito mil pés com 300 tiros. Ao sair do mergulho viu o helicóptero soltando fumaça. Voltou e disparou mais 200 tiros saindo mergulho a 4.500 pés. Na volta viu uma bola de fumaça saindo no chão.<br /><br /><br /> Um A-10 reabastecendo em vôo antes de uma missão no KTO. A aeronave está armada com dois mísseis Maverick e quatro bombas em cacho. Para se defender leva dois mísseis Sidewinder e um casulo de guerra eletrônica. <br /> <br /> Os F-16 realizavam a maioria das missões no Golfo por serem a frota mais numerosa na região. Eram 248 aeronaves deslocadas que realizaram cerca de 25% das saídas totais, ou 300-400 saídas por dia. No total foram 13.087 saídas com 11.698 alvos atacados com duração média das saídas de 3.24 horas. Três foram perdidos em combate e cinco em acidentes.<br /> As saídas contra o KTO foram 8.258 saídas. Os ataques diurnos foram 2.912 saídas contra alvos QBR, pontes, depósitos de munições, centros de comunicações, sites de mísseis SAM, armazenamento de combustível, tropas e bases aéreas. As saídas de caça Scud foram 421 no total com os F-16 equipados com o LANTIRN/GPS e armados com bombas em cacho.<br /> Os F-16 eram o segundo escalão para atacar alvos de reforço como pontes, casamatas, bases aéreas, fábricas, depósitos munição, centros de comunicações, etc. No KTO eram o primeiro escalão atacando alvos como artilharia, mísseis SAM, sites Scuds, etc.<br /> A principal missão dos F-16 levados para a região era interdição do campo de batalha. Os F-16 iniciaram as operações no KTO fazendo reconhecimento armado nos Kill Box procuram alvos de oportunidade. Com dificuldade de contar alvos tiveram que usar alguns F-16 com o sistema Fast FAC. Foram apelidados de Killer Scout sendo desempenhado pelos F-16 equipados com GPS.<br /> Antes de iniciarem a guerra a tática inicial seria ingresso baixo, com manobra pop-up para aquisição do alvo e ataque, seguido de retorno a baixa altitude. Nos treinos no deserto logo perceberam que o terreno plano não favorecia esta tática e os iraquianos estavam espalhados em todo o deserto e não conseguiriam surpresa. Seriam alvos fáceis para a artilharia antiaérea e mísseis SAM.<br /> Os pilotos logo passaram a treinar ataque a média altitude anulando a maioria das ameaças que se concentrava a baixa altitude e com a escolta dos Wild Weasel diminuindo a ameaça a média altitude. Os treinos consistiam em pacotes de 16-20 F-16 com mergulho a 45 graus. Podiam usar a câmera de ataque com modo CCIP para treinar em alvos fora dos estandes de tiro. O modo CCIP pode ser ajustado, por exemplo, dispare longo, para ajustar se as bombas da primeira aeronave cair antes do alvo. Lançavam as bombas de 17 a 8 mil pés. O F-16 era considerado invisível visualmente acima de 15 mil pés.<br /> Lançando as bombas a 17 mil pés, após iniciar o mergulho a 25 mil pés, levava 19 segundos para a bomba atingir o alvo. Os pilotos treinavam para duas esquadrilhas com quatro F-16 ficassem separados para atacar o mesmo ponto de impacto em menos de 20 segundos para o último ainda conseguir ver o alvos antes de ser atingido pelas primeiras bombas ou não conseguiria ver devido a fumaça e detrito das explosões. A tática também limitava a ação da artilharia antiaérea pois reagia depois das primeiras explosões. O líder atrasava a curva de egresso para se juntarem mais facilmente. Tinham que treinar muito para aperfeiçoar a técnica. Era a tática anti-pista de pouso sendo usada para cada ponto de corte na pista.<br /> A tática de voar mais alto também aumentava a cobertura do seu radar, economiza combustível e voava mais rápido. Fizeram operações tipo "Red Flag" intensamente por sete meses no deserto e estavam muito bem treinados para a operação. Os Mirage F-1 franceses, do Kuwait e Qatar atuavam como força inimiga simulando caças semelhantes do Iraque.<br /> Nenhum F-16 disparou bombas guiadas a laser durante o conflito apesar de ter sido sugerido o uso do F-111F com o Pave Tack para designar alvos para os F-16. Nas suas missões os F-16 disparavam cerca de seis bombas Mk-82 contra cada alvo (six bomb, one kill). A dispersão das bombas compensava a menor precisão e garantia que não precisariam voltar para atacar um alvo não atingido. Mesmo assim os F-16 tiveram pouco sucesso com bombas burras. Atacando a mais de 10 mil pés de altura o CEP era muito grande e mesmo assim se achasse algum alvo. Com o radar os F-16 podiam encontrar alvos móveis com modos GMTI. Não atacavam depois das 16 horas para deixar a poeira dos seus ataques baixar para os caças noturnos equipados com designadores a laser e bombas guiadas a laser atacarem sem interferência. As aeronaves mais caras fizeram a maior parte do serviço como o F-111F e F-117.<br /> Uma tática era voar em trilha de dupla com o Ala atrás a uma distância de 5 milhas. O Líder a frente detecta os alvos e atacava e quando saia do mergulho o Ala já chega atacando. No inicio atacava e fugia, depois conseguiam realizar mais passadas com a diminuição da ameaça. Atacavam com bombas não guiadas mergulhando a 30-60 graus. Se virem SAM disparavam chaff, flare e manobravam. Evitavam desacelerar pois quanto mais lento mais fácil para os mísseis SAM conseguir uma boa solução de tiro. Os pilotos têm que evitar puxar muitos g´s rapidamente. Contra a artilharia antiaérea a tática era voar rápido e atacar de várias direções. Deviam puxar 4-5 g e sempre voar acima de 450kts. Sem alerta radar no RWR puxavam apenas 2 g's.<br /> Os F-16 voavam com o canhão carregado, mas nunca metralhavam. Os F-16 de Nova York usavam o casulo com um canhão GAU-8, mas não era tão preciso quanto o canhão do A-10. Os F-16 Block 40 usava o Maverick guiado por infravermelho, mas foram poucos disparados.<br /> Os pilotos de F-16 percebiam a falta de armas guiadas. Atacar com o Maverick era fácil, mas com bombas burras era pouca probabilidade de atingirem algum alvo a média altitude. A intolerância a perdas fez aceitarem o grande CEP do F-16 quando atacavam a média altitude. Se a tolerância fosse bem menor seriam bem mais efetivos.<br /> Dois esquadrões estavam equipado com o casulo LANTIRN de navegação e operavam a noite. O uso do LANTIRN a noite permitiu a mesma precisão que de dia disparando a baixa altitude. As missões noturnas eram realizadas com duas aeronaves com o ala a 1-2 mil pés acima e 1-4 milhas atrás do líder. Não ligavam as luzes e navegavam com apoio do FLIR. disparavam bombas burras ou mísseis Maverick IIR. Os alvos dos ataques noturnos eram pontes, bunkers, blindados e artilharia. A carga típica era seis Mk82 ou duas Mk84, ou quatro CBU. Com o FLIR disparavam a 10-12 mil pés a 30 graus. De dia a altitude era maior e o angulo mais agudo. A noite era mais seguro pois a artilharia antiaérea tinha dificuldade de disparar.<br /> Depois da fase de atrito os F-16 foram direcionados para operações de CAS e BAI. Decolavam 4-8 caças F-16 com duas Mk84 ou CBU. Faziam um REVO em uma das 5-6 estações próximas ao Kuwait sendo que sempre havia doze estações de REVO na fronteira. Depois passaram a ser apoiados por Fast FAC que podia ser um F-16 com casulo LANTIRN de navegação.<br /> O primeiro ataque dos F-16 foi no dia 19 de janeiro em um pacote diurno contra Bagdá. Cerca de 60 caças F-16 com escolta de EF-111 e F-4G atacaram. O objetivo era manter a pressão de dia com os F-117 atacando a noite. Dois foram derrubados. Uma câmera de ataque gravou um F-16 evadindo 12 SAM. O piloto voava cada vez mais baixo e a artilharia antiaérea aparecia cada vez mais. Como boa parte dos pilotos teve que alijar suas bombas e tanques externos pararam com este tipo de missão para evitar danos colaterais em Bagdá.<br /> Pelo menos uma vez por semana faziam pacotes de 30-40 F-16, além da escolta e do REVO. Alguns esquadrões só usavam bombas burras, sem LANTIRN e NVG para operar a noite ou Maverick.<br /> <br /> Os 86 caças AV-8B Harrier do USMC que operaram na operação Desert Storm foram deslocados para a base Rei Abdul Aziz, nos navios Tarawa e Nasssau, e na FARP em Tanajib. Os Harrier embarcados reabasteciam e rearmavam em Tanajib a 5 minutos da fronteira com o Kuwait.<br /> Os AV-8B realizaram 3.359 saídas com 2.585 strikes no KTO com o disparo de 7.175 bombas Rockeye, 288 Mk83, 4.167 Mk82 e 83 mil tiros de 25mm. Voaram a média altitude e as vezes desciam para identificar o alvo. O disparo era feito a média altitude em mergulho. As Mk83 com espoleta atraso eram usadas contra bunkers e alvos duros. O canhão era usado para supressão de defesas de ponto para outras aeronaves dispararem suas bombas. Os AV-8B metralharam alvos na batalha de Khafji. O armamento padrão era seis Mk82, ou quatro Mk83, ou seis Mk29 Rockeye quando operando em terra. Operando no mar levavam quatro Mk82, duas Mk83 ou quatro Mk20.<br /> <br /> Foram deslocados 89 Hornet da US Navy e 72 do USMC que realizaram 4.449 saídas na US Navy e 4.936 no USMC com um total de 4.551 strikes combinados. Outros 26 CF-18 canadenses também operaram na operação Desert Storm.<br /> A primeira missão foi varredura anti-radar a frente no pacote do dia 24 de janeiro contra os sites de mísseis SAM a oeste de Bagdá. No total foram 961 saídas de defesa aérea; 157 de supressão de defesas armados com dois mísseis HARM; 217 contra bases aéreas armados com cinco bombas Mk83 ou duas Mk84 com apoio do FLIR. Contra bases aéreas atacavam em um mergulho de 30 graus iniciando acima de 30 mil pés e disparando entre 20 a 10 mil pés, a 480 a 540kts contra um único ponto de pontaria.<br /> Foram realizadas 2.129 missões de escolta, as vezes também equipados com mísseis HARM. Os F/A-18 derrubaram dois Mig-21 e tiveram que alijar a carga de bombas Mk84 antes de engajar. Três foram danificados por mísseis SAM e um pela artilharia antiaérea. Todos voltaram a voar em menos de 36 horas. Um Hornet da US Navy foi derrubado por um Mig-25.<br /> O F/A-18 usava as mesmas táticas do AV-8B. O ingresso era a 30 mil pés e mergulhava a 10-20 graus até a aquisição do alvo. Depois mergulhava a 45 graus e recuperava a 14 mil pés, depois 12 mil e depois 10 mil com a diminuição da ameaça. Podendo disparar mais baixo facilitava corrigir pontaria. Os F/A-18 preferiam um misto de bombas Mk e Mk20. A carga normal era seis Mk82, quatro Mk83 ou quatro Mk20. O USMC disparou um total de 15.828 Rockeye. Os Hornet usaram poucos mísseis Maverick.<br /> A-6E Intruder<br /> Os A-6E Intruder voaram 5.619 saídas atacando 2.617 alvos. Foram 156 saídas contra locais de armazenamento de munição, sites de produção ou armazenamento de petróleo, sites C3 e estações de energia; 221 saídas foram de SEAD contra centros de comando e bases aéreas incluindo o disparou de mísseis HARM e despistadores TALD para confundir defesas; 1.610 saídas foram de interdição para atacar pontes, áreas de armazenamento de munição, pátios ferroviários e blindados.<br /> Antes da guerra os pilotos treinavam para ataques a baixa altitude. Depois de encontrar artilharia antiaérea intensa passaram a atacar acima de 10 mil pés em mergulho leve. Iniciavam o ataque com o radar para detectar o alvo e passavam a pontaria para o FLIR. 1/3 dos disparos foi apenas com o uso do radar devido ao mau tempo, sem poder usar o FLIR.<br /> Os A-6E do USMC voaram 850 saídas a noite. As armas eram 11 bombas Mk82 ou Mk20 Rockeye ou uma bomba guiada a laser como a GBU-16. Os A-6E atacavam alvos específicos nos Kill Box. Operavam sozinhos e usavam o radar para navegar e localizar alvos fixos ou móveis. O sensor FLIR facilitava o reconhecimento do alvo. A aquisição era feita a 25-30 mil pés.<br /> Os A-6E também realizaram 183 saídas contra alvos navais e costeiros como portos, navios e baterias de mísseis Silkworm. Usaram bombas GBU-16 com foguetes e duas Rockeye nas saídas.<br /> <br /> A USAF deslocou 68 B-52G ou mais de 50% da força de 118 B-52G para apoiar a Operação Desert Storm. Eram 3,5% dos 1.875 "shooters" usados na guerra. Foram usadas 155 tripulações realizando 1.741 saídas em 15.269 horas de vôo sem perdas.<br /> Os B-52 estavam entre as primeiras aeronaves a chegar na região após a invasão do Kuwait. Foram deslocados para Diego Garcia. Foram preparados para atacar alvos no Kuwait e parar uma possível invasão da Arábia Saudita. Após três semanas a missão foi passada para os A-10 e F-16 que chegaram depois.<br /> No inicio da guerra aérea sete B-52 baseados nos EUA disparam mísseis cruise CALCM antes da “hora H”. Foram 35 mísseis disparados contra oito alvos (centros de comunicações e geração de eletricidade).<br /> Foram realizadas 99 saídas contra bases aéreas armados com bombas Mk e CBU e 303 saídas contra alvos estratégicos. Fizeram supressão de defesas como parte da campanha de supressão de defesas contra sites de radares e mísseis SAM assim como Scud hunter. A maioria dos alvos eram estações ferroviárias, fabricas de munição, áreas de armazenamento, depósitos de combustível, indústrias e base aéreas eram atacados com bombas Mk117K, Mk82 e CBU-87 Gator. Os B-52 voavam em trio sempre apoiado com escolta de caças e F-4G para supressão de defesas e não atuavam em áreas de alta ameaça.<br /> Cerca de 85% das missões foram contra forças em terra em missões de carpete de bombas sendo usadas mais as bombas em cacho. Foram 1.175 saídas contra alvos no KTO fazendo preparação do campo de batalha. Formações de três B-52 atacavam a Guarda Republicana e tropas no KTO a cada três horas. Cerca de 37% do esforço foi contra a Guarda Republicana atacando desde o primeiro dia. O efeito foi não só físico, mas também psicológico.<br /> A resposta a rendição em massa pode ter sido os ataques frequentes e randômicos dos B-52. Entrevista com prisioneiros mostrou que os ataques randômicos impressionavam. Não sabiam quem atacava, mas impressionavam. Nem precisava atingir a área para ter efetivo. O medo de ser a próxima vítima era suficiente. Tropas vietcongues capturados no Vietnã citavam dados semelhantes do terror dos B-52.<br /> Os B-52 foram usados no lançamento de panfletos avisando de bombardeiros e bombardeavam. Avisavam novamente e depois avisavam que seriam bombardeados e mandavam fugir para o sul. As tropas realmente fugiam. O dano psicológico foi maior que as bombas em si.<br /> O A-10 não criava a mesma ansiedade devido a randomização, mas sim devido a precisão. Não sabiam quando e quem atacaria enquanto voava acima. Tudo que podia ser visto poderia ser atacado devido a precisão do canhão ou Maverick.<br /> Os B-52 eram 3% da força total, mas dispararam 30% de todas as bombas em peso, cerca de 27 mil toneladas ou 72.289 bombas. Atacavam mais alvos de área com bombas Mk e CBU disparadas acima de 30 mil pés. Os B-52 dispararam 14 mil bombas Mk-117 sendo 11 mil contra tropas e 4.600 contra campos minados. Cerca de 70% dos ataques foram contra posições de tropas. Também dispararam mais 13 mil Mk-82 e quatro mil CBU-58. Os ataques eram contra alvos de área por não ter armas guiadas.<br /> Inicialmente atacariam a baixa altitude e logo iniciou a discussão em relação a ataque alto ou baixo. Voar alto protegia contra a artilharia antiaérea, mas os pilotos treinavam vôo a baixa altitude em tempo de paz com disparo de armas de longo alcance para proteção contra mísseis SAM e caças e esta tática foi escolhida para ser usada inicialmente. Consideravam os caças iraquianos como a maior ameaça e por isso escolheram voar baixo. Treinaram contra caças amigos podendo "atirar" com o canhão e avisando os caças para fazer evasivas. Os ataques seriam a noite e com escolta de caças, supressão de defesa e EF-111. Atacariam a média altitude depois da supressão de defesas amaciarem os mísseis SAM.<br /> Era esperado 30% de perdas na primeira noite. As tripulação receberam proteção como colete balístico de kevlar contra a artilharia antiaérea. Nas primeiras três noites foram 36 missões a baixa altitude com uso de NVG. Todos atingiram os alvos e retornaram. O disparo de bombas em cacho a noite assustou devido a luzes das explosões pois não estavam preparados. O lançamento das bombas era violento para quem nunca teve a experiência e até pensavam que estavam sendo atingidos.<br /> Os Tornados, A-6E, F-111F e B-52G que atacaram a baixa altitude estavam muito vulneráveis a artilharia antiaérea e SAM e logo subiram para atacar a média após os alvos da campanha a baixa altitude serem destruídos e não pelo medo de grandes perdas. Os B-52 só realizaram 36 saídas a baixa altitude. Depois a altitude mínima era de 12 mil pés para os caças e os B-52 atacavam acima de 30 mil pés. A precisão piorou com CEP de 600-700 pés após voarem a média altitude. Os alvos eram bem grandes e o CEP não era importante.<br /> O B-52 não era preciso a média altitude e nem para sobreviver as defesa da Guerra Fria. Os pilotos também não tinham experiência para operar com apoio externo de caças, AWACS, JSTARS etc. Outra falha era a falta de preparo para atacar em formação e não reagiam bem a mudança de alvo. Outra crítica é ter sido usado pelos planejadores como outra aeronave de ataque visto que eram ex pilotos de caça. Era bom contra grandes alvos fixos e concentrações de tropas para efeito psicológico. Os alvos tiveram que ser atacados novamente pois calculavam incorretamente o número de aeronaves necessárias.<br /> O CEP era considerado ruim a grande altitude. Foi considerado como tendo sucesso em 25 alvos e sem sucesso em 35 alvos sendo o pior desempenho entre as aeronaves da USAF, mas foi considerado eficiente em incentivar as tropas a se render em massa. Contra alvos de área não era problema, mas para abrir brechas em campos minados era ineficaz. Os Iraquianos criaram uma linha fortificada na fronteira com a Arábia Saudita. Plantaram 2,5 milhões minas no local e cavaram abrigos e trincheiras bem camufladas. Antes da invasão foram usados para abrir brechas nos locais de assalto usando bombas Mk83 com espoleta de retardo.<br /> Um B-52 foi danificado por míssil desconhecido, outro perdeu dois motores por um quase acerto de SA-3, e outro danificado por um SA-6 sofrendo mais de 100 furos e perdendo muito combustível. Um foi atingido na torreta de cauda pela artilharia antiaérea ou míssil. Existe a teoria que o radar foi acionado na mesma hora que um F-4G disparou um HARM contra um alvo próximo do B-52 e desviou para a torreta. O B-52 estava virando e os danos parecem ter vindo de cima. Com cinco aeronaves danificadas em 1.706 saídas foi uma razão de 0,29% sendo melhor só que os danos dos A-6E e Tornados. Um foi perdido por falha elétrica.<br /> Os B-52 gastaram 3,5% das saídas de REVO. Ficavam longe dos alvos e a carga de bombas disparada por dia poderia ter sido bem maior se estivessem baseados próximos, mas a limitação seria a logística.<br /><br /> Os B-52 estavam baseados na Arábia Saudita (Jeddah), Diego Garcia e Espanha (Moron) se concentraram no KTO e as vezes no centro Iraque. A USAF queria mais B-52 na região. Guam estava muito longe e a Arábia Saudita já estava cheia. Cairo no Egito acabou proibindo e teve que ir para Europa onde usaram a base de Fairford no Reino Unido que atacaram alvos no norte do Iraque. O turnaround era de 90 minutos no Reino Unido e era o mais rápido. Os B-52 baseados em Jeddah voaram metade das missões e dispararam metade das bombas em 841 saídas.<br /> <br /> Uma Ala com dois esquadrões de F-15E foram deslocados para a Al-Kharj. Os F-15E realizaram 2.172 saídas contra 2124 alvos no Iraque e KTO. A duração média das saídas foi de 3,27 horas. Os F-15E tinham capacidade todo tempo ataque e quase todas as saídas foram voadas a noite.<br /> Os F-15E realizaram 595 strike contra bases aéreas, centros QBR, pontes, centros de comunicações e depósitos de comunicações. As caçadas Scud foram 391 saídas apoiados pelos AWACS e FLIR para encontrar os Scud nos Kill Box. No dia 27 de janeiro foi declarado supremacia aérea e os dois esquadrões de F-15E foram divididos com um para caçar Scud e outro para tank plinking no KTO.<br /> Um terço das saídas foi de tank plinking ou 949 saídas. Os ataques eram feitos a 12-14 mil pés, mas variava conforme as condições meteorológicas. Nas saídas de tank plinking levavam geralmente oito GBU-12. Os F-15E sem LANTIRN de designação de alvos levavam 12 bombas Mk82 ou seis CBU-87/89, ou quatro Mk84, ou quatro GBU-10. O LANTIRN era usado para localizar alvos, designar para atacar com as Paveway e gravada as imagens dos vídeos para BDA.<br /> <br /> Os F-111F realizaram 2.881 saídas sem baixas contra 3.225 alvos atingidos. Os F-111F dispararam 46% das bombas guiadas durante a campanha estratégica. A carga normal era dois Sidewinder mais oito Mk82, ou duas Mk84, 2-4 GBU-12, 2-4 GBU-10, 2-4 GBU-24, oito CBU-87, oito CBU-89, 8-12 CBU-52, CBU58 ou Rockeye, ou uma ou duas GBU-15.<br /> O F-111F fez preparação do campo de batalha ou tank plinking em 1.804 strikes com as GBU-12. Nas saídas tank plinking eram armados com quatro GBU-12. Outros 912 strikes foram contra bases aéreas, aeronaves no solo, instalações, abrigos HAS, centros de comando, bunkers, QBR, pontes e defesa aérea. A duração média das saídas foi de 3 horas. Os F-111F apoiaram as saídas contra os Scud realizando 69 ataques apoiando com as Paveway e CBU-89 Gator em canais suspeitos de esconder lançadores móveis.<br /> Todos os F-111F estavam equipados com o casulo FLIR Pave Tack. Os F-111E com aviônicos analógico eram bem menos preciso e só levavam armas convencionais. Os F-111E operando na Turquia permitiu que os outros caças se concentrarem no sul do Iraque. O longo alcance do F-111F dava flexibilidade. As aeronaves baseadas em Taif podiam atingir o KTO sem precisar de REVO e atacar alvos mais ao norte sem expor as aeronaves de REVO as defesas.<br /> Nos três primeiros dias os F-111 atacaram a baixa altitude e dispararam bombas guiadas a laser contra bases aéreas. Após três dias passaram para média altitude em grandes pacotes, em várias direções, com HSO diferentes para evitar colisão. Nos pacotes contra alvos de ponto e área alvos atacavam com até 32 aeronaves. As vezes voava sem escolta de supressão de defesa. <br /><br /> Dois esquadrões com 24 caças A-7 Corsair operaram a partir do USS Kennedy no Mar Vermelho realizando 737 saídas de Interdição aérea. A França enviou 24 Jaguar e a RAF 12 que voaram 1.145 saídas no KTO e contra navios. Os Jaguar da RAF dispararam 741 bombas de 454 kg, 387 CBU-87, 608 foguetes e oito BL-755. Os Mirage F1 foram operados pelo Kuwait e Qatar voaram 170 saídas e os da França realizaram 44 saídas de reconhecimento. Os AC-130A/H voaram 104 saías de CAS, apoio as forças especiais e "on-call AI". Também ajudou a caçar Scuds entre os dias 18 a 21 de janeiro.<br /> O USMC enviou 29 helicópteros de ataque AH-1J/T/W Super Cobra para a Operação Desert Storm. Os Cobra escoltavam helicópteros, fizeram apoio aéreo aproximado, reconhecimento armado e ataque anti-carro. Voaram 1.273 saídas com 3.014 horas. Os Cobra atuaram em conjunto com as tropas em terra como os blindados LAV e as vezes com os AV-8B como elemento de manobra na TF Cunningham. No dia G+2 os AH-1 e UH-1N apoiaram a TF Ripper contra 3a Divisão Blindada iraquiana. O UH-1N com FLIR e designador laser liderou dois Cobras na fumaça e abaixo de linhas de força para atacar forças a frente dos fuzileiros. Designou os alvos para o disparo de mísseis Helffire. Em outra ocasião os Cobra aturavam com os blindados LAV para barrar um contra-ataque mecanizado de uma Brigada iraquiana contra o Posto de Comando da 1a Divisão de fuzileiros. O AH-1W disparou Hellfire designados pelos OH-58D.<br /> <br /> Os helicópteros de ataque do US Army deslocados foram 145 AH-1 Cobra, 130 OH-58D Kiowa e 277 AH-64 Apache. Realizaram reconhecimento armado, anti-carro e escolta. UO S Army usou ataques em massa como elemento de manobra e conduziram missões de reconhecimento armado de grande escala junto com a força CAS da USAF como A-10, F-16, EF-111, Compass Call, Wild Weasel, e JSTARS. As missões longo alcance foram a até 100 milhas. Se precisarem de apoio de aeronaves táticas pedem na frequência do AWACS. Os helicópteros de ataque também cobriam os flancos e a frente de forças em terra avançando.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-50332442158407339852011-04-12T15:03:00.000-07:002011-05-29T13:43:40.542-07:00Sayeret Mat'kal, em português Unidade de Reconhecimento Geral, ( em hebraico סיירת מטכ"ל ). "Unidade secreta especializada".<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-7Bu3QksL58w/TaTVxIWJHOI/AAAAAAAAGbk/V9aEmS87VjE/s1600/4.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 266px; height: 190px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-7Bu3QksL58w/TaTVxIWJHOI/AAAAAAAAGbk/V9aEmS87VjE/s400/4.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594831677131660514" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-TvJz_isVZjM/TaTVw_S3z3I/AAAAAAAAGbc/wr-3nzH75j0/s1600/2.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 182px; height: 277px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-TvJz_isVZjM/TaTVw_S3z3I/AAAAAAAAGbc/wr-3nzH75j0/s400/2.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594831674702024562" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-Bem7Fxy-8yk/TaTVwraE_LI/AAAAAAAAGbU/eneBeHwE37A/s1600/6.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 144px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-Bem7Fxy-8yk/TaTVwraE_LI/AAAAAAAAGbU/eneBeHwE37A/s400/6.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594831669363539122" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-r7EKuMm5IDc/TaTVwmxrRkI/AAAAAAAAGbM/3GU1WwD5t20/s1600/8.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 284px; height: 177px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-r7EKuMm5IDc/TaTVwmxrRkI/AAAAAAAAGbM/3GU1WwD5t20/s400/8.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594831668120340034" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-DB5a3_nda6E/TaTP24uIYYI/AAAAAAAAGbE/cdhrt7ZqUdY/s1600/12.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 272px; height: 185px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-DB5a3_nda6E/TaTP24uIYYI/AAAAAAAAGbE/cdhrt7ZqUdY/s400/12.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594825178946756994" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-j1xepn5uCaY/TaTP2e3NREI/AAAAAAAAGa8/gFOwCzCdCMU/s1600/14.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 298px; height: 169px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-j1xepn5uCaY/TaTP2e3NREI/AAAAAAAAGa8/gFOwCzCdCMU/s400/14.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594825172005504066" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-d3CzaV_BmHQ/TaTP2cmYg4I/AAAAAAAAGa0/eSo9ejvoA1E/s1600/9.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 259px; height: 194px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-d3CzaV_BmHQ/TaTP2cmYg4I/AAAAAAAAGa0/eSo9ejvoA1E/s400/9.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594825171398067074" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-L_RQHDUXMjg/TaTP2JiK7fI/AAAAAAAAGas/j8mXb3tRKpA/s1600/5.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 171px; height: 170px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-L_RQHDUXMjg/TaTP2JiK7fI/AAAAAAAAGas/j8mXb3tRKpA/s400/5.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594825166280125938" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-0MOm4zi28bU/TaTP2HciZpI/AAAAAAAAGak/tQQQ-lXGZP8/s1600/1.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 353px; height: 143px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-0MOm4zi28bU/TaTP2HciZpI/AAAAAAAAGak/tQQQ-lXGZP8/s400/1.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594825165719627410" /></a><br />Sayeret Mat'kal, em português Unidade de Reconhecimento Geral, ( em hebraico סיירת מטכ"ל ). Conhecida como a "Unidade", é a mais secreta e mais especializada das Forças Especiais das FDI - Forças de Defesa de Israel, além de ser considerada uma das melhores unidades do mundo, e uma das mais qualificada em antiterrorismo, equiparando-se, segundo alguns especialistas, ao famoso 22 SAS britânico.<br /><br />A Sayeret Mat'kal foi criada por Abraham Arnan em 1957 como Unidade 269, por veteranos da Unidade 101 do Batalhão 890 da Brigada de Pára-quedistas Sayeret do Serviço de Inteligência Militar do Exército israelense (Aman). A unidade deveria ser capaz de penetrar em território inimigo para recolher inteligência altamente secreta. A Sayeret Mat'kal combinou a experiência operacional recolhida pela Unidade 101 e adotou os métodos e organização do SAS britânico. A unidade é conhecida simplesmente pelo apelido de "A unidade". O seu lema é o mesmo do 22 SAS: "Who Dares Wins". A Sayeret Mat'kal foi formada um ano depois que o primeiro esquadrão de helicópteros das FDI se tornou operacional em 1957. Com uma cooperação próxima entre as duas unidades, era possível aos homens da Sayeret Mat'kal se desdobrarem para locais mais distantes e profundos dentro do território inimigo.<br /><br />Embora uma unidade altamente secreta a Sayeret Mat'kal teve forte influência nas técnicas e métodos das Forças de Defesa de Israel. Seus homens foram os colaboradores originais das técnicas de infiltração com helicópteros em Israel. Além disso, seu uso extenso das sub-metalhadoras UZI convenceu as indústrias militares israelenses a produzirem Uzis para a manutenção de um grande estoque. Com o passar do tempo a unidade se especializou além da coleta de inteligência, na luta antiterrorista, e no resgate de reféns. Os membros da nova unidade foram treinados para verem e pensarem como árabes. No início de sua formação e por toda a década de 1960 a unidade Sayeret Mat'kal era mais uma unidade de infantaria de elite. A sua jornada para se tornar uma referência em contraterrorismo seria longa e com duras experiências.<br /><br />A primeira excursão de retaliação, no exterior, contra o terrorismo, foi realizada em 28 de dezembro de 1968, após o atentado no aeroporto de Atenas, dois dias antes. Comandos Sayeret – força especial subordinada ao chefe do Estado-Maior do Ministério da Defesa – foram enviados a Beirute, de onde haviam partido os terroristas. No Aeroporto Internacional de Beirute, um grupo, chegado de helicóptero, à noite, explodiu 13 aviões vazios da Middle East Arlines do Líbano e outras empresas árabes. O Ministro da Defesa de Israel era, então, o general Moshe Dayan. Essa operação ficou teve o nome de Operação Gift.<br /><br />Em 1968, em cooperação com a Força Aérea de Israel, a unidade Sayeret Mat'kal participa da Operação Shock, que consistia da sabotagem de usinas e pontes no Nilo, Egito. No ano de 1969 durante a Guerra de Atrito homens da Sayeret Mat'kal realizam as Operações Orchard 22 e Orchard 37, que consistia de assaltos contra linhas de alta voltagem e uma antena de comunicações no Egito.<br /><br />Assalto Ilha Verde - 1969 - Operação Bulmus 6<br /><br />No dia 19 de julho de 1969, durante a Guerra de Atrito, e Egito enviou uma unidade de commandos através do Canal de Suez para atacar a posição defensiva israelense em Mezach. Sete israelenses foram mortos, cinco ficaram feridos e outros foram feitos prisioneiros e levados para o Egito. A maioria desses soldados eram reservistas, e o ataque gerou um grande desconforto e o moral baixo em Israel e as autoridades israelenses planejaram uma resposta afiada.<br /><br />As Forças de Defesa de Israel deram ao Shayetet 13, commandos navais, a responsabilidade da retaliação. O alvo seria a Ilha Verde, ou chamada também de Al Jazeera Al Khadraa, que era uma fortificação de pedra e concreto, que os egípcios consideravam um símbolo do poder militar da nação. Sua guarnição era de setenta soldados de infantaria e doze commandos egípcios da As-Sa'iqa.<br /><br />A Ilha Verde ficava na extremidade sul do Canal de Suez. A fortificação foi construída pelos britânicos durante a Segunda Guerra Mundial para proteger o Canal de ataque pelo ar e mar. Era grande e imponente e media mais de 450 pés de comprimento e 240 pés de largura, construído em cima de corais e feito de concreto reforçado. A posição fortificada já tinham chamado a atenção dos israelenses antes, pois a quatro meses atrás uma equipe especial de reconhecimento, formada por quatro homens, realizou um reconhecimento da Ilha Verde.<br /><br />O comandante da operação Bulmus, Shmuel Almog, da Shayetet 13, calculou que seriam necessários 40 homens para o assalto. Mas como a sua unidade só poderia oferecer 30, devido aos altos padrões de treinamento exigidos por Almog, a Sayeret Mat'kal forneceu o restante. Os homens da Sayeret Mat'kal seriam comandados por Menachem Digli. Os comandos só tinham uma semana para planejar e executar o assalto.<br /><br />A única forma segura de se aproximar da posição inimiga era subaquática, qualquer outra implicaria sérios riscos a força de ataque. A opção de destruir a posição inimiga com um ataque aéreo fora descartada pois se vivia um contexto de guerra de atrito e não de guerra aberta, e Israel não queria elevar o nível das hostilidades. Um ataque com artilharia também seria possível, pois a fortificação estava ao alcance das baterias israelense, mas não se queria apenas destruir a Ilha Verde, Israel queria provar que seus commandos também eram perigosos e podiam destruir posições inimigas mais fortificadas que a as da Linha Bar Lev e desmoralizar o inimigo. Os objetivos prioritários do assalto seriam a destruição dos canhões antiaéreos de 85mm (a guarnição também tinha canhões antiaéreos de 37mm), depois o edifício principal, o local onde funcionavam um radar e a ELINT.<br /><br />Existiria duas ondas de assalto. A primeira onda com o pessoal da Shayetet 13 (20-30 commandos navais), iriam em botes Zodiac até um certo ponto e depois os commandos iriam submersos até a posição inimiga. A primeira onda consistia de quatro equipes de dois oficiais e três commandos cada um e partiria da vizinhança de Ras_Sudar no banco leste do golfo de Suez às 20:30. Cada homem carregaria 40kg de equipamentos e armas.<br /><br />A segunda onda seria composta pelos homens da Sayeret Mat'kal, que não tinham treinamento em operações subaquáticas, equipe médica, equipe de extração e pessoal de comando e controle. A segunda onda só seria acionada quando a munição da primeira onda começasse a acabar. A primeira onde teria que fixar a sua posição na praia e abrir caminho através das defesas inimigas com 3 camadas de arame farpado. A segunda onda seguiria pelo caminho aberto entre o arame farpado.<br /><br />Chegando a praia os commandos navais tinham que dedicar algum tempo para preparar as suas armas, munições, granadas e outros equipamentos que foram condicionados para a travessia subaquática. A maioria dos commandos navais usavam os AK-47, melhores do que a conhecidas Uzis, para ações debaixo d´água.<br /><br />O recolhimento da inteligência foi bem preciso e constatou que os egípcios estavam bem alertas e com moral alto. As sentinelas estavam armadas com AK-47 e carregavam lanternas que vasculhavam a água em busca de mergulhadores. O treinamento foi intenso. Na noite anterior ao assalto, a força tarefa combinada treinou duro e revisou todos os passos da operação. Cada posição no mapa foi memorizada, o tempo cronometrado, e todas as armas foram mais uma vez checadas.<br /><br />Os commandos da Shayetet 13 deixaram a sua base localizada no banco leste do Canal de Suez às 19:45 de 19 de julho de 1968. Cada commando além de sua arma pessoal, levava munição de reserva, kit de primeiros-socorros, cantil, uma lanterna elétrica e equipamento de mergulho. As 20:30 a força alternativa do Sayeret Mat'kal juntou-se a força principal, em 12 botes Zodiacs. Por volta das 22:30 os israelenses estavam a uma milha da posição fortificada do inimigo.<br /><br />Quando era 1:30 da madrugada os commandos navais não tinham alcançado ainda seu alvo. Eles nadavam, e não mergulhavam, com dificuldades devido a forte correnteza, mas mantiveram o elemento de surpresa. A 15 metros da fortificação o líder dos commandos da Shayetet 13 observou dois sentinelas armados. Ele ordenou que seu pessoal mergulha-se e removessem o seu equipamentos de mergulho.<br /><br />Oito minutos mais tarde, com seu equipamento protegido, vinte figuras emergiram da água e apontaram seus AK-47 e Uzis contra as sentinelas. Quando alguns dos commandos navais da primeira equipe começaram a cortar através do arame farpado, para permitir que a segunda equipe avançasse para atacar a posição, uma sentinela egípcia começou a andar para eles. Um commando naval caiu, o que alertou um outro soldado egípcio, que arremessasse um granada contra o local. Três israelenses foram feridos e a batalha engolfou toda a fortificação. Como os egípcios saindo de seus alojamentos, os commandos israelenses começaram um combate aproximado, lançando granadas de fumaça nos ninhos de metralhadoras do inimigo para obstruir temporariamente sua visão. Muitas das armas e munição dos commandos estavam inoperantes, devido estarem muito tempo debaixo da água e porque a profundidade do mergulho foi maior do que o planejado. Até um rádio de um dos líderes estava fora de operação. O ataque dos commandos navais foi apoiada por um destacamento do Shayetet 13 que estava na posição sul da fortificação e estava dotada de uma bazooka e de uma metralhadora leve, esse equipamento foi trazido por um Swimmer Delivery Vehicles (SDV).<br /><br />Esperava-se que os homens do Sayeret Mat'kal desembarcasse assim que começassem os combates, mas isso não aconteceu e o pessoal do Shayetet 13 avançou assim mesmo. Alguns deles escalaram paredes e de uma posição mais alta disparavam contra o inimigo e atiravam granadas.<br /><br />Muitos commandos israelenses foram feridos durante o seu avanço. Como não sabiam se a segunda onda ia chegar a tempo ou não, os commandos atacaram também os bunkers inimigos “reservados para o Sayeret.” Os egípcios defenderam suas posições com tenacidade, depois que a surpresa do ataque se fora. Vários israelenses foram mortos no assalto. Como os egípcios endureceram a resistência se recusavam a abandonar as suas posições todas os bunkers tiveram que ser silenciados.<br /><br />Apenas 17 minutos depois de iniciado os combates, 20 homens da Shayetet 13 tinham atacado toda a fortificação. Neste momento chegou então a força da unidade Sayeret Mat'kal. Aproximadamente a metade dos commandos navais já estava ferida - incluindo o primeiro tenente Ami Ayalon, que no futuro chegou a ser o chefe da comunidade de inteligência de Israel. Ela ganhou uma medalha por ato de bravura.<br /><br />As forças israelenses continuaram a atacar a fortificação inimiga. Controlaram a seção superior da Ilha Verde, mas para realizar a sua destruição precisavam limpara toda a resistência do pátio logo abaixo deles. Tiveram que realizar combate extremamente aproximado, pois toda a fortificação não era maior do que um campo de futebol. O sistema adotado era simples e eficaz. Os Commandos em linha encostados nas paredes lançavam então um granada de fragmentação no interior da posição inimiga. Os inimigos que não fossem mortos pela explosão da granada eram eliminados pelas armas automáticas dos commandos quando estes entrassem no recinto.<br /><br />Operador do Shayetet 13, armado com sua "arma padrão", um AK-47 de fabricação russa.<br /><br />Muitos dos commandos israelenses foram feridos por fogo amigo, alguns até mortos. Os barcos Zodiac estavam enchendo-se com os homens feridos. Os soldados na frente de batalha continuaram a tentar dominar a posição inimiga, até que um desenvolvimento inesperado ocorreu. Os comandantes egípcios, considerando que a Ilha Verde estava sob o ataque de commandos israelenses e que provavelmente estes já a tinham conquistado, ordenaram que dúzias de baterias egípcias de 130 mm, localizadas no Banco Ocidental do Canal de Suez, disparassem contra a fortificação. Quando as granadas da artilharia começaram a cair, primeiramente no mar, aumentando a sua precisão, os commandos israelenses entenderam que era hora de se retirar do local.<br /><br />As 2:25 da manhã de 20 de julho, Shmuel Almog e Menachem Digli requisitaram a evacuação de suas forças. As unidades israelenses tinham ocupado 2/3 da fortificação. Eliminaram as forças egípcias restantes e as aquelas que tentavam escapar, e quando as unidades egípcias do banco ocidental se retiravam, três oficiais israelenses preparam uma carga explosiva causassem uma grande destruição a fortificação. As unidades da Shayetet 13 e Sayeret Mat'kal iniciaram a evacuação às 02:55. Havia seis mortos (três da Sayeret Mat'kal e três da Shayetet 13) e quatorze feridos. A retirada se mostrou difícil com os os egípcios atirando contra eles. Um barco Zodiac foi perdido, vítima de fogo inimigo. As 03:10 os commandos israelenses ainda cruzavam o canal quando as suas cargas explosivas foram detonadas na Ilha Verde. A artilharia egípcia atacou furiosamente os botes e as praias do outro lado do Canal onde eles podiam desembarcar. Um outro barco foi atingido, mas a sua equipe foi resgatada por helicóptero por volta das 05:00, após nada várias horas nas águas do Canal.<br /><br />A operação contra a Ilha Verde foi classificada como altamente secreta por cerca de 20 anos. Os comandos israelenses eliminaram 80 soldados egípcios, quase toda a guarnição inimiga. Esse assalto colocou todas as fortificações do Egito em alerta total e alta tensão, pois os egípcios acreditavam que qualquer alvo podia ser atacado pelos commandos israelenses, desde posições de radar até quarteis-generais no Cairo. As guarnições foram reforçadas, e os nervos ficaram a flor da pelo, com os sentinelas egípcios atirando em sombras, por muito tempo, temendo que a sua posição se tornasse a próxima Ilha Verde. Depois da invasão a Força Aérea de Israel explorou o furo na defesa aérea do Egito e realizou cerca de 300 combates aéreos contra aviões egípcios, além de vários bombardeios. O Commando naval conduziu outras 80 invasões ao longo do canal de Suez até o cessar fogo de 1970, terminou a Guerra de Atrito.<br /><br />A Guerra de Atrito se enfureceu ao longo do Canal de Suez, com o Egito tentando recapturar a Península do Sinai que Israel tinha conquistado durante a Guerra dos Seis Dias. O Egito tinha recebido uma quantia considerável de equipamento militar, inclusive tanques, sistemas de radar e armas, da União Soviética. Durante a última guerra em 1967, Israel tinha capturado algumas destas remessas de equipamento militar que tinham permitido a esta nação ganhar muita inteligência sobre as fraquezas da defesa aérea egípcia e desenvolver métodos de guerra eletrônica. Como sistemas mais novos estavam chegando no Egito, Israel começou a montar um esforço secreto para aprender a lidar com estes novos equipamentos. O conhecimento da capacidade inimiga e de como lidar com ela era de suma importância para a Força Aérea de Israel. Missões de reconhecimento mostraram que um sistema de radar P-12 tinha sido colocado na praia de Ras-Arab. Um ataque aéreo israelense contra este radar foi ordenado, mas quando os aviões estavam prontos para decolar , veio uma ordem cancelando o ataque, pois os israelenses decidiram capturar o radar.<br /><br />Os planejamentos para a Operação Rooster 53 começaram no dia 24 de dezembro de 1969. Com o sinal verde da cadeia de comandando das Forças de Defesa de Israel, as forças especiais israelense e a Força Aérea de Israel começaram a treinar para a operação, usando sistemas de radar que tinham sido capturados durante a Guerra dos Seis Dias. Com decisão de capturar o radar russo e levá-lo para Israel, os novos helicópteros Ch-53 Sikorsky Yasur foram escolhidos para transportar o radar para o território israelense.<br /><br />A missão foi lançada às 21:00 do dia 25 de dezembro de 1969. Aviões A-4 Skyhawks e F-4 Phantoms começaram a atacar as forças egípcias ao longo do banco ocidental do canal de Suez e do Mar Vermelho. Encobertos pelo barulho dos jatos atacando, três helicópteros Aérospatiale Frelons Super, levando comandos do Sayeret Mat'kal, pousaram perto do seu objetivo. Fazendo a aproximação cuidadosamente para não serem detectadas, as tropas pegaram de surpresa o leve contingente de segurança da instalação de radar e depressa tomaram o controle do local. Antes das 2 da manhã, no dia 27 de dezembro, quando os comandos israelenses já tinham desmontado a estação de radar e a separado em várias partes, os dois helicópteros CH-53 foram chamados para cruzar o Mar Vermelho. Um CH-53 levou a caravana de comunicações e a antena do radar, enquanto o outro levou quatro toneladas de equipamentos do radar. Os dois helicópteros atravessaram o Mar Vermelho para o território controlado por Israel.<br /><br />As quatro toneladas transportadas pelo CH-53 era realmente mais pesada do que o helicóptero foi projetado para levar e logo se arriscou a conclusão segura da operação. Os cabos que conectavam o radar ao helicóptero estavam presos por baixo da aeronave e causou um rompimento do óleo hidráulico. Enfrentado a questão de liberar a carga ou perder o controle da aeronave e cair, o capitão do helicóptero conseguiu cruzar a linha de água com Israel. Com o que resto de seu último de seu óleo hidráulico, o piloto pousou o helicóptero no deserto, em território dominado pelos israelenses. O segundo CH-53 que já tinha chegado com sua carga mais leve, foi mandado de volta para resgatar a carga do radar do local de aterrissagem do primeiro helicóptero. Uma vez mais a carga pesada quase causou a queda do helicóptero mas o radar foi entregue finalmente ao ponto designado, nas mãos dos especialistas de inteligência.<br /><br />Embora uma tentativa foi feita para esconder a missão e seu sucesso, a operação foi tornada público uma semana depois pela imprensa estrangeira. O próprio radar foi estudado completamente e a IAF passou a contar com novas contramedidas conta as defesas egípcias, removendo uma ameaça a superioridade de ar israelita sobre o Canal de Suez. O radar foi entregue depois para os EUA., igual a outro equipamento capturado antes.<br /><br />Em cooperação com a Shayetet 13, commandos navais, em 22 de janeiro de 1970, a unidade Sayeret Mat'kal realiza a Operação Rhodes, um assalto contra fortificações na Ilha Shadwan, golfo de Suez. Helicópteros Aerospatiale SA 321K Super Frelon (Tzir'a), foram usados para desembarcar commandos israelenses na ilha. A operação resultou em uma perda de 19 vidas egípcias e 62 prisioneiros do Egito. Israel perdeu 3 soldados e teve seis feridos.<br /><br />No dia 8 de maio de 1972 um avião Boeing 707 das linhas aéreas belgas, a Sabena, que voava de Viena para Tel-Aviv, foi seqüestrado por quatro terroristas do Setembro Negro. O vôo 571 de Bruxelas para Tel-Aviv, pouso como previsto no aeroporto de Lod, em Israel. Os terroristas mantiveram 100 passageiros e os tripulantes como reféns, e exigiram a liberdade de 317 guerrilheiros palestinos presos em Israel ou explodiriam o avião com todos dentro.<br />Homens da Sayeret Mat'kal iniciam a Operação Isótopo<br /><br />Às 04:22 horas do dia seguinte, 9 de maio, um comando Sayeret Mat'kal, com 16 homens disfarçado com os macacões brancos do pessoal de manutenção da aeroporto, executou a Operação Isótopo, invadiu o Boeing e matou dois dos quatro terroristas, prendendo os outros dois (duas mulheres) em 10 minutos. Essas duas mulheres foram libertas numa troca futura de prisioneiros durante a guerra no Líbano.<br /><br />Uma passageira israelense morreu e os outros reféns foram libertados, porém três ficaram feridos. A operação foi comandada por Ehud Barak, legendário membro da unidade, que viria a se torna primeiro-ministro de Israel no futuro. Outro comando era Benjamin Netanyahu, que também se tornaria primeiro-ministro de Israel. Netanyahu foi ferido acidentalmente por fogo amigo, mas ficou bem. Esta foi a primeira missão de resgate de uma aeronave oficialmente reconhecida. As técnicas de invasão de aeronaves desenvolvidas pela unidade e pela Yamam, nas décadas de 1970 e 1980 ainda são usadas em todo o globo.<br /><br />O avião seqüestrado continuou a servir a Sabena por cinco anos, até ser comprado pela industria aérea de Israel e depois vendido para a Força Aérea de Israel, onde serviu como avião espião por muitos anos e participou da maioria das operações de longo alcance da força aérea.<br />Ehud Barak (3ª a partir da esquerda) liderou a Operação Isótopo.<br /><br />Em junho de 1972, a unidade Sayeret Mat'kal realizou a Operação Crate 3. Três aviadores da Força Aérea de Israel tinham sido capturados por autoridades sírias e Israel não estava em posição de negociar sua libertação, pois não tinha nenhum trunfo para isto. Dai veio a ordem para que operadores da Sayeret Mat'kal capturarem cinco oficiais da inteligência síria que comandavam uma incursão de palestinos contra a fronteira de Israel. A operação foi um sucesso e se tornou uma marca registrada desta unidade de elite. Essa operação foi comandada por Yonatan "Yoni" Netanyahu.<br /><br />Durante a Guerra do Yom Kippur em 21/22 de outubro de 1973 os homens da unidade Sayeret Mat'kal, juntamente com a Brigada Golani, participam da recaptura do Monte Hermon, tomado no início do conflito por uma força mista formada por homens do 82º Batalhão de Pára-quedistas e do 1º Grupo de Commandos sírios. Quando tomaram o monte os sírios levaram sofisticados equipamentos japoneses de observação para a Síria e de lá para a União Soviética. A retomada do monte Hermon foi muito dura. Um assalto realizado duas semanas antes custou 25 mortos e 67 feridos. Os cerca de 50 sírios (pára-quedistas e forças especiais) que guardavam a posição ofereceram uma dura resistência. Neste último assalto os israelenses tiveram 55 mortos e 79 feridos. As tropas israelenses usaram uma escavadeira (bulldozer) D9 para abrir caminho para a infantaria. As 11:00h o monte foi conquistado. Uma brigada de infantaria pára-quedista israelense tomou o posto sírio correspondente na montanha. A unidade também foi usada para a realização de emboscadas de interdição profundas no interior do Egito e da Síria, durante essa guerra.<br /><br />A unidade Sayeret Mat'kal ao lado de tropas pára-quedistas, participou da Operação Spring of Youth, que eliminou alguns dos principais líderes terroristas da infra-estrutura da OLP em Beirute, Líbano, em 1973. Essa operação estava ligada a ação de retaliação de Israel em respostar ao atentado terrorista de 1972 em Munique, Alemanha Ocidental, em que 11 atletas israelenses foram mortos por terroristas palestinos ligados ao Setembro Negro. Para caçar os terroristas Israel formou equipes especiais da Mossad encarregadas de eliminar terroristas ligados ao atentado de Munique, na Europa Ocidental. No Oriente Médio as operação de retaliação ficariam a cargo das Forças de Defesa de Israel e suas unidades especiais.<br /><br />Nessa época, devido ao fraco governo libanês, a presença da OLP - Organização para a Libertação da Palestina, no sul do Líbano era muito forte, bem como na região Oeste de Beirute, que na época era a mais ocidental das cidades árabes, repleta de turistas, hotéis e restaurantes de nível internacional. Também possuía cassinos, bancos e butiques francesas e italianas. Não muito longe estavam também estações de esqui, muito apreciada por árabes ricos em busca de liberdade.<br /><br />Operador da Sayeret Mat'kal no Líbano na década de 1970, armado com uma Uzi com silenciador.<br /><br />Em fevereiro de 1973 a inteligência israelense localizou em Beirute o paradeiro de três importantes terroristas da OLP. Imediatamente os israelense começaram a trabalhar para montar uma operação que eliminasse esses terroristas. Com as devidas informações os israelenses descobriram quem eram os terroristas, onde eles vivam, e conseguiram inclusive a planta arquitetônica do prédio de apartamentos onde os três moravam. Eles viviam no segunda e terceiro andar do prédio.<br /><br />O plano de eliminação desses três terroristas e de parte da infra-estrutura terrorista no Líbano envolveria o uso de agentes do Mossad, unidades da Marinha, inclusive do commando naval Shayetet 13, aeronaves da Força Aérea de Israel e commandos do Sayeret Mat'kal, que na época eram comandados por Ehud Barak.<br /><br />Os homens do Sayeret Mat'kal chegaria a Beirute disfarçados de turistas, alguns deles iriam disfarçados de mulheres (Ehud Barak estava ente esses), para desviar a atenção de um grupo só de homens. Desembarcariam de quatro botes infláveis Zodiac. Seriam formadas três unidade para atacar cada um dos apartamentos, mais uma unidade de cobertura para defender a força de assalto contra forças da OLP e/ou da polícia libanesa. Ehud Barak comandaria a unidade de cobertura. Esta unidade manteria contato com o QG operacional, situado nos navios israelenses posicionados na costa libanesa e que transportariam os homens do Sayeret Mat'kal.<br /><br />Do ponto de desembarca localizado aproximadamente 10km do objetivo, os commandos seriam transportados por agentes do Mossad em três carros. Os agentes conheciam bem a cidade. Os homens da Mat'kal estariam armados com Uzis, cargas explosivas, pistolas e granadas, escondidas debaixo da roupa de turista. Calculava-se que 20 minutos após os primeiros tiros reforços da OLP e policiais libaneses chegariam ao local do assalto. Neste momento os commandos israelenses já deveriam está em seus botes, indo em direção aos barcos que os levariam para Israel.<br /><br />Além dos três apartamentos, uma unidade da brigada de pára-quedistas (commandos Sayeret Tzanhanim), comandada por Amnon Shahak, recebeu a missão de atacar instalações da Frente Popular para a Libertação da Palestina de George Habash. Outra unidade de pára-quedistas em cooperação com o commandos navais do Shayetet 13 atacariam instalações da OLP na área de Tiro-Sidon. Os homens do Sayeret Mat'kal treinaram em prédio de apartamentos no norte de Tal Aviv, bem parecidos em sua construção com os que seriam atacados no Líbano.<br /><br />Na segunda-feira, dia 9 de abril, os commandos do Sayeret Mat'kal , saíram de Haifa a borde de barcos lança-mísseis que os levaram para a costa de Beirute. Lá embarcaram em botes Zodiac e foram em direção a terra firme. Quando chegaram a mais ou menos cem metros da terra, desligaram os seus motores e remaram o resto do caminho. Lá carros dirigidos por agentes do Mossad esperavam por eles. Evidentemente o Mossad já tinha os agentes plantados no Líbano a algum tempo. Quando entraram nos carros os commandos receberam um relatório em que foram informados de que três policial libaneses estavam patrulhando, inesperadamente, na frente a área dos apartamentos que eles iam atacar. Ehud Barak tomou uma decisão rápida para continuar com a operação apesar do obstáculo. Uma chamada para os seus superiores poderia ter conduzido facilmente ao cancelamento da operação inteira.<br /><br />Quando os israelenses chegaram ao objetivo saíram dos carros e caminharam como um grupo de turistas onde havia casais de namorados. Eles passaram por policiais que nada suspeitaram. Ao chegar aos apartamentos não encontraram seguranças.<br /><br />O grupo de Muki Betser entrou, subindo as escadas. Ao chegar na porta de um dos apartamentos os seus homens colocaram explosivos ali. Eles esperaram por um sinal das outras duas unidades de que estas também tinham colocados os seus explosivos e estavam prontas para agir. Com o sinal afirmativo as cargas foram acionadas. Quando aconteceram as detonações Ehud Barak informou ao nau-capitania que a operação começou, enquanto que as outras unidades das FDI recebiam sinal verde para iniciarem os seus ataques também.<br /><br />Os commandos entraram nos apartamentos (a planta do local estava muito bem memorizada por eles) e eliminaram os seus alvos. Todo material de interesse da inteligência israelense foi capturado.<br /><br />Enquanto isso começou um tiroteio lá em baixo na rua. Um Land Rover da policia libanesa apareceu e foi alvo dos disparos dos commandos israelenses. Atingindo por disparos das Uzis o veículo se chocou contra um edifício. Mas um segundo veículo, um jipe cheio de reforços apareceu, e também foi alvo dos israelenses e eliminado logo após. Os homens do Sayeret Mat'kal podiam ouvir ao longe as explosões causados pelos pára-quedistas de Amnon Shahak conta à sede de George Habash.<br /><br />Os carros do Mossad vieram rápido, e pararam em frente ao edifício dos palestinos. Os commandos entraram apressadamente e foram em direção a costa. Só dois minutos tinham se passado desde que eles atacaram os seus objetivos no edifícios. Ehud Barak conferiu com os commandos das equipes do Sayeret Mat'kal. Ninguém tinha sido morto, mas um commando tinha estava ferido. No momento eles não tinham nenhuma notícia do que tinha acontecido com os pára-quedistas que atacaram o edifício de George Habash.<br /><br />No caminho até a praia os carros se depararam com um blindado libanês que fazia uma patrulha na costa. Calmamente cruzaram o local e foram em frente. Os commandos chegaram na praia 10 minutos atrasados, a operação levou meia hora em vez dos 20 minutos planejados. Os commandos entraram em seus botes e foram até os navios que os levaram para Israel. Os agentes do Mossad voltaram para seu país por outros meios. Com a eliminação de três importantes líderes terroristas e a destruição de fábricas e depósitos de armas terroristas em Beirute, Tiro e Sidon, a Operação Fonte da Juventude foi uma das mais bem sucedidas das Forças de Defesa de Israel e suas forças especiais. As baixas israelenses foram<br />Alvos principais:<br /><br /> Al-Najjar de Muhammad Youssef (Abu Youssef) - Um veterano da OLP, líder da Fatah no Líbano, cabeça da organização de inteligência de Fatah, e oficial de operações do Setembro Negro. Era o terceiro na linha da liderança da Fatah. Sua esposa, ao tentar protegê-lo, foi morta também.<br /><br /> Kamal Adwan - Também um líder veterano da Fatah. era o responsável pelas atividades terroristas em Israel e o oficial de inteligência do Setembro Negro.<br /><br /> Kamal Nasser - Porta-voz da OLP e membro do seu comitê executivo. <br /><br />Alvos secundários:<br /><br />A equipe de ataque de 14 commandos de Amnon Shahak encontrou forte resistência em sua missão, perdendo dois soldados. Apesar desta resistência, a força pode atacar o edifício.<br />Outros alvos foram atacados, especialmente pelos commandos navais do Shayetet 13:<br /><br /> Um quartel-general da Fatah em Gaza e uma oficina de montargem de foguetes e minas perto do Aeroporto Internacional de Beirute.<br /> Uma outra oficina de foguetes e minas na parte nordeste de Beirute.<br /> Uma garagem de veículos da OLP no norte de Sidon.<br /><br />Operação em Entebbe - “Operação Thunderbolt ”/“Operação Yonatan” - Kulam lishkvav! Todos no chão. Somos do exército israelense”. Com estas palavras, o soldado Amos Goren anunciava às 103 pessoas mantidas como reféns por um grupo de terroristas, no Aeroporto Internacional de Entebe, que a história de seu trágico seqüestro, iniciado no dia 27 de junho de 1976, poderia ter um final feliz.<br /><br />Inicialmente denominada “Operação Thunderball”, tornou-se internacionalmente conhecida como “Operação Yonatan” e foi tema de inúmeros filmes e livros. O nome da missão foi modificado em homenagem ao comandante da força-tarefa, o tenente coronel Yonatan Netanyahu (irmão do ex-Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu), único militar israelense morto durante a ação. Essa foi a missão mais famosa da unidade Sayeret Mat'kal.<br /><br />O drama dos reféns começou com o seqüestro do Airbus A 300 da Air France durante o vôo AF 139, Tel Aviv-Paris, com escala em Atenas, na Grécia, com 258 pessoas a bordo. Oito minutos após a decolagem, a aeronave foi dominada por quatro terroristas, dois dos quais possuíam passaportes de países árabes, um do Peru com o nome de A. Garcia e uma mulher do Equador de nome Ortega. Posteriormente, descobriu-se que os dois últimos eram membros da organização terrorista alemã Baader-Meinhof (Wilfried Bõse "Garcia" e Gabriele Krõcher-Tiedemann "Ortega" ). O avião foi desviado para Entebe após aterrissar em Bengazi, na Líbia, para reabastecimento e chegou a Uganda na madrugada do dia 28.<br /><br />Os quatro terroristas haviam vindo do Kuwait pelo vôo 763 da Singapore Airlines e iam com destino a Bahrein. Entretanto, ao desembarcar em trânsito, os quatro dirigiram-se ao check-in do vôo AF 139 da Air France.<br /><br />Pilotado pelo comandante Michel Bacos, o avião francês decolou do aeroporto Ben-Gurion às 8h59, chegando em Atenas às 11h30.<br /><br />Desembarcaram 38 passageiros e embarcaram 58, entre os quais, os quatro seqüestradores. O total a bordo era então de 246 pessoas, mais a tripulação.<br /><br />12h20, a aeronave já cruza os céus novamente rumo ao seu destino final: Paris. Oito minutos após a decolagem, enquanto as aeromoças preparam-se para servir o almoço, os terroristas assumem o controle do avião.<br /><br /> As autoridades aeroportuárias em Israel e a estação de controle da Air France percebem que perderam contato com o vôo AF 139, alguns minutos após a decolagem em Atenas. Os ministros de Transporte e da Defesa, que participam da reunião semanal do gabinete com o primeiro-ministro Yitzhak Rabin, são imediatamente informados. Apesar de não saber ainda o que acontecia a bordo, o setor de Operações das Forças de Defesa de Israel (FDI) prepara-se para um eventual pouso da aeronave em Lod.<br /><br />14h00, o Airbus comunica-se com a torre de controle do aeroporto de Bengazi, Líbia, solicitando combustível suficiente para mais quatro horas de vôo, além de pedir que o representante local da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) seja encaminhado ao local. Descobriu-se então que a FPLP estava a frente do seqüestro.<br /><br />14h59, o aparelho desce em Bengazi e apenas uma mulher é libertada. Ela consegue convencer os terroristas e um médico líbio que está grávida e sob risco de aborto. Na verdade, está indo para o enterro de sua mãe em Manchester, Inglaterra. Após algumas horas, parte para seu destino.<br /><br />Em Israel, terminada a reunião, Rabin convoca ao seu gabinete alguns ministros – Peres, da Defesa; Yigal Allon, das Relações Exteriores; Gad Yaakobi, dos Transportes; e Zamir Zadok, da Justiça. Fosse qual fosse o desfecho da história, esses homens teriam que tomar decisões e estavam-se preparando para isso, pois já sabiam que dentre os passageiros havia 77 com passaporte israelense. Rígida censura é imposta aos meios de comunicação para que não divulguem listas de passageiros e para impedir a veiculação de informações que possam, de alguma maneira, ajudar os seqüestradores. Iniciam-se, também, contatos com os familiares dos viajantes.<br /><br />Em Bengazi o avião permanece seis horas e meia, durante as quais é reabastecido - "por preocupação humanitária do governo líbio para com os passageiros", segundo o coronel Kadafi.<br /><br />21h50, o Airbus parte de Bengazi, voando à noite em direção ao sul, sobre o Saara líbio e o Sudão, afastando-se cada vez mais do Oriente Médio.<br /><br />03h15, horário local em Uganda, 28 de junho, o avião aterrissa no aeroporto de Entebe. Em Israel, as unidades da FDI, em alerta no aeroporto, recebem ordens para retornar às suas bases. O que aconteceria dali em diante não exigiria medidas especiais em território israelense.<br /><br />Ao amanhecer, paira em Israel e no mundo um clima cheio de dúvidas. Uganda seria o destino final dos seqüestradores ou apenas uma escala para abastecimento? Como estaria reagindo o governo de Idi Amin Dada diante dos acontecimentos – seriam anfitriões hostis ou parceiros no seqüestro? Afinal, desde 1972, as relações entre Israel e Uganda não eram amigáveis, pois o governo israelense havia-se recusado a fornecer jatos Phantom ao país, sabendo que Uganda pretendia usá-los para bombardear o Quênia e a Tanzânia. Idi Amin havia, então, expulsado todos os israelenses do país.<br /><br />Oficialmente, o ditador de Uganda adotou uma atitude neutra em relação aos seqüestradores, mas na realidade eles eram bem-vindos. Líderes palestinos encontravam-se no aeroporto para receber o avião, bem como unidades do Exército de Uganda. Os reféns foram conduzidos para o prédio do antigo terminal do aeroporto.<br /><br />Na terça-feira, dia 29, uma mensagem vinda de Paris, que primeiramente foi divulgada pela rádio de Uganda, revela os objetivos dos seqüestradores: a libertação até às 14h do dia 1 de julho de 53 terroristas – 13 detidos em prisões da França, Alemanha Ocidental, Suíça e Quênia, e 40 em Israel. Caso suas reivindicações não fossem atendidas explodiriam o avião com todos os passageiros.<br /><br />Israel, a nação mais afetada, havia sempre deixado claro que nunca negociaria com o terrorismo e que estava preparado para derramar o sangue de seus cidadãos a fim de se ater a seus princípios. Em maio de 1974, por exemplo, terroristas tinham seqüestrado os alunos de uma escola de Maalot, na Galiléia; as Forças de Defesa de Israel (FDI) invadiram o edifício e fuzilaram os pistoleiros, mas à custa de 22 crianças mortas. Em Entebbe, entretanto, parecia impossível que Israel reagisse, pois apenas 105 reféns eram judeus - e o governo israelense seria criticado pela opinião pública mundial se pusesse em risco a vida dos outros.<br /><br />Na quarta-feira, 30, França e Alemanha afirmam que não soltariam os terroristas, posição que se supunha seria a mesma de Israel. A França, no entanto, revela uma certa flexibilidade ao anunciar que seguiria a posição do governo israelense que, até então, mantinha-se em compasso de espera, aguardando o desenrolar dos acontecimentos.<br /><br />Curiosamente, na mesma quarta-feira,foram os próprios terroristas que desperdiçaram sua maior vantagem. Sem atinar para as implicações de seu ato, separaram os reféns não-judeus e, aparentemente num gesto de consideração para com os outros países, permitiram que 47 reféns, – exceto israelenses ou judeus – retomassem sua viagem para a França. O capitão Bacos e sua tripulação recusam-se a acompanhar o grupo, afirmando que não abandonariam os demais passageiros. Uma freira francesa também insiste em ficar, mas é impedida pelos terroristas e pelos soldados ugandenses.<br /><br />A libertação de alguns reféns e a evidência cada vez maior de que o principal alvo dos terroristas era pressionar Israel, aumentam a tensão em Israel e a pressão dos familiares para que o país atenda às exigências dos seqüestradores. Nos círculos militares e altos escalões do governo, reuniões e mais reuniões são realizadas, além do levantamento de informações feito pela Inteligência em busca de dados que possam ser úteis a uma eventual ação de resgate. Novos nomes integram-se às reuniões entre as FDI e os ministros, entre os quais, o general brigadeiro Dan-Shomron, 48 anos, chefe dos pára-quedistas e oficial de infantaria; o general Benni Peled; e Ehud Barak, vice-diretor do Serviço de Inteligência das FDI.<br /><br />A confirmação dada pelos reféns soltos, meticulosamente entrevistados pelos serviços secretos da França e de Israel, de que o governo de Idi Amin estava apoiando os terroristas foi fundamental para as medidas que seriam tomadas por Israel a partir de 1 de julho, quinta-feira, quando, 90 minutos antes de expirar o prazo dado pelos seqüestradores, o gabinete se reúne e aprova o início de negociações com os terroristas. Estes, por sua vez, afirmam não estar interessados em negociações e sim no atendimento de suas reivindicações, estendendo o prazo até às 14h do dia 4 de julho.<br /><br />É nesse 1 de julho que o Serviço de Inteligência descobre que o aeroporto de Entebe fora construído por uma empresa israelense – Solel Boneh, o que possibilita o acesso às plantas originais do local. Cada vez mais, após intensos encontros com oficiais do exército, Peres convence-se de que a opção militar é possível e que é apenas uma questão de tempo para que todas as peças do quebra-cabeça se encaixem. Tempo, no entanto, é algo que Israel não tem.<br /><br />A opção militar desponta como caminho viável. A principio os israelenses trabalham com três opções:<br /><br /> a) Um lançamentos de pára-quedistas no Lago Victoria e um silencioso desembarque em Entebbe usando barcos de borracha;<br /> b) Um cruzamento em grande escala do Lago Victoria, partindo da margem queniana - usando barcos que poderiam ser alugados, emprestados ou simplesmente roubados; <br /> c) Um pouso direto em Entebbe, seguido de um assalto rápido e uma remoção imediata dos reféns por ar por forças especiais da unidade Sayeret Mat'kal. <br /><br />Nos dois primeiros planos, após libertar os reféns, os israelenses iriam depender da ajudar de Idi Amin ou da intervenção da ONU para sair de Uganda. Porém nas próximas horas, as duas primeiras opções seriam descartadas por razões militares e porque os dados colhidos em Paris confirmavam que Idi Amin estavam apoiando os terroristas. Sendo assim o assalto direto a Entebbe seria a opção adotada.<br /><br />O General-Brigadeiro Dan-Shomron é nomeado comandante da missão em terra e Yoni Netanyahu, comandante da unidade Sayeret Mat'kal, comandante da força-tarefa que a executará. Uma réplica do antigo terminal de Entebe é construída para simulação da operação, com base nas plantas obtidas junto à Solel Boneh e em fotografias aéreas, e os comandos começam a treinar. Enquanto isso, um grupo de 101 reféns – excluindo-se israelenses e judeus de outras nacionalidades – chega a Paris. Trazem duas informações essenciais para Israel: a primeira, de que haveria menos pessoas para resgatar; a segunda, de que apenas judeus estavam sendo mantidos como reféns, além da tripulação, o que, para o governo, significava que os seqüestradores possivelmente acabariam matando a todos, mesmo que suas exigências fossem atendidas.<br /><br />12h do dia 2 de julho, sexta-feira, os chefes dos comandos da missão, então denominada “Thunderball”, apresentam os planos detalhadamente para Shomron. Duas horas depois, Yoni reúne-se com os oficiais para as ordens finais, antes de mais uma simulação na réplica do aeroporto, incluindo o pouso dos aviões nas pistas sem iluminação de Entebe. O ensaio levou 55 minutos, do momento em que o avião aterrissou até a sua decolagem. A preocupação maior entre todos os envolvidos é obter o máximo do “elemento supresa”.<br /><br />O ponto fundamental do plano de Shomron era fazer aterrissar em Entebbe, no meio da noite, quatro aviões Hércules C-130 de transporte, que descarregariam tropas da unidade Sayeret Mat'kal e veículos. Para evitar que os aviões fossem detectados, o primeiro Hércules seguiria imediatamente atrás de um avião de carga inglês cujo vôo regular era esperado no aeroporto de Entebbe.<br />As tropas que realizariam a ação em terra estavam divididas em cinco grupos de assalto:<br /> Grupo de Assalto 1: se encarregaria da segurança da pista e dos aviões (era formado por 33 médicos que também eram soldados);<br /> Grupo de Assalto 2: tomar o edifício do antigo terminal e libertar os reféns;<br /> Grupo de Assalto 3: tomar o edifício do novo terminal;<br /> Grupo de Assalto 4: impedir a ação das unidades blindadas de Idi Amin (estacionadas em Kampala, a 30 km de distância) e destruir os aviões de combate ugandenses Mig 17 e Mig 21 estacionados no aeroporto, para impedir uma possível perseguição. Este grupo também iria cobrir a estrada de acesso ao aeroporto, pois sabia-se que o Exército ugandense tinha tanques T-54 soviéticos e carros blindados OT-64 tchecos para transporte de tropas a aproximadamente 32 km da Capital Kampala;<br /> Grupo de Assalto 5: evacuar os reféns, conduzindo-os para o Hércules que estaria à espera e seria reabastecido no local ou em Nairóbi, no vizinho Quênia - um dos poucos países africanos amigos de Israel. <br />Levando em conta que haveria inúmeras baixas, um Boeing 707, transformado em avião-hospital, voaria diretamente para Nairóbi durante o ataque. Ao mesmo tempo, outro 707 sobrevoaria Entebbe transmitindo informações ao quartel-general em Israel.<br />Na medida do possível, tudo foi feito para eliminar os riscos. Sabia-se, por exemplo, que Amin uma vez chegara a Entebbe num Mercedes preto escoltado por um Land Rover, e veículos como esses foram embarcados no Hércules que iria à frente, com o objetivo de confundir os ugandenses nos vitais primeiros minutos.<br /><br />1h da madrugada do dia 3 de julho, sábado, Motta Gur telefona para Peres e o informa que os homens estão preparados e que a operação pode ser executada.<br /><br />13h20 do dia 3 de julho de 1976, sábado, o tenente coronel Joshua Shani inicia a decolagem do primeiro dos quatro aviões Hércules C-130, do Aeroporto Internacional Ben-Gurion, em Lod, com destino a Entebe. Poucos segundos depois, cada um dos outros aparelhos também parte, porém em direções diferentes. Afinal, a passagem de quatro Hippos (“hipopótamos”), como são descontraidamente chamados por suas tripulações, em horários semelhantes, não passaria desapercebida sobre os ensolarados céus de Tel Aviv, durante um verão que prometia ser tão quente quanto os anteriores. E o que menos se pretendia, naquele dia, era chamar a atenção e provocar especulações.<br /><br />A bordo dos Hippos, a força-tarefa especial comandada por Shomron e Yoni tinha um objetivo bem definido: libertar os reféns em Entebe. Apesar de a missão de resgate não haver sido, ainda, aprovada pelo gabinete israelense, a partida dos aviões fora autorizada pessoalmente por Rabin, senão não haveria tempo hábil para sua execução. A permissão fora dada a Motta Gur.<br /><br />Enquanto os ministros se reúnem para analisar as possíveis alternativas para a situação, incluindo a possibilidade de o país atender às exigências dos terroristas, os aviões aterrissam em Sharm el-Sheik, na região do deserto do Sinai, para abastecer e partem novamente rumo a Uganda, voando a baixa altitude sobre o Mar Vermelho para não serem detectados por sistemas de radares. <br /><br />O ponto fundamental no plano de Shomron consistia em fazer aterrissar o primeiro Hércules imediatamente atrás do avião de carga inglês que estava sendo esperado em terra, pois este não apenas absorveria a atenção dos operadores de radar ugandenses como também encobriria o ruído feito pêlos aviões israelenses. A precisão tinha de ser absoluta - e foi. Sete horas depois da decolagem, a força israelense aproximava-se de Entebbe, num céu carregado de chuva, sempre na escuta do comandante inglês, que recebia as instruções da torre de controle. O C-130 de Shomron colocou-se exatamente atrás do cargueiro.<br /><br />Eram 23h e o tenente coronel Shani desce silenciosamente o seu Hippo em Entebe depois de sete horas e meia de vôo e a distância de quatro mil quilômetros desde a decolagem em Israel. A lendária capacidade de precisão de aterrissagem do Hércules foi bem explorada. O pessoal que deveria cuidar da segurança da pista desceu rapidamente. Os operadores de radar não perceberam o intruso e nenhum alarma foi dado. Por esse erro, seriam logo depois mortos pelo enraivecido e humilhado Idi Amin.<br /><br />O Hércules seguiu para uma área mais escura da pista e, enquanto o cargueiro inglês taxiava, o Mercedes e dois Land Rover desceram a rampa, transportando o grupo que iria assaltar o velho terminal. O Hércules seguiu para uma área mais escura da pista e, enquanto o cargueiro inglês taxiava, dez membros da brigada de infantaria Golani saltam do avião e espalham sinais para orientar a aterrissagem das outras três aeronaves, que se aproximam rapidamente. A rampa de carga é aberta e por esta desliza um Mercedes preto, artifício considerado fundamental para a missão, dois Land Rover e 35 membros da força-tarefa, entre eles Netanyahu. Os militares que iam no Mercedes estavam vestidos com uniformes ugandenses.<br /><br />Mas os ugandenses logo perceberam a farsa e a 100 m do terminal duas sentinelas, com metralhadoras apontadas, ordenaram ao carro que parasse. Netanyahu e outro oficial abriram fogo com pistolas dotadas de silenciador, atingindo um dos homens, e o grupo seguiu em frente até uns 50 m do edifício, A partir daí, os israelenses foram a pé. Os reféns estavam todos deitados no salão principal e muitos dormiam. Quatro terroristas haviam sido deixados montando guarda, um à direita, dois à esquerda e um no fundo do salão. Todos estavam de pé e puderam ser identificados .por causa das armas que portavam. Apanhados de surpresa, foram mortos imediatamente, e o grupo de assalto subiu pelas escadas. Os reféns advertiram que havia mais terroristas e soldados ugandenses no andar de cima. As ordens eram para tratar os ugandenses como inimigo armado, se abrissem fogo; caso contrário, seriam poupados. Mas para os terroristas não haveria misericórdia. Diversos deles foram eliminados à queima-roupa enquanto dormiam. Ao todo, morreram 35 ugandenses e treze terroristas - entre os quais Bõse e Krôcher-Tiedemann. Cerca de sessenta soldados ugandenses fugiram do edifício. A ação no terminal antigo durou três minutos.<br /><br />Sete minutos depois que o primeiro Hércules aterrissou, o segundo pousava, seguido pelo terceiro e pelo quarto. Logo que as rampas eram baixadas, jipes e veículos de transporte saíam em disparada, atravessando a pista. O grupo comandado pelo coronel Matan Vilnai assaltou o edifício do novo terminal, que havia sido apressadamente abandonado pêlos ugandenses. As tropas de Amin pareciam totalmente confusas e incapazes de esboçar uma reação coerente. A única resistência determinada vinha da torre de controle, de onde partiu a rajada que feriu mortalmente Netanyahu, postado do lado de fora do velho terminal. Mas a unidade de Vilnai eliminou esse núcleo de oposição graças ao fogo concentrado de metralhadoras e lança-granadas.<br /><br />Operador da Sayeret Mat'kal em Entebbe, julho de 1976. Ele está armado com fuzil automático AK-47 de fabricação soviética e para confundir o inimigo, está usando um uniforme camuflado sírio. O ditador Idi Amin usava seguranças palestinos que vestiam uniformes camuflados com esta estampa.<br /><br />O grupo do coronel Uri Orr encarregou-se do embarque dos reféns no avião que os aguardava. A equipe que tinha ordens de eliminar os Migs 21 e 17 ugandenses levou poucos minutos para transformar onze deles em bolas de fogo com rajadas de metralhadoras. O último dos quatro Hippos, com Shomron a bordo, parte de Entebe às 00h30 do dia 4 de julho – 90 minutos depois de o primeiro ter aterrissado.<br /><br />Após uma breve escala em Nairobi, para reabastecimento e a transferência dos feridos para um Boeing com um hospital a bordo. Apesar de todos os esforços dos médicos – então chefiados pelo coronel Ephraim Sneh, Yoni não resiste aos ferimentos e falece. O saldo total de mortos da Operação Yonatan: 4 –Yoni e três reféns – dois mortos no fogo cruzado com os terroristas e uma senhora de idade, Dora Bloch, que havia sido transferida para um hospital de Uganda e que posteriormente foi assassinada por ordem de Idi Amin. Depois de reabastecer, os israelenses tomaram o caminho de volta, às 4h08.<br /><br />Nas primeiras horas da manhã do dia 4 de julho, o Hippo pilotado por Shani sobrevoa Eilat e desce em uma base da Força Aérea de Israel (FAI) na região central do país. Enquanto os reféns são atendidos pelas equipes de terra, as unidades de combate descarregam seus equipamentos. Em seguida, retornam às suas bases e retomam suas funções de rotina, afastados da euforia que tomava conta de Israel e da admiração e respeito que haviam conquistado em todo o mundo pelo que haviam feito naquela noite. Para eles, mais uma missão fora cumprida... Era o seu dever, para o qual são treinados.<br /><br />Ainda no dia 4, aproximadamente ao meio-dia, um Hércules da FAI aterrissa no Aeroporto Internacional Ben-Gurion. De suas portas traseiras, 102 pessoas - homens, mulheres e crianças - correm em segurança para se reunir a seus familiares e amigos. A Operação Entebbe permanecerá para sempre como um feito extraordinário na história da aviação, embora a sorte tenha sido um fator essencial. Mas esse resgate nem mesmo seria cogitado se, para executá-lo, não existissem homens motivados e treinados em um nível verdadeiramente fantástico.<br /><br />Nota: Segundo algumas informações, o Coronel Ulrich Wegener comandante da unidade antiterrorista alemã GSG 9, estava entre os comandos israelenses durante a operação, possivelmente devido à presença dos dois terroristas alemães. Em 1977, esta unidade realizaria uma grande operação de resgate também na África em Mogadíscio na Somália, quando Boeing 737 da Lufthansa foi seqüestrado <br /><br />Em 2001, Dan-Shomron, relembrou os fatos do resgate em Entebbe com naturalidade e não gostou muito de mencionar a palavra heroísmo quando falava da missão. Em uma entrevista publicada pela revista do The Jerusalem Post, no mês de junho de 2001, Shomron – que foi chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de 1987 a 1991 – afirma que vários fatores contribuíram para o êxito da missão.<br /><br />O resgate foi planejado nos seus mínimos detalhes, considerando-se o tempo necessário para todas as etapas, incluindo as baixas que poderiam ocorrer. Segundo o ex-chefe das Forças Armadas, Entebe não foi uma missão suicida. Além dos dados precisos, o grupo era formado por cerca de 200 soldados escolhidos entre os melhores do país, dos mais altos escalões em cada unidade das FDI.<br /><br />Shomrom relembra que os estrategistas já sabiam que o aeroporto de Entebe fora construído por uma empresa israelense – o que permitiu o acesso às plantas do local; informações importantes também foram obtidas junto a diplomatas e empresários israelenses que, até 1972, viajavam freqüentemente a Uganda, além da própria FAI, que, em função das boas relações diplomáticas entre Israel e Uganda no passado, conhecia bem as instalações. Reféns soltos pelos terroristas antes do dia 3 de julho também forneceram detalhes essenciais sobre o número de seqüestradores e sobre o local no qual haviam sido mantidos presos, Um dos reféns libertados posteriormente foi o rabino Raphael Shamah, na época estudante de uma Yeshivá em Israel.<br /><br />“Nós sabíamos que havia grandes probabilidades de o aeroporto ter passado por algumas modificações desde a sua construção. Mas estes dados também poderiam ser obtidos de alguma maneira. O elemento mais importante com o qual contávamos, no entanto, era a surpresa. Ninguém poderia imaginar que Israel tentaria realizar uma missão de resgate a quatro mil quilômetros de distância de suas fronteiras, sobrevoando o espaço aéreo de países hostis. Este elemento não poderia ser desperdiçado. Nós sabíamos que, se conseguíssemos chegar ao local sem ser descobertos, qualquer ação após o pouso em Entebe teria que ser muito rápida e deveria ser efetuada antes que os terroristas ou os soldados ugandenses que os apoiavam pudessem perceber o que estava acontecendo”, relembra Shomron. E acrescenta:<br /><br />“O fato de não ser plausível era um ponto essencial para o sucesso”. Mais um fator contribuiu para o êxito da missão. Dos 13 terroristas envolvidos no seqüestro, apenas oito estavam no local. Segundo Shomron, aparentemente os demais estavam fora do aeroporto. Os soldados ugandenses também foram rapidamente dominados pelos commandos israelenses.<br /><br />Quando perguntado como via a missão 25 anos depois, respondeu: “Combater o terrorismo exige, antes de mais nada, vontade política. Não há dúvidas de que o resgate provocou um impacto muito grande em Israel e no mundo, pois mostrou que é possível enfrentar o terror onde quer que este se manifeste. Desde então, vários países criaram unidades de combate ao terrorismo e aumentou o intercâmbio entre os vários Serviços de Inteligência”. Mas ele faz uma ressalva:<br /><br />“O êxito criou a ilusão de que Israel sabe tudo e pode fazer tudo, em qualquer circunstância, o que não é verdade. Há situações em que se sabe muito e pode-se planejar quase tudo com exatidão. Em outras, não se sabe nada e, portanto, não se pode fazer nada. Por isso, quando me perguntaram qual dos participantes da ação poderia ser condecorado por heroísmo, respondi “nenhum”. Pois o resgate em Entebe foi uma missão planejada detalhadamente, treinada tantas vezes quanto possível dentro do pouco tempo que tínhamos e cuja execução foi tão semelhante ao nosso plano que não exigiu nenhum ato heróico para superar os problemas surgidos. Todos cumpriram com o mesmo empenho o seu dever de soldados”.<br />Assalto a Tunis - 1988<br /><br />Em sua caçada a terroristas que ameaçavam Israel as Forças de Defesa de Israel e suas forças especiais foram até a distante Tunis, capital da Tunísia, cerca de 1.500 milhas de Israel. No ano de 1988 os palestinos iniciaram um novo tipo reação contra a presença israelense nos territórios ocupados. A chamada Intifada. O líder, o mentor, por trás desta revolta que estava criando muitos problemas para a imagem internacional de Israel era Khalil al-Wazir, mais conhecido pelo nome de Abu Jihad. As autoridades israelenses planejaram eliminar Abu Jihad várias vezes, mas após um seqüestro (arquitetado por ele) a um ônibus em 7 de março, no sul de Israel em que três civis morreram, o primeiro-ministro de Israel deu sinal verde para a eliminação deste terrorista internacional. Abu Jihad estava por trás de preparação de equipes de assalto no Líbano e Egito, que depois eram enviadas para os territórios ocupados.<br /><br />No fim de março uma operação de eliminação do terrorista estava pronta. Agentes do Mossad e membros das forças especiais israelenses atacariam a casa de Abu Jihad em Tunis. Mas só no começo de abril foi dada a autorização para se executar a operação. A Marinha de Israel levaria a força de assalto (cerca de 20 commandos do Sayeret Mat'kal) através do Mediterrâneo em uma pequena frotas de 2 barcos lança-mísseis Sa'ar 4 até a costa tunisiana. De lá os commandos em cinco botes Zodiac iriam para a praia a umas 20 milhas dos subúrbios de Sidi Bou Said, ao norte de Tunis, onde morava Abu Jihad. Os comandos seriam transportados para o local do assalto em um Peugeot 305 e dois furgões Volkswagen, guiados por agentes do MOSSAD. Estes veículos, tinham sido alugados mais cedo em uma agência de aluguel de carros.<br /><br />Outros agentes sabotariam uma central telefônica para impedir qualquer comunicação da casa de Abu Jihad. Segundo informações os israelenses usaram ao todo 4.000 militares para esta operação, envolveu ainda um avião AWACS (provavelmente um Grumman E-2 Hawkeye), um 707 para abastecimento das aeronaves, um submarino para proteger as embarações lança-mísseis Sa'ar 4 e um esquadrão de caças para proteger os aviões<br /><br />Durante toda a operação em solo tunisiano, um Boeing 707 provido com dispositivos para guerra eletrônica, estaria voando, num suposto vôo civil (sob o número 4x977), a aproximadamente 100 milhas fora do espaço aéreo da Tunísia, com o objetivo de prover guerra eletrônica a operação, e também servir de estação retransmissora entre o pessoal em terra, na costa e o QG das FDI em Tel Aviv. Ao longo da operação, o comandante da mesmo, o general Ehud Barak, 47 anos, estaria a bordo do 707 acima do mediterrâneo.<br /><br />Os commandos chegaram ao local após 01:00 do sábado 16 de abril de 1988, encontrando agentes do Mossad que vigiavam o local. Porém Abu Jihad não estava em casa. Então os israelenses tiveram que esperar até 01:30, quando eles e seus guarda-costas retornaram. Mas uma vez ouve outra espera de 60 minutos adicionais, até que todas as luzes fossem apagadas. Primeiramente mataram o guarda-costas que estava dormindo no carro do lado de fora. Então mataram o o jardineiro (Habib Dkhili) e o segundo guarda-costas e os commandos finalmente entraram na casa, todos mascarados. Enquanto uma dúzia de comandos proviam a segurança, oito outros atacaram o quarto de Al-Wazir, que tendo ouvido barulho saiu armado com uma pistola, sendo alvejado por 75 tiros de Uzis de 9mm com silenciadores. Na verdade a equipe de execução era formada por um oficial e quatro commandos. Todos atiraram contra Abu Jihad e o oficial no final disparou contra a sua cabeça.<br /><br />Como instruídos, não atacaram ninguém da família de Al-Wazir. Toda operação levou cerca de 13 segundos. Em seguida os commandos e os agentes do Mossad foram para a praia de Ras Cathage, onde commandos navais do Shayetet 13 guardavam os botes Zodiac. Antes das 4 da manhã os commandos já tinham voltado ao seu navio. Alguns dias depois, eles desembarcaram em segurança no porto de Haifa. Os agentes da Mossad, disfarçados de turistas, partiram também em segurança em vôos comerciais do Aeroporto de Tunis.<br />Guerra do Golfo - 1990<br />Forças Especiais de Israel em operação no deserto iraquiano usando trajes militares de origem americana.<br /><br />Mesmo nunca admitido oficialmente, é certo que várias unidades das forças especiais da Força de Defesa de Israel (principalmente a Sayeret Mat'kal), estiveram operando secretamente no Iraque durante a Operação Tempestade no Deserto, em 1991. <br /><br />Como na Guerra Árabe-israelense do Yom Kippur em 1973, a inteligência israelense foi pegue de surpresa e sem qualquer fonte de informação que valesse a pena na região. Para fechar esta lacuna vários agentes de campo do Mossad – o Serviço Secreto de Israel para o Exterior - foram inseridos no Iraque e no Kuwait. Ao mesmo tempo os operadores do Sayeret Mat'kal foram enviados ao Iraque para que obtivessem dados de inteligência mais táticos sobre a movimentação do exército iraquiano.<br /><br />Na ocasião, as chances do Iraque vir a atacar Israel de fato eram mínimas, mas Israel precisava estar bem informada sobre as ações de Saddam Hussein. Em 16 de janeiro de 1991, expirou o último dia do ultimato da ONU para que o Iraque saísse do Kuwait, diante da recusa iraquiana os EUA começaram os ataques aéreos contra alvos iraquianos. <br /><br />Menos de 24 horas depois o Iraque enviou 8 Scuds, mísseis terra-terra contra Israel, mirando a cidade de Tel-Aviv. Depois do ataque dos Scuds a Força Aérea Israelense (IAF) que já estava em alerta total deu início aos procedimentos para um ataque de vingança de longo alcance. Porém, temeu-se que isto ameaçasse a frágil coalizão frágil montada pelos EUA, o Governo americano pediu a Israel que não tomasse nenhuma medida ofensiva contra o Iraque, e garantiu que os EUA fariam um esforço especial para alcançar e destruir os lançadores móveis de Scuds. Em troca da não-participação oficial israelense na crise, Israel recebeu permissão dos norte-americanos para desdobrar várias unidades de suas forças especiais para agir no setor americano de caça aos Scuds, localizado ao norte da estrada Bagdá-Amã e melhor conhecido como a "Avenida" dos Scuds.<br /><br />As equipes israelenses desdobradas de maneira inteiramente secreta, sem qualquer contato com outras forças da coalizão e sem qualquer rastro pudesse identificá-las como israelenses. Logo após a permissão norte-americana ter sido concedida diferentes unidades de SF israelenses foram inseridas n área de caça por helicópteros de transporte CH-53 e a operação começou. É interessante notar que os dados de inteligência levantados pelos operadores do Mossad e do Sayeret Mat'kal, que tinham sido inseridos no teatro de conflito alguns meses atrás, foram usados como moeda de troca pelos israelenses nas suas negociações com os americanos, e foram uma das razões principais para que os israelenses fossem autorizados a operar na área. As equipes enviadas para o Iraque foram seguintes: <br /><br /> - Sayeret SHALDAG. <br /> - Sayeret MAGLAN. <br /> - Uma equipe de reserva da Unidade 669. <br /> - Sayeret Mat'kal. <br /><br />Os israelenses tinham poucas equipes de guerra eletrônica e unidades de comunicação. Todos as equipes foram equipadas com jipes não-israelenses do tipo Land Rover, dotados de rodas experimentais para transpor dunas, e motocicletas suecas Husqvarna especialmente modificadas. Todos os veículos foram pintados com camuflagem para o deserto e não possuíam nenhuma identificação israelense neles.<br /><br />Devido à longa duração da operação e da falta de qualquer apoio aproximado, todo equipamento auxiliar e suprimentos diversos foram embarcados. Os principais elementos ofensivos do grupo das SF israelenses eram as equipes do Sayeret Shaldag e Sayeret Maglan. <br /><br />Mais da metade dos operadores destas duas unidades participaram da caça aos Scuds, e foram equipados com jipes Land Rover providos com armas anti-tanques (ATGM). Visto que o Sayeret Mat'kal tinha se desdobrado para a Área de Operação (AO) bem antes que o resto das unidades, o papel desta unidade na operação estava mais ligado a prover inteligência.<br /><br />Fora alguns incidentes inevitáveis, Sayeret Mat'kal não dirigiu nenhuma das missões ofensivas, e agiu mais como Patrulha de Reconhecimento de Longo Alcance (LRRP) e “pathfinders” para todas as outras unidades. Uma vez desdobrado para a região, as equipes das SF israelenses começaram a buscar pelos lançadores móveis de Scuds como também por outros objetivos de alto valor. As equipes ficavam escondidas durante o dia para evitar serem descobertas pelos iraquianos como também por forças de coalizões, e iam a caça dos Scuds durante a noite. O dia era usado para planejar, dar manutenção técnica e dormir. <br /><br />Cada lançador móvel de Scud era composto de três elementos: Um Trator-Eretor-Lançador de Scud (TEL), que era o veículo que transportava o projétil, o colocava em posição vertical e o lançava, um caminhão Zill que levava um destacamento de guardas e um jipe Land Cruiser, que transportava o oficial comandante do destacamento. <br /><br />Visto que a presença dos tropas israelenses na área era altamente secreta, as equipes estavam impossibilitadas de solicitar ataques aéreos e as operações de infiltração/exfiltração, bem como vôos de provisão eram muito complexas e demoradas. Certa vez um CH-53 israelense que levava operadores para o Iraque quase foi abatido por caças americanos que ignoravam a sua identidade. <br /><br />A operação no geral não foi muito difícil. Eventualmente, as equipes israelenses do Sayeret Shaldag e do Sayeret Maglan descobriam e destruíam lançadores móveis de Scuds como também os transportes de munição e às vezes algum posto avançado do exército iraquiano. A maioria dos ataques eram feitos através das armas anti-tanque ATGM, mas alguns eram realizados através de ataques diretos e normalmente eram estes que causavam mais feridos. Um incidente sem igual e raro aconteceu em pleno dia. Enquanto uma equipe do Sayeret/Shaldag estava descansando em seu esconderijo dentro de um pequeno riacho seco, um comboio de um lançador móvel de Scuds chegou junto ao riacho para uma parada curta. A equipe não pôde acreditar na sua grande sorte e desde que a sua localização estava bem longe no deserto, o time decidiu ariscar e atacar direito do seu esconderijo em plena luz do dia. <br /><br />O sucesso foi total. O grupo iraquiano estava composto por cerca de seis guardas e a tripulação de lançador – nada especial para uma unidade altamente treinada e equipada das forças especiais israelenses. Alguns dias antes do Iraque se render as equipes israelenses voltaram para Israel a bordo dos CH-53. A operação toda foi considerada um sucesso. Enquanto a atividade das equipes israelenses era de certa forma bastante simbólica e só aconteceram por um período de poucas semanas, eles foram mais efetivos se compararmos o seu ou ao tamanho e os recursos limitados à sua disposição. <br /><br />Os CH-53 de Israel foram usados no apoio as Forças Especiais israelenses na caçada aos Scuds iraquianos.<br /><br />As equipes israelenses também conseguiram juntar a mais valiosa soma de dados de inteligência da campanha de Tempestade de Deserto fora de todas as forças da coalizão na área, dados estes que foram passados depois para os EUA. Diferente das patrulhas americanas e britânicas, nenhuma patrulha israelense ou seus esconderijos foram descobertos pelos iraquianos, e nenhum soldado israelense foi morto durante a operação.<br /><br />Recrutamento e Treinamento<br /><br />Como por muito tempo a Sayeret Mat'kal era uma unidade altamente secreta, a seleção de seus membros e comandantes era baseada no relacionamento pessoal e familiar de seus membros existentes. Por isso na unidade serviram os três irmãos Netanyahu.<br /><br />Desde os anos 1980, que a unidade começou a abrir o seu processo seletivo para voluntários. O processo de seleção da Sayeret Mat'kal, que acontece duas vezes por ano era muito cruel, um dos mais difíceis do mundo. Os recrutas são levados ao extremo de sua resistência física e psicológica. Nos anos 1990 este tipo de seleção de campo (Gibush) foi adotada por outras forças especiais (Sayeret) das FDI.<br /><br />Só 20% são aprovados na seleção. Uma vez admitidos os recrutas passam por 20 meses de duro treinamento com ênfase no manuseio de armas, lutas marciais (krav magá), navegação, camuflagem, reconhecimento, sobrevivência, fuga e evasão, e outras habilidades. O regime de treinamento consiste no seguinte:<br /> Quatro meses de treinamento básico de infantaria.<br /> Dois meses de treinamento avançado de infantaria.<br /> Três semanas de curso pára-quedismo na Escola de Pára-quedistas. *<br /><br /> Cinco semanas de treinamento de conta-terrorismo na Escola de Guerra Contra-terrorista das FDI, seguindo-se mais treinamento conta-terrorista na própria unidade. <br /> O resto do treinamento é dedicado a treinamento de “LRRP” - (Long Range Reconnaissance Patrol) - Patrulha de Reconhecimento de Longo Alcance, e especialmente para navegação que é de primordial na unidade. Enquanto a maioria dos treinamentos de navegação é feito em pares, como em todas as outras unidades das FDI, na Sayeret Mat'kal é executada a navegação solo de longo alcance. A ênfase no treinamento em LRRP é obvio visto que a Sayeret Mat'kal é a principal unidade reconhecimento de longo alcance das FDI e uma das melhores do mundo. <br /><br /> Os operadores do Sayeret Mat'kal treinam com armas de calibres variados de originárias de diversos países, principalmente de Israel , EUA e Rússia. Também estão aptos a operarem caminhões, tratores, pequenas embarcações, etc.<br /><br /> Os operadores da "Unidade" também são treinadores para operações aerotransportadas, especialmente infiltração com helicópteros . A Força Aérea de Israel prover as aeronaves como os Sikorsky CH-53 Yasur e UH-60 Black Hawk.<br /><br /> A unidade Sayeret Mat'kal é altamente treinada em "Close Quarter Battle" (CQB ou Batalha em Área Aproximada). O CQB é um conjunto de táticas militares empregadas quando a aproximidade com o alvo é mínima, e em local fechado (apartamentos como quartos de hotel, lojas, casas e etc). É caracterizado pela agressividade e a aplicação precisa da força letal. Esse conjunto de técnicas foi desenvolvidos nos anos 80, na Inglaterra pela Special Air Service do exército da Grã-Bretanha, e se tornou popular através da SWAT (EUA). Os fundamentos do CQB são: Velocidade, Agressividade e Surpresa (em inglês: Speed, Agression and Surpraise, formam a sigla SAS).<br />Homens da Sayeret Mat'kal em treinamento de CQB<br /> Os homens são treinados também em idiomas, principalmente o árabe.<br /> Demolição, manuseio de explosivos, etc. <br /> Captura ou eliminação de lideranças inimigas (VIPs).<br /> Tiro de precisão.<br /> Rádios e comunicações<br /><br /> Os homens que fazem parte desta tropa são treinados em saltos a elevada altitude e abertura a baixa atitude (HALO - High Altitude Low Opening) e saltos a elevada altitude e abertura a alta atitude (HAHO - High Altitude High Opening). Dependendo da altitude o pára-quedista precisará usar tanques de oxigênio:<br /><br /> HAHO - O salto de altitude sem queda livre só pode ser realizado por pára-quedistas altamente treinados, que conseguem se guiar no ar. Os soldados pulam do avião a alturas de mais de nove mil metros e, ás vezes, antes da fronteira com o país hostil, o que reduz a chance de a operação ser detectada. Nessa altitude, os pára-quedistas precisam de oxigênio e de roupas especiais.<br /> Segundos depois de deixar a aeronave, os soldados abrem os pára-quedas e começam a manobrá-lo em direção ao alvo. Cada membro da equipe precisa controlar a velocidade e a direção, além da distância para os outros pára-quedistas do grupo e para o alvo. O pára-quedista pode planar cerca de 30 km até chegar a zona de aterrizagem.<br /> HALO - Este salto pode não ser tão complicado quanto o salto sem queda livre, mas não é menos perigoso. Os pára-quedistas saltam de pelo menos 11 mil metros de altura e o mais perto possível do alvo. Por causa da altitude, os pára-quedistas também precisam de oxigênio para permanecer conscientes e de roupas especiais contra o frio. Eles caem o máximo possível antes de abrir o pára-quedas, passando pela área coberta pelos radares inimigos. Mas, por causa do risco de perda de consciência, os pára-quedas abrem automaticamente a uma determinada altura. Equipamentos também podem ser transportados dessa maneira. As vezes esse salto é usado para inserções na água, neste caso o pára-quedista se desgarra do pára-quedas antes deste chegar a água.<br /><br />Só 20% Os soldados da Unidade Sayeret Mat'kal podem servir no mínimo três anos. Os integrantes da Unidade após este período podem dar baixa com soldo integral, ou retornar como especialistas à sua área de origem na força - opção escolhida por 94% do contingente.<br />Segundo informações não confirmadas o melhores recrutas vão para à unidade 269, uma parte da Sayeret Mat'kal altamente especializa em operações de contra-terrorismo. A unidade 269 é responsável pelas atividades do contra-terrorismo fora de Israel e opera com o Shayetet 13 regularmente.<br />Embora a Sayeret Mat'kal tenha a sua própria insígnia, não é permitido para os seus soldados a usarem em público devido a sua natureza classificada.<br />Ex-membros<br /><br />Daniel M. Lewin, graduado da MIT, fundador da Akamai Technologies<br />Mais recentemente em 2001, um ex-Mat'kal, Daniel M. Lewin, morreu (esfaqueado ou abatido por tiro) no vôo 101 durante os ataques de 11 de Setembro de 2001, após, segundo especulação, ter comandado o motim contra os terroristas provocando a queda do avião.<br /><br />Ehud Barak, ex-primeiro ministro de Israel<br />Quando fazia parte da unidade, Barak participou de uma operação clandestina chamada "Operação Fonte da Juventude" na qual se disfarçou de mulher para matar lideres palestinos que tinham planejado o assasinato de atletas israelitas nos Jogos Olímpicos de Munique no ano anterior. Foram-lhe concedidos a medalha pelos "serviços distinguidos" e outras quatro condecorações pela bravura e eficácia operacional. Sendo considerado o soldado mais condecorado da História de Israel.<br /><br />Benjamin Netanyahu, ex-primeiro ministro de Israel<br /><br />Foi primeiro-ministro de Israel entre os anos de 1996 e 1998. Sucedeu Yitzhak Rabin e foi precedido por Ehud Barak<br /><br />Fonte:(www.tropasdeelite.cjb.net).João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-85635748106617493262011-04-12T14:48:00.000-07:002011-04-12T15:52:09.932-07:00PAK-FA - CAÇAS DE 5: GERAÇÃO - Mais de uma dezena de países já estarão operando o F-35 por volta de 2025.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-7DXSJTgH-Fc/TaTXYyKErGI/AAAAAAAAGb0/MnlXxKfwS4I/s1600/pakfadecola.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 190px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-7DXSJTgH-Fc/TaTXYyKErGI/AAAAAAAAGb0/MnlXxKfwS4I/s400/pakfadecola.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594833457881853026" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-00bM-puBQ9M/TaTXYn8wXOI/AAAAAAAAGbs/f9_Rv1dHWJc/s1600/pakfadecola2.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 207px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-00bM-puBQ9M/TaTXYn8wXOI/AAAAAAAAGbs/f9_Rv1dHWJc/s400/pakfadecola2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594833455141641442" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-VkkmhylIJsI/TaTL0WLdf6I/AAAAAAAAGac/NZAvR4u3mek/s1600/pakfaf22.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 130px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-VkkmhylIJsI/TaTL0WLdf6I/AAAAAAAAGac/NZAvR4u3mek/s400/pakfaf22.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594820737268285346" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-D0CQDDClMoU/TaTL0T1WRCI/AAAAAAAAGaU/lI_B8AwoPQs/s1600/pakfacft.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 220px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-D0CQDDClMoU/TaTL0T1WRCI/AAAAAAAAGaU/lI_B8AwoPQs/s400/pakfacft.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594820736638665762" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-KT0YsrAxOak/TaTL0AVoz4I/AAAAAAAAGaM/kek5xbue6IM/s1600/pakfasaturn.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 283px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-KT0YsrAxOak/TaTL0AVoz4I/AAAAAAAAGaM/kek5xbue6IM/s400/pakfasaturn.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594820731405389698" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-Ds4xBMpd6Hc/TaTL0CpNYiI/AAAAAAAAGaE/QX0L6Kr9IY4/s1600/pakfaarsolo.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 286px; height: 400px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-Ds4xBMpd6Hc/TaTL0CpNYiI/AAAAAAAAGaE/QX0L6Kr9IY4/s400/pakfaarsolo.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594820732024349218" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/-Rh8CBcKuke8/TaTKuL9Po0I/AAAAAAAAGZ8/w8ZB6TQuuHk/s1600/pakfabaia.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 105px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-Rh8CBcKuke8/TaTKuL9Po0I/AAAAAAAAGZ8/w8ZB6TQuuHk/s400/pakfabaia.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594819531933459266" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-Zf5DZzKQNcM/TaTKtqNvMLI/AAAAAAAAGZ0/dk5hFgL73Mw/s1600/pakfaf23.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 227px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-Zf5DZzKQNcM/TaTKtqNvMLI/AAAAAAAAGZ0/dk5hFgL73Mw/s400/pakfaf23.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594819522875830450" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-SxEDzqpWmsQ/TaTKtq9v9QI/AAAAAAAAGZs/PZ_w4NWd_cg/s1600/pakfamig35.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-SxEDzqpWmsQ/TaTKtq9v9QI/AAAAAAAAGZs/PZ_w4NWd_cg/s400/pakfamig35.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594819523077207298" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-rkHExqFmQ18/TaTKtTiN2XI/AAAAAAAAGZk/kNYXKRAV7Uk/s1600/pakfadecola.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 190px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-rkHExqFmQ18/TaTKtTiN2XI/AAAAAAAAGZk/kNYXKRAV7Uk/s400/pakfadecola.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594819516787710322" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-1IX5eRaORcA/TaTKtU7cMVI/AAAAAAAAGZc/tKhF2t7vc3k/s1600/pakfabaixo.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 297px; height: 400px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-1IX5eRaORcA/TaTKtU7cMVI/AAAAAAAAGZc/tKhF2t7vc3k/s400/pakfabaixo.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594819517161943378" /></a><br /> Durante uma apresentação do Su-27 Flanker em Farnborough em 1989, um piloto de caça inglês usou um cronômetro para calcular em quanto tempo a aeronave fazia uma curva de 360 graus. Foram 10 segundos e logo percebeu que estavam perdidos, pois era muito mais ágil do que todos os caças ocidentais. Agora com o voo do PAK-FA se reinicia a competição entre os caças em uma nova geração. Mas não é mais o cronômetro que foi usado para medir as novas capacidades.<br /><br /> Nas táticas de combate aéreo de Primeira e Segunda geração, com o canhão e os primeiros mísseis ar-ar, respectivamente, os caças tinham que manobrar para se colocar na traseira do inimigo e disparar. A razão de curva sustentada era o principal requisito dos caças. Para isso era necessário ter uma boa relação peso:potência e uma baixa carga alar.<br /><br /> No fim da década de 60 foram iniciadas as táticas de combate aéreo de Terceira Geração com algumas aeronaves tendo capacidade de disparar mísseis de frente contra o alvo no ar. Como exemplo temos o míssil Sparrow americano no Vietnã e o Apex russo usado em combate em Angola. Na mesma época foram iniciados os primeiros engajamentos além do alcance visual (BVR - Beyond Visual Range). Tentar se colocar por trás do inimigo não era mais o objetivo e sim conseguir uma solução de tiro frontal. Os sensores da aeronave e a capacidade do míssil começaram a tomar a frente em relação ao desempenho da aeronave.<br /> No meio da década de 80 entrou em operação na Rússia o míssil ar-ar R-73 de alta agilidade apontado por uma mira no capacete e assim surgiram as táticas de combate aéreo de Quarta Geração. O centro das atenções saiu da aeronave para a cabeça do piloto que podia apontar o míssil movendo apenas o pescoço. A manobrabilidade nem contava tanto pois os mísseis podiam superar em muito os limites suportáveis pelo homem. Para exemplificar as novas capacidades, em uma manobra entre os F/A-18 do USMC armados com o AIM-9M contra caças F-15 e F-16 de Israel armados com o míssil Python 4 apontados pela mira no capacete DASH, os israelenses venceram 220 em 240 engajamentos simulados.<br /> Os mísseis de combate aéreo atuais são capazes de fazer uma curva de 180 graus em cerca de dois segundos e podem atacar alvos na traseira da aeronave lançadora. A reação foi tentar manter o combate a longa distância e evitar um confronto aproximado onde todos podem ser derrotados ao mesmo tempo. Até mesmo caças absoletos se tornam efetivos se armados com mísseis de última geração. Evitar os mísseis ar-ar de Quarta Geração era a melhor solução. Para complicar, com sensores de imagem térmica os novos mísseis de combate aéreo são bem mais difíceis de enganar com flares.<br /> Com o voo do PAK-FA podemos prever as táticas de combate aéreo de Quinta Geração. Só com o F-22A em operação não havia sentido pensar em novas táticas, mesmo com a USAF treinando seus pilotos de F-22A entre si para desenvolver táticas furtivas. Era necessário um adversário real.<br /> O conceito de combate BVR sempre considerou que o combate seria dominado pelos sensores internos, sensores externos, armas e guerra eletrônica, enquanto o combate aproximado era dominado pela relação peso:potência e carga alar que determinam a manobrabilidade de um caça. As táticas de combate aéreo de quinta geração fundem os dois com os sensores necessários para detectar um inimigo bem mais difícil e sofisticado, e devem ser bons de manobra também pois o combate será aproximado.<br /> Introdução<br /> O PAK-FA ("Perspektivnyi Aviatsionnyi Kompleks Frontovoi Aviatsyi), ou Futuro Complexo Aéreo para as Forças Aéreas Tácticas, é um caça de longo alcance multifuncional de Quinta Geração que irá substituir os Mig-29 e Su-27 na Força Aérea Russa. A aeronave mostrada em janeiro de 2010 é um protótipo sendo designado T-50, Produto 701 ou de I-21 (Istrebitel 21 - caça do século 21). Suspeita-se que será chamado de Sukhoi Su-50 e até foi sugerido o apelido Firefox (codinome da OTAN).<br /><br /> Antes de ser mostrado ao público foram mostradas na Internet dezenas de possíveis concepções da aeronave desde 2004. A configuração real estava entre elas, mas eram tantas que conseguiram confundir qual seria a real. A NPO Saturn mostrou esta configuração final em 2007.<br /> De modo geral o projeto PAK-FA é bem balanceado. O T-50 tem um grande corpo central que funde a fuselagem e as asas que no geral lembra a família Flanker. A Sukhoi parece ter aproveitado os estudos de aerodinâmica da TsAGI que indicou que a configuração do Su-27 e Mig-29 era a ideal para manobrabilidade com dois motores em casulos, grandes LERX e cauda dupla. A principal mudança foi a asa em delta que tem menor arrasto em velocidades supersônicas, mas produz um grande arrasto durante as manobras. A área entre os motores cria sustentação adicional durante as manobras permitindo manter a manobrabilidade até a grande altitude.<br /> O corpo central é bem comprido terminando bem atrás dos exaustores dos motores. Isso permite levar uma grande quantidade de combustível. No espaço inferior do corpo principal são instalados duas baias de armamento em fila. Cada baia pode levar pelo menos dois mísseis longo alcance como o R-37 ou 3-4 novos RVV-MD com asas dobráveis.<br /> A aeronave não tem canard, mas o LERX, extensão da raiz da asa, a frente do motor é móvel sendo chamado de "Povorotnaya Chast Naplyva" (PChN), ou LERX móvel. Um LERX móvel foi planejado para o caça LCA indiano, mas não implementado. A aeronave não parece ter freio aerodinâmico. Os projetos atuais usam as superfícies de controle de modo assimétrico para criar arrasto e atuar como freio aerodinâmico.<br /> Os motores têm vetoramente de empuxo (TVC - Thrust Vector Control) em três dimensões podendo atingir 15 graus em qualquer direção. Como os motores são bem separados podem ser usado para rolagem (movimento que a aeronave faz em torno de seu próprio eixo longitudinal). O TVC permite diminuir o peso, arrasto, diminuir o tamanho das superfícies de controle e até a assinatura radar (RCS). Os motores bem separados aumentam a capacidade de sobrevivência a danos de combate caso um seja danificado. Estão montados com uma convergência de cerca de 3 graus para diminuir a assimetria em caso de perda de um motor.<br /> O peso é citado pela Sukhoi como sendo entre o Mig-29 e Su-27, mas parece bem mais próximo ao Su-27. A Sukhoi cita que a fuselagem tem 25% de titânio e 20% de material composto em peso com o objetivo de diminuir o peso total. O tamanho é estimado em 21 metros comprimento e 14 metros de envergadura.<br /><br /> De qualquer posição o PAK-FA lembra outras aeronaves já em operação. Na Engenharia existe o conceito de convergência quando uma solução ideal é usada em vários projetos. A manobrabilidade do PAK-FA é baseada nas mesmas soluções do Mig-29 e Su-27 e que também são visíveis nos caças ocidentais como o F-14, F-15, F-16 e F/A-18 como a cauda dupla, motores em casulo (F-14) e grandes LERX. O formato facetado é visto nos caças furtivos F-22A e F-35. A fuselagem dianteira lembra muito o YF-23.<br /> O Su-47 ou o Mig 1.44 seria o caça de nova geração russa do programa "Mnogo-Funktsionniy Istrebitel" (MFI),ou caça multifuncional, mas os projetos foram cancelados. Em 1998 a Força Aérea Russa iniciou um novo programa de caça de Quinta Geração. As especificações eram de um caça furtivo, com supermanobrabilidade, capacidade de vôo em supercruzeiro e capacidade de decolar em pistas curtas. As duas aeronaves do programa MFI tinham boa manobrabilidade e capacidade de supercruzeiro, mas sem capacidade furtiva não poderiam competir com o F-22. As especificações gerais constam no conceito de 5 "S" do F-22A - Stealth, Supercruise, Supermanobrabilidade, STOL e fusão de sensores (Sensor Fusion).<br /> O projeto foi iniciado em abril de 2002 com a Sukhoi vencendo uma competição para desenvolver a nova aeronave com o projeto T-50/I-21. Também concorreram a MiG, Tupolev e a Yakovlev, mas acabaram virando subcontratadas. O objetivo inicial era projetar um caça um pouco maior que um Mig-29 e menor que o Su-27, mas com maior alcance que o Flanker. O design externo do PAK-FA foi aprovado no dia 10 de dezembro de 2004 e assim congelado. Em novembro de 2008 o design final do novo caça foi aprovado e as plantas finais foram entregues para a KNAAPO, a fabricante da aeronave, para construir os protótipos. Foram construídos três caças experimentais para testes sendo que apenas um voará.<br /> Em fevereiro de 2009, a construção do primeiro protótipo foi iniciado. Após a aeronave ser testada com sucesso nas pistas, a decisão foi de efetuar o voo inaugural em Komsomolsk-on-Amur, ao invés de Moscou.<br /> O primeiro voo do PAK-FA foi em Komsomolsk-on-Amur no dia 29 de janeiro de 2010 nas instalações da Sukhoi KnAAPO. O voo durou 47 minutos sem problemas. O voo era esperado inicialmente para 2007. O segundo voo foi em 12 de fevereiro durando 57 minutos. Para o segundo voo a aeronave foi pintada com uma camuflagem cinza e branca padrão da Força Aérea Russa. O protótipo ainda deve realizar outros voos antes de ir para o centro de testes de Ramenskoye em Moscou. Os testes devem continuar até 2012.<br /> A Sukhoi planeja construir seus protótipos do PAK-FA. O T-50-KNS (Kompleksnyi Naturnyi Stend) é uma célula de ensaio tamanho natural que será usado para ajustes de vários elementos da fuselagem. Foi usado em ensaios de pista em 22 de dezembro de 2009 para oficiais indianos. O T-50-0 é uma célula de ensaio estático. O T-50-1 realizou o primeiro voo para demonstrar a aerodinâmica, estrutura, e compatibilidade da tecnologia furtiva com a aerodinâmica. O T-50-2 será outra célula de ensaio de voo. O T-50-3 será uma provável célula de ensaio de fadiga. O T-50-4 será a primeira aeronave com equipamento de missão usado para definir o padrão de pré-produção do T-50.<br /> A entrada em serviço na Força Aérea russa será acompanhada por criação de um Sistema Adicional Logístico composto de um Sistemas de Abastecimento e Apoio Terrestre, Aéreo e Orbital e Defesa Rádio-Eletrônica.<br /><br /> 1. Radar Sh121 com antena frontal banda X<br /> 2. Sensor IRST (Infra-Red Search and Track)<br /> 3. IRST traseiro<br /> 4. Ferrão de cauda com uma provável antena de radar no local<br /> 5. Deriva monobloco móvel de peça única inclinada 25 graus<br /> 6. Empenagem horizontal monobloco<br /> 7. Posição do canhão de 30mm<br /> 8. Sonda de reabastecimento em voo retrátil<br /> 9. LERX móvel<br /> 10. Borda de ataque móvel - Possível local para instalação do radar Banda L<br /> 11. Flaperon com duas seções<br /> 12. Motor 117S com TVC<br /> 13. Saída do pára-quedas de frenagem<br /> 14. Baia de armamento interno<br /> 15. Canoa de 4,5 metros de comprimento onde se suspeita levar armas, radar lateral ou sistemas óticos<br /> 16. Pontos de fixação de cabides de armas. São dois em cada asa e um em cada casulo do motor<br /> 17. Provável local dos lançadores de chaff e flare, ou instalação de uma segunda canoa de armas<br /> 18. Envelope exterior dos dutos de ar para criar um "S" vertical e esconde parte do motor<br /><br />Imagem em corte mostrando uma provável configuração interna do PAK-FA.<br /><br /> Furtividade<br /> Vendo as fotos do PAK-FA mais de perto pode-se apontar alguns detalhes interessantes sobre as técnicas usadas pelo russos para diminuir a assinatura radar (RCS). São as mesmas técnicas encontradas em outros caças furtivos como o F-22, F-35 e o YF-23. A aeronave tem facetamento e alinhamento de bordas como é bem visível nos projetos americanos. Para se ter uma idéia uma inclinação de 30 graus em uma superfície plana permite diminui o RCS em mil vezes. O alinhamento de superfície permite que os retornos do radar sejam concentrados em algumas direções enquanto o resto fica com um RCS muito baixo. As asas são enflexadas em cerca de 53 graus e a empenagem vertical inclinada a 25 graus.<br /> A aeronave tem duas grandes baias de armamento na fuselagem, um requisito importante para uma aeronave furtiva. A capacidade parece ser bem maior que a do F-22A e do F-35. A novidade é uma "canoa" na parte frontal dos LERX, do lado das entradas de ar, para levar mísseis ar-ar de curto alcance. Existe um espaço atrás da canoa para a instalação de outra. Isso permitiria levar pelo menos quatro mísseis de curto alcance externamente. A canoa provavelmente também pode levar sensores óticos, câmeras de reconhecimento, interferidores eletrônicos, radares, etc. Este arranjo é bem interessante, pois viabiliza o projeto de aeronaves menores, monomotoras, que levariam os mísseis nos LERX (até quatro) e armas maiores em uma ou mais canoas na fuselagem central.<br /> A entrada de ar e o casulo do motor não parecem ter formato em "S" com preconizado para as aeronaves furtivas. A face dianteira do motor é um dos principais refletores no aspecto frontal e os russos devem utilizar outros meios para bloquear as entradas de ar. Uma provável medida a ser adotada pelos russos é usar uma grade como a usada no F-117 ou uma persiana como no projeto A-12 ATA. Os caças Su-27 e Mig-29 usam estas grades para evitar a entrada de objetos estranhos nos motores durantes os pousos e decolagem, mas limitaria a velocidade máxima da aeronave. O F/A-18E/F também não tem entrada de ar em "S" para bloquear a parte frontal do motor contra os radares e usa uma serpentina giratória que muda a abertura conforme a velocidade.<br /> A fuselagem traseira, principalmente ao redor do motor parece ser bem convencional com cantos de 90 graus na junção do motor com os LERX. O motor usado no protótipo não é o definitivo e pode ser um dos motivos da falta de cuidado nesta área. A parte externa ao redor da entrada de ar é facetada até as portas do trem do pouso do motor o que é um indício de uma configuração provisória. De qualquer forma a aeronave pode ser inclinada para esconder estas áreas com as asas para um radar conhecido. A seção traseira é claramente convencional principalmente devido ao exaustor dos motores. Novamente é necessário esperar pela configuração final da aeronave com os motores definitivos. A tecnologia de "plasma shield" pode ser uma opção para diminuir o RCS da seção traseira.<br /> Uma fuselagem traseira mais convencional em termos de técnicas furtivas também pode estar relacionado com diminuição de risco e custos, com variantes posteriores tendo furtividade em todos os aspectos. Outra possibilidade pode ser uma estratégia de favorecer o desempenho e a capacidade de detecção e não a furtividade.<br /> Depois de olhar de longe é necessário olhar os detalhes. Um radar não detecta a aeronave e sim partes da aeronave. Toda aeronave tem áreas com grande e com baixo RCS. O RCS final é a soma das áreas de grande retorno radar. A primeira coisa a se reparar no T-50 é um melhor acabamento necessário para manter o controle das reflexões de radar para uma direção desejada. Dois rebites próximos mal instalados podem funcionar como uma antena em um certo comprimento de onda de radar.<br /> As frestas e junções na fuselagem, nem todas, estão alinhadas para desviar o radar para cima ou para baixo quando visto de frente. O canopi não tem cobertura metálica o que certamente deve ser instalado nas aeronaves operacionais. O globo do sensor IRST, bem a frente do canopi, não deveria ser arredondado. O sensor final deve ser facetado ou ficar escondido quando não for usado. O cano do canhão não parece ter formas furtivas assim como as antenas de comunicações e de dados de vôo. A baia do radar não parece ter inclinação, mas o protótipo mostrado tem um radome metálico. As imagens dos radares propostos para o PAK-FA têm inclinação para cima para refletir as ondas de um radar nesta direção quando iluminado de frente. As técnicas usadas para diminuir o RCS do radar são bem mais difíceis de perceber por ficar coberto. As antenas e aberturas dos sensores e rádios devem usar cobertura de frequência seletiva, mas não é possível perceber em uma observação direta.<br /> Não é possível ver qualquer indício de revestimento de material ou tinta absorvente de ondas de radar, RAM e RAP respectivamente, que deverão estar presentes nas aeronaves operacionais. Serão usadas em locais onde as técnicas de forma não podem ser usadas ou são ineficientes.<br /> Visto de frente dá para ver que investiram pesado no controle do RCS. Visto de lado é possível ver falhas grosseiras como na lateral dos motores. Visto por trás a configuração é bem convencional. A Sukhoi cita que o RCS do PAK-FA é 40 vezes menor que a do Su-30MKI. Se for um RCS de cerca de 20 m2 como os outros Su-27 então o PAK-FA tem um RCS de 0,5m2 o que o classifica com uma aeronave LO (Low observable). Considerando um Su-30MKI com material RAM usado pelos Indianos temos um RCS de cerca de 1 m2 com o PAK-FA tendo um RCS final de 0,025m2 sendo um valor mais compatível com uma aeronave furtiva. Apenas o tratamento da entrada de ar do Su-35BM com material absorvente de radar permitiu reduzir o RCS frontal em 15dB na banda X.<br /> Com os dados disponíveis das imagens do protótipo pode-se concluir que a aeronave, deixando claro que é para o protótipo, pode chegar a ser pelo menos um VLO1 (Very Low Observable) com padrão "Pacman" (furtivo frontal). A aeronave parece ser menos furtivo que o F-22A e F-35. Mesmo assim a furtividade frontal já dá uma grande vantagem contra aeronaves não furtivas. Em um combate contra outra aeronave furtiva significa anular a capacidade de ver e atacar primeiro.<br /> Para um B-2 ou F-117 com pouca capacidade ar-ar a furtividade tem que ser em todas as direções. No caso de um caça com capacidade de supercruzeiro já não parece ser tão necessária e até mais difícil de conseguir. Mesmo assim os requisitos do ATF, atual F-22A eram de uma aeronave de superioridade aérea para penetração contra defesas aéreas de alta intensidade necessitando de cuidados com a furtividade em todas as direções.<br /><br /> Detalhes das portas do compartimento da sonda reabastecimento retrátil com bordas serreadas. O sensor IRST deveria ficar em um compartimento com estas características só aparecendo quando for usado. Mas colocaram um sensor convencional provavelmente para testar a integração dos sensores. Os russos tiveram acesso aos destroços do F-117 derrubado na Sérvia em 1999 o que deve ter ajudado em vários aspectos da tecnologia furtiva.<br /><br /> Formato provável da entrada de ar do motor mostrando grelhas para esconder parte da face do motor e o pequeno "S" vertical para tentar mascarar o motor. É a mesma técnica usada para esconder as faces dos motores do bombardeiro B-1B americano.<br /><br /> O formato do escape do motor do YF-23 é o ideal para diminuir a assinatura radar e infravermelha do motor na maioria das direções a não ser um cone de cerca de 30-4 graus por trás. Para um radar em terra só seria visível a grande distância e automaticamente fora do alcance de uma bateria de mísseis SAM. No PAK-FA o cone é praticamente hemisférico.<br /><br /> A Sukhoi já testou um TVC bidimensional no Flanker. Era pesado, mas seria o formato ideal para diminuir a assinatura radar e infravermelha traseira. Um TVC semelhante instalado no PAK-FA resultaria em uma aeronave mais pesada e menos manobrável, mas seria útil em uma versão de ataque onde a manobrabilidade não seria tão necessária e sim a furtividade em todas as direções.<br /><br /> Foto do T-50 com a camuflagem usada no segundo e terceiro voo.<br /> O escape do motor não parece ter nenhum tratamento para reduzir a assinatura térmica. O mínimo seria uma estrutura ao redor para bloquear as partes quentes e diminuir a assinatura térmica da principal fonte de calor da aeronave. Um escape retangular seria o ideal para facilitar a mistura do calor dos gases da turbina com o ar ao redor. Devem manter um escape convencional para poder usar o vetoramento de empuxo nas três dimensões.<br /> Um dos princípios básico da furtividade é o balanceamento de assinatura. Uma plataforma deve ser detectada na mesma distância em todo espectro de assinaturas, seja radar, infravermelho, visual e acústico. Se o alcance de detecção em uma banda é muito maior que a outra, essa assinatura compromete a furtividade se o inimigo apontar vários sensores ao mesmo tempo. Uma aeronave furtiva só deve ser detectada pelo radar a menos de 10-20 km. Nesta distância, o alcance visual e IR passam a ser importantes, ou em todo espectro. As outras assinaturas precisam ser balanceadas para evitar que o inimigo detecte a aeronave antes de entrar no alcance do radar.<br /> Capacidade Ofensiva<br /> Os dados de armamento indicados pela Sukhoi são animadores. As baias de armamento têm 10 pontos duros de armamento e podem ser vistos mais seis pontos duros externamente. As baias internas têm capacidade de carga de até 2.000kg cada um com os pontos duros externos para até 6.000kg. A carga total de armas é de 10 toneladas interna e externa. Na configuração furtiva, levando armas só internamente, a capacidade é de quatro toneladas. A capacidade de carga interna e o tamanho das baias de armamento é grande devido ao requerimento multifuncional do PAK-FA.<br /> O tamanho das baias de armamento é estimando em cerca de 4,7 a 5,1 metros de comprimento e 1 a 1,3 metros de largura. Como estão instaladas entre as naceles do motor podem ter as portas protegidas para diminuir a assinatura quando estão abertas. Quando fechadas as portas tem frestas dentadas para diminuir o RCS no setor frontal e traseiro.<br /> As duas baias de armamento podem levar mísseis ar-ar de até 700 kg cada. Dois novos lançadores internos estão em desenvolvimento, o UVKU-50L para mísseis de até 300 kg e o lançador universal UVKU-50U para mísseis ar-ar e ar-superfície de até 700 kg.<br /> A Tactical Missile Corp está desenvolvendo novos mísseis para o PAK-FA. Todos terão asas dobráveis para serem levados internamento. O novo míssil de longo alcance será o Izdeliyie 810 baseado no R-37/R-37M. A nova versão deve ter o alcance aumentado em 50% com um motor foguete de energia regulada que queima por 360 segundos. O radar terá modo passivo e ativo e talvez semi-ativa de meio curso. O projeto deve terminar em 2013.<br /> Novas versões do R-77 estão em desenvolvimento. A primeira versão será o RVV-SD (Article 170-1) como uma modernização do R-77 equipado com radar multimodo ativo e passivo, datalink banda dupla, e motor foguete sólido de dois estágios que queima por 100 segundos. O envelope de vôo deve aumentar 100-250%. O míssil terá capacidade antimíssil para auto-proteção da aeronave. O míssil será equivalente ao AIM-120C-7. O peso é 190 kg contra 175 kg da versão anterior do R-77.<br /><br /> A próxima versão será o Izdeliye 180 como uma segunda fase de modernização do R-77M e pode incluir uma barbatana convencional no lugar da de treliça. O Izdeliye 180-PD será uma versão de longo alcance para competir com o Meteor, com alcance 2 a 3,5 vezes maior que o R-77 original. O projeto foi iniciado em 2002 e poderá entrar em produção em 2010.<br /> O R-77 foi projetado para ser ejetado e não disparado em trilhos já pensando em ser levado em um compartimento interno de armas. A capacidade de ser ejetado pode ser aproveitado para táticas furtivas de disparar o míssil que irá planar por vários segundos até o caça lançador fugir. Depois poderá acionar os motores cuja assinatura não irá denunciar a posição do caça lançador que já está bem distante e evitando um contra-ataque rápido.<br /> O novo jato também poderá transportar dois mísseis de longo alcance KS-172 desenvolvidos pela Novator Bureau os quais podem atingir alvos a cerca de 400 km de distância.<br /> O míssil de curto alcance será o RVV-MD (K-MD ou Izdeliye 300), baseado no R-73. O alcance máximo será de 40 km com um novo motor de impulso duplo para queimar por cerca de 100 segundos. O sensor de imagem IR da NPO Impuls terá um maior angulo de busca e acompanhamento e também permitirá disparo contra alvos em terra e no ar. O novo míssil terá capacidade semelhante ao ASRAAM e AIM-9X com capacidade de engajar alvo em todas as direções incluindo atrás da aeronave e também mísseis ar-ar para autodefesa. O TVC terá três pás ao invés de quatro do R-73. A ogiva será adaptável/apontável. O míssil terá um datalink tendo capacidade similar ao MICA IR e permitirá ser disparado para trás. O projeto deve terminar em 2013.<br /> A Sukhoi cita que o PAK-FA pode levar até 12 mísseis internamente e dois nas canoas nas asas. O F-22A pode levar no máximo oito mísseis. Os dados disponíveis citam que a aeronave pode levar quatro mísseis de longo alcance no total, ou 3-4 R-77 em cada baia. A carga de dois mísseis de curto alcance com seis R-77 é facilmente aceitável. A grande quantidade de mísseis é padrão na doutrina russa de disparar dois mísseis com sistema de guiamento diferentes. Podem disparar um míssil guiado por radar e outro por infravermelho contra um mesmo alvo com o objetivo de aumentar as chances de acerto e anular as contramedidas. Outra opção é disparar o R-77 com radar ativo e outro com radar passivo. Junto com a grande capacidade de combustível e o supercruzeiro, os grandes compartimentos de armas irão dar uma boa persistência de combate necessários para uma aeronave de superioridade aérea atuar com eficiência.<br /> Os armamentos ar-superfície anunciados são o Kh-58UShKE anti-radar, o Kh-35 anti-navio, a nova Kh-38, bombas de 500 kg guiadas ou não como as bombas guiadas por satélite GLONASS tipo KAB-500S. A empresa russa KTVR está desenvolvendo bombas guiadas da classe GBU-39/B Small Diameter Bomb. Também é citado a capacidade de levar bombas guiadas de 1.500kg cada. O armamento interno será um canhão de 30 mm de dois canos visível na lateral direita da cabina. <br /> Levar cargas internamente diminui o arrasto, melhora o consumo de combustível e aumenta a furtividade, mas resulta em menor carga, comparado com mesma aeronave do mesmo tamanho com carga externa, e resulta em uma fuselagem maior. Os compartimentos internos podem ser necessários para os caças, pois os mísseis ar-ar são levados continuamente e sofrem desgaste durante o vôo. Isto não acontece com as armas ar-solo que geralmente são levadas uma vez só e disparadas.<br /> O PAK-FA pode levar dois mísseis anti-radar Kh-58UShKE. A nova versão do Kh-58 tem asas dobráveis.<br /><br /> Visto de baixo é possível ver as portas das baias de armamento com bordas serreadas e os pontos duros externos. Os contornos da canoa seguem os mesmos ângulos da superfície da aeronave. Os pontos de fixação de cabides de armas externas podem ser visíveis como pontos brancos nas asas. O desenho mostra que as entradas de ar auxiliar abaixo das naceles do motor não tem alinhamento de superfície o que sugere que é uma característica provisória ou que será remodelado posteriormente.<br /> Possível arranjo interno dos compartimentos de armas. No desenho acima a baia dianteira é mais profunda que a traseira.<br /><br /> A imagem acima permite ver detalhes da canoa de mísseis instalada do lado da entrada de ar do PAK-FA.<br /><br /> O desenho acima mostra uma possível configuração da canoa instalada na raiz das asas com um míssil ar-ar no cabide.<br /><br /> Possíveis configurações de armas ar-superfície levadas interna e externamente no PAK-FA.<br /><br /> Lançadores de mísseis UVKU instalados nos compartimentos de armas.<br /> Sensores e Aviônicos<br /> As empresas contratadas para desenvolver os aviônicos do PAK-FA são a Tekhnokompleks Scientific and Production Center, a Ramenskoye Instrument Building Design Bureau, a Tikhomirov Scientific Research Institute of Instrument Design, a Ural Optical and Mechanical Plant, a Polet e a Central Scientific Research Radio Engineering Institute.<br /> O Instituto de Design de Instrumentos de Tikhomirov, que desenvolveu o radar Irbis para o caça Su-35BM é o responsável pelo radar do PAK-FA. O novo radar e o sistema de controle de armas será desenvolvido com base nos sistemas usados nos Su-35BM e dos Su-27SM modernizados da Força Aérea Russa. Como já foram testados em dois protótipos do Su-35BM desde 2008, os riscos e os custos do projeto serão menores, assim como os motores provisórios. <br /> O radar do PAK-FA é do tipo AESA (Active Electronic Scanned Antenna - Antena com Varredura Eletrônica Ativa) com cinco antenas incluindo a principal no nariz, duas antenas pequenas na lateral da cabina e outra antena AESA na banda L em cada borda de ataque das asas. O radar principal é chamado de N-050 enquanto o radar na banda L é chamado de N-061. O radar principal tem 1526 módulos T/R da Iztok, a mesma quantidade de módulos do APG-77, potência total de 18kw e alcance de 400 km contra alvos grandes. Poderá acompanhar 60 alvos e travar em 16 ao mesmo tempo. O radar deve ser instalado na aeronave no meio de 2010 para testes.<br /> A potência do radar de 18kw é bem maior do que a maioria dos radares atuais. O mais provável é que seja a potência somada de todas as cinco antenas ou seria apenas um pico máximo de potência por curto período. Se for a potência da antena principal o objetivo pode ser aumentar a capacidade de detectar alvos furtivos.<br /> Como as antenas AESA podem ser usadas para criar interferência eletrônica, a grande potência também irá ajudar. Esta capacidade foi planejada para o F-35 e o F/A-18E/F. Podem atuar como stand-off jammer (SOJ) criando uma proteção para as aeronaves voando bem mais a frente. Ainda considerando a interferência eletrônica, a grande potência pode ser usada para vencer a interferência eletrônica inimiga com força bruta.<br /> Para uma aeronave furtiva uma potência tão grande não é muita vantagem denunciando a presença da aeronave. Para evitar denunciar a presença das aeronaves os radares tipo AESA facilitam a operação no modo LPI (Low Probability of Intercept), diminuindo o pico de potência quando o alvo se aproxima. Podem fazer busca com vários feixes simultâneos e cada um busca um pequeno setor. Os feixes evitam que o radar possa ser detectado em uma área grande. Podem variar parâmetros de sinais mais facilmente como largura do pulso e feixe, razão de varredura e PRF, para dificultar a identificação. No caso de busca de alvos furtivos, pode aumentar a potência para conferir se é ruído de fundo. Uma outra técnica LPI é usar o sensor com menos freqüência para atualizar dados de vez em quando.<br /> O controle de emissões é uma das técnicas furtivas. Os sensores e sistemas de comunicações da aeronave devem emitir o mínimo possível para manter a furtividade e serem difíceis de detectar. O idealmente é não emitir nada e só usar sensores passivos com ESM, TV e FLIR. Sistemas de comunicação, IFF, altímetro, radar e laser devem ser usados o mínimo ou eliminados.<br /> O radar lateral permite atacar enquanto foge apoiando o disparo de mísseis com o datalink. Dois caças voando em linha podem usar o radar lateral para cobrir a retaguarda do outro. Um radar em cada lateral do nariz foi previsto para o F-22A, mas não foi instalado. O espaço ainda está disponível nas aeronaves de produção.<br /> Uma grande vantagem dos radares AESA é a grande velocidade de varredura. Em um combate aéreo é importante, pois manobram muito e violentamente o que atrapalha o acompanhamento com uma antena convencional. É necessário detectar a aeronave manobrando rápido 5-10 vezes por segundo para acompanhar o alvo o que é muito fácil para uma antena AESA.<br /> O radar auxiliar na banda L (500-1000MHz) tem claramente função anti-furtiva. Os radares de baixa frequência operam na banda VHF, UHF e Banda L. A antena na Banda L é ideal para caçar aeronaves furtivas que tem geometria otimizada para a Banda S/X/Ku podendo ver uma aeronave furtiva antes de ser detectado, ou compensar uma assinatura maior e evitar ser detectado primeiro. É a banda usada no radar de alerta antecipado aerotransportado Phalcon como a do CAEW israelense e no radar Green Pine. Por outro lado não tem precisão suficiente para permitir o disparo de um míssil, mas pode ser usada para apontar outros sensores como o radar principal e sensores IRST.<br /> Um radar com maior comprimento de onda tem menor precisão de distância e medida de angulo, precisa de um maior volume, é mais pesado, precisa de muita potência e necessidade de refrigeração para um caça. Por outro lado permite uma boa capacidade de alerta contra alvos de baixa assinatura radar e permite que a aeronave atue como um mini-AWACS. Seria necessário vários caças para dividir a varredura no espaço aéreo a frente para compensar as antenas relativamente pequenas.<br /> Atuando passivamente o radar na banda L pode detectar transmissões de comunicação na banda L como o Link 16. No modo ativo pode interferir nas comunicações inimigas nesta banda.<br /> O lado negativo de usar um radar de busca na banda L é emitir por muito tempo e ser detectado e identificado passivamente. O sistema de apoio a guerra eletrônica (MAGE) avançado ALR-94 do F-22A é capaz de se comunicar com o RC-135 Rivet Joint por datalink e informar sobre as irradiações inimigas. O F-22A tem dúzias de antenas fundidas na cobertura da estrutura que podem identificar ameaças, sua direção e em alguns casos até indicar a distância para ataque caso o inimigo use muito seu radar. O F-22A pode até funcionar como plataforma de inteligência, reconhecimento e vigilância eletrônica com capacidade de penetração no território inimigo. Outra possível contramedida é usar mísseis ar-ar guiados passivamente até a proximidade do alvo com guiamento final por radar ativo ou infravermelho para dar maior precisão.<br /> O radar da Banda L pode ser instalado no Su-35BM e outros membros da família Flanker dando capacidade de detecção de aeronaves furtivas.<br /><br /> Arranjo das antenas de radar do PAK-FA também chamado de Irbis-E. O radar na borda de ataque móvel serão um desfio para manter a furtividade. O radar lateral irá permitir que o caça dispare um míssil, fuja (manobra F-Pole) e continue apoiando o míssil sem ter que ir em direção ao alvo.<br /><br /> A antena principal do radar do PAK-FA foi mostrada na MAKS 2009. É possível ver o uso de técnicas de facetamento na lateral do radar.<br /> A frente da cabina pode ser visto um sensor infravermelho. O sistema OLS-35 do Su-35BM detecta o F-22A a 100 km de distância segundo o fabricante UOMZ. A versão do PAK-FA deve se chamar OLS-50. A Sukhoi cita que o OLS cobre 360 graus e um globo pode ser visto atrás da cabina de um dos protótipos.<br /> Os aviônicos do PAK-FA serão fabricados na Ramenskoe Design Bureau como os seis processadores, displays e instrumentos de voo. O T-50 tem como objetivo diminuir a carga de trabalho do piloto com um piloto "eletrônico" para que se concentre na arena tática. O piloto "eletrônico" é muito importante para uma aeronave furtiva. Quando a aeronave esta sendo "iluminada" por uma onda de radar, o piloto-automático altera a orientação e direção da aeronave para minimizar os reflexos mostrando sempre uma face de baixo RCS para o radar. É um trabalho muito difícil para um homem fazer continuamente. O computador de missão indica a melhor direção a seguir para evitar expor direções de RCS ótimo aos radares (spikes) que só conseguem contatos intermitentes com a aeronave. A frequência de varredura dos radares de busca também é considerada no cálculo. A aeronave não mostra faces de alto RCS durante uma varredura e nem abre o paiol de bombas.<br /> O PAK-FA terá capacidade de fusão de sensores, combinando dados de todos os sensores e mostrando o alvo na tela, aliviando piloto de monitorar e comparar vários sensores e sistemas ao mesmo tempo. A tecnologia não é mais segredo e até os F-5EM em uso na FAB tem esta capacidade. A capacidade deve incluir o gerenciamento de sensores, com o piloto não precisando controlar os sensores que mudam de modo conforme a situação tática e controle de emissão, mantendo as emissões no menor nível possível automaticamente e manter a furtividade.<br /> O PAK-FA terá sistemas de comunicação para trocar dados com o controle em terra e outras aeronaves dando capacidade de Guerra Centrada em Redes (NCW). Na década de 80 as diretrizes da defesa aérea russa (VVS FA) ditavam que o oficial de controle em terra tem autoridade quase absoluta em ditar cada ação de um caça em varredura ou patrulha de combate aéreo, em espaço aéreo amigo, disputado ou inimigo. A doutrina foi desenvolvida para o MiG-21 e depois usada nos MiG-23 e Mig-29. O Su-27 tinha uma maior liberdade pois operava a maiores distancias e fora do alcance dos sistemas de comando. O Su-33 tinha controle remoto até para ligar as armas a partir do navio base. Se estas regras forem seguidas o PAK-FA poderá perder parte da sua capacidade como demonstrado nos combates simulados entre os Mig-29 e Su-27 contra os caças ocidentais. Quando pilotados com táticas ocidentais, como os Mig-29 da Alemanha, o desempenho era muito melhor.<br /> Atuando junto com um sistema de defesa aérea integrado o PAK-FA atuaria com apoio de radares de baixa frequência em terra como o 55Zh6 Nebo, 1L13 Nebo, 1L119 Nebo SVU ou 5N84 Oborona. Os radares de busca seriam usados para apontar radares da banda X como o 30N6E Flap Lid/92N2E Tomb Stone e 9S32M Grill Pan dos sistemas de S-300PMU, S-400/S-400M e S-300VM criando uma pequena caixa de aquisição onde uma aeronave furtiva poderia ser encontrada. Pelo menos podem anular o efeito surpresa das aeronaves furtivas. Furtividade ainda poderia ser usada para derrotar a maioria dos radares de caças e mísseis. O PAK-FA seria outro meio servindo de isca para os F-22A ou como outro meio ofensivo além dos mísseis SAM em terra.<br /> A cabina não foi mostrada, mas deve ser semelhante a do Su-35BM com dois grandes mostradores multifuncionais. Nas fotos do protótipos é possível observar um grande HUD o que nunca foi visto antes em um caça russo. Outro item a ser considerado é se irá usar um moderno visor montado no capacete ou continuará usando apensa uma mira simples.<br /><br /> O MiG-35 tem um IRST instalado em uma das naceles do motor cobrindo todo o hemisfério inferior com capacidade de guiar bombas guiadas a laser. O PAK-FA deverá ter um sistema semelhante.<br /> Desempenho<br /><br /> O protótipo T-50 está equipado com dois motores turbofan NPO Saturn 117S, chamado de AL-41F1, que são basicamente motores AL-31F modernizados com 14,5 toneladas de empuxo que equipam os Su-35BM. O motor 117S é provisório, pois o motor principal está sendo o maior problema do projeto.<br /><br /> As aeronaves de produção devem ser equipadas com o motor NPO Saturn AF-41F projetadas para o programa MFI. O AF-41F usa ciclo variável podendo mudar a razão de diluição para alta, como um turbofan, para melhor consumo, e baixa diluição, funcionando como um turbojato, para velocidade e potência. A potência seco é de 9800 kg e 15500 kg com pós combustor. O objetivo é atingir uma potência próxima a 20 toneladas e o mais provável 17 toneladas. A turbina está sendo testada em um Su-27, equipou os protótipos do Mig 1.44 e foi planejada para uso no Su-34. Os testes da AL-41F iniciaram em 21 de janeiro de 2010 em um Flanker de banco de ensaios.<br /><br /> Com o novo motor o PAK-FA terá uma grande potência. Quem observou o voo do PAK-FA tinha a impressão que ele parecia pular na decolagem de tanta potência. Estava vazio de aviônicos, armas e combustível, mas o AF-41 deve manter esta capacidade.<br /><br /> O novo motor será responsável pela manobrabilidade e também a velocidade do PAK-FA. Uma das novas capacidades do caça russo é o supercruzeiro que é basicamente a capacidade de voar supersônico sem usar o pós combustor. Voar supersônico sem usar o pós combustor é importante, pois o consumo de combustível é pelo menos de três vezes menor. A Sukhoi cita que o PAK-FA tem capacidade de supercruzeiro de 2.000 km/h, ou acima de Mach 1,5. O mínimo é esperado é atingir supercruzeiro a Mach 1,2 (sempre a grande altitude).<br /><br /> Taticamente o supercruzeiro permite que uma aeronave de combate chegue rápido até o alvo, identificá-lo, atacar e fugir. Quando disparar as suas armas o inimigo acabará sabendo da sua presença, seja com a explosão das armas ou a assinatura do disparo. O armamento lançado, a não ser que seja furtivo, será detectado. A plataforma lançadora, manobrando para outro ataque ou para escapar de um contra-ataque, será menos furtiva. O elemento surpresa estará perdido. Neste ponto já está cumprida uma parte importante da missão. Esconder a assinatura diminui riscos, mas fugir é mais fácil que atacar. Fugir supersônico é ainda mais seguro.<br /><br /> Não só motor do PAK-FA irá permitir a capacidade de supercruzeiro, mas a aerodinâmica, principalmente a asa delta, e também a capacidade de levar armas internamente irá contribuir. As superfícies de controle na cauda também são pequenas o que diminui o arrasto. A velocidade máxima não é citada, mas atualmente é sacrificada ou limitada para deixar a aeronave mais leve ao se evitar adicionar material para suportar o calor em altas velocidades.<br /><br /> O vôo em supercruzeiro permite lutar nos seus termos, tendo a iniciativa do combate, aumenta o envelope das armas, minimiza a exposição as defesas inimigas e aumenta o raio de combate sem ligar o pós-combustor. O inimigo aumenta o consumo de combustível dos seus interceptadores se quiser alcançar o alvo e igualar a energia. Porém o supercruzeiro vai contra os requerimentos de assinatura térmica (atrito cinético) e sonora e tem que ter seu uso controlado. É usado mais para fugir do que para atacar, principalmente nas missões de ataque ao solo.<br /><br /> Nas missões de superioridade aérea a velocidade diminui o tempo de reação do inimigo e dá liberdade para engajar e desengajar se necessário, facilita surpreender o inimigo por trás, evita ser pego de surpresa na posição 6 horas/por trás e fica mais fácil surpreender aeronaves lentas. A iniciativa é sempre do combatente mais rápido. Velocidade supersônica pode ser considerada uma contramedida, pois reduzem a susceptibilidade a mísseis SAM e outros caças.<br /><br /> O peso vazio é estimado em pelo menos 16 toneladas. Com 10 toneladas de combustível interno e duas toneladas de armas ar-ar terá um peso de decolagem de 26 toneladas. Com um empuxo de 29 toneladas com os motores atuais terá uma boa razão peso/potência. Com o novo motor terá uma boa margem para erros.<br /><br /> A Sukhoi cita que o PAK-FA pode usar uma pista de apenas 300 ou 400 metros para pousar e decolar. Certamente é na configuração ar-ar levando apenas armas ar-ar. O vetoramento de empuxo das turbinas e a grande potência devem ajudar no desempenho de pista. A aeronave tem pneus de baixa pressão e pára-lamas nas rodas dianteiras para operar em pistas semi-preparadas.<br /><br /> Todas as aeronaves de combate russas são projetadas para operar em pistas de dispersão (ou pistas de terceira linha) tendo que decolar em até 1.200 metros. O Mig-29, por exemplo, está equipado com pneus de baixa pressão, trem de pouso dianteiro posicionado para não espalhar terra na entrada de ar, e entradas de ar auxiliares para diminuir o risco de objetos estranhos no motor. <br /><br /> As fotos do PAK-FA mostram que o trem dianteiro tem pára-lamas e o trem de pouso principal tem grandes pneus de baixa pressão como os outros caças russos.<br /><br /> O alcance é outro requisito que pode ser importante para se obter superioridade aérea. A Sukhoi cita um alcance de 5.500 km, mas é um dado bem questionável. Na melhor das hipóteses pode ser alcance de translado com tanques nas baias de armamento, tanques extras levados nas asas ou com reabastecimento em vôo. Um alcance de 3.500km, semelhante a uma aeronave com o mesmo peso como o Su-27/Su-35, pode ser aumentado em 50% com um único reabastecimento em vôo o que deixa o dado mais coerente. Também seria uma missão ar-ar sem o uso de supercruzeiro.<br /><br /> Como o F-22A o voo em supercruzeiro seria um quarto do tempo total permitindo 45 minutos de vôo a Mach 1.6 com um raio de ação de 1.000km em uma missão de varredura de caça. Uma missão defensiva poderia ser de quatro horas de espera com supercruzeiro por 15 minutos para interceptação e combate aéreo. A velocidade poderia ser uma forma de compensar a defasagem na furtividade e alcance dos sensores e armas.<br /><br /><br /> A corcunda do PAK-FA é um local ideal para a instalação de tanques conformais. Este angulo mostra como as asas podem esconder a lateral do motor contra um radar olhando lateralmente. Os escapes do motor continuariam a causar um grande retorno radar.<br /> Potencial de Vendas<br /> Nos planos iniciais era esperado que a aeronave voasse em 2006, entrando em produção em 2010 e sendo exportada já em 2012. Agora é esperado que o PAK-FA entre em produção seriada em 2015. A Rússia pretende comprar 250 aeronaves, sendo 50 bipostos com opção de chegar a até 430 aviões para substituir 339 caças Su-27 e 300 interceptadores MiG-31. Os russos tem um requerimento de 420 calas para equipar 10 Regimentos, cada um com 36 caças e seis treinadores. A entrada serviço vai depender do financiamento, capacidade industrial e desafios técnicos. A própria Sukhoi pode estar financiando parte do projeto, ou até a maior parte, com os recursos obtidos das vendas da família Flanker.<br /> Mais cedo ou mais tarde a Rússia vai precisar substituir seus caças Mig-29, Su-27 e Mig-31. Está planejado a compra de 48 caças Su-35BM como parte dos planos de modernização. A prioridade na Rússia são as forças nucleares. Na Força Aérea a prioridade costuma ser a superioridade aérea.<br /> O investimento da Índia pode diminuir o risco e até de outros países que venham a entrar no projeto. O custo do projeto está avaliado entre US$ 8 e 10 bilhões de dólares. A Índia deve pagar 50% do desenvolvimento e quer 25% do trabalho. A Índia deve entrar no programa em um estágio mais avançado do projeto. A Índia deve fornecer os sistemas navegação, computador de missão, mostradores na cabina e compósitos para fuselagem para a sua versão e deve ser responsável pelo desenvolvimento da versão biposto. Em 2007 a Índia começou a participar do projeto através da empresa HAL (Hindustan Aeronautics Limited) e adotou a designação de Fifth-Generation Fighter Aircraft Programme (FGFA) para a sua versão. A Índia pretende comprar 250 unidades sendo 200 bipostos com entrada em serviço em 2017. É a mesma quantidade planejada inicialmente pela Rússia garantindo uma encomenda inicial de 500 aeronaves. A Índia pretende investir mais na versão biposta para se encaixar na sua doutrina de superioridade aérea.<br /> As perspectivas de vendas do PAK-FA parecem ser boas, dando continuidade ao sucesso da família Flanker. Em 2006 a Sukhoi estimava um potencia de vendas de 500-650 aeronaves. O representante da Sukhoi cita que pretendem dominar parte do futuro mercado de caças do mundo. Se fosse um projeto para uso exclusivo da Rússia como era o F-22A para a USAF não teriam o trabalho de dar notícias sobre o projeto, mostrar o protótipo e muito menos convidariam outros países para participar do projeto como a Índia e o Brasil. A Rússia também não tem inimigos declarados como na época da Guerra Fria. A prioridade para evitar conflito são seus mísseis balísticos com ogivas nucleares para dissuasão. As vendas de armamento também são um dos principais itens de exportação da Rússia e o PAK-FA deverá dar continuidade ao sucesso de vendas da família Flanker.<br /> Outra questão é se a versão de exportação seria degradada como acontecia na época da Guerra Fria. A experiência do passado diz que será enquanto a comercialização de algumas versões do Flanker mais modernas que as usadas pela própria Rússia sugerem que não. Se acontecer a degradação pode ser nos sensores, software, tecnologia furtiva e armas.<br /> O preço provável do PAK-FA é estimado entre US$ 80 a 100 milhões a unidade. É cerca do dobro das versões mais simples do Su-27. Os prováveis usuários, além da Rússia e Índia, são os usuários atuais do Flanker como a Venezuela, Indonésia, Vietnã, Malásia, Argélia, Angola, Eritréia, Etiópia e Líbia. Mesmo sendo comprado em pequena quantidade pode fazer muita diferença.<br /> A China é um grande comprador em potencial, mas a venda pode ser vetada pela Índia. Outras opções é ser vendido para países onde o Flanker concorreu para compra de caças como o Brasil e Coréia do Sul. Os vizinhos de Israel são outros prováveis compradores como o Irã, Síria, Arábia Saudita, Jordânia e Egito. O ricos produtores de petróleo no Golfo Pérsico também como Qatar, Omã e os Emirados Árabes Unidos. Alguns operadores do Mig-29 também devem ser considerados. A Coréia do Norte e Cuba tem poucas condições financeiras de comprar a aeronave, apesar de desejarem muito.<br /> Se a China desenvolver seu próprio caça furtivo J-14 o Japão passa a ser um possível comprador do PAK-FA com sensores e armas de fabricação local. Taiwan também pode ser um provável interessado nesta situação.<br /> Na Europa a Turquia e a Grécia são possíveis compradores tentando conseguir uma posição de vantagem sobre o outro. A Turquia já planeja a compra do F-35 e a Grécia é um usuário antigo de sistemas russos como o S-300 e blindados.<br /> Na América do Sul a Argentina poderia ameaçar os britânicos nas Malvinas com apenas um pequeno esquadrão de PAK-FA. O alcance e a capacidade de sobrevivência seriam um grande desafio para os Typhoon da RAF e os futuros F-35 da Royal Navy.<br /> O PAK-FA pode estimular as vendas do F-22A, por enquanto proibida. Israel, Japão e Austrália eram prováveis compradores e o F-35 pode ser considerado insuficiente para contrapor a nova ameaça. A própria USAF pode querer reabrir a linha de produção ou desenvolver uma versão melhorada equipada com novos sensores e armas como um sensor IRST.<br /><br /> A Índia quer um PAK-FA biposto devido a doutrina da sua força aérea de usar caças com dois tripulantes nas missões ar-ar. A versão biposta indiana deve entrar em serviço em 2017.<br /> Superioridade Aérea<br /> A avaliação operacional (OPEVAL) do F-22A Raptor foi iniciada em abril de 2004. O requerimento era ser duas vezes mais efetivo que o F-15C Eagle. O F-22A Raptor foi testado em cinco cenários com variações em cada um:<br /><br /> - Primeiro: engajamento um contra um contra o F-16.<br /> - Segundo: dois F-22A deveriam destruir um E-3 Sentry defendido por quatro F-15 ou F-16.<br /> - Terceiro: dois F-22A tem que escoltar um B-2 contra quatro F-15 ou F-16.<br /> - Quatro: quatro F-22A defendendo um E-3 sendo atacados por oito F-15 ou F-16.<br /> - Quinto: quatro F-22A escoltando quatro F-117 contra oito F-15 ou F-16.<br /><br /> Os cenários foram testados várias vezes e poderia haver apoio ou não de guerra eletrônica com o EA-6B Prowler e ameaça de mísseis SAM. O F-22A prevaleceu em todos os engajamentos contra um número superior de adversários superando os adversários consistentemente, detectando e disparando sem ser visto. As vezes voava com inferioridade de 8 x 1. Contra 2 x 1 a vitória é garantida. Geralmente quatro F-16 podem vencer seis inimigos enquanto o F-22A diminuiu a relação para dois contra seis. Em um cenário eram cinco F-15 contra um Raptor. A batalha durou três minutos com todos os F-15 sendo derrubados e nenhum F-15 viu o Raptor. Em uma missão de dois F-22A contra seis F-16 os adversários foram derrubados em 3,5 minutos.<br /><br /> A Lockheed calcula que uma combinação de F-22A e F-35 é cinco vezes mais efetiva que os caças da geração anterior na maioria dos cenários e pode destruir o mesmo número de alvos com 50 a 70% menos aeronaves. A superioridade aérea pode ser garantida mais rápida com a destruição dos alvos mais rapidamente. Uma guerra mais longa significa bem menos perdas. Em 2009 as novas versões do F-22A devem ser quatro vezes melhor que os caças das gerações anteriores.<br /> Os Russos citam que o PAK-FA será 10-15% superior ao F-22A, mas com uma análise mais conservadora, com 20% a menos da capacidade, a vantagem ainda pode ser considerável. Historicamente os russos estão geralmente atrasados vários anos em relação ao ocidente na maioria das tecnologias. Nos cenários acima o PAK-FA ainda prevaleceria e com os cálculos da Lockheed Martin seria três vezes melhor que os caças das gerações anteriores, custando até menos. Com uma capacidade semelhante um esquadrão de 12 caças PAK-FA pode ser equivalente a 36 caças Rafale, Eurofighter ou Gripen. Dependendo da capacidade de um país adversário poderia ser o suficiente para garantir a superioridade aérea e abrir caminho para as aeronaves mais antigas realizarem as missões de ataque sem serem molestadas.<br /> Em um combate a longa distância entre aeronaves convencionais os dois se detectam bem antes de disparar seus mísseis. Em um combate entre caças convencionais e aeronaves furtivas o caça furtivo consegue ver primeiro, sem ser detectado, e atacar sem ser molestado. Em um combate entre caças furtivos o alcance de detecção é bem dentro do alcance dos mísseis e pode ocorrer até mesmo dentro do alcance visual. O combate BVR demorou a se tornar uma realidade e já está correndo o risco de se tornar secundário.<br /> A pior ameaça para o PAK-FA seria o F-22A. Contra caças convencionais ele poderá repetir as táticas do F-22A para varrer os caças inimigos do céu. Com metade da capacidade do F-22A significando uma efetividade 10 vezes menor ainda assim conseguira bem mais que uma razão de troca de 10:1 contra aeronaves convencionais (o F-22A já conseguiu 140:1). Seria o equivalente a comparar o desempenho de um caça de Terceira Geração como o Su-27 Flanker com um caça de Segunda Geração como o F-4E Phantom<br /> Com sua capacidade furtiva o F-22A pode detectar e atacar um caça convencional sem ser detectado. Depois de disparar suas armas o inimigo pode detectar o ataque, ou o calor dos mísseis, mas terá que entrar na defensiva enquanto o F-22A foge. Contra o PAK-FA o cenário poderá ser bem diferente. O F-22A pode até detectar primeiro, mas a distância de detecção é bem menor, cerca de 25-35 km no máximo, e logo estará dentro do alcance dos sensores e radares do PAK-FA. Como as aeronaves não atuam sozinhas, um ala do PAK-FA que está sendo atacado, idealmente bem mais atrás do líder, poderá detectar o calor das armas lançadas pelo F-22A e logo iniciar o seu ataque. Lançaria mísseis guiados por radar R-77 e por calor R-73 para diminuir as chances de serem enganado por engodos. Equipado com mísseis de longo alcance seria bem difícil para um F-22A escapar fugindo. A assinatura térmica e radar na traseira do F-22A é bem maior do que de frente.<br /> Uma aeronave furtiva (VLO) pode ser detectada por radares de alerta antecipado e de aquisição de mísseis SAM a partir de 35 km, por um grande radar de caça a menos de 20 km e ser trancado por radar de míssil a menos de 5 km. Na mesma situação uma aeronave convencional seria detectada, respectivamente, a menos de 150 km, 100 km e 15 km. Em resumo, se o inimigo consegue detectar uma aeronave furtiva, provavelmente não poderá acompanhá-la. Se conseguir acompanhar, terá muita dificuldade em engajar. O mais provável é que também esteja se tornando um alvo. A USAF estima que o F-22A pode se aproximar a 25 km de um sistema S-300 russo sem ser detectado.<br /> Para detectar um caça furtivo o F-22A vai ter que usar muita potência no seu radar APG-77 o que poderá alertar o inimigo e evitando que consiga surpresa. Um inimigo também com capacidade furtiva irá apontar seus sensores como o radar e o IRST na direção contrária com maiores chances de detectar o inimigo e até mesmo antes de ser detectado.<br /> Para ser efetivo os F-22A não atuam sozinhos. Os E-3 AWACS fazem busca radar contra alvos no ar, permitindo que os F-22A não precisem emitir com seus radares, e os RC-135 ajudam com escuta de sinais ajudando no alerta e na identificação dos inimigos. Estas aeronaves passam a ser alvos prioritários para o PAK-FA.<br /> Os dados da Sukhoi citam a capacidade de levar até quatro mísseis de alcance ultralongo. Estas armas já são planejadas para os caças russos. O Mig-25 tinha grande velocidade de Mach 2.8 para ajudar a aumentar o alcance das próprias armas e atrapalhar o disparo das armas inimigas. Um dos alvos seriam as aeronaves AWACS.<br /> Durante a Guerra Fria os russos treinavam ataques tipo "slash and dash" contra aeronaves AWACS. Era uma tática com várias aeronaves atacando ao mesmo tempo, de várias direções, coordenados, e com mísseis de longo alcance. Caças MiG-25 ou MiG-23 voam baixo na fronteira em fila. Com comando central todos viravam e aceleravam todos ao mesmo tempo contra o alvo. É preciso pelo menos oito caças para saturar as escoltas. A contramedida era fazer uma "armadilha de mísseis", com uma bateria de mísseis SAM de médio ou longo alcance em uma posição entre o AWACS e a possível rota inimiga, com os caças inimigos tendo que passar sobre ela e voando rápido. Se entrarem na defensiva não irão conseguir derrubar o AWACS e se não manobram tem grandes chances de serem derrubados.<br /> O PAK-FA parece ser ideal para táticas "slash and dash". Com a capacidade de supercruzeiro pode atacar muito mais rápido e fugir também rápido para diminuir o tempo de reação do inimigo sem se preocupar com o gasto de combustível. Com a furtividade o alerta será bem tardio e poderá sobreviver com mais facilidade aos mísseis SAM inimigos. Seus mísseis ar-ar de longo alcance ainda podem ser disparados de bem mais longe comparado com os mísseis de geração anterior. O resultado é uma maior capacidade de sobrevivência e maiores chances de sucesso comparado com caças convencionais.<br /> Em 1982 a USAF simulou o uso de caças F-117 com mísseis ar-ar para atacar aeronaves AEW "Mainstay" russas. Os resultados mostraram que não seria efetivo por falta de velocidade. Num conflito leste-oeste, o "Mainstay" detectaria caças OTAN voando baixo deixando-os absoletos. Um caça tático avançado (o atual F-22A) poderia realizar as tarefas anti-AWACS e manter a utilidade dos atuais caça-bombardeiros da OTAN.<br /> A reação será esperada na forma de melhores contramedidas eletrônicas nos E-3 e RC-135. Outras opções será o uso de aeronaves não tripuladas como o Global Hawk para realizar as missões de alerta antecipado e reconhecimento eletrônico.<br /> As aeronaves de reabastecimento em vôo também serão alvos atrativos pois são responsáveis pelo alcance do F-22A e estão presentes relativamente próximos do campo de batalha. Para se protegerem poderão receber contramedidas eletrônicas e até serem operados remotamente. Um "KF-22A" ou "KF-35" de reabastecimento poderá ser uma medida a ser pensada.<br /> O alerta e detecção de teatro são feito por radares em terra (GCI - Ground-Controlled Interception) e aeronaves de alerta antecipado (AWACS). Com os AWACS varridos do céu a próxima parte é se livrar dos sensores em terra. Os sensores em terra ficam fáceis de atacar mesmo sendo mais numerosos, ou pelo menos mais fáceis de evitar com vôo a baixa altitude. Os radares em terra podem ter sua posição triangulada e com as armas guiadas atuais podem ser atacados com mais facilidade. Na guerra contra Angola na década de 80, os sul africanos evitavam as defesas pesadas de mísseis SAM instalados no país com o uso de um C-47 com sensores eletrônicos para determinar a posição das baterias de mísseis. Depois de detectadas as bases de mísseis eram simplesmente evitadas.<br /> O principal atrativo das aeronaves furtivas é voar sempre alto e economizando combustível, mas uma aeronave convencional voando a média altitude é detectada a 200 km ou mais por um radar de busca. O tempo de comprometimento é de 15 minutos no mínimo, pois se penetrar mais no território inimigo passa a estar susceptível a outros radares em uma defesa em profundidade. Voando a baixa altitude a aeronave será detectada a cerca de 40 km no nível do mar com um tempo de comprometimento de 3 minutos até passar pelo radar. Este tempo de comprometimento passa a ser semelhante ao de uma aeronave furtiva que só é detectada a média altitude a 15-30 km. Com a cobertura do terreno o tempo de comprometimento pode ser bem menor ou até mesmo ser anulado. Em um combate aéreo a baixa altitude o alcance dos mísseis despenca, forçando um alcance a curta distância, mas a manobrabilidade dos mísseis aumenta devido a maior densidade do ar.<br /> O B-2 teve seus requisitos mudados durante o projeto e a uma certa altura a USAF pediu ao fabricante que projetasse o avião para ter capacidade de usar um perfil de penetração a baixa altura já esperando o aparecimento de meios que o detectassem quando voasse a grande altitude.<br /> Voando mais baixo o pequeno RCS de uma aeronave a torna mais fácil de esconder contra o ruído de fundo. O alcance de detecção de um caça cai ainda mais contra uma aeronave furtiva voando baixo. Para facilitar o vôo a baixa altitude os radares AESA podem ter modos simultâneo incluindo o acompanhamento automático do terreno. Como no combate aéreo, as táticas do passado novamente tem o seu valor renovado.<br /> Os melhores meios de detecção em termos de capacidade de sobrevivência serão os sensores passivos como o FLIR, detectores de som, sensores de inteligência de sinais (SIGINT) e inteligência de comunicação (COMINT) que são difíceis de ter a posição determinada. Estes sensores têm limitações de alcance e capacidade para acompanhar um alvo. Sensores FLIR e de som tem curto alcance ou passam dados incompletos ou com muitos erros falsos. Também podem ser interferidos pelas condições atmosféricas. Os sensores térmicos podem ser facilmente enganados enchendo os céus de fontes de calor como balões com uma fonte de calor de intensidade e tempo de duração variável em várias altitudes. Os sistemas de SIGINT e COMINT detectam emissões radar e comunicações e dão alerta e direção provável, além de ajudar na identificação do alvo. A fusão de sensores passa a ser o próximo passo compilando dados de várias fontes para obter contatos mais consistentes.<br /> Para permanecerem furtivos no espectro sonoro, as aeronaves tem que voar abaixo da velocidade supersônica para não formarem a explosão sônica que denuncia sua presença. O ruído do jato é proporcional a raiz quarta da velocidade do jato. O F-22A apenas voaria em supercruzeiro após ligar seus radares e se revelar de alguma outra forma como a explosão dos alvos atrás de si. A velocidade supersônica é ótima para fugir de um ataque quando já se perdeu todo o efeito surpresa e o inimigo está consciente de um adversário.<br /> Outras técnicas que podem ser usadas para detectar aeronaves furtivas são os radares OTH, radares multiestáticos e o Passive Coherent Technology (PCL). Estes meios não serão tratados aqui por serem pouco usados.<br /> No cenário acima o PAK-FA estaria em uma missão de superioridade aérea voando sobre o território inimigo. Atuando na defensiva em uma missão de defesa aérea o PAK-FA seria apoiado por seus radares em terra e o inimigo é que estaria na ofensiva. Na defesa aérea o PAK-FA deve operar junto com as baterias de mísseis S-300 e S-400 que também estão equipados com radares de baixa frequência capazes de detectar aeronaves furtivas. Já no Vietnã os caças russos operavam junto com as defesas aéreas para coordenar ataques e levar os caças americanos para armadilhas de mísseis e artilharia antiaérea. Estas táticas continuam sendo válidas.<br /> Considerando que seus próprios AWACS foram derrubados ou não estão mais operando devido ao risco, o PAK-FA terá uma capacidade limitada de busca de área com seu radar na banda L nas asas atuando como um mini-AWACS. Emitindo com muita frequência poderá ser facilmente detectado, mas a capacidade de sobrevivência será bem maior que uma grande aeronave convencional ou até um caça convencional com um radar equivalente. A versão biposto é a ideal para a missão com um tripulante dedicado para a função criando equipes "hunter-killer". O radar na banda L pode até ser opcional para apenas parte da frota.<br /> Talvez a USAF instale um radar na Banda L nos seus F-22A para ter a mesma capacidade de detecção do PAK-FA. Outras capacidades a serem pensadas são um IRST e um míssil de longo alcance.<br /> Os sensores passivos como o IRST passam a ser fundamentais no combate entre aeronaves furtivas. É uma capacidade adicional para detectar aeronaves furtivas e ao mesmo tempo permite que uma aeronave furtiva realize busca e ataque sem emitir seus sensores. Se ligar um radar está deixando de ser furtiva e aumentando suas chances de ser detectada. Os sensores de calor não são bons para busca de área e de longo alcance vendo apenas pontos quentes, podem encher a tela de alvos falsos. Nuvens e mau tempo também atrapalham. Acima de 30 km não costumam ser muito eficientes.<br /> O F-22A foi planejado inicialmente para ter um IRST. O IRST foi cancelado na fase de demonstração/avaliação (dem/val). A USAF acredita que o radar AN/APG-77 com capacidade LPI será capaz de preencher todos os seus requerimentos. O espaço, peso, potência e sistema de resfriamento para o IRST ainda está presente na aeronave. Mesmo assim, a Lockheed Martin obteve um contrato para desenvolver tecnologia para um IRST (AIRST) com potencial de aplicação no F-22A. Atualmente o IRST em uso no F-35 é um potencial candidato para ser instalado no F-22A modernizado.<br /><br /> A Lockheed desenvolveu um Advanced IRST (AIRST) para o F-22. A unidade de sensor (à esquerda) é protegida por uma janela com características furtivas (à direita).<br /><br /> O F-22A e o PAK-FA tem contornos bem parecido. Em um combate aproximado o risco de fogo amigo seria alto. Nos combates entre os F-15 e Mig-25 durante a Guerra do Golfo os pilotos americanos tinham que tomar muito cuidado devido a similaridade com o Eagle. <br /> No combate aéreo aproximado entre caças, a detecção visual é feita a 5-9 km comparado com 50-100 km usando um radar contra caças convencionais. A USAF deverá acelerar a integração do míssil AIM-9X apontado pela mira no capacete JHMCS no F-22A para deixar o caça no estado de arte no combate aproximado. O F-22A vem demonstrando tanta vantagem contra caças convencionais que parece que a USAF nem sente falta desta capacidade.<br /> Nos combates atuais os caças tentam evitar religiosamente um "melee" - uma situação onde cada plataforma está ciente da presença da outra e cada uma está dentro do alcance das armas do outro. Caso tenha que entrar em combate aproximado a próxima parte é pensar em se defender. A furtividade é boa para combate aéreo a longa distância (BVR) e contra mísseis de longo alcance, porém um dogfight ainda é inevitável e o engajamento de mísseis pode ocorrer. A vantagem está limitada a eficiência das contramedidas que devem enganar a ameaça.<br /> Os sistemas de guerra eletrônica tornam a furtividade mais efetiva de duas formas: dá menos tempo para o sistema e o operador reconhecer e conter a interferência e o eco fraco do alvo é mais fácil de simular ou imitar com técnicas de despistamento. Os flares também aproveitariam para esconder uma aeronave com uma assinatura térmica pequena.<br /> O primeiro requerimento de defesa terminal é um sistema de detecção passivo de mísseis. O IRST cobrindo 360 graus no PAK-FA deverá ter esta função. Um despistador rebocado ativo pode criar uma nuvem de interferência capaz de esconder um alvo com baixo RCS e deixar a aeronave imune a mísseis guiando no modo Home-On-Jam (HOJ). Com sua agilidade e apoio da furtividade o PAK-FA poderá ter uma boa capacidade de evadir ataques de mísseis BVR como o AMRAAM.<br /> Neste ponto o PAK-FA mostra a sua capacidade de anular a superioridade do F-22A contra caças convencionais e deixando o combate de igual para igual. Ao mesmo tempo o PAK-FA demonstra sua superioridade contra caças convencionais. A USAF não gosta de jogar justo e sim com superioridade esmagadora e o PAK-FA anula esta capacidade. Com a furtividade o PAK-FA irá negar a capacidade do F-22 de disparar seus AMRAAM a longa distância. Um ataque BVR irá ficar muito mais difícil. O combate com mísseis será comprimido a curtas distâncias e curta duração. A maioria dos engajamentos poderá ser visual, e os combates BVR ocorrerão a distâncias relativamente curtas.<br /> Enquanto o F-22 é a piora ameaça, o mais provável é que encontre o F-35 como oponente da mesma geração. Em 2020 os EUA terão 2500 caças pilotados sendo que 1.100 serão de Quinta Geração com o F-22 e o F-35. Em 2025 serão 1.700 caças de Quinta Geração. Desse total a USAF só terá cerca de 180 F-22 se a linha de produção não for reaberta. Se o PAK-FA voasse um ano antes talvez a produção do F-22 ainda estaria aberta com a USAF conseguindo comprar a frota desejada de 380 caças F-22. Mais de uma dezena de países já estarão operando o F-35 por volta de 2025.<br /> Contra o F-35 o PAK-FA será bem mais competitivo em termos de furtividade e vence fácil em termos de manobrabilidade, alcance, velocidade e carga de mísseis. Comparado com o F-22 o F-35 tem um radar menos potente, leva menos armas, é menos manobrável e mais lento. A única vantagem é já ter um IRST. A Lockheed-Martin cita que o F-35 pode vencer um caça de quarta geração com razão de troca de 6:1. Este valor é outro indicativo da capacidade do PAK-FA contra caças de quarta geração.<br /> A teoria não vence batalhas pois não pode prever as variáveis que decidem as táticas e o resultado final. Com duas aeronaves com a mesma capacidade um único diferencial como o treinamento pode fazer a diferença.<br /> Anteriormente o PAK-FA foi comparado com o F-22. A possibilidade de um combate real, considerando apenas que a USAF operando o F-22, significa que as possíveis ameaças são alguns países Árabes como o Irã e a Síria. No caso de um ataque da China contra Taiwan a USAF poderá estar ajudando seu aliado asiático. São países que poderão operar o PAK-FA futuramente. Mas o mais provável é um conflito entre Israel e seus vizinhos como a Síria e o Irã, mas Israel irá operar o F-35.<br /><br /> Um PAK-FA conseguindo um "kill" contra um F-22 Raptor em um combate aproximado. O PAK-FA será o fim do monopólio americano de armas furtivas. Na Europa a tecnologia se resume a projeto de navios, mísseis e aeronaves não tripuladas.<br /> Reação Americana<br /> Os americanos reagiram rápido a possibilidade de terem a sua capacidade de manter a supremacia no ar. Poucas semanas depois do PAK-FA voar os EUA já anunciaram que o sucessor do F-22 deve voar por volta de 2025 com o novo projeto F-X iniciando em 2020. Os estudos iniciais citam um misto de aeronaves pilotadas e não pilotadas, com várias características furtivas e armas de longo alcance. Serão gastos US$ 1,9 bilhões nos próximos 10 anos para modernizar a frota de F-22.<br /> Uma contramedida ideal contra caças de Quinta Geração é usar aeronaves não tripuladas de combate (UCAV) diminuindo o risco de perdas das tripulações em um cenário muito arriscado. O mesmo software usado nos UCAV pode ser usado nos F-22 automatizando certas decisões do piloto em um cenário complexo onde o tempo de reação irá contar muito. Neste caso o F-22 irá atuar praticamente como um UCAV onde o operador está dentro da aeronave. Os UCAV irão até atuar junto com os caças tripulados atuando como isca, sensor adicional, proteção e plataforma de tiro. Atualmente a USAF e a US Navy estão unidas no projeto UCAV-D (X-47) para desenvolver um UCAV.<br /> Outra mudança que devem ocorrer no futuro será nos armamentos ar-ar. Novos mísseis devem ser projetados para um combate entre caças de Quinta Geração. Os mísseis serão menores considerando que os combates serão a distâncias mais curtas, para serem levados em maior quantidade e também por pequenos UCAV. Os sensores serão múltiplos como radar ativo e infravermelho no mesmo míssil. Terão vetoramento de empuxo para grande manobrabilidade e asas dobráveis para serem levados internamente. Podem lembrar um ASRAAM ou A-Darter com pequenas asas dobráveis para serem levados internamente e pouco arrasto, mas com superfícies de controle adicional que podem ser abertas em um combate a curta distância. A velocidade será importante para atingir o inimigo o mais rápido possível antes que reaja e contra-ataque. Uma capacidade necessária será a capacidade anti-míssil atacando não só os caças inimigos, mas também os mísseis que ele dispare, dando capacidade de auto-proteção.<br /> Caça Multifuncional<br /><br /> Em agosto de 2008 um Tu-22 da Força Aérea russa foi derrubado por uma bateria de mísseis SA-11 (BukM1) em Tibilis na guerra contra a Geórgia. A aeronave estava em uma missão de reconhecimento a baixa altitude quando foi derrubada. É uma missão que o PAK-FA poderia ter realizado com chances bem maiores de sobrevivência. As canoas nos LERX ou as baias de armamento podem levar câmeras fotográficas ou sensores IR para realizar a missão. A furtividade, supercruzeiro e manobrabilidade garantiriam a capacidade de sobrevivência. Realizando a missão a grande e média altitude poderia até cobrir mais alvos ou uma área bem maior. O PAK-FA também poderá realizar reconhecimento eletrônico penetrante bem dentro do espaço aéreo inimigo.<br /> Os russos também reconhecem ter perdido mais três caças Su-25 em missões de reconhecimento armado. O PAK-FA também poderia realizar esta missão, mas é bem mais complicada por ser realizada a média altitude continuamente no mesmo local.<br /> Os caças americanos F-117 e os bombardeiros B-2 voaram mais de duas mil saídas em combate contra alvos estratégicos bem defendidos. Apenas um F-117 foi derrubado. A tecnologia furtiva provou que pode aumentar a capacidade de sobrevivência de uma aeronave mesmo contra defesas aéreas de alta intensidade.<br /> A capacidade ofensiva contra alvos em terra permite se pensar em conquistar a superioridade aérea ofensivamente atacando os alvos relacionados com a missão que ficam em terra como as bases aéreas, caças em terra, centros de comando e estações de radares e mísseis SAM. Estão entre os alvos estratégicos atacados no inicio de um conflito. Parece ser bem mais fácil atacar um F-22A estacionado em terra do que no ar.<br /> Realizar missões de ataque com bombas burras a baixa altitude pode voltar a ser consideradas como preconizado em cenários de alta intensidade. Na década de 80 já se conseguiam um CEP de 15 metros com bombas burras com pontaria apoiada com sensores radar simples e telêmetro laser.<br /> Contra navios os russos contavam com grandes mísseis anti-navio de longo alcance. Os requerimentos do bombardeiro soviético Tupolev Tu-22 era de uma aeronave com raio de ação de 2.000 km, equipado com dois mísseis supersônicos Kh-45 Molniya. Os regimentos de longo alcance equipados com o Tu-22 tinham duas missões: atacar alvos da OTAN de alta prioridade e CVBG americanos, como a Sexta Frota no Mar Mediterrâneo. Cobririam alvos no Atlântico Norte, Europa e Pacífico, mas sem alcance para atacar os EUA. Antes de ser atacado, um NAe precisava ser encontrado. Os primeiros modelos do Tu-22, chamados Blinder, tinham uma versão de reconhecimento, o Tu-22R.<br /> Em um ataque de Blinders, quatro aeronaves voariam baixo em conjunto. Um par atuaria como esclarecedores que subiriam enquanto o outro par continuaria voando baixo. O par que sobe realiza interferência contra os radares de vigilância e retransmite dados para os incursores. Os incursores fazem a detecção precisa. Como o radar do Tu-22 não tinha capacidade de distinguir os porta-aviões das escoltas, era necessário realizar a identificação visual com a transmissão dos dados para os Tu-22K de ataque. Era uma missão claramente suicida. A partir de 1984, os Blinder foram substituídos pelos Tu-26 Backfire. Os Tu-26 M3 também atacavam a baixa altitude em conjunto com o A-50, o Mig-31 e o Su-27.<br /> Com o PAK-FA os russos podem usar a furtividade e a capacidade de supercruzeiro do PAK-FA para localizar e chegar mais perto dos alvos e lançar um número maior de armas de curto alcance saturando as defesas. O ataque pode ser realizado até ser bombas guiadas por IR, TV ou radar.<br /> Para supressão de defesas o PAK-FA pode levar novas versões do míssil anti-radar Kh-58 com asas dobráveis. Pode chegar mais perto dos alvos para determinar a posição das baterias e atacar com bombas e não só com mísseis anti-radar.<br /> A função principal do PAK-FA será superioridade aérea e ataque estratégico, mas poderá ser usado contra tropas inimigas em missões de apoio aéreo aproximado e Interdição Aérea. Os EUA se gabam de não terem suas tropas atacadas por aeronaves inimigas desde a Segunda Guerra Mundial por sempre conquistarem a superioridade aérea no campo de batalha. Agora surge uma ameaça séria que não só ameaça a superioridade aérea, mas também pode ser usado para atacar tropas em terra.<br /> A USAF vai usar o F-22A armado com bombas guiadas GBU-39/B SDB para atacar radares de baixa frequência no inicio de uma guerra. O F-22A aproveitaria o alcance das armas e a sua velocidade para sobreviver as defesas o que seria difícil para caças convencionais.<br /> Com sua grande capacidade de levar combustível internamente, inclusive no compartimento interno de armas, o PAK_FA pode ser usado como reabastecedor tático. Nesta missão uma aeronave acompanharia dois outros caças e no meio do caminho transferiria o combustível para aumentar o alcance. A vantagem é poder acompanhar as aeronaves amigas bem dentro do território inimigo, ao contrário dos grandes reabastecedores que tem que ficar bem dentro da fronteira amiga por segurança. Contra um inimigo poderoso é de se supor que as aeronaves convencionais nem voariam por segurança.<br /> PAK-FA na FAB<br /> Em 2007 foi anunciado que o Governo Federal realizou um acordo com os russos para a construção conjunta de uma aeronave de combate de Quinta Geração junto com as empresas Sukhoi russa, a Hindustan Aeronautics Limited indiana e a Embraer brasileira. Em novembro de 2008 foi anunciado que o Brasil estava oficialmente fora do projeto PAK-FA. O Comandante da Força-Aérea brasileira justificou que o projeto não se encaixava nas necessidades da FAB.<br /> O próximo caça da FAB deve ser escolhido no Programa FX2 onde concorrem o Gripen NG, o Rafale e o Super Hornet. Futuramente a FAB ainda pode renovar seu interesse no PAK-FA. Os lotes iniciais do FX2 serão usados para substituir os Mirage 2000 e criar novos esquadrões de caça. A substituição dos F-5EM e A-1AM acontecera por volta de 2020 quando o PAK-FA provavelmente já estará em operação. Nesta época poderá ser reaberto uma concorrência visando a compra de um caça de Quinta Geração. Os candidatos atuais seriam o F-35 e o PAK-FA. Outra possibilidade futura poderá ser o J-14 chinês se ficar pronto até lá e for oferecido para exportação.<br /> O PAK-FA daria novas capacidades a FAB. A principal missão do PAK-FA na FAB seria garantir a superioridade aérea. Com a sua capacidade pode dissuadir até agressões de uma potência estrangeira de forma convencional. Nas missões de defesa aérea do dia a dia o alcance e a velocidade seria a principal vantagem. Para exemplificar, um F-5EM ou F-2000 com 10 minutos de vôo supersônico em uma missão de interceptação seriam substituídos por uma aeronave com capacidade de voar pelo menos 30 minutos em supercruzeiro. Supondo que a velocidade seja a mesma, a área coberta será nove vezes maior e ainda com um tempo de reação adequado.<br /> Supondo que o PAK-FA possa voar a 1.500 km/h por meia hora, o raio de ação seria de 750 km. Um Mirage 2000 ou F-5EM é forçado a voar a cerca de 900 km/h para poder alcançar esta distância. O tempo de reação é de quase uma hora com a aeronave alvo podendo dar meia volta e sair do alcance. No final pode ficar mais barato ter um número menor de caças de longo alcance com capacidade de supercruzeiro comparado com um número maior de bases com caças de curto alcance. Os custos seriam menores em termos de caças e também de bases aéreas para manter ou com o mesmo número de bases teria uma maior área de cobertura.<br /> Contra inimigos com caças convencionais até um pequeno esquadrão irá fazer diferença. Supondo uma razão de troca de 10x1 contra caças convencionais, um esquadrão com 12 caças PAK-FA derrubariam cerca de 120 caças convencionais.<br /> Na função de ataque o PAK-FA substituiria o AMX que foi o inicio de uma força estratégica da FAB com um raio de ação de cerca de 1.500 km com uma boa carga de armas. As novas capacidades seria um maior alcance, maior capacidade de carga, capacidade furtiva e multifuncionalidade transformando a aeronave em um ótimo penetrador de longo alcance.<br /> Na função anti-navio o PAK-FA daria uma boa capacidade de interdição marítima no Oceano Atlântico. Seria uma ameaça até contra grandes potências. Pode ser usado para obter superioridade aérea contra os meios embarcados do inimigo ou atuando apenas contra alvos em terra pode usar a furtividade e a velocidade para penetrar as defesas e atacar.<br /> A FAB teve um grande avanço na sua capacidade com a introdução de novos aviônicos, sensores e armas no F-5EM. Para simular um combate entre aeronaves de Quinta Geração a FAB teria que limitar o alcance do radar, usar mais o datalink, e diminuir o alcance dos mísseis Derby. Teria que treinar mais com o uso de mira no capacete e suar o casulo Litening como IRST.<br /><br /> PAK-FA nas cores da FAB. Até mesmo um Esquadrão operando um caça de Quinta Geração pode fazer muita diferença no caso de um conflito. Conquistando a superioridade aérea os caças convencionais podem operar sem muita oposição.<br /> PAK-FA na MB<br /> O END (Estratégia Nacional de Defesa) deixa claro os planos da MB de construir dois porta-aviões de ataque. Futuramente a versão naval do PAK-FA poderá ser um candidato para equipar os novos NAes caso uma concorrência para o "AF-2" seja direcionada para aeronaves de quinta geração. As outras opções serão o F-35B, F-35C e talvez uma provável versão naval do J-14 chinês.<br /> O END especifica uma estratégia de compras que prioriza a tarefa de negação de poder. Neste caso um esquadrão do PAK-FA embarcado, mas operando em terra, é uma ótima capacidade devido as novas possibilidades nas missões de Interdição Naval. A legislação atual não permite que a MB opere aeronaves em terra, mas o END justifica esta capacidade, e mudanças na lei, garantindo a capacidade de negação de poder, ao mesmo tempo sendo considerada como parte dos planos de construção dos novos NAes. A nova aeronave, mesmo operando em terra, seria usada para desenvolver a aviação de caça da MB. Privada de um esquadrão de caça, até mesmo devido aos possíveis atrasos na construção dos novos NAes, a MB estaria perdendo capacidades bem mais difíceis de adquirir do que aprender a operar embarcado. Por exemplo, os fuzileiros americanos tem caças F/A-18, mas geralmente não operam embarcados. Quando chamados a fazer um "tour" em um NAe o esquadrão simplesmente fica algumas semanas treinando a conversão para operar em NAe. A capacidade de realizar operações de combate aéreo já faz parte do dia a dia só tendo que mudar o tipo de base de operações.<br /> Na função de projeção de poder um NAe com um esquadrão de caças de quinta geração passa a ser efetivo contra um país com forças mais numerosas, mas não equipado com caças de quinta geração. Com caças de capacidade semelhante seria necessário pelo menos ter superioridade numérica para garantir a sobrevivência de um grupo tarefa próximo a um país inimigo e ao mesmo tempo manter a capacidade ofensiva. Com o PAK-FA será possível usar uma aeronave de longo alcance para manter o Grupo Tarefa distância dos caças baseados em terra e atacar mesmo em inferioridade numérica com grande capacidade de sobrevivência.<br /> A versão embarcada do PAK-FA teria asas dobráveis, trem de pouso reforçado, gancho de parada e célula preparada para operar no mar. O trem de pouso principal já está bem separado o que é o ideal para pouso enganchado. O posicionamento do gancho de parada é que será um problema levando a alterações na baia de armamento traseira ou poderá ser levado dentro da baia traseira de armamento que seria aberta parcialmente durante o pouso. A grande potência do motor e o TVC permitiria operar facilmente de rampas do tipo "ski jump".João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-65800892040259019982011-02-19T12:36:00.000-08:002011-02-19T12:52:00.959-08:00Depois de analisar explosões nucleares, climatologistas reunidos nos EUA concluíram 2 bilhões de mortes em função das consequências climáticas!!!<a href="http://4.bp.blogspot.com/--88yRjE1ARM/TWAtEm33OSI/AAAAAAAAGLk/QjWyQftEUc4/s1600/7.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 257px; height: 196px;" src="http://4.bp.blogspot.com/--88yRjE1ARM/TWAtEm33OSI/AAAAAAAAGLk/QjWyQftEUc4/s400/7.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5575505895862253858" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/-kOeJlIP4Mvc/TWAtEW-8nVI/AAAAAAAAGLc/0EwiLePjnps/s1600/11050241.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 347px; height: 400px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-kOeJlIP4Mvc/TWAtEW-8nVI/AAAAAAAAGLc/0EwiLePjnps/s400/11050241.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5575505891597000018" /></a><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/-wuN3WmmgWL4/TWAtEdAd9iI/AAAAAAAAGLU/GXODfbi514Y/s1600/iran_encircled2.png"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 246px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-wuN3WmmgWL4/TWAtEdAd9iI/AAAAAAAAGLU/GXODfbi514Y/s400/iran_encircled2.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5575505893213992482" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/-RTM2b9C7ZIY/TWAtDzDalGI/AAAAAAAAGLM/Ax1Z8gKHLpc/s1600/moab_afam.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 238px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-RTM2b9C7ZIY/TWAtDzDalGI/AAAAAAAAGLM/Ax1Z8gKHLpc/s400/moab_afam.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5575505881952064610" /></a><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/-xXLQh8uYMKk/TWAtDnG0_AI/AAAAAAAAGLE/TEL2srIf9s8/s1600/mop1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 268px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-xXLQh8uYMKk/TWAtDnG0_AI/AAAAAAAAGLE/TEL2srIf9s8/s400/mop1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5575505878745152514" /></a><br />Depois de analisar explosões nucleares, climatologistas reunidos nos EUA concluíram que sentem saudades dos bons tempos da Guerra Fria, quando o mundo corria menos risco de sofrer milhões de mortes em função das consequências climáticas da guerra nuclear.<br /><br />Não é piada. A questão é que desde 1983, quando o grande físico americano Carl Sagan e colegas publicaram um artigo na "Science", sabe-se bem qual seria o efeito de uma guerra atômica entre grandes potências: um grave inverno nuclear. <br /><br />Mas não havia, na época, capacidade computacional para modelar direito os efeitos de brigas nucleares menores, entre países com meia dúzia de bombas cada um. <br /><br />Não havia nem muita preocupação em saber isso: a Índia já avançava com as suas bombas, mas o Paquistão e a Coreia do Norte, por exemplo, ainda estavam muito longe de fazer testes nucleares. Além disso, ninguém imaginava que a União Soviética fosse se desmantelar, perdendo o controle sobre parte de suas armas. <br /><br />Alan Robock, da Universidade Rutgers, e Michael Mills, do Laboratório de Física Espacial e Atmosférica dos EUA, responderam agora a essa questão. Eles simularam guerras entre a Índia e o Paquistão e no Oriente Médio, onde Israel supostamente tem armas nucleares e o Irã tem pretensão de tê-las. <br /><br />"Usariam apenas 0,03% do poder explosivo do arsenal nuclear global", diz Robock. Seria algo equivalente a 50 bombas de Hiroshima (cujo poder destrutivo hoje é considerado pequeno). <br /><br />Além dos milhões que morreriam instantaneamente, o cenário pós-guerra seria de caos, mesmo em lugares muito distantes do conflito. As bombas levantariam uns 5 milhões de toneladas de fumaça preta e densa. <br /><br />A circulação global do ar espalharia essa fumaça toda. Em cinco dias, o Egito já estaria "eclipsado" por ela, e a massa escura invadiria a Europa. Em nove dias, a fumaça cobriria o Brasil. <br /><br />A fumaça acabaria se acomodando em regiões elevadas da atmosfera, acima das nuvens de chuva. Ficaria lá por pelo menos uma década, até começar a desaparecer. <br /><br />A temperatura média cairia 1,25°C. Pode parecer pouco, mas isso seria a menor temperatura nos últimos mil anos. Como o aquecimento global está mostrando, modificações de frações de grau podem ter grandes consequências, e esfriar é tão ruim quanto esquentar. <br /><br />Com o planeta ficando mais frio, a evaporação da água diminuiria, e menos chuva e menos luz solar criariam problemas na agricultura e na economia --e fome. <br /><br />Ou seja, em vez de o mundo depender da responsabilidade de dois ou três países para evitar uma desgraça, como era nos anos 1960, agora é necessário confiar na estabilidade de nove governos. <br /><br />A coisa até melhorou em relação aos anos 1990, quando Belarus, Cazaquistão e Ucrânia devolveram à Rússia as armas que tinham herdado dos soviéticos. Por outro lado, há hoje 20 países enriquecendo urânio em larga escala, ainda que sem bombas. <br /><br />O trabalho foi apresentado durante a reunião da AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência).João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-12490526168827137112011-02-16T16:25:00.000-08:002011-02-16T16:30:14.936-08:00O papel de Israel no desencadear de um ataque ao Irã - O roteiro militar: Preparando a IIIa. Guerra Mundial<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-ZZXCQiFBICw/TVxr8wLTZJI/AAAAAAAAGKc/wYWy_xyYf-M/s1600/7.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 257px; height: 196px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-ZZXCQiFBICw/TVxr8wLTZJI/AAAAAAAAGKc/wYWy_xyYf-M/s400/7.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5574449130246464658" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-Qvr1IzRd_vM/TVxr89EyhvI/AAAAAAAAGKU/6xcYs1V8ES8/s1600/iran_encircled2.gif"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 246px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-Qvr1IzRd_vM/TVxr89EyhvI/AAAAAAAAGKU/6xcYs1V8ES8/s400/iran_encircled2.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5574449133708805874" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-8OmEgn8aKxE/TVxr8rZ0XPI/AAAAAAAAGKM/vJTZTpXSR4k/s1600/moab_afam.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 238px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-8OmEgn8aKxE/TVxr8rZ0XPI/AAAAAAAAGKM/vJTZTpXSR4k/s400/moab_afam.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5574449128965168370" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-eSpnkgXlLnM/TVxr8S0hRHI/AAAAAAAAGKE/KxR17dxBi-E/s1600/mop1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 268px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-eSpnkgXlLnM/TVxr8S0hRHI/AAAAAAAAGKE/KxR17dxBi-E/s400/mop1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5574449122366276722" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-UKu_R3tgRdM/TVxr8UeZycI/AAAAAAAAGJ8/yhORQe14Vk4/s1600/moab_mother_of_all_bombs.gif"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 161px; height: 334px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-UKu_R3tgRdM/TVxr8UeZycI/AAAAAAAAGJ8/yhORQe14Vk4/s400/moab_mother_of_all_bombs.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5574449122810382786" /></a><br />A acumulação e instalação de sistemas de armas avançadas dirigidos contra o Irão começaram imediatamente após o bombardeamento e invasão do Iraque em 2003. Desde o princípio, estes planos de guerra foram dirigidos pelos EUA, em ligação com a NATO e Israel.<br /><br />A seguir à invasão do Iraque de 2003, a administração Bush identificou o Irão e a Síria como a etapa seguinte "do roteiro para a guerra". Fontes militares estado-unidenses sugeriram que um ataque aéreo ao Irão podia envolver um desdobramento em grande escala comparável aos raids de bombardeamento "pavor e choque" sobre o Iraque em Março de 2003.<br /><br />"Os ataques aéreos americano ao Irão ultrapassariam amplamente o âmbito do ataque israelense de 1981 contra o centro nuclear Osiraq, no Iraque, e assemelhar-se-ia mais aos dias iniciais da campanha aérea de 2003 contra o Iraque. (Ver Globalsecurity )<br /><br />"Theater Iran Near Term" (TIRANNT)<br /><br />Denominado em código pelos planeadores militares dos EUA como TIRANNT, ("Teatro do Irão a curto prazo"), foram iniciadas em Maio de 2003 simulações de um ataque ao Irão "quando modeladores e especialistas de inteligência puseram juntos os dados necessários para a análise do cenário do Irão ao nível de teatro (o que significa grande escala". (William Arkin, Washington Post, 16 April 2006).<br /><br />Os cenários identificaram vários milhares de alvos dentro do Irão para uma blitzkrieg "Pavor e choque":<br /><br /> "A análise, chamada TIRANNT, foi complementado com um cenário simulado para uma invasão do Marine Corps e uma simulação da força iraniana de mísseis. Planeadores estado-unidenses e britânicos efectuar um jogo de guerra no Mar Cáspio aproximadamente ao mesmo tempo. E Bush ordenou ao U.S. Strategic Command que concebesse um plano de guerra global para um ataque contra armas de destruição em massa iranianas. Tudo isto foi finalmente serviu para um novo plano de guerra para "grandes operações de combate" contra o Irão que fontes militares confirmam agora [Abril 2006] existir em forma de minuta.<br /><br /> ... No âmbito do TIRANNT, planeadores do Exército e do Comando Central dos EUA tem estado a examinar tanto cenários a curto prazo como para anos vindouro para a guerra com o Irão, incluindo todos os aspectos de uma grande operação de combate, de mobilização e deslocação de forças ao longo de operações de estabilização pós-guerra após a mudança de regime". (William Arkin, Washington Post, 16 April 2006) <br /><br />Foram contemplados diferentes "cenários de teatro" para um ataque total ao Irão: "O exército, marinha e força aérea e fuzileiros navais prepararam, todos eles, planos de batalha e passaram quatro anos a construir bases e treinar para a "Operation Iranian Freedom". O almirante Fallon, o novo chefe do US Central Command, herdou planos computorizados com o nome TIRANNT (Theatre Iran Near Term)." ( New Statesman, February 19, 2007)<br /><br />Em 2004, aproveitando os cenários iniciais do TIRANNT, o vice-presidente Dick Cheney instruiu o USSTRATCOM a elaborar um "plano de contingência" de uma operação militar em grande escala dirigida contra o Irão "para ser utilizado em resposta a um outro ataque terrorista tipo 11/Set contra os Estados Unidos" sob a presunção de que o governo em Teerão estaria por trás da conspiração terrorista. O plano incluía utilização antecipativa (pre-emptive) de armas nucleares contra um estado não nuclear:<br /><br /> "O plano inclui um assalto aéreo em grande escala ao Irão empregando tanto armas convencionais como nucleares tácticas. Dentro do Irão há mais de 450 alvos estratégicos importantes, incluindo numerosos sítios suspeitos de desenvolvimento de programa de armas nucleares. Muitos dos alvos são revestidos ou enterrados profundamente e não poderiam ser removidos com armas convencionais, daí a opção nuclear. Tal como no caso do Iraque, a resposta não está condicionada ao Irão estar realmente envolvido no acto de terrorismo dirigido contra os Estados Unidos. Vários oficiais superiores da Força Aérea envolvidos no planeamento estão confirmadamente estarrecidos com as implicações do que estão a fazer – que o Irão está a ser configurado para um ataque nuclear não provocado – mas não estão preparados para prejudicar as suas carreiras colocando quaisquer objecções". (Philip Giraldi, Deep Background , The American Conservative August 2005) <br /><br />O roteiro militar: "Primeiro o Iraque, então o Irão"<br /><br />A decisão de alvejar o Irão sob o TIRANNT faz parte de um processo mais vasto de planeamento e sequenciamento de operações militares. Já sob a administração Clinton, o US Central Command (USCENTCOM) havia formulado "planos em teatro de guerra" para invadir primeiro o Iraque e a seguir o Irão. O acesso ao petróleo do Médio Oriente era o objectivo estratégico declarado:<br /><br /> "Os interesses amplos da segurança nacional e os objectivos expressos na National Security Strategy (NSS) do presidente e a National Military Strategy (NMS) constituem o fundamento da estratégia de teatro do Central Command dos Estados Unidos. O NSS direcciona a implementação de uma estratégia de contenção dual dos estados vilões (rogue states) do Iraque e do Irão na media em que aqueles estados apresentem uma ameaça aos interesses dos EUA, a outros estados na região e aos seus próprios cidadãos. A contenção dual é concebida para manter o equilíbrio de poder na região sem depender do Iraque ou do Irão. A estratégia de teatro do USCENTCOM é baseada em interesses e centrada em ameaças. O objectivo dos EUA, tal como exposto na NSS, é proteger os interesses vitais dos Estados Unidos na região – acesso ininterrupto e seguro dos EUA/aliados ao petróleo do Golfo". (USCENTCOM, http://www.milnet.com/milnet/pentagon/centcom/chap1/stratgic.htm#USPolicy, o link já não está activo) <br /><br />A guerra ao Irão foi encarada como parte de uma sucessão de operações militares. De acordo com o (antigo) comandante geral da NATO, Wesley Clark, o roteiro do Pentágono consistia de uma sequência de países: "[O] plano de campanha de cinco anos [incluía]... um total de sete países, principiando pelo Irão, a seguir a Síria, Líbano, Líbia, Irão, Somália e Sudão". Em "Winning Modern Wars" (pg. 130) o general Clark declara o seguinte:<br /><br /> "Quando retornei ao Pentágono em Novembro de 2001, um dos oficiais militares superiores teve tempo para uma conversa. Sim, ainda estamos na trilha para avançar contra o Irão, disse ele. Mas havia mais. Isto estava a ser discutido como parte de um plano de campanha de cinco anos, disse ele, e havia um total de sete países, a principiar pelo Iraque e então Síria, Líbano, Líbia, Irão, Somália e Sudão. (Ver Secret 2001 Pentagon Plan to Attack Lebanon , Global Research, July 23, 2006) <br /><br />O papel de Israel<br /><br />Tem havido muito debate quanto ao papel de Israel no desencadear de um ataque contra o Irão.<br /><br />Israel faz parte de uma aliança militar. Tel Aviv não é um prime mover – não tem uma agenda militar separada e distinta.<br /><br />Israel está integrado no "plano de guerra para operações de combate principais" contra o Irão formulado em 2006 pelo US Strategic Command (USSTRATCOM). No contexto de operações militares em grande escala, uma acção militar unilateral e não coordenada por parte de um parceiro da coligação, nomeadamente Israel, é de um ponto de vista militar e estratégico quase uma impossibilidade. Israel é um membro de facto da NATO. Qualquer acção de Israel exigiria um "sinal verde" de Washington.<br /><br />Um ataque por parte de Israel podia, entretanto, ser utilizado como "o mecanismo disparador" o qual desencadearia uma guerra total contra o Irão, bem como retaliação do Irão contra Israel.<br /><br />Em relação a isto, há indicações de que Washington pode encarar a opção de um ataque inicial (apoiado pelos EUA) por Israel ao invés de uma operação militar directa dos EUA contra o Irão. O ataque israelense – embora feito em estreita ligação com o Pentágono e a NATO – seria apresentado à opinião pública como uma decisão unilateral de Tel Aviv. Ele seria então utilizado por Washington para justificar, aos olhos da opinião pública mundial, uma intervenção dos EUA e da NATO tendo em vista "defender Israel", ao invés de atacar o Irão. Sob os acordos de cooperação militar existentes, tanto os EUA como a NATO seria "obrigados" a "defender Israel" contra o Irão e a Síria.<br /><br />Vale a pena notar, a este respeito, que no início do segundo mandato de Bush, o (antigo) vice-presidente Dick Cheney sugeriu, em termos não incertos, que o Irão estava "no topo da lista" dos "inimigos malditos" da América e que Israel, por assim dizer, "estaria a bombardear por nós", sem o envolvimento militar estado-unidense e sem nos pressionar a "fazer isso" (Ver Michel Chossudovsky, Planned US-Israeli Attack on Iran , Global Research, May 1, 2005): According to Cheney:<br /><br /> "Uma das preocupações que as pessoas têm é que Israel possa fazer isso sem lhe ser pedido... Dado o facto de que o Irão tem uma política declarada de que os seu objectivo é a destruição de Israel, os israelenses podem bem decidir actuar primeiro e deixar ao resto do mundo a preocupação acerca da limpeza com as consequências diplomáticas da confusão", (Dick Cheney, citado numa entrevista à MSNBC, January 2005) <br /><br />Comentando a afirmação do vice-presidente, o antigo conselheiro de Segurança Nacional Zbigniew Brzezinski, numa entrevista à PBS, confirmou com alguma apreensão: sim, Cheney quer o primeiro-ministro Ariel Sharon a actuar por conta da América e "fazer isso" para nós:<br /><br /> "O Irão penso que é mais ambíguo. E aqui a questão certamente não é tirania; é armas nucleares. E o vice-presidente hoje numa espécie de estranha declaração paralela a esta declaração de liberdade sugeriu que os israelenses podem fazer isso e de facto utilizou uma linguagem que soa como uma justificação ou mesmo um encorajamento para os israelenses fazerem isso". <br /><br />Do que estamos a tratar é de um operação militar conjunta EUA-NATO-Israel para bombardear o Irão, o qual tem estado na etapa de planeamento activo desde 2004. Oficiais no Departamento da Defesa, sob Bush e Obama, têm trabalhado persistentemente com militares e de oficiais inteligência israelenses, identificando cuidadosamente objectivos dentro do Irão. Em termos militares práticos, qualquer acção de Israel teria de ser planeada e coordenada aos mais altos níveis da coligação conduzida pelos EUA.<br /><br />Um ataque de Israel também exigiria apoio logístico coordenado dos EUA-NATO, particularmente em relação ao sistema de defesa aérea de Israel, o qual desde Janeiro de 2009 está plenamente integrado no dos EUA e NATO. (Ver Michel Chossudovsky, Unusually Large U.S. Weapons Shipment to Israel: Are the US and Israel Planning a Broader Middle East War? Global Research, January 11,2009)<br /><br />O sistema de radar de banda X de Israel estabelecido no princípio de 2009 com apoio técnico dos EUA "integrou as defesas de mísseis de Israel com a rede de detecção global de mísseis dos EUA [com base na espaço], a qual inclui satélites, navios Aegis no Mediterrâneo, Golfo Pérsico e Mar Vermelho e radares Patriot baseados em terra e interceptores". ( Defense Talk.com, January 6, 2009 )<br /><br />O que isto quer dizer é que em última análise Washington é que manda. Os EUA e não Israel controlam o sistema de defesa aérea. "Isto é permanecerá um sistema de radar estado-unidense", disse Geoff Morrell, porta-voz do Pentágono. Assim, isto não é algo que estejamos a dar ou a vender aos israelenses e sim algo que provavelmente exigirá pessoal dos EUA no terreno para operar". (Citado em Israel National News, January 9, 2009, emphasis added).<br /><br />Os militares dos EUA supervisionam o sistema de Defesa Aérea de Israel, o qual está integrado no sistema global do Pentágono. Por outras palavras, Israel não pode lançar uma guerra contra o Irão sem o consentimento de Washington. Daí a importância da chamada legislação "sinal verde" no Congresso patrocinada pelo Partido Republicano sob a Resolução 1553 da Casa, a qual explicitamente apoia um ataque israelense ao Irão.<br /><br /> "A medida, proposta pelo republicano do Texas Louie Gohmert e 46 dos seus colegas, endossa a utilização por Israel de "todos os meios necessários" contra o Irão "incluindo a utilização de força militar". ... "Damos permissão para que isto seja feito. Precisamos mostrar nosso apoio a Israel. Precisamos deixar de jogar jogos com este aliado crítico numa área tão difícil". (Ver Webster Tarpley, Fidel Castro Warns of Imminent Nuclear War; Admiral Mullen Threatens Iran; US-Israel Vs. Iran-Hezbollah Confrontation Builds On , Global Research, August 10, 2010) <br /><br />Na prática, a legislação proposta é um "Sinal verde" mais para a Casa Branca e o Pentágono do que para Israel. Constitui uma autorização automática a uma guerra ao Irão patrocinada pelos EUA que utiliza Israel como uma plataforma de lançamento conveniente. Também serve como justificação para travar guerra tendo em vista defender Israel.<br /><br />Neste contexto, Israel poderia realmente arranjar pretexto para travar guerra, em resposta a alegados ataques do Hamas ou do Hezbollah e/ou o disparar de hostilidades na fronteira de Israel com o Líbano. O crucial é que um "incidente" menor poderia ser utilizado para desencadear uma grande operação militar contra o Irão.<br /><br />Como é bem conhecido dos planeadores militares estado-unidenses, Israel (e não os EUA) seria o primeiro alvo da retaliação militar do Irão. Falando em termos gerais, os israelenses seriam as vítimas das maquinações tanto de Washington como do seu próprio governo. É, por isso, absolutamente crucial que os israelenses se oponham vigorosamente a qualquer acção para atacar o Irão da parte do governo Netanyahu.<br /><br />Guerra global: O papel do US Strategic Command (USSTRATCOM)<br /><br />Operações militares globais são coordenadas a partir da sede do US Strategic Command (USSTRATCOM) na base da Força Aérea de Offutt, no Nebraska, em ligação como os comandos regionais dos comandos combatentes unificados (ex. (e.g.. US Central Command na Florida, o qual é responsável pela região Médio Oriente-Ásia Central, ver mapa abaixo) bem como unidades de comando da coligação em Israel, Turquia e Golfo Pérsico e na base militar de Diego Garcia no Oceano Índico. O planeamento e a decisão militar feita ao nível de país por aliados individuais dos EUA-NATO bem como "países parceiros" é integrado dentro de uma concepção militar global incluindo o armamento do espaço.<br /><br />Sob o seu novo mandato, o USSTRATCOM tem a responsabilidade de "supervisionar um plano de ataque global" consistindo tanto de armas convencionais como nucleares. Em jargão militar, está destinado a desempenhar o papel de "um integrador global encarregado de missões de Operações no Espaço, Operações de Informação; Defesa Míssil Integrada; Comando Global & Controle; Inteligência, Vigilância e Reconhecimento; Ataque Global e Dissuasão Estratégia..."<br /><br />As responsabilidades do USSTRATCOM incluem: "conduzir, planear & executar operações de dissuasão estratégica" a um nível global, "sincronizando planos globais de defesa míssil e operações", "sincronizar planos de combate regional", etc. O USSTRATCOM é a agência condutora na coordenação da guerra moderna.<br /><br />Em Janeiro de 2005, no início dos preparativos militares contra o Irão, o USSTRATCOM era identificado como "o principal Comando Combatente para integração e sincronização dos vastos esforços do DoD no combate a armas de destruição em massa". (Michel Chossudovsky, Nuclear War against Iran , Global Research, January 3, 2006).<br /><br />O que isto significa é que a coordenação de um ataque em grande escala ao Irão, incluindo os vários cenários de escalada e para além na região mais vasta do Médio Oriente-Ásia Central, seria coordenado pelo USSTRATCOM.<br /><br />Armas nucleares tácticas contra o Irão<br /><br />Como confirmado por documentos militares bem como por declarações oficiais, tanto os EUA como Israel contemplam a utilização de armas nucleares contra o Irão. Em 2006, U.S. Strategic Command (USSTRATCOM) anunciou que havia alcançado capacidade operacional para atingir alvos rapidamente em todo o global utilizando armas nucleares ou convencionais. Este anúncio foi feito após a condução de simulações militares relativas a um ataque nuclear dos EUA contra um país fictício. (David Ruppe, Preemptive Nuclear War in a State of Readiness: U.S. Command Declares Global Strike Capability , Global Security Newswire, December 2, 2005)<br /><br />Continuidade em relação à era Bush-Cheney: o presidente Obama endossou amplamente a doutrina da utilização antecipativa de armas nucleares formulado pela administração anterior. Sob a 2010 Nuclear Posture Review, a administração Obama confirmou "que está reservando o direito de utilizar armas nucleares contra o Irão" pelo seu não cumprimento de exigências dos EUA respeitantes ao seu alegado (não existente) programa de armas nucleares. ( U.S. Nuclear Option on Iran Linked to Israeli Attack Threat - IPS ipsnews.net, April 23, 2010). A administração Obama também confidenciou que utilizaria ogivas nucleares no caso de uma resposta iranina a um ataque israelense ao Irão. (Ibid). Israel também concebeu o seus próprios "planos secretos" para bombardear o Irão com armas nucleares tácticas:<br /><br /> "Comandantes militares israelenses acreditam que ataques convencionais podem já não ser suficientes para aniquilar instalações de enriquecimento cada vez mais bem defendidas. Várias foram construídas debaixo de pelo menos 70 pés [21,3 m] de betão e rocha. Contudo, os destruidores de bunkers (bunker-busters) nucleares seriam utilizados só se um ataque convencional fosse descartado e se os Estados declinassem intervir, disseram fontes senior". (Revealed: Israel plans nuclear strike on Iran - Times Online, January 7, 2007) <br /><br />Declarações de Obama sobre a utilização de armas nucleares contra o Irão e a Coreia do Norte são consistentes com a doutrina estado-unidense das armas nucleares pós 11/Set, a qual permite a utilização de armas nucleares tácticas no teatro de guerra convencional.<br /><br />Através de uma campanha de propaganda que contou com o apoio de cientistas nucleares "abalizados", as mini-ogivas nucleares são apresentadas como um instrumento de paz, nomeadamente um meio de combater "terrorismo islâmico" e de instalar "democracia" estilo ocidental no Irão. As ogivas de baixo rendimento (low-yield) foram limpas para "utilização no campo de batalha". Elas são destinadas a serem utilizadas contra o Irão e a Síria na etapa seguinte da "guerra ao terrorismo" da América juntamente com armas convencionais.<br /><br /> "Responsáveis da administração argumentam que armas nucleares de baixo rendimento são necessárias como um dissuasor crível contra estados vilões [Irão, Síria, Coreia do Norte]. A sua lógica é que as armas nucleares existentes são demasiado destrutivas para serem utilizadas excepto numa guerra nuclear em plena escala. Os inimigos potenciais percebem isto, portanto não consideram crível a ameaça da retaliação nuclear. Contudo, armas nucleares de baixo rendimento são menos destrutivas, portanto podem serem utilizadas de modo concebível. Isto as tornaria mais efectivas como um dissuasor". (Opponents Surprised By Elimination of Nuke Research Funds Defense News November 29, 2004) <br /><br />As armas nucleares preferenciais a serem utilizadas contra o Irão são armas nucleares tácticas (Made in America), nomeadamente bombas destruidoras de bunkers com ogivas nucleares (ex. B61.11), com uma capacidade explosiva entre um terço a seis vezes uma bomba de Hiroshima. A B61-11 é a "versão nuclear" da BLU 113 "convencional" ou da Guided Bomb Unit GBU-28. Ela pode ser entregue do mesmo modo como a bomba convencional destruidora de bunkers. (Ver Michel Chossudovsky, http://www.globalresearch.ca/articles/CHO112C.html , ver também http://www.thebulletin.org/article_nn.php?art_ofn=jf03norris ) . Se bem que os EUA não contemplem a utilização de armas termonucleares estratégicas contra o Irão, o arsenal nuclear de Israel é em grande medida composto de bombas termonucleares as quais estão de prontidão e poderia ser utilizada numa guerra com o Irão. Através do sistema míssil Jericó III de Israel, com um raio de 4800 a 6500 km, todo o Irão estaria dentro do seu alcance.<br />.<br />Bomba destruídora de bunkers B61<br /><br />Precipitação radioactiva<br /><br />A questão da precipitação radioactiva e da contaminação, se bem que displicentemente ignorada pelos analistas militares dos EUA-NATO, seria devastadora, afectando potencialmente uma grande área do Médio Oriente em sentido amplo (incluindo Israel) e da Ásia Central.<br /><br />Numa lógica absolutamente enviesada, armas nucleares são apresentadas como um meio de construir paz e impedir "danos colaterais". As armas nucleares não existentes do Irão são uma ameaça à segurança global, ao passo que aquelas dos EUA e Israel são instrumentos de paz "inócuas para a população civil circundante".<br /><br />A "mãe de todas as bombas" (Mother of All Bombs, MOAB) destinada a ser usada contra o Irão<br /><br />MOAB: screen shots of test: explosion and mushroom cloud. De significado militar dentro do arsenal de armas convencionais dos EUA está a "arma monstro" de 21500 libras [9.752 kg] alcunhada a "mãe de todas as bombas". A GBU-43/B ou Massive Ordnance Air Blast bomb (MOAB) é classificada "como a mais poderosa arma não nuclear alguma vez concebida" com o maior rendimento do arsenal de armas convencionais dos EUA. A MOAB estava em progresso em Março de 2003 antes de ser levada ao teatro de guerra do Iraque. Segundo fontes militares dos EUA, a Joint Chiefs of Staff aconselhou o governo de Saddam Hussein antes do lançamento da guerra do potencial de devastação da MOAB e que a "mãe de todas as bombas" era considerada para ser usada contra o Iraque. (Houve informações não confirmadas de que foi utilizada no Iraque).<br /><br />O Departamento da Defesa dos EUA confirmou que tenciona utilizar a "Mãe de todas as bombas" (MOAB) contra o Irão, destacando o facto de que a MOAB "é o ideal para atingir instalações nucleares profundamente enterradas como Natanz ou Qom no Irão" (Jonathan Karl, Is the U.S. Preparing to Bomb Iran? ABC News, October 9, 2009). A verdade é que a MOAB, dada a sua capacidade explosiva, resultaria em baixas civis extremamente vastas. É uma "máquina de matar" convencional com uma nuvem em cogumelo de tipo nuclear.<br /><br />A encomenda de quatro MOABs foi adjudicada em Outubro de 2009 ao pesado custo de US$58,4 milhões (US$14,6 milhões por cada bomba). Este montante inclui os custos de desenvolvimento e teste bem como a integração das bombas MOAB nos bombardeiros furtivos B-2. (Ibid). Esta encomenda está ligada directamente aos preparativos de guerra em relação ao Irão. A notificação estava contida num "memorando de reprogramação" de 93 páginas, o qual incluía as seguintes instruções:<br /><br />"O Departamento tem uma Necessidade Operacional Urgente (Urgent Operational Need. UON) quanto à capacidade de ataque a objectivos duros e profundamente enterrados em ambientes de grande ameaça. A MOP [Mother of All Bombs] é a arma preferencial para atender às exigência da UON". Ali mais uma vez se declara que o pedido é endossado pelo Comando do Pacífico (o qual tem responsabilidade sobre a Coreia do Norte) e o Comando Central (o qual tem responsabilidade sobre o Irão)". (ABC News, op cit, emphasis added). Para consultar o pedido de reprogramação (pdf) clique aqui .<br /><br />O Pentágono está a planear um processo de destruição extensiva da infraestrutura do Irão e de baixas civis em massa através da utilização combinada de ogivas nucleares tácticas e bombas convencionais monstras com nuvem em cogumelo, incluindo a MOAB e a maior GBU-57ª/B ou Massive Ordnance Penetrator (MOP).<br /><br />O MOP é descrito como "uma poderosa nova bomba destinada directamente a instalações nucleares subterrâneas do Irão e da Coreia do Norte. A bomba gargantuesca — mais longa do que 11 pessoas de pé ombro a ombro [ver imagem] ou mais de 20 pés [6,1 m] desde a base até a ponta" (Ver Edwin Black, "Super Bunker-Buster Bombs Fast-Tracked for Possible Use Against Iran and North Korea Nuclear Programs" , Cutting Edge, September 21 2009)<br /><br />Estado da arte do armamento: "A guerra tornada possível através de novas tecnologias"<br /><br />O processo de tomada de decisão militar em relação ao Irão é apoiado pela Guerra das Estrela, a militarização do espaço externo e a revolução em comunicações e sistemas de informação. Dados os avanços em tecnologia militar e no desenvolvimento de novos sistemas de armas, um ataque ao Irão podia ser significativamente diferente em termos de composição de sistemas de armas, em comparação com a blitzkrieg de Março de 2003 contra o Iraque. A operação Irão está destinada a utilizar os mais avançados sistemas de armas nos seus ataques aéreos. Com toda a probabilidade, novos sistemas de armas serão testados.<br /><br />O documento do 2000 Project of the New American Century (PNAC) intitulado Rebuilding American Defenses, delineava o mandato dos militares estado-unidenses em termos de teatros de guerra em grande escala, a serem travadas simultaneamente em diferentes regiões do mundo:<br /><br /> "Combater e vencer decisivamente em teatros de guerra múltiplos e simultâneos". <br /><br />Esta formulação é equivalente a uma guerra global de conquista por uma única superpotência imperial. O documento do PNAC também apelava à transformação das forças dos EUA para explorar a "revolução em assuntos militares", nomeadamente a implementação da "guerra tornada possível através de novas tecnologias". (Ver Project for a New American Century, Rebuilding Americas Defenses , Washington DC, September 2000, pdf). Esta última consiste em desenvolver e aperfeiçoar um estado da arte da máquina de matar global baseado num arsenal de armamento novo refinado, o qual finalmente substituiria os paradigmas existentes.<br /><br /> "Portanto, pode-se prever que o processo de transformação será de facto um processo em duas etapas: primeiro de transição, a seguir de transformação mais completa. O ponto de ruptura virá quando uma preponderância de novos sistemas de armas começar a entrar em serviço, talvez quando, por exemplo, veículos aéreos não manejados começarem a ser tão numerosos quanto aviões manejados. A este respeito, o Pentágono deveria ser muito cuidadoso ao fazer grandes investimentos em novos programas – tanques, aviões, aviões de carreira, por exemplo – que comprometeria as forças dos EUA aos actuais paradigmas de guerra durante muitas décadas futuras. (Ibid, ênfase acrescentada) <br /><br />Ao guerra ao Irão podia na verdade marcar esta ruptura crucial, com novos sistemas de armas baseados no espaço a serem aplicados tendo em visto incapacitar um inimigo que tem capacidades militares convencionais significativa, incluindo mais de meio milhão de forças terrestres.<br /><br />Armas electromagnéticas<br /><br />Poderiam ser utilizadas armas electromagnéticas para desestabilizar os sistemas de comunicações do Irão, impossibilitar a produção de electricidade, minar e desestabilizar comandos e controle, infraestrutura do governo, transportes, energia, etc. Dentro da mesma família de armas, técnicas de modificações ambientais (environmental modifications techniques, ENMOD) (guerra meteorológica) desenvolvidas sob o programa HAARP também podiam ser aplicadas. (Ver Michel Chossudovsky, "Owning the Weather" for Military Use" , Global Research, September 27, 2004). Estes sistemas de armas estão plenamente operacionais. Neste contexto, o documento AF2025 da US Air Force reconhece explicitamente as aplicações militares das tecnologias de modificações meteorológicas:<br /><br /> "A modificação meteorológica tornar-se-á parte da segurança interna e internacional e poderia ser efectuada unilateralmente... Ela podia ter aplicações ofensivas e defensivas e ser utilizada mesmo para objectivos de dissuasão. A capacidade para gerar precipitação, fog e tempestades sobre a terra ou modificar o tempo no espaço, melhorar comunicações através de modificação ionosférica (a utilização de espelho ionosféricos) e a produção de tempo artificial fazem parte de um conjunto integrado de tecnologias que podem proporcionar melhoria substancial nos EUA ou degradar capacidade num adversário, para alcançar consciência, alcance poder globais". ( Air Force 2025 Final Report , Ver també US Air Force: Weather as a Force Multiplier: Owning the Weather in 2025 , AF2025 v3c15-1 | Weather as a Force Multiplier: Owning... | (Ch 1) em www.fas.org ). <br /><br />Radiação electromagnética que permite "deterioração da saúde remota" também pode ser encarada no teatro de guerra. (Ver Mojmir Babacek, Electromagnetic and Informational Weapons :, Global Research, August 6, 2004). Por sua vez, novas utilizações armas biológicas pelos militares dos EUA também podem ser encaradas tal como sugerido pelo PNAC: "Formas avançadas de guerra biológica que podem "alvejar" genótipos específicos podem retirar a guerra biológica do âmbito do terror e transformá-la numa ferramenta politicamente utilizável" (PNAC, op cit., p. 60).<br /><br />Capacidades militares do Irão: Mísseis de médio e longo alcance<br /><br />O Irão tem capacidades militares avançados, incluindo mísseis de médio e longo alcance capazes de atingir alvos em Israel e nos Estados do Golfo. Daí a ênfase da aliança EUA-NATO-Israel na utilização de armas nucleares, as quais estão destinadas a serem utilizadas tanto antecipativamente como em resposta a um ataque de mísseis retaliatório do Irão.<br /><br />Em Novembro de 2006, testes iranianos de dois mísseis de superfície foram marcados pelo planeamento preciso numa operação cuidadosamente encenada. Segundo um perito americano de mísseis (citado pela Debka), "os iranianos demonstraram tecnologia de lançamento de mísseis actualizada, a qual o Ocidente não sabia que possuíam". (Ver Michel Chossudovsky, Iran's "Power of Deterrence" Global Research, November 5, 2006) Israel reconheceu que com "o Sheab-3, cujos 2000 km de alcance abrangem Israel, o Médio Oriente a Europa estão ao seu alcance" (Debka, November 5, 2006)<br /><br />Segundo Uzi Rubin, antigo chefe do programa de mísseis anti-balísticos de Israel, "a intensidade do exercício militar foi sem precedentes... Ele estava destinado da fazer impressão – e fez impressão". ( www.cnsnews.com 3 November 2006)<br /><br />Os exercícios 2006, se bem que criando um conflito politico nos EUA e em Israel, não modificou a resolução dos EUA-NATO de travar guerra contra o Irão.<br /><br />Teerão confirmou em várias declarações que responderá se for atacado. Israel seria o objecto imediato de ataques iranianos de mísseis como confirmado pelo governo iraniano. A questão do sistema de defesa aérea de Israel é portanto crucial. Instalações estado-unidenses e aliadas nos estados do Golfo, Turquia, Arábia Saudita, Afeganistão e Iraque também poderiam ser alvejadas pelo Irão.<br /><br />Forças terrestres do Irão<br /><br />Apesar de o Irão estar cercado por bases militares dos EUA e aliados, a República Islâmica tem capacidades militares significativas. (Ver mapas) O que é importante reconhecer é a dimensão absoluta das forças iranianas em termos de pessoas (exército, marinha, força aérea) em comparação com as forças dos EUA e NATO no Afeganistão e no Iraque.<br /><br />Confrontadas com uma insurgência bem organizada, as forças da coligação já estão demasiado esticadas tanto no Afeganistão como no Iraque. Será que estas forças seriam capazes de aguentar se forças iranianas entrassem nos campos de batalha existentes no Iraque e no Afeganistão? O potencial do movimento da Resistência à ocupação dos EUA e aliados inevitavelmente seria afectado.<br /><br />As forças iranianas são da ordem do 700 mil soldados dos quais 130 mil são profissionais, 220 mil são conscritos e 350 mil são reservistas. (Ver Islamic Republic of Iran Army - Wikipedia ). Há 18 mil homens na Marinha do Irão e 52 mil na força aérea. Segundo o International Institute for Strategic Studies, "os Guardas Revolucionários têm uma estimativa de 125 mil homens em cinco ramos: A sua própria Marinha, Força Aérea e Forças Terrestres, além da Quds Force (Forças Especiais)". De acordo com o CISS, a força paramilitar de voluntários Basij do Irão, controlada pelos Guardas Revolucionários, "têm uma estimativa de 90 mil membros uniformizados em serviço activos e a tempo inteiro, 300 mil reservistas e um total de 11 milhões de homens que podem ser mobilizados se for necessário" ( Armed Forces of the Islamic Republic of Iran - Wikipedia ). Por outras palavras, o Irão pode mobilizar mais de meio milhão de tropas regulares e vários milhões de milícia. As suas forças especiais Quds já estão a operar no interior do Iraque.<br /><br />Instalações militares dos EUA e aliados cercando o Irão<br /><br />Durante vários anos o irão tem conduzido os seus próprios treinos e exercícios. Seus mísseis intermediários e de longo alcance estão plenamente operacionais. Os militares do Irão estão em estado de prontidão. Concentrações de tropa iraniana estão actualmente a poucos quilómetros da fronteira iraquiana e da afegã e na proximidade do Kuwait. A Marinha iraniana está instalada no Golfo Pérsico na proximidade de instalações militares dos EUA e aliados nos Emirados Árabes Unidos.<br /><br />Vale a pena notar que em resposta ao fortalecimento militar do Irão, os EUA têm estado a transferir grandes quantidades de armas aos seus aliados não-NATO no Golfo Pérsico, incluindo o Kuwait e a Arábia Saudita.<br /><br />Se bem que as armas avançadas do Irão não se comparem àquelas dos EUA e da NATO, as forças iranianas estariam em condições de infligir perdas substanciais às forças da coligação num teatro de guerra convencional, sobre o terreno do Iraque ou do Afeganistão. Em Dezembro de 2009 tropas terrestres e tanques iranianos cruzaram a fronteira para dentro do Iraque sem serem confrontadas ou desafiadas pelas forças militares e ocuparam um território disputado no campo petrolífero no Maysan Leste.<br /><br />Mesmo no caso de uma blitzkrieg efectiva, que alveje instalações militares do Irão, seus sistemas de comunicações, etc através de bombardeamento aéreo maciço, utilizando mísseis de cruzeiro, bombas convencionais destruidoras de bunkers e armas nucleares tácticas, uma guerra com o Irão, uma vez iniciada, podia finalmente levar a uma guerra no terreno. Isto é algo que os planeadores militares dos EUA sem dúvida contemplaram nos seus cenários de guerra simulados.<br /><br />Uma operação desta natureza resultaria em baixas militares e civis significativas, particularmente se forem utilizadas armas nucleares.<br /><br />O orçamento ampliado para a guerra no Afeganistão actualmente debatido no Congresso dos EUA também está destinado a ser utilizado na eventualidade de um ataque ao Irão.<br /><br />Num cenário de escalada, tropas iranianas podiam cruzar a fronteira e entrar no Iraque e no Afeganistão.<br /><br />Por sua vez, a escalada militar utilizando armas nucleares poderia conduzir-nos a um cenário de III Guerra Mundial, estendendo-se para além da região do Médio Oriente e Ásia Central.<br /><br />Num sentido muito real, este projecto militar, o qual tem estado na mesa de desenho do Pentágono durante mais de cinco anos, ameaça o futuro da humanidade.<br /><br />O nosso foco neste ensaio foi nos preparativos de guerra. O facto de que os preparativos de guerra estejam num estado avançado de prontidão não implica que estes planos de guerra serão executados.<br /><br />A aliança EUA-NATO-Israel percebe que o inimigo tem capacidades significativas para responder e retaliar. Este factor em si mesmo tem sido crucial ao longo dos últimos cinco anos na decisão dos EUA e seus aliados de adiar um ataque ao Irão.<br /><br />Outro factor crucial é a estrutura de alianças militares. Considerando que a NATO tornou-se uma força formidável, o Acordo de Cooperação de Shangai (SCO), constituído por uma aliança entre a Rússia, a China e um certo número de antigas repúblicas soviéticas, foi significativamente enfraquecido.<br /><br />As ameaças militares contínuas dos EUA contra a China e a Rússia estão destinadas a enfraquecer o SCO e desencorajar qualquer forma de acção militar da parte de aliados do Irão no caso de um ataque US-NATO-israelense.<br /><br />O que são as forças contrabalançadoras que podem impedir esta guerra de verificar-se? Há numerosas forças em andamento dentro do aparelho de estado e do Congresso dos EUA, do Pentágono e da NATO.<br /><br />A força central na prevenção de uma guerra vem em última análise da base da sociedade, exigindo vigorosas acções anti-guerra de centenas de milhões de pessoas por toda a terra, nacional e internacionalmente.<br /><br />O povo deve mobilizar-se não só contra esta diabólica agenda militar, a autoridade do Estado e dos seus responsáveis também deve ser desafiada.<br /><br />Esta guerra pode ser impedida se os povos vigorosamente confrontarem seus governos, pressionarem seus representantes eleitos, organizarem-se ao nível local em cidades, aldeia e municípios, difundirem a palavra, informar seus concidadãos quanto às implicações de uma guerra nuclear, iniciarem debates e discussões dentro das forças armadas.<br /><br />Manifestações de massa e protestos anti-guerra não são suficientes. O que é necessário é o desenvolvimento de uma rede vasta e bem organizada a partir da base que desafie as estruturas de poder e a autoridade.<br /><br />O que é necessário um movimento de massa do povo que vigorosamente desafie a legitimidade da guerra, um movimento popular global que criminalize a guerra.<br />Nota do autor: Caros leitores do Global Research, por favor difundam este texto amplamente para amigos e familiares, em fóruns na Internet, nos lugares de trabalho, na sua vizinhança, nacional e internacionalmente, tendo em vista reverter a maré da guerra. Difundam!João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-5653940906538084892011-02-09T15:44:00.000-08:002011-02-09T15:50:04.043-08:00A Boeing está construindo um modelo em escala 20% de uma aeronave com hélices retráteis telescópicas para o programa DiscRotor da DARPA<a href="http://2.bp.blogspot.com/-nRsjqwNOFOM/TVMn34ZR_9I/AAAAAAAAGGU/FS0ooVo7sB0/s1600/notfaststol.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 265px;" src="http://2.bp.blogspot.com/-nRsjqwNOFOM/TVMn34ZR_9I/AAAAAAAAGGU/FS0ooVo7sB0/s400/notfaststol.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571841004972146642" /></a><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/-IZuTEM2wjdM/TVMn3KxRK_I/AAAAAAAAGGM/QbMClEADje8/s1600/notaaijeep2.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 206px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-IZuTEM2wjdM/TVMn3KxRK_I/AAAAAAAAGGM/QbMClEADje8/s400/notaaijeep2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571840992724724722" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/-qAimLR-twJU/TVMn3EYGY_I/AAAAAAAAGGE/WyE8RNJFQ5k/s1600/notaaijeep1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 271px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-qAimLR-twJU/TVMn3EYGY_I/AAAAAAAAGGE/WyE8RNJFQ5k/s400/notaaijeep1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571840991008547826" /></a><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TVMn25SF7wI/AAAAAAAAGF8/XD6IMc5mGpo/s1600/notdragonflyuav.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 181px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TVMn25SF7wI/AAAAAAAAGF8/XD6IMc5mGpo/s400/notdragonflyuav.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571840988030562050" /></a><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TVMn2hGCCcI/AAAAAAAAGF0/47LgYwsIPJE/s1600/notdiscrotor.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 149px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TVMn2hGCCcI/AAAAAAAAGF0/47LgYwsIPJE/s400/notdiscrotor.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571840981537524162" /></a><br /> <br />A Boeing está construindo um modelo em escala 20% de uma aeronave com hélices retráteis telescópicas para o programa DiscRotor da DARPA para demonstrar tecnologias de aeronaves VTOL de alta velocidade para missões de busca e salvamente do resgate. <br /><br />A Lockheed Martin iniciou testes de túnel de vento de uma aeronave transporte STOL para o programa Speed Agile. O objetivo é criar um substituto para o C-130. Os programas anteriores AMC-X, AJACS e JFTL foram cancelados. O objetivo do Speed Agile é ter grande velocidade cruzeiro e baixa velocidade de pouso, cerca de 70 milhas e Mach 0.8, pousando em menos 2 mil pés. Tradicionalmente aeronaves STOL não voam muito rápido. <br /><br />A USAF inciou estudo para uma nova aeronave tática para substituir o F-22A com entrada em serviço em 2030 no projeto Next Generation Tactical Aircraft (Next Gen TACAIR). O protótipo poderá voar já em 2020. A missão principal superioridade aérea além de guerra eletrônica e reconhecimento. A nova aeronave deve ter um melhor alcance, autonomia, capacidade de sobrevivência, sistemas de comunicações, consciência da situação, interface homem-máquina e letalidade das armas para operar nos cenários de 2030 a 2050. A nova aeronave terá capacidade de voar sem o piloto. A Boeing já mostrou seus conceitos do substituto do F-22 de sexta geração.<br /><br />A empresa chinesa AVIC mostrou o seu novo conceito de aeronave de pouso vertical biposto. A aeronave apresenta contornos furtivos. <br /><br />O México comprou seis helicópteros EC-725 para sua força aérea que se juntarão aos seis já em operação.<br /><br />O US Army autorizou a produção inicial do AH-64D Apache Block III. Inicialmente serão produzidos 51 unidades. A nova aeronave tem motor 701D, rotores de material composto, melhores sistemas de comunicações, novo trem de pouso, e nova transmissão. O sistema de comunicação inclui o level-4 manned-unmanned teaming permitindo controlar outras aeronaves não tripuladas.<br /><br />O Paquistão comprou 30 helicópteros Bell 412EP por US$397milhões incluindo apoio logístico e treinamento. O Paquistão já opera 23 Bell 412 recebidos em 2007. <br /><br />A Ucrânia e a Rússia entraram em acordo para a fabricação de 13 aeronaves AN-70. O investimento inicial será de US$ 300 milhões. A Venezuela já tentou comprar 12 NA-70 há 4 anos sem sucesso. A Argentina anunciou que pretendo comprar seis cargueiros KC-390 da Embraer incluindo a participação no projeto. Assim o total de pedidos chega a 60 aeronaves. <br /><br />A L-3 Communications venceu um contrato da USAF de US$61 milhões para adicionar um pacote de armas aos oito MC-130W Combat Spear. A aeronave receberá a capacidade de ser artilhada e será designado Dragon Spear fornecendo kits chamados "Precision Strike Packages" .<br /><br />A ATK se juntou a Mohawk Technologies para reviver o projeto OV-1D Mohawk para missões anti guerrilha. Nova versão terá um canhão ATK de 30mm do Apache, novos aviônicos e sensores. Seis Mohawk estão disponíveis para conversão com mais outras dezenas disponíveis mercado para conversão. Uma das funções será treinar controladores aéreos avançados americanos. <br /><br />A Raytheon venceu um contrato para instalar um grande mostrador central de 15,2 por 20,3 cm na frota de F-16 da Guarda Aérea Nacional americana. O monitor será importante para usar novas capacidades como casulos de designação de alvos de alta definição e radares AESA. O contrato pode chegar a 720 mostradores multifuncionais. <br /><br />A frota de 76 bombardeiros B-52 da USAF será modernizada por US$ 150 milhões cada (US$ 11,9 bilhões) para servir até 2040. O custo de operação do B-52 é metade do B-1B e tem maior disponibilidade. A modernização inclui novos radares e sistemas de comunicações. <br /><br />A Indonésia comprou mais seis Su-30 russos. A Indonésia já opera 10 Flanker, mas pretende ter 16 para completar um esquadrão. Os planos incluem formar uma frota de 180 Flanker em 10 esquadrões até 2024.<br /><br />A Índia quer comprar mais quatro aeronaves de patrulha marítima P-8 Poseidon. A Índia já comprou oito P-8 em 2008 por US$ 220 milhões cada. <br /><br />A BAE System anunciou novas tecnologias revelou para proteger helicópteros militares contra mísseis portáteis chamado Boldstroke. O objetivo é participar do programa Common Infrared Coutermeasures (CIRCM) do US Army. <br /><br />A Arábia Saudita anunciou uma grande compra de armas americanas no valor de US$ 60 bilhões. O contrato inclui a compra de 84 caças F-15SA, 36 helicópteros Apache Block III, 72 UH-60M Black Hawk, 36 AH-6i e 12 MD530. O contrato inclui a modernização de 12 AH-64 para o padrão Block II e 2592 mísseis Hellfire. A contra do F-15SA inclui 100 datalinks MIDS/LVT, 193 casulos LANTIRN TIger Eye de navegação, 338 miras no capacete JHMCS, 462 óculos de visão noturna AN/AVS-9, 300 mísseis AIM-9X, 500 mísseis AIM-120C7, 3 mil kits JDAM, 1100 kits Paveway III, 400 mísseis anti-navio Harpoon block II, 600 mísseis anti-radiação HARM, 150 casulos Sniper TS, 159 IRST, 40 ROVER e a modernização de 70 caças F-15S para o padrão F-15SA.<br /><br />O Reino Unido mostrou seu Strategic Defence Review tendo como objetivo principal diminuir os gastos em defesa em 8%. O total de tropas irá diminuir em 37 mil homens nas três forças. A RAF irá perder seus jatos Harrier GR.7. Os carros de combate serão cortados em 40% e ar trilharia em 35%. Royal Navy irá perder um porta-aviões e quatro escoltas até 2020. A frota de jatos Eurofighter será diminuído para 140 e a versão F-35C será comprada no lugar do F-35B por ser mais barato. <br /><br />A USAF testou um C-130H3 com hélice de oito pás NP 2000 para aumentar a potencia e o desempenho da aeronave. <br /><br />O Egito comprou três aeronaves de transporte C-295. O primeiro será entregue em 2011 <br /><br />O Super Tucano venceu a concorrência na Indonésia para a compra de cerca de 16 aeronaves para substituir os OV-10 Bronco. As entregas devem iniciar em 2012. <br /><br />A Índia comprou 107 motores F414 americanos para seus caças LCA Tejas por US$ 7,7 milhões cada. O motor Kaveri ainda continua em desenvolvimento e será substituída pelo F414 nos primeiros LCA de produção. <br /><br />A Índia está desenvolvendo junto com a IAI Malat uma versão não tripulada do helicóptero Alouette III para missões navais. O sistema será chamado de NRUAV para ser instalado em um helicóptero. O pouso e a decolagem podem ser totalmente autônomos. <br /><br />A empresa Israel Aerospace Industries (IAI) mostrou seu novo UAV Panther do tipo convertiplano combinando voo convencional com pouso vertical. O Phanter tem três motores elétricos, pesa 65kg, tem autonomia de 6 horas e raio de ação de 60 km. O sensor é a torreta Mini-POP. O Mini Panther pesa 12 kg com autonomia de 2 horas. O sensor é a torreta Micro-POP. A estação de controle é levada por um veiculo utilitário enquanto o Mini Panter pode ser levado por dois soldados incluindo a estação de controle. <br /><br />O US Army está estudando o uso de UAV par missões médicas para o programa Telemedicine and Advanced Technology Research Center que estuda meios de salvar vidas sem perder vidas. Um UAV pode levar suprimentos médicos, extração de feridos e em alguns casos realizar a evacuação de feridos (não de evacuação médica com o paciente recebendo tratamento em no caminho). Um Combat Medic Unmanned Aircraft System (CM-UAS) poderia ser chamado e pousa se autorizado, desembarca suprimentos e leva is feridos. O CM-UAS também deve monitorar o ferido durante retirada e sustentar sua condição até chegar no médico. A Piaseck está participando com o Dragonfly. <br /><br />A China mostrou seu novo UAV SL-200 de longo alcance da mesma classe do Predator. <br /><br /> A Polônia comprou 10 sistemas do UAV San Eagle por US$ 7,22 milhões para apoiar suas tropas operando no Afeganistão. <br /><br />A Easy Rescue israelense mostrou um sistema inovador de resgate e evacuação de feridos em terreno difícil. Um estudo das forças de defesa israelense mostrou que pode melhorar o resgate por um fator de 5 a 10 comparado com técnicas de maca e padiola. O sistema é operado por duas pessoas ao invés de quatro levando um ferido em uma maca. As mãos também ficam livres pois o peso fica apoiado nos ombros. O sistema pesa 900 gramas. <br /><br />A BAE System revelou um colete blindado chamado Scalable Soldier Protection System SSPS como parte do programa Ultra Lightweight Warrior (ULW). A blindagem pode variar conforme a ameaça com quatro configurações básicas: cancelable, com porta plate, stand-alone plate Carrier e tactical. Além disso, a SSPS tem sistema de carga e estabilizador para distribuir bem as cargas nos ombros e quadril. <br /><br />A Raytheon mostrou seu Exoesqueleto XOS 2 de segunda geração. A nova roupa robotizada é mais leve, rápida e resistente que o seu predecessor consumindo 50% menos energia. O projeto XOS 2 está relacionado com desafios logístico onde esforços repetitivos levam a lesões, principalmente ortopédicas. Um operador em um XOS pode fazer o trabalho de praticamente dois ou três homens. A capacidade de carga é de até 90 kg sem causar cansaço no operador. <br /><br />A Rheinmetall Waffe Munition (RWM) está completando o desenvolvimento de uma granada de mão airbust para substituir as granadas comuns.<br /><br />Depois de muita queixas o US Army está modernizando a mira do lança-granadas automáticos Mk19. A mira foi projetada para a munição antiga e o operador tem que "caminhar" os disparos até o alvo. A Mk19 deveria ser substituído pelo Mk47 mais leve (18kg contra 35kg), mas bem mais cara. <br /><br />A Remington foi contratada para fornecer a M-24 Reconfigured Sniper Weapon System para o US Army. Inicialmente serão entregues 250 fuzis XM2010 com munição .300 Winchester Magnum. O novo fuzil terá um maior alcance, carregador de cinco tiros e mira Leupold Mark 4 com capacidade de receber visor noturno AN/PSV-29. O cano poderá receber um supressor de fácil colocação rápida. O contrato total poderá chegar a modernização de 3.600 fuzis M-24. <br /><br />A Teledyne Scientific & Imaging foi contratada pela DARPA por US $25,4 milhões para o programa Extreme Accuracy Tasked Ordnance (EXACTO) para produzir um projétil de fuzil guiado calibre 12,7mm para melhorar a pontaria dos fuzis anti-material atuais permitindo engajar alvos a distancias maiores em condições ambientais extremas como ventos fortes.<br />A Thales Austrália mostrou mecanismo para soldado controlar pontaria da arma e sistema comunicações sem tirar mão da arma ou olhos da mira e alvo com um conceito similar ao HOTAS dos caças usando apenas cinco teclas. O sistema é chamado de Rifle Input Control (RIC). O conceito é similar a tocar instrumento musical de cordas. Os testes mostraram que é fácil de aprender. <br /><br />A empresa britânica Ultra Electronics mostrou o Rifle Mounted Gunfire Locator (RMGL) que usa tecnologia de sonares anti-submarinos. O sistema usa processamento de fase de freqüência ao invés de tempo de chegada do som. O resultado é um sistema compacto e pode estimar elevação e distância além da azimute. O sistema tem precisão de 7 graus e rejeita tiros disparados ou amigos. O mostrador é bem simples mostrado no campo de visão da mira e indicando a posição dos disparos inimigos. O RMGL tem um sistema inercial para o soldado mudar rápida de posição e se esconder e ainda manter a indicação do alvo. <br /><br />A empresa Unique Alpine mostrou seu novo fuzil sniper capaz de mudar rapidamente entre os calibres .338, Lapua Magnum, 7,62mm e Winchester Magnum.<br /><br />A África do Sul lançou uma concorrência para substituir os RPG-7 das suas tropas. Os RPG-7 são usados em larga escala a partir de estoques capturados na guerra contra Angola na década de 70 e 80. <br /><br />A empresa ArmorWorks mostrou uma nova camuflagem 3D chamado TactiCam capaz de diminuir a assinatura radar,infravermelha e visual. A camuflagem é isolada para diminuir a assinatura térmica e tem formas irregular para deformar a assinatura. A capa externa é usada para diminuir a assinatura padrão visual. A camuflagem pode ser integrada em painéis blindados. <br /><br />O Peru recebeu o primeiro de 300 carros de combate T-55 modernizados da Ucrânia da empresa Morozov. O novo blindado é chamado de Tifon 2 (Tufão 2). A modernização inclui um novo motor de 1050 hp modelo 5TDFMA, nova torreta com canhão de 125mm modelo KBM-1M, novo sistema de controle de tiro, incluindo visão termal e carregador automático. O Tifon recebera nova blindagem com painéis de cerâmica e blindagem reativa. A nova suspensão foi necessária para compensar as 5 toneladas adicionadas. O Tifon terá três tripulantes apenas e a carga do canhão foi diminuída de 43 par 30 tiros. <br /><br />A AAI recebeu contrato de US$ 3,05 milhões da DARPA para a fase I do programa Transformer Vehicle (TX) para demonstrar um veículo tático voador. O TX terá quatro lugares e poderá realizar pouso e decolagem automático para o motorista não precisar ser treinado como piloto. O projeto AAI é baseado na tecnologia slowed-rotro/compound (SR/C) da Cartercopter. O conceito é basicamente um autogiro com o rotor sendo desacelerado para aumentar a velocidade, descarregando o carga para as asas e permitindo voar mais rápido que um helicóptero. O motorista irá usar o volante, pedais e cambio para pilotar a aeronave no ar. <br /><br />A DCNS mostrou um novo projeto de navio submergível chamado SMX-25. O navio tem 109 metros de comprimento e desloca 2.850 toneladas. Tem velocidade de 38 nós submerso e 10 nós submerso. A autonomia será de 2 mil milhas. A tripulação é de apenas 27 homens podendo levar 10 tropas adicionais. O armamento poderá ser mísseis em 16 lançadores verticais e torpedos (4 tubos). O navio também bem um pequeno hangar para levar VANTS de decolagem vertical. <br /><br />A General Dynamics Electric Boat venceu um contrato US Navy de $35.9 milhões para desenvolver tecnologias de submarino avançadas para os estudos Concept Formulation (CONFORM) em apoio a áreas de fabricação, manutenção, sobrevivência, hidrodinâmica, acústica e material. O total pode chegar a US$ 711,4 milhões em cinco anos. <br /><br />A ATK mostrou sua nova arma guiada minatura de 2,7kg para disparo por aeronaves não tripuladas capaz de ser levada em grande quantidade. A nova arma é uma bomba planadora com três asas dobráveis e caudas móveis. O guiamento é por laser semi-ativo e GPS. A instalação é em um casulo conformal. A cabeça de guerra pesa 1,8kg com baixo dano colateral e risco. Pode ser disparado do UAV Shadow que opera a nível de Brigada, cada um com quatro armas. O Predator, MQ-1C Grey Eagle e o Hunter com dois Hellfire levaria 24 bombas enquanto o MQ-9 Reaper levaria 72. <br /><br />A Raytheon mostrou novos detalhes do seu novo míssil Griffin. O míssil tem 15 kg e mede 109cm comprimento com cabeça de guerra de 6kg. O míssil é derivado do Archer disparado de terra desenvolvido pela empresa em 2006. O SOCOM se interessou por uma versão disparada do ar para integrar no MC-130W Dragon Spear. O controle é por laser semi-ativo, com alcance de 12 a 15k m com guiamento por GPS de meio curso. O tipo de acionamento da espoleta pode ser escolhido antes do disparo com opção de airburst, contato ou atraso. Também foi adicionada a capacidade de disparo múltiplo com chegada simultânea no alvo.<br />A Raytheon testou seu míssil Small Tactical Munition (STM) para armas aeronaves não tripuladas dando capacidade de atacar alvos móveis e fixos. O STM pesa 5,8kg e tem 60cm comprimento.O guiamento é por sensor laser semi-ativo e GPS/INS. A operações de aeronaves não tripuladas recentemente mostraram a necessidade de os UAV pequenos ou ter uma grande quantidade de armas ou aumentar o alcance com armas menores. <br /><br />A Boeing testou a versão guiada a laser do kit JDAM para as bombas MK84 de 900kg. Serão realizados no total sete testes contra alvos fixos, reposicionados e móveis a partir do F-16. Os primeiros dois testes fizeram manobras agressivas pré programadas para verificar a manobrabilidade e aerodinâmica. O sensor é o mesmo Precision Laser Guidance Set (PLGS) da Mk82 LJDAM. <br /><br />A Lockheed-Martin foi escolhida para um contrato de US$ 157 milhões por dois anos e meio para o programa LRASM (Long-Range Anti-Ship Missile). O objetivo é desenvolver e demonstrar um míssil anti-navio disparado de navios de guerra com maior alcance e velocidade. <br /><br />A Raytheon iniciou o desenvolvimento de um míssil ar-ar de longo alcance e alta velocidade com capacidade adicional anti míssil cruise e anti-radar para substituir os AMRAAM e HARM por um único míssil. O contrato inicial é de US$ 21,3 milhões da DARPA para o programa T3 - Triple Target Terminator. O T3 deve ser levado internamente em bombardeiro, F-35, F-15 Silent Eagle e aeronaves futuras. O programa inclui tecnologias de propulsão, sensor múltiplos, datalink e cabeça de guerra avançadas. Os voos de demonstração devem iniciar em 2014. Outros programas parecidos são o MR ROKM para desenvolver cabeças de guerra avançadas que focam a explosão em uma direção, o SITES para integrar sensores com a espoleta, o JDRADM com motor ramjet da Boeing e o DRADM-T para desenvolver o motor e o vetoramento de empuxo. O novo míssil poderá entrar em operação em 2025.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-66068938980431091122011-02-08T16:34:00.000-08:002011-02-08T16:50:48.454-08:00F/A-22 incorpora os últimos avanços de vôo camuflado,além de uma espantosa miríade de armas para obter sucesso no combate aéreo e no ataque surpresa.<a href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TVHksxoLOzI/AAAAAAAAGFM/80-mcc5Lvsc/s1600/f-22-raptor-16.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 313px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TVHksxoLOzI/AAAAAAAAGFM/80-mcc5Lvsc/s400/f-22-raptor-16.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571485671921236786" /></a><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TVHkseGAqHI/AAAAAAAAGFE/kr4BF2cuA-o/s1600/f-22-raptor-comparison.gif"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 376px; height: 400px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TVHkseGAqHI/AAAAAAAAGFE/kr4BF2cuA-o/s400/f-22-raptor-comparison.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571485666677663858" /></a><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TVHkrxEa9uI/AAAAAAAAGE0/h6nyZG36Zeo/s1600/f-22-raptor-6.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 249px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TVHkrxEa9uI/AAAAAAAAGE0/h6nyZG36Zeo/s400/f-22-raptor-6.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571485654591403746" /></a><br />Os primeiros caças a jato surgiram no final da Segunda Guerra Mundial. Equipados com metralhadoras e enfrentando combates, eles provaram que vieram para ficar. Durante a Guerra da Coréia, mais caças armados entraram em ação, inclusive os primeiros supersônicos para combates aéreos e os primeiros a serem equipados apenas com mísseis. <br /><br />A aeronave de combate moderna é praticamente um computador voador, que combina características tecnológicas e de camuflagem para se tornar invisível perante o radar inimigo e desferir ataques sem aviso prévio. Veremos em que consiste o mais novo caça do arsenal da Força Aérea dos EUA, o F/A-22 Raptor. A sigla "F/A" designa o Raptor como aeronave "combatente" ("fighter") e "atacante" ("attack"). Como veremos, o F/A-22 incorpora os últimos avanços de vôo camuflado, além de uma espantosa miríade de armas e de tecnologias para obter sucesso no combate aéreo e no ataque surpresa. <br />Houve uma época em que especulações de ficção cientifica colocaram em evidência o F-117 Nighthawk (em inglês) e o bombardeiro Stealth B-2.O radar funciona enviando ondas de rádio através de uma antena e coletando-as após se refletirem em objetos (consulte Como funciona o radar). Uma aeronave aparece como um ponto luminoso intermitente uma tela de radar de aeronave ou de estação térrea. Quanto maior a aeronave, maior será o ponto luminoso no monitor. Outros objetos, como um bando de pássaros, também podem ficar evidentes. Os projetistas de aviação trabalharam durante anos para minimizar o rastro de uma aeronave no radar, tornando-a invisível. Se as ondas de rádio forem defletidas ou absorvidas e não voltarem à antena do radar, a aeronave fica invisível ou pode ser confundida com um objeto qualquer não ameaçador. <br /><br />Os projetistas de aviação usam extremidades irregulares com a forma de dente de serra, uma confusão proposital de superfícies curvas e outros truques para conseguir formas inesperadas capazes de defletir as ondas de radar. Os aviões são pintados com uma tinta espessa capaz de absorver as ondas de radar em vez de refleti-las. A idéia é provocar o aparecimento e o desaparecimento da aeronave em pleno ar. <br /><br />O F/A - 22 incorpora todas lições aprendidas de outras aeronaves. É tão furtivo que, quando detectado pelo radar, tem o tamanho de uma abelha grande, apesar de ter mais de 19 m de comprimento e 13,5 m de envergadura. <br /><br />Raptor x Nighthawk<br /><br />A forma angular do F/A-22 é semelhante à do Stealth Fighter F-117. Muitas formas das superfícies são curvas por causa da variação do raio. Essas curvas espalham os feixes de radar em todas as direções, impedindo que elas voltem à fonte do radar. Não existem ângulos retos do lado externo do projeto. As bordas em dente de serra na cabine do piloto, as portas do trem de aterrissagem e outras aberturas também interrompem as ondas do radar. As bordas da asa principal e da asa traseira alinham-se exatamente, fazendo com que elas pareçam muito menores no radar.O F/A-22 possui duas grandes barbatanas verticais, semelhantes ao F-15 que, devido as suas barbatanas retilíneas, fica visível no radar. Entretanto, nos F/A-22, as barbatanas verticais estão posicionadas fazendo ângulo com o corpo da aeronave conseguindo assim defletir as ondas de radar. As barbatanas também ocultam as antenas internas que ajudam a manter a aeronave invisível.O revestimento externo do F-22 também absorve as ondas de radar e a cabine do piloto tem um projeto que minimiza o perfil do capacete do piloto. <br /><br />Um outro método comum para a identificação de aeronaves é fazer o acompanhamento do rastro térmico deixado pelos seus motores a jato. Os mísseis sensíveis ao calor acompanham as emissões infravermelhas dos motores da aeronave para encontrar o alvo. O bloqueio das emissões pode enganar o buscador de calor. No F/A-22, as barbatanas horizontais na traseira da aeronave fazem com que o avião fique mais manobrável ainda agem como um escudo para a exaustão do calor do motor. A proteção contra o calor do motor reduz ao mínimo a assinatura térmica ou infravermelha do F/A-22. <br /><br />Ao contrário dos caças atuais, ele pode carregar mísseis dentro da fuselagem. O F-15 e F-16, por exemplo, como só podem transportar mísseis sob as asas, refletem as ondas de radar e aumentam bastante a visibilidade do avião.O objetivo por trás dessa tecnologia é impedir que o inimigo encontre, acompanhe e faça o F/A22 de alvo. Os pilotos podem voar sobre áreas até então inacessíveis com esse sistema de camuflagem. <br /><br />Continue a leitura e conheça as tecnologias que permitem o Raptor realizar façanhas até então inéditas para um jato de combate. <br />Os motores a jato usam pós-combustores para alcançar velocidades supersônicas. O pós-combustor é um acessório no final do motor a jato que injeta combustível no exaustor para queimar o oxigênio deixado na corrente de descarga. O pós-combustor é um modo fácil de adicionar potência para queimas curtas, como as de partida ou as de um combate aéreo. Entretanto, ele consome muito combustível. O caça a jato usa o pós-combustor para voar mais rápido do que a velocidade do som por longos períodos, mas isso diminui a distância que pode alcançar sem reabastecimento. O F/A-22 é a primeira aeronave de combate americana com capacidade para cruzeiros longos, ou para voar a velocidades supersônicas sem usar o pós-combustor. Nos primeiros testes de vôo ele conseguiu velocidades de mach 1.5 - maior que a velocidade do som - sem usar o pós-combustor. Usando o pós-combustor, ele pode alcançar mach 1.8.Os dois motores F119-PW-100 do Raptor Pratt and Whitney tem um empuxo de 155.688 N (35.000 Lbf) cada um, comparáveis aos empuxos dos motores do F-15, de 111.206 N e 128.998 N cada (25.000-29.000 Lbf). Combinado com um projeto aerodinâmico e sagaz, esses motores fazem com que o Raptor voe a velocidades supersônicas com um consumo de combustível menor que o de qualquer outro avião. Isso significa que o Raptor pode voar mais rápido por maiores períodos, alcançando seus alvos muito mais rapidamente do que os outros jatos. Ele pode permanecer mais tempo procurando alvos inimigos em uma área ou levar uma carga maior de bombas, uma vez que não precisa carregar tanto combustível. <br />Um piloto de caça a jato moderno confia na eletrônica e nos instrumentos para voar e combater o inimigo. Tradicionalmente, esses dois sistemas ficam separados na cabine do piloto, obrigando-o a gerenciar todas as informações separadamente. <br />O sistema F/A-22 foi projetado para permitir que um dos tripulantes se encarregue de todo o trabalho nos jatos de dois lugares, como o Tomcat F-14 e o Strike Eagle E-15. Seus sistemas foram os primeiros a integrar ao sistema global de vôo o radar, o manejo das armas e os sistemas eletrônicos.Nos bastidores encontram-se dois processadores integrados comuns (CIP - Common Integrated Processor), que são os cérebros do sistema. Essas unidades são pouco menores do que uma televisão média e são elas que fazem todo o processamento das informações necessárias para os sensores e armas. Atualmente, apenas 75% da capacidade dos CIP's é utilizada, de modo que eles podem facilmente assumir mais algumas tarefas, como as das necessidades de processamento da cabine. Existe espaço para instalação de um terceiro CIP, possibilitando um aumento de 200% da capacidade global.A cabine do piloto é projetada para facilitar o trabalho do piloto nas decisões tomadas durante a batalha.<br /><br />Os monitores dos computadores do F/A-22 exibem todas as informações - são os primeiros a serem chamados de "cabine totalmente transparente" - durante um combate tático. Estes painéis de comando digitais são comuns nas aeronaves comerciais. A cabine do piloto é equipada com acelerador de mão e manche (Hands-on Throttle and Stick Control - HOTAS). Este sistema torna possível comandar o avião sem tirar as mãos dos controles de vôo. O F/A-22 tem também o primeiro sistema compatível com binóculos para visão noturna (NVG-Night Vision Googgles). Existe um painel no teto (HUD-Heads-Up Display) que projeta informações defronte ao campo visual do piloto, indicando o status do alvo e das armas, além de fornecer dicas sobre a pontaria, correta ou não, para atingir o alvo. O piloto entra com essas informações para as comunicações, piloto automático e navegação no painel de controle integrado (ICP-Integrated Control Panel) na parte superior e no centro do painel de instrumentos. <br /><br />A cabine do piloto tem seis monitores de cristal líquido (LCDs). O monitor principal é um LCD de 8 x 8 polegadas (20,3 cm x 20,3 cm) que fornece uma vista tática em planta da situação aérea e terrestre. Isso inclui a identidade da ameaça e sua prioridade, além de informações de rastreamento. Dois monitores menores mostram comunicações, navegação, identificação e informação de vôo. Três monitores secundários mostram ameaças aéreas, ameaças terrestres e gerenciamento do armazenamento de dados. <br /><br />A meta é simplificar o processamento de todas informações que estejam sendo mostradas ao piloto. O piloto pode dizer, com um relance, em qual situação se encontra o avião inimigo - que aparece como triângulos vermelhos -, o avião amigo - que surge como um círculo verde -, uma aeronave desconhecida - aparecendo como um quadrado amarelo - e os mísseis terra e ar, mostrados como pentágonos. Para mostrar um enquadramento perfeito no alvo, o triângulo vermelho torna-se sólido. O sistema tem precisão de 98% na determinação do tipo de aeronave que está dentro do seu alcance. Na impossibilidade de uma identificação; o objeto é mostrado como não identificado. Com toda essa tecnologia à bordo, os F/A-22s podem formar um link de transmissão wireless, compartilhando informações táticas sem usar o rádio como meio de comunicação. O piloto pode saber quanto combustível e armas um co-piloto está levando, mantendo silêncio pelo rádio. Grupos de aviões podem planejar ataques conjuntos, pois cada um deles conhece os alvos que os outros já identificaram. Os F/A-22 podem também se comunicar com aviões do Sistema de Controle e Advertência Aéreo (AWACS - Airborne Warning and Control System) e baixar informações dos aviões de reconhecimento. <br />O sistema de radar fornece uma primeira visão para o F/A-22, um instantâneo, e uma previsão de sucesso do ataque. Isso significa que ele pode ver primeiro o avião inimigo, disparar um míssil e destruir o alvo sem que o outro piloto possa sequer saber o que está se passando.O radar AN/APG-77 (em inglês) foi desenvolvido especificamente para o F/A-22. Usa uma antena ativa de varredura eletrônica de 2.000 módulos transmissores/receptores. O radar fornece informações detalhadas aos pilotos acerca das múltiplas ameaças antes do adversário sequer detectar a presença do F/A-22. <br /><br />Além disso, o radar pode misturar os sistemas eletrônicos do inimigo e dar informações por voz e dados por meio de um link seguro. <br /><br />Contramedidas<br />Para detectar a atividade inimiga, o F/A-22 leva um receptor para denunciar radares e um detector de lançamento de mísseis. Na eventualidade do inimigo descobrir o F/A-22 empregando detectores de calor ou de mísseis teleguiados por radar, o F/A-22 pode lançar chamas que despistem os buscadores de calor e "chaffs" - pequenos fragmentos de material reflexivo que dispersam as ondas do radar e confundem o sistema de rastreamento de mísseis.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-37573558503171897252011-02-08T15:27:00.000-08:002011-02-08T16:32:36.508-08:00Uma bomba suja é um explosivo projetado para espalhar material radioativo nocivo sobre uma ampla área.<a href="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TVHgRvazwdI/AAAAAAAAGEs/VrKU5VTbiMU/s1600/war-tech-dirty-bomb-200.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 200px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TVHgRvazwdI/AAAAAAAAGEs/VrKU5VTbiMU/s400/war-tech-dirty-bomb-200.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571480809425322450" /></a><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TVHgRf5tctI/AAAAAAAAGEk/0UkHz86gbgM/s1600/blast-resistant-clothing-1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 279px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TVHgRf5tctI/AAAAAAAAGEk/0UkHz86gbgM/s400/blast-resistant-clothing-1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571480805259965138" /></a><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TVHgRNx-gDI/AAAAAAAAGEc/hGYQVDV3d7Y/s1600/blast-resistant-clothing4.gif"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TVHgRNx-gDI/AAAAAAAAGEc/hGYQVDV3d7Y/s400/blast-resistant-clothing4.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571480800395690034" /></a><br />Uma bomba suja é um explosivo projetado para espalhar material radioativo nocivo sobre uma ampla área. Quando as pessoas ouvem "bomba" e "radioativa" na mesma frase, imediatamente pensam em guerra nuclear. Especialistas concordam que a bomba suja seria mais uma arma perturbadora do que uma arma destrutiva. <br />Uma bomba suja é muito mais parecida, em potência, a um explosivo comum do que a uma bomba nuclear. Mas o medo da contaminação poderia causar pânico, da mesma forma que o antraz, em 2001, aterrorizou grande parte da população nos Estados Unidos, apesar de poucas pessoas terem sido infectadas. <br /><br />Neste artigo, vamos descobrir o que são as bombas sujas e o que elas fazem. Também vamos analisar o que pode acontecer se uma dessas bombas explodir em uma área pública e vamos considerar algumas das conseqüências deste tipo de ataque. <br />Conceitualmente, uma bomba suja (ou bomba de dispersão radiológica) é um dispositivo muito simples: é um explosivo convencional, como o TNT (trinitrotolueno), empacotado com um material radioativo. Ela é muito mais rústica e barata do que uma bomba nuclear e também é bem menos eficaz. Mas ela combina uma certa destruição explosiva com danos radioativos. <br />Os explosivos potentes causam danos por meio de um gás muito quente que se expande rapidamente. A idéia básica de uma bomba suja é usar a expansão de gás como um meio de propulsão para o material radioativo sobre uma extensa área, não a força destrutiva em si. Quando o explosivo é liberado, o material radioativo se espalha em um tipo de nuvem de poeira transportada pelo vento que atinge uma área maior do que a da própria explosão. <br /><br />A força destrutiva da bomba, a longo prazo, seria a radiação ionizante do material contido nela. A radiação ionizante, que inclui partículas alfa, partículas beta, raios gama e raios-X é uma radiação com energia suficiente para extrair um elétron orbital para fora de um átomo. A perda de um elétron altera o equilíbrio entre os prótons e os elétrons do átomo, o que gera uma carga elétrica líquida no átomo (ele se torna um íon). O elétron liberado pode colidir com outros átomos para criar mais íons (confira Como funcionam os átomos para mais informações sobre partículas sub-atômicas). <br /><br />Se isso acontece no corpo de uma pessoa, o íon pode causar muitos problemas porque a sua carga elétrica pode levar a reações químicas anormais dentro das células. Entre outras coisas, a carga pode quebrar as cadeias de DNA. Uma célula com uma fita de DNA quebrada morre ou o seu DNA desenvolve uma mutação. Se muitas células morrem, o corpo pode desenvolver várias doenças. Se o DNA sofre mutação, uma célula pode se tornar cancerígena e este câncer pode se espalhar pelo corpo. A radiação ionizante também pode causar o mal funcionamento das células, o que resulta em uma ampla variedade de sintomas coletivamente conhecidos como doença da radiação (em inglês). A doença da radiação pode ser fatal, mas as pessoas podem sobreviver a ela, particularmente se receberem um transplante de medula óssea. <br /><br />Em uma bomba radioativa, a radiação ionizante vem dos isótopos radioativos, que são átomos simples que se degradam com o tempo. Em outras palavras, a disposição de prótons, nêutrons e elétrons que compõem o átomo gradualmente muda, formando diferentes átomos. Esta degradação radioativa libera um pouco de energia na forma de radiação ionizante.<br /><br />Estamos expostos a pequenas doses de radiação ionizante constantemente: ela vem do espaço sideral, dos isótopos radioativos naturais e das máquinas de raio-X. Esta radiação pode causar câncer, mas o risco é relativamente baixo porque somente doses muito pequenas desta radiação são encontradas. <br /><br />Uma bomba radioativa elevaria o nível de radiação acima dos níveis normais, aumentando o risco de câncer e doença da radiação. <br /><br />Existe uma enorme variedade de possíveis projetos de bomba suja. Diferentes materiais explosivos, aplicados em determinadas quantidades, gerariam diferentes tipos de explosões. Diferentes tipos e quantidades de material radioativo contaminariam uma área em diversos níveis. Alguns designs incluem: <br />•uma bomba pequena, com uma bomba de dinamite e uma quantidade muito pequena de material radioativo <br />•uma bomba de tamanho médio, como uma mochila ou pequeno carro cheio de explosivos e uma quantidade maior de material radioativo <br />•uma bomba grande, como um caminhão cheio de explosivos e uma boa quantidade de material radioativo <br />Os construtores destas bombas não teriam muito problema para obter explosivos potentes: a dinamite está prontamente disponível e o TNT não é tão difícil de achar. A principal limitação da bomba seria o material radioativo disponível. <br /><br />Ele não é tão acessível quanto o material explosivo, mas existem algumas fontes de material radioativo no mundo. Por exemplo: <br /><br />•hospitais usam pequenas quantidades de material radioativo, como o césio-137, na medicina nuclear; <br />•as universidades usam materiais similares para conduzir pesquisas científicas; <br />•as instalações de irradiação de alimentos usam a radiação do cobalto-60 para matar bactérias nocivas aos alimentos (veja CDC: perguntas freqüentes sobre irradiação de alimento - em inglês - para mais informações); <br />•isótopos radioativos naturais de urânio (em inglês) são extraídos em minas para uso em energia nuclear; <br />•existem inúmeras "baterias nucleares" abandonadas espalhadas em torno da antiga União Soviética. Estes geradores termoelétricos portáteis contêm uma boa quantidade de estrôncio-90, um isótopo radioativo altamente potente. <br />•as pessoas também poderiam coletar combustível radioativo gasto dos reatores russos que foram abandonados em antigos submarinos nucleares, entre outros lugares; <br />•também seria possível contruir uma bomba suja usando vários materiais de baixo nível radioativo, como o material radioativo dos detectores de fumaça. <br />Mas o que realmente aconteceria se alguém explodisse uma bomba contendo qualquer um destes materiais? Até onde se sabe, não há uma resposta precisa. Pergunte a 10 especialistas diferentes e provavelmente você obterá 10 respostas diferentes. Na próxima seção, vamos analisar as várias situações possíveis. <br /><br />É difícil prever a extensão dos danos de uma bomba suja porque existe um imenso número de variáveis envolvidas. O tipo e quantidade dos explosivos e o material radioativo fazem uma grande diferença, é claro, mas fatores completamente aleatórios como a velocidade do vento também podem exercer influência. Ainda há muitas divergências sobre quais seriam os efeitos à saúde a longo prazo. <br />A bomba suja mais provável conteria uma quantidade pequena ou média de explosivos (4 a 20 kg de TNT por exemplo) com uma pequena quantidade de material radioativo de baixo nível (digamos uma amostra de césio-137 ou cobalto-60 de um laboratório universitário). <br /><br />Este tipo de bomba não seria potencialmente destrutiva. Provavelmente, quaisquer mortes imediatas (e todo o dano material) seriam resultado da explosão em si e não da radiação. O explosivo agiria como uma força propulsora para o material radioativo. Uma nuvem de poeira radioativa se estenderia para muito além do local da explosão, possivelmente abrangendo muitos quilômetros quadrados. As bombas que contêm resíduos radioativos de usinas nucleares ou geradores nucleares portáteis causariam mais danos, mas os terroristas teriam menos chances de usá-las porque a manipulação destas bombas é mais difícil. Os fabricantes da bomba morreriam devido à exposição ao material radioativo apenas por montar e transportar a bomba. <br /><br />Se as pessoas retirassem as roupas contaminadas, tomassem um banho e evacuassem a área até um dia (aproximadamente) após uma explosão pequena ou média, elas provavelmente ficariam bem. A bomba elevaria os níveis de radiação acima dos níveis normais, considerados seguros, mas não muito acima disto. A curto prazo, o corpo humano conseguiria lidar com essa exposição aumentada com bastante facilidade. As pessoas que estivessem muito próximas à explosão poderiam sofrer da doença da radiação e precisar de cuidados hospitalares. <br /><br />A principal preocupação seria a exposição prolongada. Muitos isótopos radioativos se unem extremamente bem a outros materiais (incluindo concreto e metal). Isto tornaria praticamente impossível remover completamente o material sem demolir todas as estruturas contaminadas. Equipes de limpeza poderiam limpar (lavando) grande parte do material radioativo, mas provavelmente uma pequena quantidade permaneceria no local por muitos anos (talvez décadas). Qualquer morador estaria exposto a esta radiação regularmente, o que poderia causar câncer. <br /><br />Isso faria uma grande diferença para a saúde? Muitos especialistas declaram que os riscos à saúde seriam desprezíveis se o governo realizasse uma limpeza durante algumas semanas ou meses. O nível de radiação seria apenas um pouco mais alto que os níveis normais, considerados aceitáveis, e não aumentaria muito o risco de desenvolvimento de câncer (acesse o link As bombas sujas podem criar muito mais medo do que câncer (em inglês) do American Institute of Physics - em inglês - para saber mais sobre este ponto de vista). <br /><br />Um outro grupo afirma que tal ataque poderia deixar uma cidade inabitável por anos ou décadas. Recentemente, a Federation of American Scientists - FAS (em inglês), Federação de Cientistas Norte-americana, preparou um relatório detalhando três cenários representativos de um ataque com bomba suja. Em todos os três, a FAS declara que o risco de câncer em algumas áreas contaminadas seria tão alto que o governo teria de evacuar ou demolir a área. Estas previsões são baseadas nas atuais diretrizes da Environmental Protection Agency - Agência de Proteção Ambiental norte americana (em inglês). <br /><br />Não há precedentes para um ataque de bomba suja, mas podemos aprender com outros incidentes de contaminação radioativa. Nagasaki e Hiroshima foram ambas expostas a uma quantidade muito maior de material radioativo em uma explosão nuclear real e hoje são consideradas completamente seguras para habitação. Por outro lado, ainda existem áreas ao redor de Chernobyl consideradas inseguras devido à alta radioatividade. <br /><br />Independentemente dessas opiniões sobre os riscos à saúde a longo prazo, a maioria dos especialistas concorda que uma bomba suja seria mais uma arma perturbadora do que uma arma destrutiva. Provavelmente, a notícia de uma contaminação radioativa causaria o alastramento do pânico e a corrida para evacuar a cidade atingida poderia causar mais danos do que a própria bomba. A economia de um país também seria afetada, especialmente se a bomba explodisse em uma grande cidade. Mesmo se o governo garantisse ao público que a área era habitável, os valores dos imóveis e o turismo poderiam afundar. <br /><br />É exatamente por isso que as bombas sujas são uma arma atraente para os terroristas. O principal objetivo dos terroristas é obter a atenção das pessoas e inspirar o terror, duas coisas que uma bomba suja conseguiria muito facilmente.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-11437251351857614442011-02-03T13:44:00.001-08:002011-02-03T13:50:00.864-08:00"Bombas inteligentes", controlam sua queda com precisão para atingir o alvo designado.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUsi4vGw84I/AAAAAAAAGEU/o-X4zUTlCBI/s1600/smart-bomb-1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUsi4vGw84I/AAAAAAAAGEU/o-X4zUTlCBI/s400/smart-bomb-1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5569583722286609282" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUsi4RX3znI/AAAAAAAAGEM/fXT2klYjlrs/s1600/smart-bomb-5.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 265px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUsi4RX3znI/AAAAAAAAGEM/fXT2klYjlrs/s400/smart-bomb-5.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5569583714305298034" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUsi4AARkTI/AAAAAAAAGEE/3vMQBU9CtYE/s1600/smart-bomb-8.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 269px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUsi4AARkTI/AAAAAAAAGEE/3vMQBU9CtYE/s400/smart-bomb-8.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5569583709642920242" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUsi31cf0_I/AAAAAAAAGD8/9sn72daNskI/s1600/smart-bomb-6.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 310px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUsi31cf0_I/AAAAAAAAGD8/9sn72daNskI/s400/smart-bomb-6.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5569583706808505330" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUsi35d6qhI/AAAAAAAAGD0/NqqpAWmQRXo/s1600/smart-bomb-10.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 325px; height: 275px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUsi35d6qhI/AAAAAAAAGD0/NqqpAWmQRXo/s400/smart-bomb-10.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5569583707888200210" /></a><br />O conceito básico de uma bomba não poderia ser mais simples. Uma bomba convencional consiste em um pouco de material explosivo embrulhado em um invólucro resistente com um mecanismo detonador. O mecanismo detonador tem um dispositivo de gatilho, normalmente um sistema de retardamento, um sensor de impacto ou um sensor de proximidade, que dispara a bomba. Quando o gatilho é disparado, o detonador faz o material explosivo entrar em ignição, o que resulta em uma explosão. A extrema pressão e fragmentos que voam da explosão destroem as estruturas das proximidades. Consulte Como funcionam as granadas para obter mais informações sobre explosivos e detonadores.<br /><br />Uma "bomba burra" só contém estes elementos citados, liberada por um avião (como o Bombardeiro B-2). Essa bomba é considerada "burra" porque simplesmente cai no solo sem direcionar-se de modo ativo. E nem é preciso dizer que é uma façanha atingir um alvo com precisão se estiver usando este tipo de arma. Um bombardeiro pode ter que liberar dúzias ou até centenas dessas bombas para eliminar um alvo de maneira eficaz.<br /><br />"Bombas inteligentes", por outro lado, controlam sua queda com precisão para atingir o alvo designado. Neste artigo, vamos descobrir como os principais tipos de bombas inteligentes conseguem isso.<br /><br />Princípios básicos das bombas inteligentes<br />Uma bomba inteligente é essencialmente uma bomba comum com algumas modificações. Além do detonador comum e do material explosivo, ela tem:<br /><br /> * um sistema com sensor eletrônico;<br /> * um sistema de controle integrado (um computador de bordo);<br /> * um conjunto de aletas de vôo ajustáveis;<br /> * uma bateria. <br /><br />Quando um avião solta uma bomba inteligente, ela se torna um planador especialmente pesado. Não possui nenhum tipo de sistema de propulsão próprio, como o de um míssil, mas possui uma velocidade de movimento (pelo fato de ser liberada por um avião em movimento) e aletas de vôo que geram força de sustentação e estabilizam o seu caminho de vôo.<br /><br />O sistema de controle e as aletas ajustáveis dão à bomba uma maneira de se direcionar enquanto plana no ar. Enquanto ela está "em vôo", os sistemas de sensor e controle rastreiam o alvo desejado no solo. O sensor alimenta o sistema de controle quanto à posição relativa do alvo e o sistema de controle processa essas informações e calcula como a bomba deve virar para que se direcione ao alvo.<br /><br />Para efetivamente virar a bomba, o sistema de controle envia uma mensagem aos ativadores que ajustam as aletas de vôo. Essas aletas funcionam da mesma maneira que os diferentes flapes de um avião. Inclinando as aletas em uma direção específica, o sistema de controle aumenta a resistência atuando naquele lado da bomba. Como resultado, a bomba vira naquela direção. Consulte Como funcionam os aviões para mais informações.<br /><br />Este processo de ajuste continua até que a bomba inteligente atinja seu alvo e o mecanismo detonador acione o explosivo. As bombas inteligentes costumam ter detonadores de proximidade, que disparam o explosivo um pouco antes da bomba atingir o alvo ou detonadores de impacto, que disparam o explosivo quando a bomba atinge algo.<br /><br />A principal diferença entre os diferentes tipos de bombas inteligentes está em como o sensor efetivamente "enxerga" o alvo em primeiro lugar.<br /><br />As bombas inteligentes de ontem<br />Até há bem pouco tempo atrás, a maior parte das bombas inteligentes eram guiadas por infravermelho e TV ou por laser. Ambas usam sensores visuais para localizar os alvos em terra.<br /><br />Uma bomba guiada por infravermelho e TV possui uma câmera de televisão convencional ou uma câmera infravermelha para visão noturna acoplada na sua parte frontal. No modo de operação remoto, o controlador transmite informações através de sinais de rádio para um operador humano, que normalmente está a bordo do avião bombardeiro. O operador remoto transmite comandos para o sistema de controle para direcionar a bomba no ar, como se ela fosse um avião de controle remoto. Neste modo, o operador pode lançar a bomba sem um alvo e visão específicos, e então escolher o alvo a partir do vídeo enquanto a bomba vai se aproximando do solo.<br /><br /><br />Foto cedida pela Força Aérea Americana<br />A GBU-15, uma bomba inteligente com infravermelho e TV<br /><br />Já no modo automático, o piloto localiza um alvo pela câmera de vídeo da bomba antes do lançamento e envia um sinal dizendo à bomba que se prenda àquele alvo. O sistema de controle da bomba a direciona para que a imagem do alvo indicado sempre fique próxima ao centro da tela de vídeo. Assim, a bomba mira automaticamente no alvo selecionado.<br /><br />As bombas inteligentes guiadas por laser têm um funcionamento um pouco diferente. Em vez de um sensor com câmera de vídeo, a bomba tem um rastreador de laser - uma estrutura de fotodiodos. Como você já deve imaginar, os fotodiodos são sensíveis a uma freqüência específica de laser. Para que a bomba veja o alvo, um operador humano separado, localizado no solo ou no ar, tem que "pintar" o alvo desejado com um feixe de laser de alta intensidade. O feixe se reflete no alvo e o rastreador de laser o encontra.<br />O iluminador laser tem a sua própria freqüência de pulso exclusiva. Antes de soltar a bomba, o computador do bombardeiro informa ao sistema de controle do míssil a freqüência de pulso específica, através de uma conexão eletrônica com a bomba. Assim que a bomba é liberada, o sistema de controle somente irá se interessar em energia laser com essa freqüência de pulso. O objetivo básico do sistema de controle é direcionar a bomba para que o raio laser refletido esteja acertando a área próxima ao centro da estrutura de fotodiodo. Isso faz com que a bomba mantenha-se direcionada diretamente no alvo.<br /><br />Esses sistemas podem ser altamente eficazes, mas eles têm uma desvantagem principal: o sensor da bomba obrigatoriamente tem que manter contato visual com o alvo. Se nuvens ou obstáculos estiverem no meio do caminho, a bomba provavelmente vai perder o seu curso.<br /><br />O JDAM<br />A tecnologia do momento em bombas inteligentes é a JDAM (em inglês) da Boeing, que significa munição de ataque direto conjunto. A idéia básica por trás do programa da JDAM é equipar bombas "burras" já existentes com sofisticadas seções de orientação na parte traseira. A Força Aérea Americana (em inglês) atualmente utiliza a tecnologia JDAM com ogivas BLU-109 (em inglês) ou MK-84 (em inglês) de 907 kg, ou com as ogivas BLU-110 (em inglês) ou MK-83 (em inglês) de 454 kg.<br /><br />O "kit de cauda" JDAM inclui aletas de cauda ajustáveis, um computador de controle, um sistema de navegação por inércia e um receptor GPS. Tanto o receptor GPS como o sistema de navegação por inércia permitem que a bomba se localize no espaço. O receptor GPS calcula sua posição ao interpretar os sinais de satélite GPS (consulte Como funcionam os receptores GPS), enquanto o sistema de navegação por inércia monitora os movimentos da bomba, rastreando seu caminho a partir da posição de lançamento.<br /><br />Antes de liberar a bomba, a aeronave utiliza seu próprio receptor GPS para localizar alvos específicos no solo. Um pouco antes de liberar a bomba, o computador da aeronave fornece a posição atual ao computador da bomba e as coordenadas GPS do alvo.<br /><br />No ar, o receptor GPS do JDAM processa sinais de satélites GPS para se manter atualizado sobre sua posição. Assim como com outras bombas inteligentes, o sistema de controle ajusta as aletas de vôo para "manobrar" a bomba na direção certa. De acordo com a Força Aérea Americana, o sistema tem precisão de um raio de 13 metros. Quando tudo acontece da maneira certa, a bomba costuma acertar o alvo com pouca margem de erro.<br /><br />Este sistema trabalha bem até em temperaturas ruins, já que o JDAM obtém todas as informações dos sinais de satélites, que não correm o risco de serem bloqueados por nuvens ou obstáculos. A bomba não precisa enxergar nada para achar o alvo. E a um custo de cerca de U$ 20 mil por kit de cauda, que pode ser adicionado a uma ogiva já existente, é muito mais econômico do que bombas guiadas por laser de mais de U$ 120 mil.<br /><br />Um compartimento de bombas de um B-1B Lancer, carregado com bombas BLU-109 de 907 kg e equipadas com JDAM, antes de uma missão durante a Operação Liberdade Duradoura<br /><br />A JDAM teve um papel muito importante na invasão americana do Afeganistão em 2001, e certamente vai ter um papel significativo em qualquer campanha americana com bombardeios que venham a ocorrer no futuro próximo. Embora as bombas inteligentes mais recentes não sejam 100% precisas, apresentam melhorias significativas em relação a suas precursoras e estão ocupando cada vez mais espaço no arsenal americano.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-3206902906644163692011-02-03T13:23:00.000-08:002011-02-03T13:44:30.664-08:00O Irã informou à agência nuclear da ONU que está construindo uma bomba nuclear.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUshaYajaxI/AAAAAAAAGDs/xErTCutVeOo/s1600/moab-daisy-cutter.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 278px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUshaYajaxI/AAAAAAAAGDs/xErTCutVeOo/s400/moab-daisy-cutter.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5569582101287889682" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUshZ1SiEWI/AAAAAAAAGDk/r746ww8bO6M/s1600/moab-bomb.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 247px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUshZ1SiEWI/AAAAAAAAGDk/r746ww8bO6M/s400/moab-bomb.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5569582091859005794" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUshZ_KPZaI/AAAAAAAAGDc/EVl8sDAgXHM/s1600/nuclear-bomb-test.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 282px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUshZ_KPZaI/AAAAAAAAGDc/EVl8sDAgXHM/s400/nuclear-bomb-test.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5569582094508582306" /></a><br />A história informando sobre as bombas nucleares usadas na Segunda Guerra Mundial. Voçê também deve ter assistido a filmes de ficção científica onde bombas nucleares foram lançadas ou detonadas (" Limite de Segurança", "Dr. Fantástico", "O Dia Seguinte", "O Testamento", "Sombras no Futuro" e "O Pacificador", apenas para citar alguns). Nos noticiários, enquanto muitos países têm negociado o desarmamento de seus arsenais de armas nucleares, outros têm procurado desenvolver programas de armas nucleares.<br /><br />Sabe-se que esses artifícios possuem um poder imenso de destruição, mas como eles funcionam? Neste artigo, falaremos sobre a física que faz da bomba nuclear algo tão poderoso, como ela é projetada e o que acontece após a sua explosão.<br /><br />As bombas nucleares utiliza-se das forças, fortes e fracas, que mantêm o núcleo do átomo unido, em especial os átomos com núcleos instáveis (veja Como funciona a radiação nuclear para mais detalhes). Há dois modos básicos de a energia nuclear ser liberada a partir de um átomo:<br /> * fissão nuclear: o núcleo de um átomo pode se fissionar em dois fragmentos menores contendo nêutrons. Este método geralmente envolve isótopos de urânio (urânio-235, urânio-233) ou plutônio-239;<br /> * fusão nuclear: a partir de dois átomos menores, normalmente hidrogênio ou isótopos de hidrogênio (deutério, trítio), é possível formar um átomo maior (hélio ou isótopos de hélio); de maneira análoga, o sol produz energia.<br /><br />Em ambos os processos, fissão ou fusão, uma grande quantidade de energia calorífica e radiação será emitida.<br /><br />Para construir uma bomba atômica é preciso:<br /><br /> * uma fonte combustível físsil ou fusível;<br /> * um dispositivo de ativação;<br /> * um modo que faça que a maior parte do combustível entre em fissão ou fusão antes da explosão da bomba (ou o disparo da bomba irá fracassar).<br /><br />Perigo no Irã<br /><br />O Irã informou à agência nuclear da ONU que está construindo uma segunda usina de enriquecimento de urânio, o que deve agravar os temores ocidentais de que o país deseje desenvolver uma bomba nuclear.<br /><br />As primeiras bombas nucleares usavam dispositivo de fissão, e as mais recentes bombas de fusão exigem ativação por meio de bomba de fissão. Serão abordados os seguintes tipos de projetos de dispositivos:<br /><br /> * bombas de fissão (em geral);<br /> * bomba de fissão de ativação a partir de pistola (Little Boy), que foi detonada sobre Hiroshima, no Japão, em 1945;<br /> * bomba de fissão de ativação por meio de implosão (Fat Man), que foi detonada sobre Nagasaki, no Japão, em 1945;<br /> * bombas de fusão (em geral);<br /> * o projeto da bomba de fusão a hidrogênio de Teller-Ulam, que foi detonada como teste sobre a Ilha de Elugelap, em 1952.<br /><br />A bomba de fissão utiliza um elemento como o urânio-235 para causar uma explosão nuclear. Se você leu Como funciona a radiação nuclear, então saberá qual o processo básico subjacente à degeneração e à fissão radioativas. O urânio-235 possui uma propriedade extra que o habilita tanto para geração de energia nuclear como para a geração de uma bomba nuclear. O U-235 é um dos poucos materiais que suportam a fissão induzida. Caso um nêutron livre adentre um núcleo de U-235, ele será absorvido imediatamente, tornando o núcleo instável e levando-o a fissurar.<br /><br />A figura à direita mostra o núcleo do elemento urânio-235 com a proximidade de um nêutron. Tão logo o núcleo capture o nêutron, ele será fissurado em dois átomos menores e expelirá dois ou três novos nêutrons (o número de nêutrons ejetados dependerá de como o átomo U-235 foi fissurado). Os dois novos átomos emitirão uma radiação gama conforme eles se ajustam a seus novos estados (veja Como funciona a radiação nuclear). Há três aspectos sobre o processo de fissão que o tornam interessante:<br /><br /> * a probabilidade de um átomo U-235 capturar um nêutron conforme este transita é muito grande. Em uma bomba operando devidamente, nêutrons ejetados da fissão poderão ocasionar outras fissões. Essa condição é conhecida como supercriticalidade;<br /> * o processo de captura e fissão de um nêutron acontece muito rapidamente, na ordem de picossegundos (um trilionésimo de segundo);<br /> * uma quantidade incrível de energia será liberada, na forma de calor e radiação gama, durante a explosão de um átomo. A energia liberada por uma única fissão acontece devido aos produtos de fissão e nêutrons, conjuntamente, pesarem menos do que o átomo original U-235.<br /><br />A diferença no peso será convertida em energia a uma taxa regida pela equação e = mc2. No caso de 450 g (1 libra) de urânio altamente enriquecido, como se usa numa bomba nuclear, será igual a 1 milhão de galões de gasolina ou 3.785.412 litros. Ao considerar que 450 g de urânio ocupam menos volume que uma bola de beisebol e que 1 milhão de galões de gasolina enchem um cubo de 15,24 metros de aresta (15,24 metros é a altura de um prédio de cinco andares), pode-se ter uma idéia da quantidade de energia disponível em apenas um pouco de U-235.<br /><br />Para ativar estas propriedades de U-235, uma amostra de urânio deverá estar enriquecida. O urânio para uso em armas é composto de pelo menos 90% de U-235.<br /><br />Massa crítica<br />Em uma bomba de fissão, o combustível deverá ser separado das massas subcríticas, que não suportam fissão, de forma a prevenir a detonação prematura. Massa crítica é o mínimo de material fissurável exigido para garantir sustentação a uma reação de fissão nuclear. Essa separação torna possível a ocorrência de diversos problemas no projeto da bomba de fissão, que deverão ser solucionados:<br /><br /> * as duas ou mais submassas críticas deverão ser agrupadas para dar origem a uma massa supercrítica, que fornecerá mais nêutrons do que o suficiente para proporcionar uma reação de fissão no momento da detonação;<br /> * nêutrons livres deverão ser introduzidos à massa supercrítica para dar início à fissão;<br /> * a maior parte do material fissurável deverá explodir previamente para impedir uma falha.<br /><br />Para agrupar as massas subcríticas com a massa supercrítica, duas técnicas serão utilizadas:<br /><br /> * ativação por meio de pistola<br /> * implosão<br /><br />gerador de nêutrons. Esse gerador é uma pequena esfera de polônio-berílio, separados por uma lâmina dentro do combustível fissurável. Neste gerador:<br /><br /> * A lâmina será rompida quando as massas subcríticas agruparem-se e o polônio emitir partículas alfa.<br /> * Essas partículas alfa colidirão com o berílio-9 para produzir berílio-8 e liberar nêutrons.<br /> * Os nêutrons darão início à fissão.<br /><br />Finalmente, a reação de fissão será confinada dentro de um material denso, conhecido como refletor de reator nuclear, que é normalmente composto por urânio-238. O refletor de reator nuclear se aquece e se expande por meio da zona central da fissão. Essa expansão exerce uma pressão de volta ao refletor e desacelera a expansão da zona central. O refletor de reator nuclear também refletirá nêutrons de volta à zona central de fissão, aumentando a eficiência da reação.<br />Bomba de fissão ativada por pistola<br />O modo mais simples de agrupar as massas subcríticas é produzindo uma pistola que dispare massa subcrítica dentro da outra. Uma esfera de U-235 é formada ao redor do gerador de nêutron e uma pequena bala de U-235 será removida. A bala será posicionada na extremidade de um tubo longo com explosivos na parte traseira, enquanto a esfera será posicionada na outra extremidade. Um sensor de medição de pressão barométrica determinará a altitude apropriada para detonação e ativará a seguinte seqüência de eventos:<br /><br /> 1. os explosivos serão detonados e darão propulsão à bala para fora do cano;<br /> 2. a bala atingirá a esfera e o gerador, dando início à reação de fissão;<br /> 3. a reação de fissão terá início;<br /> 4. a bomba explodirá. <br /><br />A Little Boy foi uma bomba desse tipo e possuía uma pressão de 14.5-kilotons (o equivalente a 14.500 toneladas de TNT) com eficiência de aproximadamente de 1.5%. Isto é, 1.5% do material foi fissurado antes que a explosão arrebatasse o material.<br /><br />Bomba de fissão ativada por implosão<br />No começo do Projeto Manhattan (em inglês), programa secreto dos EUA para desenvolvimento da bomba atômica, cientistas que trabalhavam no projeto identificaram que comprimir as massas subcríticas conjuntamente em uma esfera através de implosão poderia ser uma forma viável de se produzir massa supercrítica. Houve vários problemas com relação à essa idéia, em especial acerca do modo de controle e direcionamento da freqüência da onda de choque de maneira uniforme ao longo da esfera. Entretanto, a equipe do Projeto Manhattan solucionou os problemas. O dispositivo de implosão consistia em uma esfera de urânio-235 (refletor de reator nuclear) e uma zona central de plutônio-239 envolvida por explosivos de alto alcance. Quando a bomba foi detonada, o resultado foi o seguinte:<br /><br /> * os explosivos foram detonados, criando uma onda de choque;<br /> * a onda de choque comprimiu a zona central;<br /> * a reação por fissão teve início;<br /> * a bomba explodiu. <br />A Fat Man foi uma bomba desse tipo e possuía uma pressão de 23-kilotons com uma eficiência de aproximadamente 17%. Estas bombas explodiam em frações de segundo, geralmente 560 bilionésimos de segundo.<br /><br />Bomba de ativação por implosão de projeto moderno<br />Em uma modificação recente do projeto de ativação por implosão, o resultado foi o seguinte:<br /><br /> * os explosivos detonam criando uma onda de choque;<br /> * a onda de choque dá propulsão à agrupação das partículas em uma esfera;<br /> * as partículas de plutônio atingem uma pequena esfera de berílio-plutônio na região central;<br /> * a reação por fissão teve início;<br /> * a bomba explodiu. <br /><br />Bombas de fusão<br />As bombas de fusão funcionaram, porém não foram muito eficientes. As bombas de fusão também são conhecidas bombas termonucleares, possuindo pressões de kiloton superiores e eficiências maiores dos que as bombas de fissão. Para projetar uma bomba de fusão, alguns problemas deverão ser solucionados:<br /><br /> * deutério e trítio, combustíveis para fusão, são gases de difícil armazenamento;<br /> * o trítio possui um volume inferior e menor meia-vida, portanto o combustível na bomba deverá ser continuamente reabastecido;<br /> * tanto o deutério quanto o trítio deverão ser comprimidos a altas temperaturas para dar início à reação de fusão. <br /><br />Em primeiro lugar, para se armazenar o deutério, o gás deverá ser quimicamente combinado ao lítio para produzir um composto de lítio-deutério em estado sólido. Para solucionar o problema de insuficiência de trítio, os desenvolvedores da bomba reconheceram que os nêutrons resultantes de uma reação de fissão poderiam produzir trítio a partir do lítio (lítio-6 adicionado a pressões de nêutrons de trítio e hélio-4; lítio-7 adicionado a pressões de nêutrons de trítio, hélio-4 e um nêutron). O que significa que tal trítio não necessitará ser armazenado na bomba. Finalmente, Stanislaw Ulam reconheceu que a maior parte da radiação emitida em uma reação de fissão foi de raios X, e que estes raios X poderiam fornecer as altas temperaturas e pressões necessárias para dar início à fusão. Dessa forma, ao se encapsular uma bomba de fissão em uma bomba de fusão, vários problemas poderão ser solucionados.<br /><br />Projeto da bomba de fusão de Teller-Ulam<br />Para entender o projeto dessa bomba, imagine que dentro da carcaça de uma bomba haja uma bomba de fissão por meio de implosão e um cilindro contendo urânio-238 (refletor de reator nuclear). Dentro do refletor de reator nuclear está o deuterídeo de lítio (combustível) e um tirante oco de plutônio-239 no centro do cilindro. Mantendo separado o cilindro da bomba de implosão está uma blindagem de urânio-238 e uma espuma plástica que preenche os espaços remanescentes na carcaça da bomba. A detonação da bomba ocasionou a seguinte seqüência de eventos:<br /><br /> 1. a bomba de fissão implodiu, produzindo raios X;<br /> 2. estes raios X aqueceram o interior da bomba e do refletor de reator nuclear; a blindagem preveniu uma detonação prematura do combustível;<br /> 3. o calor fez com que o refletor de reator nuclear se expandisse e fosse incinerado, exercendo pressão interna contra o deuterídeo de lítio;<br /> 4. o deuterídeo de lítio foi estilhaçado em pelo menos 30 partículas;<br /> 5. as ondas de choque de compressão deram início à fissão no tirante de plutônio;<br /> 6. o tirante de fissão liberou radiação, calor e nêutrons;<br /> 7. os nêutrons penetraram o deuterídeo de lítio, combinados ao lítio produzindo assim, o trítio;<br /> 8. a combinação de altas temperaturas e pressão foram suficientes para que as reações de trítio-deutério e deutério-deutério ocorressem, produzindo mais calor, radiação e nêutrons;<br /> 9. os nêutrons das reações de fusão induziram uma fissão às partículas de urânio-238 do refletor de reator nuclear e de blindagem;<br /> 10. a fissão das partículas do refletor de reator nuclear e de blindagem produziram ainda mais radiação e calor;<br /> 11. a bomba explodiu. <br /><br />Todos estes eventos aconteceram em aproximadamente 600 bilionésimos de segundo para os eventos de fusão. O resultado foi uma imensa explosão 700 vezes superior à explosão da Little Boy: ela alcançou uma pressão de 10.000 kilotons.<br /> Conseqüências e riscos à saúde<br />A detonação de uma bomba nuclear sobre um alvo como uma cidade populosa provoca danos imensos. O grau dos danos dependerá da distância de onde o centro da bomba é detonado, chamado de hipocentro ou marco zero. Quanto mais próximo alguém estiver do hipocentro, maior será o grau de danos sérios. Os danos são causados por diversos aspectos:<br /><br /> * uma onda de calor intenso de uma explosão;<br /> * pressão da onda de choque criada pela detonação;<br /> * radiação;<br /> * precipitação radioativa (nuvens de finas partículas de poeira radioativa e resíduos da bomba que voltam a cair no solo). <br /><br />No local do hipocentro, tudo será imediatamente vaporizado devido à alta temperatura (até 500 milhões de graus Fahrenheit ou 300 milhões de graus Celsius). Fora do hipocentro, a maioria das ocorrências são causadas devido a queimaduras ocasionadas pelo calor, ferimentos devido a estilhaços aéreos dos edifícios derrubados pela onda de choque e exposição à alta radiação. Fora da área imediata da detonação, as ocorrências são causadas pelo calor, radiação e incêndios gerados pela onda de calor. A longo prazo, a precipitação radioativa ocorre sobre uma área mais ampla devido a espirais de vento antecedentes. As partículas de precipitação radioativa penetram o manancial d'água e são inaladas e ingeridas por pessoas a uma distância considerável do local de detonação da bomba.<br /><br />Cientistas estudaram os sobreviventes dos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki (em inglês/japonês) para compreender os efeitos de curto e longo prazo das explosões nucleares sobre a saúde humana. A radiação e a precipitação radioativa afetam as células responsáveis pela divisão ativa (cabelo, intestino, medula óssea, órgãos de reprodução). Algumas dos problemas de saúde incluem:<br /><br /> * náusea, vômitos e diarréia;<br /> * catarata;<br /> * perda de cabelo;<br /> * perda de células sangüíneas. <br /><br />Estes problemas freqüentemente aumentam o risco de ocorrência de:<br /><br /> * leucemia;<br /> * câncer;<br /> * infertilidade;<br /> * deficiências congênitas. <br /><br />Cientistas e físicos ainda estão estudando os sobreviventes das bombas lançadas sobre o Japão e aguardam mais resultados.<br /><br />Na década de 80, cientistas avaliaram os possíveis efeitos de uma guerra nuclear, isto é, bombas nucleares explodindo em diversos locais do planeta, e propuseram a teoria de que o "inverno nuclear" pudesse ocorrer. Em um cenário de inverno nuclear, as explosões de muitas bombas levantaria muitas nuvens de poeira e material radioativo, que teriam uma rápida penetração na atmosfera terrestre. Estas nuvens poderiam bloquear a luz solar. O nível baixo de luz solar poderia diminuir a temperatura do planeta e reduzir a fotossíntese realizada pelas plantas e bactérias. A redução da fotossíntese romperia a cadeia alimentar, causando a extinção em massa da vida (incluindo a vida humana). Este cenário é semelhante à hipótese de um asteróide proposta para explicar a extinção dos dinossauros. Os proponentes do cenário de inverno nuclear apontaram para a existência de nuvens de poeira e resíduos que viajaram muito além do planeta, após as erupções vulcânicas do Monte Santa Helena, nos Estados Unidos, e do Monte Pinatubo, nas Filipinas.<br /><br />As armas nucleares possuem um incrível poder de destruição a longo prazo, que ultrapassaria em muito o alvo original. É por essa razão que os governos mundiais buscam uma tentativa de controlar a difusão da tecnologia de armamento nuclear e seus materiais, bem como a redução do arsenal de armas nucleares empregadas durante a Guerra Fria.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-70309953953952546642011-02-01T11:32:00.000-08:002011-02-01T12:05:29.863-08:00Oppenheimer fabricando a bomba atômica exclamou: “Transformei-me na Morte, a destruidora dos mundos”.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhijoIONBI/AAAAAAAAGCY/3MwGlUcwJ9c/s1600/moab-daisy-cutter.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 278px; height: 400px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhijoIONBI/AAAAAAAAGCY/3MwGlUcwJ9c/s400/moab-daisy-cutter.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568809303450465298" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhijUyr7tI/AAAAAAAAGCQ/1J5YZIXaY7U/s1600/moab-bomb.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 247px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhijUyr7tI/AAAAAAAAGCQ/1J5YZIXaY7U/s400/moab-bomb.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568809298259865298" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhijGO1hrI/AAAAAAAAGCI/0J2T4LKS9cs/s1600/biochem-war2.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 266px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhijGO1hrI/AAAAAAAAGCI/0J2T4LKS9cs/s400/biochem-war2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568809294351402674" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhii4yJbXI/AAAAAAAAGCA/11Zmg0ZAUmc/s1600/biochem-war12.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 166px; height: 250px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhii4yJbXI/AAAAAAAAGCA/11Zmg0ZAUmc/s400/biochem-war12.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568809290741411186" /></a><br />Ele liderou o desenvolvimento da primeira bomba atômica. Mas Julius Robert Oppenheimer não foi apenas o homem que esteve à frente do Projeto Manhattan. Ele deu uma importante contribuição na fase inicial da mecânica quântica e publicou um dos primeiros modelos teóricos de um buraco negro. O “pai da bomba” foi fundamental para que os Estados Unidos vencessem a corrida com os nazistas na construção da arma de destruição mais impressionante e assustadora já criada.<br /><br />Oppenheimer foi um cientista e um professor carismático. Durante 20 anos como diretor do Instituto de Estudos Avançados, em Princeton, ele foi o “chefe” de gênios como Albert Einstein, von Neumann e Gödel. Além disso, inspirou toda uma geração de físicos. Homem sofisticado e de cultura excepcional, ao ver o cogumelo atômico nos teste no deserto americano, murmurou palavras do Bhagavad-Gita, o sagrado texto hindu.<br />“O homem arrancou à força da natureza o poder de fazer do mundo um deserto ou de fazer florir os desertos. Não existe mal no átomo; apenas nas almas dos homens.”<br />Mas Oppenheimer foi visto também como arrogante e elitista por alguns. Para piorar, quando se tornou um figurão em Washington, suas opiniões de esquerda e sua postura criaram várias inimizades políticas. Nos sinistros tempos do macarthismo, acabou perseguido na caça aos comunistas o que o levou à ruína.<br /><br />A vida e o trabalho desse cientista que nos laboratórios secretos de Los Alamos dirigiu o mais impressionante grupo de intelectuais já reunidos em qualquer época.<br />Oppenheimer:<br />Julius Robert Oppenheimer nasceu em 22 de abril de 1904, em Nova York. Pertencente a uma família judia que fez fortuna na importação de têxteis, Oppenheimer estudou na Ethical Cultural School, onde revelou ser um aluno circunspecto, solitário e intelectualmente brilhante. Em 1922, foi estudar química em Harvard. Nessa época, além de mostrar sua superioridade acadêmica, escrevia poesia de vanguarda e pintava.<br /><br />No terceiro ano em Harvard, graças à influência do professor Percy Bridgman (que ganharia o Prêmio Nobel por produzir os primeiros diamantes artificiais sob pressão), Oppenheimer descobriu que seu verdadeiro interesse estava na física. Após concluir sua graduação, ele foi para o Cavendish Laboratory, em Cambridge. Lá foi trabalhar com J.J. Thomson, descobridor do elétron. Mas seu trabalho no laboratório era inexpressivo e ele logo entrou em uma profunda crise emocional. Em uma consulta psiquiátrica foi diagnosticado com o que hoje classifica-se como esquizofrenia. Nesse momento tão delicado de sua vida, ele conheceu Paul Dirac, um jovem físico que viria a ser um dos mais importantes teóricos do século 20.<br /><br />Dirac já trabalhava nos limites da teoria quântica. Ele apresentou uma teoria conhecida como álgebra quântica, que demonstrava que a mecânica quântica matricial de Werner Heisenberg e a ondulatória de Edwin Schrödinger – vistas pelos autores como teorias opostas – eram, na verdade, matematicamente equivalentes. Oppenheimer não estava em pé de igualdade com Dirac e começou uma preparação intensiva para entender os últimos progressos da teoria quântica. Suas discussões sobre o tema com Dirac o levaram a escrever uma série de artigos relacionados à estrutura atômica que chamaram a atenção. O resultado foi um convite para trabalhar em Göttingen com Max Born e outros gigantes da ciência, como Niels Bohr, Eisenberg e Fermi.<br /><br />No período em Göttingen, Oppenheimer publicou vários artigos com importantes contribuições para a mecânica quântica. Após receber o seu PhD em 1927 e se encontrar com Wolfgang Pauli, o grande especialista suíço em teoria quântica, decidiu voltar aos Estados Unidos para ser professor na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Oppenheimer se destacou como professor e descobriu suas qualidades de liderança. Mas nem todos o viam assim. Para alguns, ele não passava de um notável diletante.<br /><br />Em 1936, Oppenheimer se apaixonou por Jean Tatlock, uma atraente estudante de pós-graduação ligada ao Partido Comunista. O envolvimento com Jean o levaria a se engajar na política. Ele já havia percebido que não seria um físico genial como Dirac, mas tinha muito talento para liderar equipes de pesquisadores e tirar o melhor deles. Em 1937, Oppenheimer herdou uma fortuna do pai e parte dela ele usou para financiar organizações antifascistas. Em 1.º de setembro de 1939, enquanto a Alemanha nazista invadia a Polônia e iniciava a Segunda Guerra Mundial, Oppenheimer em parceria com Hartland Snyder publicou o ensaio “Sobre o colapso gravitacional contínuo”, que descrevia o fenômeno que nos anos 60 seria nomeado como buraco negro.<br /><br />Enquanto isso, o dinamarquês Niels Bohr descrevia em teoria a possibilidade da fissão nuclear. Possibilidade que se tornara real na Alemanha a partir dos experimentos do radioquímico alemão Otto Hahn e da austríaca Lise Meitner. Ao descobrir que a Alemanha nazista já sabia dessa possibilidade, o antinazista Bohr foi para os Estados Unidos e contou o fato a Albert Einstein que, por sua vez, fez a notícia chegar até o presidente Roosevelt. Alarmado com a possibilidade dos nazistas construírem uma arma de destruição apocalíptica, o presidente norte-americano autorizou a criação do ultrasecreto Projeto Manhattan, do qual nem Einstein sabia da existência.<br /><br />No início, o Projeto Manhattan foi desenvolvido em vários laboratórios e universidades pelos Estados Unidos para a produção do suprimento necessário. A transformação disso em uma bomba seria feita a partir da reunião das maiores mentes científicas em território norte-americano. Para liderar essa iniciativa, o governo encontrou em Oppenheimer todas as qualificações necessárias.<br /><br />O Projeto Manhattan era dirigido pelo corpulento e impetuoso general Leslie Groves, um homem com personalidade totalmente oposta a de Oppenheimer. Mas, surpreendentemente, os dois se deram muito bem. A primeira sugestão do físico foi que o desenvolvimento da bomba se concentrasse em um único lugar. Mais precisamente em Los Alamos, no Novo México. Um local a dois mil metros de altitude no meio do deserto, sem nada ou ninguém no entorno até onde os olhos pudessem alcançar. O lugar foi então transformado num complexo industrial cuja construção foi supervisionada por Groves, que havia sido o responsável por construir o prédio do Pentágono. <br /><br />Los Alamos acomodou três mil pessoas, entre elas estavam os mais brilhantes jovens cientistas dos Estados Unidos, que foram persuadidos por Oppenheimer a irem trabalhar lá. O Projeto Manhattan acabou por juntar em Los Alamos o maior grupo de intelectuais já reunido em qualquer época. Mas quando os trabalhos começaram, relatórios encaminhados pelos serviços de inteligência ao general Groves apontavam que Oppenheimer era um espião e que sua namorada era do Partido Comunista. Groves exigiu uma explicação do físico e ficou impressionado com a franqueza e as convicções de Oppenheimer.<br /><br />Naqueles anos, o físico conheceria Kitty Harrison, uma princesa alemã naturalizada americana de 33 anos de idade. Eles logo se casaram e em 1941 nasceu o primeiro filho do casal. Mas em suas idas a Berkeley para supervisionar a transferência de equipamentos e o recrutamento de pessoal, Oppenheimer visitava sua antiga namorada comunista e muitas vezes dormia no apartamento dela. Ele era vigiado de perto pelo FBI, que sob a liderança de J. Edgar Hoover não admitia que na liderança de um projeto de tal importância estivesse um comunista e adúltero. Em 1944, Jean Tatlock suicidou-se. Em casa, a esposa de Oppenheimer se embebedava. A vida pessoal do homem que liderou a construção da bomba atômica não era das mais tranquilas.<br /><br />Sob forte pressão, os gênios reunidos em Los Alamos tentavam encontrar o caminho entre a fissão nuclear e a construção da bomba atômica. Além disso havia problemas também na produção do material que deveria alimentar a bomba. Àquela altura, além do urânio eles já começavam a trabalhar também com plutônio, um implacável assassino radiológico (0,13 miligramas do elemento é mortal para um ser humano). Em 1943, Niels Bohr chegou aos Estados Unidos, junto com um grupo de cientistas britânicos, e avisou Oppenheimer do estágio avançado em que se encontravam os nazistas na corrida para construção da bomba.<br /><br />Finalmente no final de 1944, os cientistas pareciam ter encontrado a solução para a detonação uniforme do material físsil, o grande obstáculo até então para chegarem à arma nuclear. Em 1945, a primeira bomba atômica estava pronta para ser testada. Às 5h30 de 6 de julho, no deserto do Novo México, um clarão intenso iluminou a madrugada e uma onda de choque assustadora atingiu todo o vale fazendo a terra estremecer. Uma imensa nuvem em formato de cogumelo surgiu logo após uma bola de fogo mais brilhante do que o Sol ter aparecido no céu. Oppenheimer ficou aterrorizado e à sua mente vieram as palavras do Bhagavad-Gita: “Transformei-me na Morte, a destruidora dos mundos”. A bomba que eles previram ter o poder explosivo equivalente a cinco mil toneladas de TNT alcançou, na verdade, 20 mil toneladas de TNT.<br /><br />Àquela altura, a Alemanha nazista já tinha se rendido e o presidente norte-americano já não era mais Roosevelt e sim Truman. Mas no Projeto Manhattan a única coisa que mudou foi o alvo da bomba que passou a ser o Japão. Um mês após a explosão teste no deserto do Novo México, um bombardeio americano lançou “Little Boy”, uma bomba atômica de urânio, sobre Hiroshima e, três dias depois, “Fat Man”, uma bomba atômica de plutônio caiu sobre Nagasaki. Os japoneses se renderam no dia seguinte. A Segunda Guerra Mundial terminava e o mundo ingressava na Era Nuclear.<br /><br />Em outubro de 1945, Oppenheimer se demitiu de Los Alamos. Dois anos depois, o pai da bomba foi nomeado presidente do Comitê Geral Consultivo da Comissão de Energia Atômica e assumiu a chefia do Instituto de Estudos Avançados, o melhor centro de pesquisa teórica do mundo que reunia cientistas como Einstein, von Neumann e Gödel. Quando a Guerra Fria começou a esquentar e o macarthismo tomou conta dos Estados Unidos, Oppenheimer voltou a ser alvo de suspeitas. Após prestar sarcásticos depoimentos a várias comissões de investigação, Oppenheimer foi demitido de seus cargos governamentais e continuou sob vigilância permanente do FBI. Em 1963, o presidente Kennedy concedeu o perdão público a Oppenheimer ao indicá-lo ao Prêmio Enrico Fermi. Em 18 de fevereiro de 1967, Julius Robert Oppenheimer morreu de câncer na garganta.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-61039598698464317412011-02-01T10:28:00.000-08:002011-02-03T13:23:07.579-08:00Bomba eletromagnética ou arma de pulso eletromagnético (PEM),pode deixar uma cidade ou unidade militar totalmente inoperante.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhfnmOYZEI/AAAAAAAAGB4/Yy6wA94xYZA/s1600/010110101011-leitor-de-eletrons-2.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 350px; height: 285px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhfnmOYZEI/AAAAAAAAGB4/Yy6wA94xYZA/s400/010110101011-leitor-de-eletrons-2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568806073124021314" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhfm58-A3I/AAAAAAAAGBw/cGsx7kqE8Z0/s1600/010110110131-entrelacamento-fosforo-4.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 350px; height: 263px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhfm58-A3I/AAAAAAAAGBw/cGsx7kqE8Z0/s400/010110110131-entrelacamento-fosforo-4.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568806061239829362" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhfmkSVcWI/AAAAAAAAGBo/_MOXBwnPc1U/s1600/e-bomb-intro.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 250px; height: 250px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhfmkSVcWI/AAAAAAAAGBo/_MOXBwnPc1U/s400/e-bomb-intro.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568806055423865186" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhfmbLuOgI/AAAAAAAAGBg/Nj5OshfveTY/s1600/e-bomb-detonation.gif"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 361px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhfmbLuOgI/AAAAAAAAGBg/Nj5OshfveTY/s400/e-bomb-detonation.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568806052980210178" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhfmLraljI/AAAAAAAAGBY/yjEawHCCMPc/s1600/e-bomb-fcg.gif"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 366px; height: 194px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUhfmLraljI/AAAAAAAAGBY/yjEawHCCMPc/s400/e-bomb-fcg.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568806048818173490" /></a><br />Qualquer um que já tenha enfrentado um apagão sabe que a experiência é extremamente desagradável. Depois da primeira hora sem energia, você passa a reconhecer o valor de todos os aparelhos elétricos que usa no seu dia-a-dia. Duas horas mais tarde você começa a rondar pela casa. Passados alguns dias sem luz, aquecimento ou TV, seu nível de estresse está aumentado.<br /><br />Mas isso não é nada comparado ao cenário geral. Se o apagão atingir uma cidade inteira e não houver recursos de emergência suficientes, as pessoas podem morrer expostas ao tempo, as empresas sofrerão perda de produtividade e toneladas de alimentos poderão se estragar. Em maior escala, a falta de energia poderia interromper as redes de computadores que mantêm o governo em funcionamento. Somos totalmente dependentes de energia; quando ela acaba, as coisas ficam complicadas e rapidamente. <br />Uma bomba eletromagnética ou e-bomb, é uma arma projetada justamente para tirar vantagem dessa dependência. Esse tipo de bomba na verdade iria destruir a maior parte das máquinas que funcionam à eletricidade, ao invés de simplesmente cortar a energia de uma região. Geradores se tornariam inúteis, carros deixariam de dar partida e não haveria a menor possibilidade de se fazer uma ligação telefônica. Em questão de segundos uma bomba eletromagnética com potência suficiente poderia jogar toda uma cidade 200 anos de volta no passado ou deixar um unidade militar totalmente inoperante.<br /><br />Há décadas as Forças Armadas dos EUA investem na idéia de uma bomba eletromagnética e muitos acreditam que agora elas possuem esta arma no seu arsenal. Por outro lado, grupos terroristas podem estar construindo bombas eletromagnéticas com tecnologia menos avançada, movidos pela intenção de causar sérios estragos aos Estados Unidos.<br /><br />Neste artigo, vamos examinar o conceito básico por trás das bombas eletromagnéticas e dar uma olhada em algumas das principais tecnologias de bombas. <br />A idéia básica de uma bomba eletromagnética ou de uma arma de pulso eletromagnético (PEM) é bastante simples. Esse tipo de arma é projetada para aniquilar circuitos elétricos com um intenso campo eletromagnético.<br /><br />Se você já andou lendo Como funciona o rádio ou Como funcionam os eletroimãs, então você sabe que um campo eletromagnético mesmo não tem nada de especial. Os sinais de rádio que transportam AM, FM, a televisão e as chamadas de telefones celulares, todos são energia eletromagnética, assim como a luz comum, o microondas e os raios X.<br /><br />O que nos importa aqui é saber sobre o eletromagnetismo, que as correntes elétricas geram campos magnéticos e que campos magnéticos variáveis podem induzir correntes elétricas. Esta página de Como funciona o rádio explica como um simples transmissor de rádio gera um campo magnético fazendo correntes elétricas oscilarem em um circuito. Por sua vez, este campo magnético é capaz de induzir uma corrente elétrica em outro condutor, como uma antena receptora de rádio, por exemplo. Se o sinal elétrico oscilante codifica uma informação em particular, o receptor poderá decodificá-lo.<br /><br />Uma transmissão de rádio de baixa intensidade induz uma corrente elétrica suficiente apenas para transportar um sinal até um receptor. No entanto, se a intensidade do sinal (o campo magnético) aumentasse consideravelmente, isso induziria uma corrente elétrica muito maior. Uma corrente grande o bastante seria capaz de fritar os componentes semicondutores de um rádio, desintegrando-os completamente.<br /><br />Fica claro que comprar um rádio novo seria a menor de suas preocupações. A intensa oscilação do campo magnético poderia induzir uma enorme corrente em praticamente qualquer outro objeto condutor de eletricidade, por exemplo, em cabos telefônicos, de eletricidade e até em canos de metal. Essas antenas involuntárias transmitiriam o pico de corrente a qualquer outro componente elétrico que estivesse no fim do trajeto, digamos, para uma rede de computadores conectada aos cabos telefônicos. Um surto de corrente grande o bastante poderia queimar dispositivos semicondutores, derreter a fiação, fritar baterias e até explodir transformadores.<br /><br />Há várias maneiras possíveis de se criar e "soltar" um campo magnético dessa intensidade. Na próxima seção nós vamos examinar algumas concepções práticas de armamentos baseados em PEM. <br /> A ameaça do PEM nuclear<br />As bombas eletromagnéticas começaram a estourar nas manchetes jornalísticas há pouco tempo, mas o conceito de armamento baseado em PEM já existe há muito tempo. Entre as década de 60 e 80, os Estados Unidos estavam muitíssimo preocupados com um ataque PEM nuclear.<br /><br />A idéia remonta às pesquisas com armas nucleares na década de 50. Em 1958, testes norte-americanos com bombas de hidrogênio produziram alguns resultados surpreendentes. Uma explosão de teste sobre o Oceano Pacífico acabou estourando lâmpadas de postes no Havaí, a centenas de quilômetros de distância do local da detonação. A explosão chegou a interferir em equipamentos de rádio em pontos tão remotos quanto a Austrália.<br /><br />Os pesquisadores concluíram que a perturbação elétrica deveu-se ao efeito Compton, cuja teoria fora desenvolvida pelo físico Artur Compton, em 1925. Segundo Compton, fótons carregados de energia eletromagnética poderiam golpear elétrons e expulsá-los de átomos com números atômicos baixos. Os pesquisadores concluíram que, no teste de 1958, os fótons de intensa radiação gama produzida pela explosão arrancaram uma grande quantidade de elétrons dos átomos de oxigênio e nitrogênio existentes na atmosfera. Este fluxo de elétrons interagiu com o campo magnético da Terra, criando uma corrente elétrica alternada, que por sua vez induziu um potente campo magnético. Finalmente, o pulso eletromagnético resultante induziu intensas correntes elétricas em materiais condutores espalhados por uma extensa área. <br />Durante a Guerra Fria, o Serviço Secreto dos EUA temia que a União Soviética lançasse um míssil nuclear e o detonasse a cerca de 50 km dos Estados Unidos, com o objetivo de alcançar o mesmo efeito em maior escala. O temor era de que o surto eletromagnético resultante neutralizasse equipamentos elétricos por todo os Estados Unidos.<br /><br />Este tipo de ataque (de outro país) ainda é uma possibilidade, mas já deixou de ser a maior preocupação americana. Hoje o serviço secreto dos EUA presta muito mais atenção nos dispositivos PEM não nucleares, como as bombas eletromagnéticas. Essas armas não são capazes de afetar uma área tão extensa, pois não detonariam fótons a uma altura tão elevada sobre a Terra, mas poderiam ser usadas para causar apagões em um nível mais regional. <br /> Armas PEM não-nucleares<br />Possivelmente os Estados Unidos tenham armas PEM no seu arsenal, embora não se saiba de que tipo elas são. Boa parte das pesquisas sobre PEM nos Estados Unidos vêm sendo feitas no campo das microondas de alta potência (MAP). Há muita especulação entre os jornalistas sobre se elas existem de verdade e se tais armas poderiam ser usadas em uma guerra com o Iraque.<br /><br />É bastante provável que as bombas eletromagnéticas de MAP dos Estados Unidos não sejam bombas propriamente ditas. Provavelmente elas se pareçam mais com fornos microondas superpotentes, capazes de gerar feixes concentrados de energia de microondas. Uma possível aplicação consistiria num dispositivo MAP instalado em um míssil de cruzeiro, o qual teria, assim, poder para danificar alvos terrestres do alto.<br /><br />Essa é uma tecnologia cara e avançada, portanto, fora do alcance de forças militares que não dispõem de uma quantidade considerável de recursos. Mas este não é o fim da história das bombas eletromagnéticas. Utilizando suprimentos baratos e conhecimentos rudimentares de engenharia, organizações terroristas poderiam facilmente construir um perigoso dispositivo de bomba eletromagnética.<br /><br />No final de setembro de 2001, a revista Popular Mechanics (em inglês) publicou um artigo descrevendo esta possibilidade. O artigo tratava especificamente das bombas de gerador de compressão de fluxo (FCGs), as quais datam da década de 50. A concepção deste tipo de bomba eletromagnética, ilustrada abaixo, é razoavelmente simples e potencialmente barata; o desenho conceitual dessa bomba provém de relatório (em inglês) escrito por Carlo Kopp (em inglês), um analista militar e, já faz algum tempo que está amplamente disponível ao público, mas ninguém seria capaz de construir uma bomba eletromagnética valendo-se apenas desta descrição. <br />A bomba consiste em um cilindro metálico (chamado de armadura) envolvido por uma bobina de fios (o estator). O cilindro do induzido é preenchido com explosivos de alta potência e todo o dispositivo está alojado dentro de um robusto invólucro. O enrolamento do estator e o cilindro do induzido são separados por um espaço vazio. A bomba possui ainda uma fonte de energia, como um banco de capacitores, que pode ser ligada ao estator.<br /><br />A sucessão de eventos abaixo descreve o que acontece quando a bomba é detonada:<br /><br /> * um contato liga os capacitores ao estator fazendo passar uma corrente elétrica através dos fios, gerando assim um campo magnético de alta intensidade;<br /> * um mecanismo de espoleta detona o material inflamável, deflagrando uma explosão que viaja como uma onda pela parte central do cilindro do induzido;<br /> * à medida que a explosão percorre seu caminho pelo cilindro, este entra em contato com o enrolamento, criando um curto-circuito que isola o estator de sua fonte de energia.<br /> * à medida que se move, o curto-circuito comprime o campo magnético, gerando assim uma intensa onda eletromagnética. <br />Uma arma deste tipo muito provavelmente afetaria uma região relativamente pequena, nada comparado à magnitude de um ataque PEM nuclear, mas ainda seria capaz de produzir danos consideráveis.<br /><br />Na próxima seção, vamos examinar alguns possíveis efeitos de um ataque com arma PEM. <br /> Efeitos da bomba eletromagnética<br />Os Estados Unidos estão interessados na tecnologia PEM porque ela é potencialmente não-letal, embora não deixe de ser altamente destrutiva. Uma ofensiva com uma dessas bombas deixaria prédios em pé e pouparia vidas, mas ainda poderia destruir um exército de bom tamanho.<br /><br />Há uma variedade de situações de ataque possíveis. Pulsos eletromagnéticos de baixa intensidade poderiam causar interferências temporárias em sistemas eletrônicos, pulsos mais intensos poderiam corromper importantes dados digitais e ondas de grande potência iriam fritar equipamentos elétricos e eletrônicos completamente.<br /><br />Na guerra moderna, as várias modalidades de ataque poderiam completar uma série de importantes missões de combate sem que fossem registradas muitas vítimas. Por exemplo, uma bomba eletromagnética poderia efetivamente neutralizar:<br /><br /> * sistemas de controle de veículos;<br /> * sistemas de mira, em terra, de mísseis e bombas;<br /> * sistemas de comunicação;<br /> * sistemas de navegação;<br /> * sistemas de rastreamento de curto e longo alcances. <br /><br />As armas PEM seriam particularmente úteis numa invasão do Iraque, visto que os pulsos poderiam efetivamente neutralizar os abrigos subterrâneos. A maior parte dos abrigos subterrâneos iraquianos são difíceis de atingir com bombas e mísseis convencionais. Uma explosão nuclear poderia efetivamente arrasar muitos destes abrigos, contudo o número de vítimas nas áreas vizinhas seria devastador. Um pulso eletromagnético poderia atravessar o solo e atingir o abrigo desligando luzes, sistemas de ventilação e de comunicações, até mesmo as portas elétricas. O abrigo ficaria completamente inabitável.<br /><br />Por outro lado, os EUA também são altamente vulneráveis a ataques com armas PEM. Nos últimos anos, o exército dos Estados Unidos acrescentou sofisticados componentes eletrônicos à vasta gama de seu arsenal. Boa parte de toda esta tecnologia está baseada em dispositivos semicondutores da mesma categoria dos encontrados em equipamentos vendidos ao público, que são altamente sensíveis a qualquer oscilação de corrente elétrica. Na verdade, uma tecnologia mais rudimentar como a das válvulas eletrônicas teria mais chances de resistir a um ataque de bomba eletromagnética.<br /><br />Um ataque em larga escala com arma PEM em qualquer país poderia comprometer a capacidade de organização de suas forças armadas. As tropas em terra poderiam perfeitamente operar armamento não elétrico (como metralhadoras), mas não teriam como utilizar equipamentos para planejar um ataque ou localizar o inimigo. Um ataque com uma arma PEM poderia efetivamente rebaixar qualquer unidade militar ao nível de um exército guerrilheiro.<br /><br />Embora sejam geralmente consideradas não-letais, as armas PEM poderiam facilmente matar pessoas se fossem direcionadas contra alvos específicos. Se um PEM desligasse a eletricidade de um hospital, por exemplo, qualquer paciente ligado a aparelhos de suporte vital morreria imediatamente. Uma arma PEM poderia ainda neutralizar veículos, inclusive aeronaves, causando acidentes catastróficos.<br /><br />Em última análise, o efeito de maior alcance de uma bomba eletromagnética poderia ser psicológico. Um ataque maciço com armas PEM desferido contra um país desenvolvido faria com que a vida moderna sofresse uma parada brusca, imediata. Haveria muitos sobreviventes, mas eles teriam que viver num mundo totalmente diferente do mundo em que vivemos.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-45577240394143223802011-01-31T15:26:00.000-08:002011-01-31T15:36:26.590-08:00As arrasa-bunkers, bombas que penetram 30 metros no solo depois atravessam 9 metros de concreto reforçado antes de explodirem.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUdG855HP0I/AAAAAAAAGBI/5OfbeW9lTwc/s1600/bunker-buster3.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 233px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUdG855HP0I/AAAAAAAAGBI/5OfbeW9lTwc/s400/bunker-buster3.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568497476413374274" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUdG8w21RSI/AAAAAAAAGBA/0oRDuaXNMaY/s1600/bunker-buster-diagram.gif"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 392px; height: 186px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUdG8w21RSI/AAAAAAAAGBA/0oRDuaXNMaY/s400/bunker-buster-diagram.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568497473987888418" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUdG8nez7DI/AAAAAAAAGA4/biqlWheqrVo/s1600/bunker-buster8.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 218px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUdG8nez7DI/AAAAAAAAGA4/biqlWheqrVo/s400/bunker-buster8.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568497471471217714" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUdG9OiWoVI/AAAAAAAAGBQ/uC2gt6LLCmQ/s1600/bunker-buster7.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 269px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUdG9OiWoVI/AAAAAAAAGBQ/uC2gt6LLCmQ/s400/bunker-buster7.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568497481955058002" /></a><br />Há milhares de instalações militares pelo mundo que foram construídas para desafiar ataques convencionais. As cavernas no Afeganistão ficam nas entranhas das montanhas e gigantescas casamatas (ou bunkers) de concreto estão enterrados na areia do Iraque. O pior é que estas instalações abrigam centros de comando, depósitos de munição e laboratórios de pesquisa que têm importância estratégica (ou vital) na hora de levar a cabo uma guerra. Mas como são subterrâneas, é difícil encontrá-las e, dessa forma, atacá-las.<br /><br />As Forças Armadas Americanas desenvolveram várias armas para atacar essas fortalezas subterrâneas: os arrasa-bunkers, bombas que penetram profundamente no solo ou atravessam vários metros de concreto reforçado antes de explodirem. Foram elas que tornaram possível atingir e destruir instalações que teriam sido impossíveis de se atacar de outra maneira. <br /><br />Neste artigo, você vai aprender sobre os diferentes tipos de arrasa-bunkers para que consiga entender como funcionam e, além disso, saberá quais serão as novidades que o futuro reserva para esse tipo de arma.<br /><br />Arrasa-bunkers convencionais<br />Durante a Guerra do Golfo de 1991, as forças aliadas sabiam que vários bunkers militares subterrâneos no Iraque eram tão reforçados e enterrados, que ficavam fora do alcance das munições até então existentes. Por causa disso, a Força Aérea Americana (em inglês) deu início a intensas pesquisas e processos de desenvolvimento para criar uma nova bomba arrasa-bunkers que pudesse alcançar e destruir esse tipo de bunkers. Em apenas poucas semanas, um protótipo foi criado, e tinha as seguintes características:<br /><br /> seu invólucro consistia de uma seção de aproximadamente 5 metros com um barril de artilharia de 37 cm de diâmetro. Os barris são feitos de aço reforçado, extremamente forte, para poderem agüentar os repetidos disparos feitos pela artilharia inimiga;<br /><br /> <br /> dentro desse envoltório de aço, escondem-se cerca de 295 kg do explosivo tritonal. O tritonal é uma mistura de TNT (80%) e pó de alumínio (20%). O alumínio melhora a capacidade de detonação do TNT, que é a velocidade na qual o explosivo desenvolve sua pressão máxima. O acréscimo de alumínio torna o tritonal cerca de 18% mais poderoso do que o TNT seria, se estivesse sozinho;<br /> <br /> conectado à frente do barril, está um equipamento de orientação por laser. O que torna necessário que haja um batedor no solo com um marcador ou que o próprio avião bombardeiro tenha um marcador para iluminar o alvo com laser, permitindo que a bomba vá na direção do ponto iluminado. O equipamento de orientação a laser direciona a bomba com suas aletas (espécie de barbatana).<br /> <br /> presos na parte traseira do barril, encontram-se aletas que estabilizam a bomba durante o vôo. <br />A bomba final, conhecida como GBU-28 ou BLU-113, tem 5,8 metros de comprimento, 36,8 centímetros de diâmetro e pesa 1.996 kg.<br /><br />A partir da descrição da seção anterior, dá para perceber que o conceito por trás das bombas arrasa-bunkers, como a GBU-28, não são nada mais do que pura física. Elas têm:<br /><br /> um tubo extremamente forte que é:<br /> muito estreito em comparação com sua carga<br /> extremamente pesada <br /><br />A bomba é liberada de um avião para que este tubo possa desenvolver uma velocidade bem alta e, conseqüentemente, energia cinética alta, durante sua queda. <br />Quando a bomba atinge o solo, tem o efeito parecido com o de um prego enorme disparado por um pregador pneumático. Nos testes, a GBU-28 penetrou até 30,5 metros no solo ou 6 metros no concreto.<br /><br />Durante uma missão comum, os serviços de inteligência ou imagens aéreas/de satélite revelam a localização do bunker e uma GBU-28 é colocada a bordo de um bombardeiro Stealth B2, um F-111 ou alguma aeronave semelhante. O bombardeiro voa próximo ao alvo, o alvo é iluminado e a bomba é liberada. <br /><br />A GBU-28 já foi, no passado, abrigada dentro de um FMU-143, um detonador para fazê-la explodir somente após a penetração, em vez de explodir no impacto. Também já houve várias pesquisas com detonadores inteligentes que, com o uso de um microprocessador e um acelerômetro, conseguem detectar o que está acontecendo durante a penetração e explodir no momento correto. Esses detonadores são conhecidos como HTSF (detonadores inteligentes para alvos difíceis). Acesse GlobalSecurity.org: HTSF (em inglês) para obter mais detalhes.<br /><br />A GBU-27/GBU-24 (também conhecida como BLU-109) é praticamente idêntica à GBU-29, exceto pelo fato de que pesa apenas 900 kg, fazendo com que seja mais barata de se produzir e com que um bombardeiro possa transportar mais de uma em cada missão.<br /><br />Para criar arrasa-bunkers que penetram ainda mais profundamente, os projetistas agora têm três escolhas:<br /><br /> podem deixar a arma mais pesada. Mais peso, dará à bomba mais energia cinética para atingir o alvo;<br /><br /> <br /> podem diminuir o diâmetro da arma. Quanto menor for a área da seção transversal, menos material a bomba tem de mover (seja ele solo ou concreto) durante a sua penetração;<br /><br /> <br /> podem deixar a bomba mais rápida para aumentar sua energia cinética. A única maneira prática de fazer isso seria adicionar algum tipo de motor a jato grande, que disparasse um pouco, antes do impacto. <br /><br />Uma das maneiras de se deixar um arrasa-bunkers mais pesado e manter uma área de seção transversal estreita ao mesmo tempo, é usar um metal mais pesado do que o aço. Poderíamos usar o chumbo, mas ele é tão mole que seria inútil na penetração, pois acabaria se deformando ou desintegrando quando a bomba atingisse o alvo.<br /><br /><br />Foto cedida Air Force<br />Arrasa-bunkers GBU-28<br />Outra possibilidade, mas desta vez com um material que, além de ser denso, também é extremamente forte, seria o urânio empobrecido. Ele é o material preferido para armas de penetração devido a essas propriedades. Por exemplo, o M829 é um "dardo" que penetra blindagens e é disparado do canhão de um tanque M1. Esses dardos de 4,5 kg têm 61 cm de extensão, cerca de 2,5 cm de diâmetro e deixam o cano do tanque a uma velocidade de 1,6 km por segundo. A energia cinética dele é tão grande e ele é tão forte que consegue perfurar até a blindagem mais resistente.<br /><br />O urânio empobrecido é um subproduto da indústria de energia nuclear. O urânio natural extraído de minas contém dois isótopos: O U-235 e o U-238. O primeiro é a versão necessária para produzir energia nuclear. Veja Como funciona a energia nuclear para mais detalhes, o que faz com que o urânio seja refinado para que se extraia o U-235 e se crie o "urânio enriquecido." O U-238 que sobra é conhecido como "urânio empobrecido."<br /><br />O U-238 é um metal radioativo que produz partículas alfa e beta. Mas quando na forma sólida, não é especialmente perigoso pelo fato de sua meia-vida ser de 4,5 bilhões de anos, o que significa que decai muito lentamente. Para que você tenha um exemplo de seu uso, ele é o material do lastro em barcos e aviões. Caso você esteja curioso, aqui vão as três propriedades que tornam o urânio empobrecido útil para a arma de penetração:<br /><br /> densidade - o urânio empobrecido é 1,7 vezes mais pesado do que o chumbo e 2,4 vezes mais pesado do que o aço;<br /><br /> <br /> resistência - se pesquisar em uma página da internet como a WebElements.com (em inglês), dá para ver que a dureza Brinell (em inglês) do U-238 é de 2.400, somente um pouco abaixo do tungstênio (2.570) e muito acima do ferro (490). E se fizer uma liga do urânio empobrecido com uma pequena quantidade de titânio, vai obter um material ainda mais resistente;<br /><br /> <br /> propriedades incendiárias - o urânio empobrecido queima, chegando a ser parecido com o magnésio nesse aspecto. Se você queimar o urânio em um ambiente com oxigênio (ar comum), ele vai entrar em combustão e, dessa forma, queimar com uma chama muito intensa. Acho que dá para ter uma idéia do estrago que o urânio em combustão pode fazer quando estiver dentro do alvo. <br /><br />Essas três propriedades fazem com que o urânio empobrecido seja uma escolha óbvia na hora de criar bombas arrasa-bunkers avançadas. Com ele, é possível criar bombas extremamente pesadas, fortes e estreitas, todas essas características que lhe dão uma tremenda força de penetração.<br /><br />Mas você deve estar se perguntando, "estão esperando o quê então? Há algum problema?" O problema é o fato de que o urânio empobrecido é radioativo. Os EUA utilizam toneladas de urânio empobrecido no campo de batalha e, no final do conflito, isso deixa toneladas de material radioativo no meio ambiente. Por exemplo, a reportagem da Revista Time: tempestade de areia nos Balcãs (em inglês) diz:<br /><br /> Aviões da OTAN despejaram mais de 30 mil bombas de urânio empobrecido durante a campanha de ataques aéreos que durou 11 semanas, deixando cerca de dez toneladas de escombros espalhados por Kosovo. <br /><br />Provavelmente, 300 toneladas de armas de urânio empobrecido foram usadas na primeira Guerra do Golfo. Quando queima, o urânio empobrecido forma uma fumaça de óxido de urânio que é facilmente inalada e se acomoda a quilômetros do ponto onde foram utilizadas. Após ser inalada ou ingerida, a fumaça radioativa do urânio empobrecido pode causar vários danos ao corpo humano. Veja Como funciona a radiação nuclear para mais detalhes.<br /><br />Armas nucleares táticas<br />O Pentágono desenvolveu armas nucleares de uso tático para atingir até os bunkers mais reforçados e profundamente enterrados. A idéia é combinar uma pequena bomba nuclear com um invólucro de bomba de penetração para criar uma arma capaz de perfurar o solo por longas distâncias e, então, explodir com força nuclear. A B61-11, disponível desde 1997, é a arma mais avançada que existe em matéria de arrasa-bunkers nucleares.<br /><br />De um ponto de vista prático, a vantagem de uma pequena bomba nuclear é que ela consegue abrigar muita força explosiva dentro de um espaço muito pequeno. Cnsulte Como funcionam as bombas nucleares para detalhes. A B61-11 pode transportar uma carga nuclear de 1 quiloton (mil toneladas de TNT) a 300 quilotons. Para que você possa fazer uma comparação, a bomba usada em Hiroshima tinha uma capacidade de aproximadamente 15 quilotons. A onda de choque causada por uma explosão subterrânea tão intensa causaria danos em camadas profundas do solo e supostamente destruiria até a casamata mais fortificada.<br /><br />No entanto, do ponto de vista ambiental e diplomático, o uso da B61-11 cria uma série de problemas. Um deles, é que não há maneira de nenhuma bomba de penetração já produzida se enterrar tão profundamente no solo a ponto de conter uma explosão nuclear, o que faz com que a B61-11 deixe uma cratera imensa e libere uma enorme quantidade de dejetos radioativos no ar. Em relação à diplomacia, a B61-11 é problemática porque viola o desejo internacional de eliminar o uso de armas nucleares.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-61686847462089978262011-01-31T15:13:00.000-08:002011-01-31T15:26:10.275-08:00A MOAB contém aproximadamente 8.165 kg de tritonal. Tritonal é uma mistura de TNT (80%) e pó de alumínio (20%).<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUdE4HT8oaI/AAAAAAAAGAo/2DsW1nQXrhs/s1600/moab-daisy-cutter.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 278px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUdE4HT8oaI/AAAAAAAAGAo/2DsW1nQXrhs/s400/moab-daisy-cutter.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568495195092984226" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUdE4FazkfI/AAAAAAAAGAg/ccjOOeFFq64/s1600/moab-c130.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 256px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUdE4FazkfI/AAAAAAAAGAg/ccjOOeFFq64/s400/moab-c130.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568495194584879602" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUdE347JPII/AAAAAAAAGAY/qmpkxVJqgkI/s1600/moab-engineers.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 285px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUdE347JPII/AAAAAAAAGAY/qmpkxVJqgkI/s400/moab-engineers.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568495191230856322" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUdE4TlmADI/AAAAAAAAGAw/H404AyKzQaA/s1600/moab-bomb.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 247px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUdE4TlmADI/AAAAAAAAGAw/H404AyKzQaA/s400/moab-bomb.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568495198388224050" /></a><br />Em 11 de março de 2003, a Força Aérea dos Estados Unidos testou uma das maiores bombas convencionais já construídas até então. Chamada de MOAB - Massive Ordnance Air Burst - que significa explosão maciça de munição aérea, é uma bomba projetada para destruir alvos altamente reforçados ou arrasar forças terrestres e blindados em uma grande área.<br /><br />Neste artigo, examinaremos esta bomba de alta potência e vamos ver onde ela se encaixa no arsenal dos EUA. Veja alguns fatos sobre a MOAB:<br /><br /> atualmente, ela é a maior bomba convencional (o oposto de uma bomba nuclear) no arsenal dos EUA<br /> a bomba pesa 9.525 kg, tem 9,1 m de comprimento e 1 m de diâmetro<br /> ela é guiada por satélite, o que a torna uma "bomba inteligente"<br /> ela é detonada a cerca de 1,8 metros acima do solo<br /><br />A idéia por trás de uma arma de "explosão aérea", em oposição a uma arma que detona no impacto com o solo, é aumentar seu alcance destrutivo. Uma bomba que penetra no solo e só então explode, tende a enviar toda sua energia para baixo contra o solo ou diretamente para cima no ar. Uma arma de explosão aérea envia uma grande parte de sua energia para os lados.<br /><br />A MOAB substituirá a BLU-82, também conhecida como Daisy Cutter, bomba de explosão aérea de 6.800 kg, desenvolvida durante a guerra do Vietnã. <br /><br />A MOAB não é a maior bomba já criada. Nos anos 50, os Estados Unidos fabricaram a T-12, uma bomba de 19.800 kg que podia ser lançada de um B-36.<br /><br />Comparada a uma bomba nuclear, a MOAB produz uma explosão minúscula. A menor bomba nuclear conhecida, a bomba de fissão Davy Crockett (em inglês), possui uma potência de 10 toneladas de TNT. A diferença é que uma bomba nuclear assim pequena pesa menos de 45 kg e produz quantidades significativas de radiação letal quando é detonada. Para efeitos de comparação: a bomba nuclear lançada em Hiroshima tinha uma potência de 14.500 toneladas de TNT e pesava apenas 4.500 kg, metade do peso da MOAB.<br /><br />Em vez de ser lançada de um bombardeiro através das portas do compartimento de bombas, a MOAB é empurrada para fora pela porta traseira de um avião cargueiro como o C-130. A bomba é montada sobre um estrado de carga. Um pára-quedas puxa o estrado e a bomba para fora do avião. Em seguida, o estrado se separa de modo que a bomba possa cair. A bomba então acelera rapidamente até sua velocidade terminal.<br /><br /> Quando a bomba está caindo, um sistema de orientação baseado no sistema de posicionamento global (GPS) assume o controle e direciona a bomba para seu alvo. <br />A MOAB é construída pela Dynetics (em inglês) e contém aproximadamente 8.165 kg de tritonal. Tritonal é uma mistura de TNT (80%) e pó de alumínio (20%). O alumínio melhora a capacidade detonante do TNT, ou seja, a velocidade na qual o explosivo desenvolve sua pressão máxima. O acréscimo de alumínio torna o tritonal cerca de 18% mais poderoso do que o TNT sozinho. <br />Em comparação, uma Daisy Cutter contém 5.700 kg de nitrato de amônia, alumínio e poliestireno, uma combinação conhecida como GSX (sigla em inglês para explosivos suspensos em gel). O GSX é comumente usado em mineração e é um explosivo comercial potente, barato e fácil de produzir. O TNT é um explosivo bélico de ruptura.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-68420212495748094862011-01-27T11:40:00.000-08:002011-01-27T12:15:51.488-08:00Sistemas de Combate do Futuro (Future Combat Systems - FCS) é uma reestruturação maciça da tecnologia militar baseado no conseito 18+1+1<a href="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHPUF5oe3I/AAAAAAAAF_o/OTe5ZNzBcPY/s1600/ffw-2.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 178px; height: 400px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHPUF5oe3I/AAAAAAAAF_o/OTe5ZNzBcPY/s400/ffw-2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566958558494882674" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHPUMJEqeI/AAAAAAAAF_g/FGXEO3VmZCk/s1600/fcs-17.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 371px; height: 400px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHPUMJEqeI/AAAAAAAAF_g/FGXEO3VmZCk/s400/fcs-17.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566958560170256866" /></a><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHPTv6s4pI/AAAAAAAAF_Y/N3F7okZ2NmY/s1600/fcs-6.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHPTv6s4pI/AAAAAAAAF_Y/N3F7okZ2NmY/s400/fcs-6.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566958552593785490" /></a><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHPTnCIXWI/AAAAAAAAF_Q/WsQyu0AJflU/s1600/fcs-1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 240px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHPTnCIXWI/AAAAAAAAF_Q/WsQyu0AJflU/s400/fcs-1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566958550209027426" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHPTWVfK7I/AAAAAAAAF_I/VBf41kgPKRE/s1600/fcs-5.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 369px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHPTWVfK7I/AAAAAAAAF_I/VBf41kgPKRE/s400/fcs-5.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566958545726811058" /></a><br />A iniciativa dos Sistemas de Combate do Futuro (Future Combat Systems - FCS) é uma reestruturação maciça da tecnologia militar destinada a preparar o Exército dos Estados Unidos para os conflitos modernos. As projeções atuais sugerem que será o projeto militar mais caro da história norte-americana e levará décadas para ser concebido e finalizado. Criar os equipamentos, os programas, as redes e a integração necessários para fazer funcionar os FCS é um projeto incrivelmente complicado. O Exército quer dominar toda a gama do campo de batalha; terra, água e no ar. Para tanto, serão necessários vários tipos de unidades diferentes. O Exército deve também ligar suas operações as de outras divisões militares e às forças de outros países que possam unir-se numa operação de aliança. <br /><br />O FCS é o "sistema dos sistemas", que na verdade compreende 18 sistemas separados. Cada um deles é um tipo de unidade, como um veículo automático de artilharia, um tanque pilotado ou um veículo de comando e controle. Às vezes os FCS também são chamados de "18+1+1", sendo que os "+1" representam a rede e o soldado que utilizará estes sistemas. Se o Exército estivesse apenas revisando seus equipamentos militares e concebendo 18 novas unidades de combate e logística, isto já seria um projeto importante por si mesmo. Modelar todos os 18 de alto a baixo com a arquitetura para ligar todas as unidades torna os FCS realmente revolucionários. <br />Por que o Exército está realizando um projeto tão grande? Os especialistas militares acreditam que a natureza dos conflitos está mudando. As batalhas territoriais de larga escala como as da Segunda Guerra Mundial desaparecerão. Em vez disso, surgirão insurgências e conflitos menores espalhados por áreas mais amplas. O Exército do futuro precisa da habilidade de se posicionar e de se reposicionar estrategicamente o mais rápido possível. <br /><br />Melhorar a agilidade estratégica <br /><br />Um Exército com unidades grandes e inflexíveis que levam meses para manobrar não conseguem reagir rápido o bastante ou lidar com todos os problemas em curso. Alguns analistas militares se referem a isso como "ter um bolso cheio de notas de US$ 20 e um monte de problemas de US$ 5". <br /><br />Diminuir as áreas de logística <br />As áreas de logística representam as equipes de apoio, combustível, peças e munição necessárias para manter uma unidade em operação. Grandes cadeias de fornecimento, grandes veículos de reabastecimento e a necessidade de instalar grandes depósitos de manutenção trabalham contra a agilidade e tornam mais vulneráveis as forças a que estão servindo. <br /><br />Reduzir os custos de operação e de manutenção <br />Criar múltiplas unidades com base nas mesmas estruturas fundamentais possibilita o intercâmbio de peças e dá ao pessoal de manutenção a capacidade de reparar uma variedade maior de unidades com a mesma quantidade de treinamento. Isto também contribui para áreas de logística menores e para mais agilidade. O Exército está se concentrando em veículos menores e mais leves, que são mais velozes e mais fáceis de manobrar. Em vez de blindagem pesada, as unidades usarão estratégias furtivas e perfis menores para reduzir as perdas. Os veículos mais leves também são mais fáceis de transportar e usam menos combustível. Será feita uma unificação de esforços com outras divisões militares e de outros países. Isto faz da habilidade de se comunicar com as forças de aliança uma faceta vital dos conflitos modernos. <br /><br />Aumentar a letalidade e a sobrevivência no campo de batalha<br />Os soldados do futuro precisam destruir seus alvos e sobreviver aos ataques durante tempo maior. Isto reduz o número de unidades necessárias em um dado confronto, reduz a necessidade de reforços substanciais e atenua o fardo das unidades médicas e de reparo. <br /><br />Veremos a seguir como o Exército planeja lidar com estas questões. <br />Conhecendo as necessidades dos conflitos modernos<br />A rede é o núcleo dos Sistemas de Combate do Futuro. Ela irá permitir que cada unidade compartilhe informações em tempo real com outras unidades, coordene os movimentos e reaja às condições do campo de batalha com rapidez e precisão. Conflitos centrados em rede são um conceito relativamente novo, que unificam todas as vantagens obtidas pelos outros elementos dos FCS. O pelotão de um tanque, por exemplo, que possa se posicionar rapidamente e mover-se com agilidade não tem vantagem alguma se os comandos estiverem atrasados, pouco claros ou se os seus comandantes não tiverem informação suficiente para tomar a decisão correta no menor período de tempo. A rede permitirá velocidade de comando. Os conflitos centrados em rede mudam a maneira como os comandantes encaram seus regimentos. Em vez de uma disputa de números, o Exército torna-se uma entidade com muitas partes que pode mudar e adaptar-se em situações de manobra rápida. As informações são partilhadas por toda a rede. <br /><br />A rede engloba muitos componentes. O Sistema de Rádio de Junção Tática (Joint Tactical Radio System - JTRS, geralmente chamado de "Jitters") foi concebido para suprimir a necessidade de múltiplos sistemas grandes de rádio, que usam várias freqüências e métodos de codificação. Ele permitiria que todas as divisões militares se comunicassem umas com as outras a partir da terra, da água e do ar utilizando o mesmo sistema. No entanto, os críticos acham o plano do JTRS de substituir os antigos rádios analógicos (muitos dos quais nem são antigos, tendo sido comprados para operações no Oriente Médio) exageradamente ambicioso e quase impossível de implementar. Hoje, o JTRS ainda está em desenvolvimento como programa de comunicações suplementar que agirá como "entrada" do soldado para a rede geral do FCS. <br /><br />O Ambiente Operacional Comum do Sistema dos Sistemas (System-of-Systems Common Operating Environment - SOSCOE) é um programa que permitirá que os vários sistemas operem sem descontinuidade. Serão necessárias aproximadamente 35 milhões de linhas de código para programar o SOSCOE adequadamente [ref. (em inglês)]. O sistema operacional é uma mistura do Linux com um sistema operacional baseado na Intel, criado especialmente para o Exército. <br /><br />O sistema WIN-T é o sistema de transporte de dados que conectará os FCS. O WIN-T utilizará lasers, satélites e redes terrestres mais convencionais. O sistema é basicamente uma Internet tática, que mantém unidades de movimento rápido em comunicação com a liderança operacional. O WIN-T precisa não só fornecer a quantidade enorme de banda larga para carregar todas as informações que estarão sendo geradas pelo FSC, como precisa ser forte o bastante para lidar com o ambiente de batalha. <br /><br />Necessidades de mudança<br /><br />A necessidade de agilidade tática levou o Exército a concentrar seus esforços de modelagem em veículos de combate mais leves e mais rápidos. O principal tanque de batalha da atualidade, o M1 Abrams, pesa entre 65 e 70 toneladas, dependendo de sua configuração. Sua blindagem frontal é capaz de parar quase qualquer antitanque que exista. As armas balísticas da próxima geração, no entanto, atacarão com uma força imensa. Em vez de revestir um tanque com mais blindagem, criando um veículo mais pesado e mais lento, optou-se por um modelo de 20 toneladas. Estes tanques do futuro usarão tecnologias ultramodernas, algumas das quais ainda nem existem, para resistir a armamentos antitanque. <br /><br />Os novos materiais de blindagem são uma parte do plano, mas os tanques também terão um peso menor; o que tornará mais difícil localizá-lo e atingi-lo. Um sistema de suspensão ativo permitirá que o tanque "rasteje" numa posição bem baixa. O Exército também empregará contramedidas ativas, como cortinas de fumaça para obscurecer a linha de mira e pequenos mísseis capazes de interceptar a artilharia do inimigo. <br /><br />De acordo com um material informativo, "as necessidades de transformação do Exército incluem a habilidade de posicionar uma brigada capaz de combater em qualquer parte do mundo em 96 horas, uma divisão completa em 120 horas e cinco divisões terrestres em 30 dias". Uma maneira de aumentar a agilidade estratégica é possibilitar que menos soldados façam mais trabalhos. Na Batalha de Gettysburg, a linha da União tinha poucas milhas de extensão e era coberta por aproximadamente seis pelotões. Um turista médio pode percorrer o comprimento da linha numa tarde. Durante a Guerra Fria, aproximadamente o mesmo número de tropas e pelotões da OTAN cobriram toda a fronteira entre as Alemanhas; uma distância que certamente você não percorreria numa tarde. <br /><br />Os FCS possibilitarão uma dispersão das forças ainda maior, utilizando veículos e plataformas de artilharia automáticos e sentinelas robôs. Os veículos automáticos exigirão equipes menores; os tanques dos FCS terão equipes de dois, em comparação à equipe de quatro do M1. <br />O Exército quer reduzir em 30% a quantidade de combustível necessária para suas unidades. O motor de turbina a gás que move o M1 Abrams dá a ele enorme potência e a capacidade de rodar perto dos 70 km/h, mas também consome uma quantidade incrível de combustível. Os veículos e os tanques desenvolvidos para os FCS provavelmente usarão algum tipo de motor elétrico híbrido, aumentando tanto o torque disponível como a eficiência do combustível.<br /> <br />O projeto FCS inclui a modelagem e o desenvolvimento de diferentes tipos de veículos terrestres e aéreos, muitos deles automáticos e autônomos. A maioria deles ainda não existe, mas alguns protótipos foram desenvolvidos e demonstrados pelos fornecedores. Uns poucos já estão em uso no Iraque, para desarmar explosivos e realizar reconhecimentos urbanos. Sensores Terrestres sem Vigilância UGS.<br /><br />As manobras destes pequenos sensores são similares aos droids de "Guerra nas Estrelas", mas eles não são tão móveis. Depois de distribuídos por soldados ou veículos robotizados, eles serão capazes de ficar parados e cumprir suas tarefas. Entre elas, vigiar as áreas de um perímetro, detectar materiais químicos ou radioativos, fazer ligações em cadeias de comunicação, detectar alvos para que outras unidades abram fogo e auxiliar no controle de multidões, conduzindo as pessoas para uma dada direção. Eles também podem ser ligados e desligados para que as tropas aliadas se movam pela área. <br /><br />Sistema de Lançamento Não-linha de Mira (NLOS-LS - Non-line of Sight Launch System) <br />Estes sistemas viriam em embalagens discretas contendo um computador, um sistema de comunicação para conexão com a rede e 15 mísseis. Os soldados podem dar instruções à distância aos msseis que eles lançam e podem modificar a mira depois, quando eles estiverem no ar. <br /><br />Sistema de Munições Inteligentes <br />Similares aos Sensores Terrestres sem Vigilância, estas unidades robotizadas defenderão uma região com armas repressivas. Isto ajudará na dispersão da tropa, na organização dos campos de batalha e a forçar as tropas inimigas para as posições desejadas. <br /><br />Veículos Automáticos Aéreos <br />O plano dos FCS também demanda quatro classes de Veículos Automáticos Aéreos (UAVs): <br /><br />O UAV Classe I pesará menos de 7 kg, decolará e pousará verticalmente e terá funções de inteligência, vigilância e emissão de comunicações. Será portátil e comandado à distância. <br /><br />O Classe II será manobrado a partir de um veículo, ficará no ar durante duas horas e terá um alcance de cerca de 16 km. De acordo com o Web site FCS (em inglês), o UAV Classe II "apóia a Infantaria e os Comandantes das Companhias de Sistema de Combate em Posição com reconhecimento, avisos prévios/segurança, aquisição e designação de alvos". <br /><br />O UAV Classe III parecerá com um avião pequeno e simplificado. Ele decolará e pousará sem uma pista especial e voará por mais tempo e a distâncias maiores que os UAVs Classes I e II. <br /><br />O Classe IV será um helicóptero automático que pode ficar no ar e fazer a vigilância de uma área de 75 km durante mais de 24 horas. <br />Veículo Robotizado Armado (ARV - Armed Robotic Vehicle) <br />Um dos aspectos mais revolucionários dos FCS é a adoção destes tanques robotizados. Estas unidades serão controladas à distância e farão muitas das funções de uma unidade de tanque pilotado. Eles oferecerão apoio para as tropas com artilharia direta, antitanque e de patrulha. Os ARVs também aumentarão a dispersão das tropas. <br />Pequeno Veículo Automático Terrestre (SUGV - Small Unmanned Ground Vehicle) <br />Estas unidades já estão sendo usadas no Iraque. Os robôs Talon e Packbots participaram de ações significativas no desarme de explosivos e em missões de reconhecimento urbano; as versões futuras terão possibilidades ofensivas. <br /><br />Equipamentos e Logística/Utilidades Multifuncionais (MULE - Multifunctional Utility/Logistics and Equipment) <br />O MULE será a mula de carga dos FCS. Este caminhão de 2,5 toneladas será capaz de operar via controle remoto ou como uma unidade subordinada a um veículo controlado a sua frente. Além de equipamento de transporte, o MULE terá configuração para detecção de minas e para assalto armado leve. <br /><br />O Crusher, um veículo automático terrestre autônomo desenvolvido pela Carnegie Mellon University, é essencialmente um protótipo de MULE. Ele pode carregar armas e subir uma parede vertical de 1 m com 3.600 kg de carga. Para aprender mais, veja Como funciona o Crusher. <br /><br />Sistema de Combate em Posição (MCS - Mounted Combat System) <br />Provavelmente, o MCS é o equipamento mais importante dos FCS, tirando a rede. O MCS substituirá o principal tanque de batalha, o M1 Abrams; manterá uma taxa de sobrevivência utilizando a velocidade, o grau de atenção da situação ao redor e armas de 120mm de alcance para acabar com os confrontos próximos. Suas 20 toneladas de peso significam que muitas unidades MCS serão capazes de embarcar em aviões de transporte C-130. Se necessário, eles também podem ser posicionados através de pára-quedas. <br /><br />Para tornar a frota mais versátil e ao mesmo tempo reduzir os custos de operações e manutenção. <br /> <br /><br />Veículo Transportador de Infantaria (ICV) <br />Com uma equipe de dois, o ICV transportará nove outros soldados para o campo de batalha. Ele carregará todos os equipamentos, fornecerá uma ligação com a rede e se protegerá com armas de 40mm. <br /><br />Canhão Não-Linha-de-Mira (NLOS-C)<br />Este veículo será uma unidade móvel de artilharia de longo alcance. <br /><br />Morteiro Não-Linha-de-Mira (NLOS-M) <br />Este veículo é parecido com o NLOS-C, mas usará um morteiro como arma em vez de um canhão de longo alcance. Isto dará a ele a capacidade de apoiar de perto a infantaria e de usar tiros de precisão para destruir alvos altamente perigosos. <br /><br />Veículo de Vigilância e Reconhecimento (RSV) <br />O RSV é um explorador de alta tecnologia equipado com muitos sensores, interceptadores de freqüência de rádio, detectores químicos e ligações de comunicação. <br /><br />Veículo de Controle e Comando (C2V)<br />O C2V é a unidade móvel do quartel-general para os comandantes militares. Este veículo oferece todas as conexões de rede e as ferramentas de análise de informações de que os líderes precisam para tomar decisões de comando rapidamente. <br /><br />Veículo Médico; Tratamento (MV-T) e Evacuação (MV-E)<br />Estes veículos possibilitarão que o corpo médico e os traumatologistas movimentem-se junto com as unidades combatentes, situando-os mais próximos à batalha e permitindo que eles tratem os soldados feridos com rapidez e que os retirem em segurança.<br /><br />Veículo de Manutenção e Recuperação dos FCS (FRMV) <br />Os FRMVs carregarão primordialmente as equipes de manutenção e recuperação. Eles também têm uma capacidade limitada de recuperar equipamentos danificados e equipes do campo de batalha. <br /><br />O combatente das forças do futuro <br />O soldado constitui o elemento final dos FCS. Utilizando os últimos avanços em colete à prova de balas, computador de bordo e rede integrada, os soldados do futuro terão um incrível grau de atenção em qualquer campo de batalha e serão capazes de cumprir as missões militares com maior eficiência. Veja Como funcionará o uniforme biônico para aprender mais.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2727727965184350021.post-86380144235481392802011-01-27T10:59:00.000-08:002011-01-27T11:25:05.311-08:00A espionagem é uma maneira tensa e normalmente mortal para os governos obterem informações secretas sobre seus inimigos.<a href="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHGU7pGtGI/AAAAAAAAF_A/XkJsTZ1jFvU/s1600/cia-5.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 348px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHGU7pGtGI/AAAAAAAAF_A/XkJsTZ1jFvU/s400/cia-5.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566948677316424802" /></a><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHGUWNhe2I/AAAAAAAAF-4/S1EGQ9q1Y4M/s1600/cia-1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 200px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHGUWNhe2I/AAAAAAAAF-4/S1EGQ9q1Y4M/s400/cia-1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566948667268627298" /></a><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHGUEBTwqI/AAAAAAAAF-w/ELMJ1_Ovhs0/s1600/spy-gadgets-2.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 274px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHGUEBTwqI/AAAAAAAAF-w/ELMJ1_Ovhs0/s400/spy-gadgets-2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566948662385558178" /></a><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHGUGuzi1I/AAAAAAAAF-o/LklZX3D46xg/s1600/spy-5.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 280px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TUHGUGuzi1I/AAAAAAAAF-o/LklZX3D46xg/s400/spy-5.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5566948663113255762" /></a><br />A espionagem real raramente se parece com a que é mostrada nas telas dos filmes de Hollywood. A espionagem é uma maneira tensa e normalmente mortal para os governos obterem informações secretas sobre seus inimigos. Os sucessos e fracassos dos espiões que participaram da política internacional alteraram o curso das guerras e deixaram uma profunda (embora normalmente escondida) impressão na história mundial. <br />Os líderes mundiais têm que tomar decisões importantes todos os dias, e a informação é a chave para a tomada de decisão certa. Quantas tropas têm seu inimigo? Quão distantes estão no desenvolvimento de armas secretas? Eles estão planejando a negociação de um acordo comercial com outro país? Alguns de seus generais estão planejando um golpe militar? <br />Enquanto algumas dessas informações (conhecidas como inteligência) podem estar disponíveis, a maioria dos países guardam seus segredos. Claro, essa informação secreta é normalmente a mais valiosa. Para obter acesso a informações secretas, os governos se utilizam de espionagem, uma mistura de subterfúgio, traição, tecnologia e análise de dados. A espionagem também pode ser usada para neutralizar o espião inimigo, principalmente fornecendo informações falsas para ele. <br />Uma coisa que os agentes secretos reais não usam é um carro que chame a atenção. A última coisa que um espião deseja é chamar a atenção para si. O carro utilizado em uma missão será um carro comum que com certeza não conterá disparadores de mísseis, recipientes com cortina de fumaça ou terá a capacidade de se transformar em um submarino. No máximo, o carro de um espião real poderá conter compartimentos secretos para esconder informações. <br />As informações, especialmente na forma de imagens miniaturizadas, poderiam ser escondidas virtualmente em qualquer local. O filme era escondido dentro de moedas falsas, pilhas falsas com a parte interna oca (com uma pilha real funcionando dentro), pincéis para barbear, cigarros, saltos de sapatos, cinzeiros, parafusos e unhas e até mesmo em um olho falso. Em muitos casos, estes itens possuíam um mecanismo que liberaria uma pequena quantidade de ácido se fosse aberto de modo inadequado. O ácido destruiria o filme, fazendo com que o espião não fosse descoberto caso fosse feita uma revista completa por agentes inimigos desconfiados. <br />Origens da espionagem.<br /><br />A palavra "espionage" vem da palavra francesa "espionner", que significa "espionar", e do italiano clássico "spione". A palavra "spy" é originária de várias palavras antigas siginificando "olhar e observar", como no latim "specere" ou no anglo-normando "espier". <br /> <br />Criando espiões<br /><br />Os espiões são recrutados de diversas formas. Alguns se filiam às agências de inteligência de seus países, recebem treinamento e continuam trabalhando para a agência. Se o histórico e o treinamento se encaixam num determinado perfil, eles podem ser enviados para o exterior ou manter uma identidade "de fachada".<br />Os melhores agentes são aqueles com acesso aos oficiais de alta patente ou às informações secretas de outros países. As agências de espionagem empregam recrutadores, pessoas que selecionam cidadãos de outros países que podem trabalhar contra sua nação e se tornar espiões. Esses desertores são espiões em potencial, uma vez que já têm uma fachada e podem fornecer informações quase que imediatamente. Há vários fatores que fazem uma pessoa desertora se tornar um espião: <br /><br />Discordância ideológica com seu país de origem<br />Durante a Guerra Fria, a KGB (abreviação russa para Comitê de Segurança de Estado, a inteligência e a polícia secreta da União Soviética) teve sucesso em recrutar agentes nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha que apoiavam o comunismo ou pertenciam a organizações comunistas. <br />Dinheiro<br />Vários espiões obtiveram informações fundamentais e mortais por dinheiro. <br />Desejo de ser "importante"<br />Os recrutadores procuram por pessoas em posição subalterna que tenham acesso a informações importantes. Alguns fatores psicológicos podem levar algumas pessoas a se tornarem espiões porque é algo que as faz se sentir poderosas. <br />Chantagem<br />Recrutadores que tem provas de comportamento que seu alvo não gostaria de tornar público, como um caso extra-conjugal, podem ameaçar a divulgar se o seu alvo não concordar em se tornar um espião. Ameaças ou agressões físicas ao alvo ou aos membros de sua família também funcionam. <br />Em raras ocasiões, nenhum trabalho de recrutamento é necessário. Alguém que quer fornecer inforormações chega à embaixada ou consulado e se oferece para se tornar um espião. Esses "voluntários" podem ser vistos com desconfiança, como fontes em potencial de informações falsas do inimigo, mas podem também se tornar espiões valiosos. <br />Uma vez que o recrutador treinou alguém com desejo de obter informação, o novo espião será colocado em contato com um controlador. O controlador dará treinamento sobre os métodos de espionagem e instruções para a obtenção e transmissão de informações. O espião normalmente não tem contato com mais ninguém, nunca conhece os nomes de outros espiões ou oficiais. Isso é conhecido como compartimentação. Cada espião trabalha em seu próprio compartimento, logo, se ele é capturado e interrogado, ele não pode revelar informações vitais nem a identidade de outros espiões. <br /> Assassinos<br /><br />Enquanto a espionagem tem como prioridade obter informações, os espiões às vezes devem usar suas habilidades para cometer crimes. Esses espiões são conhecidos como assassinos. Um assassinato pode acontecer para impedir que alguém revele alguma informação ou para punir alguém que "trocou de lado". Isso também é uma mensgem clara a qualquer um que possa ajudar o inimigo. <br /><br />Os métodos para obtenção de informação são tão variados quanto às informações propriamente ditas. Os elementos mais importantes de uma operação de espionagem a longo prazo são o uso de uma cobertura e a criação de uma legenda. Uma cobertura é uma identidade secreta, e a legenda é a história de vida e os documentos que sustentam a cobertura. Por exemplo, um agente britânico cuja identidade é a de um contador russo precisaria falar russo e conhecer muito sobre finanças russas. Para fazer a cobertura parecer mais realista, a legenda deve ser muito convincente. O agente terá uma história de vida falsa que ele precisa memorizar. Onde ele estudou? Ele tem um diploma que prove isso? Onde ele nasceu? Quem é sua ex-mulher? Quais são seus hobbies? Se a legenda afirma que o agente gosta de pescar, é melhor ter um equipamento de pesca em casa - o fracasso ou o sucesso dos espiões depende desses mínimos detalhes. <br /><br />Uma vez definida a cobertura, ele deve passar anos exercendo sua atividade e estabelecer confiança. O espião pode tentar ser promovido ou transferido para uma posição com acesso a informações vitais, ou ser amigo de alguém que tenha acesso a elas. <br />É possível para um espião memorizar a informação e passá-la para seu controlador. Entretanto, é mais confiável fotocopiar papéis e mapas, normalmente transferindo os dados para um pequeno pedaço de microfilme ou microponto. Roubar documentos originais poderia acabar com a cobertura do espião. Então, uma variedade de minicâmeras escondidas em objetos inofensivos são utilizados. Para mais detalhes desses apetrechos, veja em Como funcionam os objetos de espionagem. <br />Há inúmeras maneiras tecnológicas para os países espionarem um ao outro sem mesmo enviar um espião para coletar informações. Satélites equipados com câmeras revelam posições de unidades militares desde a década de 60. Primeiramente, o satélite lançaria no oceano uma lata com o filme dentro. Em 1970, a tecnologia do filme digital foi usada pela primeira vez, permitindo aos satélites transmitirem dados fotográficos via rádio. Hoje os satélites de espionagem podem tirar fotografias com alta resolução que podem sair na manchete de um jornal. <br />Era mais difícil conseguir esses detalhes nas décadas de 60 e 70 - os aviões espiões como o U2, tinham de sobrevoar o território inimigo, expondo o piloto ao risco de ser atingido, e ameaçando a nação espiã com o risco de um constrangimento internacional. <br />Outras formas de Tech Int, ou inteligência tecnológica, incluem microfones super-sensitivos, telefones grampeados, equipamento sísmico para detectar testes nucleares e sensores submarinos para encontrar submarinos inimigos. Os espiões também podem escanear, gravar e analisar freqüências de rádio inimigas e ligações de telefones celulares. <br /> <br />Quando a informação secreta é passada para os controladors do espião, ela deve estar escondida para que o inimigo não suspeite de nada. Isso arruinaria a cobertura do espião, ou levaria o inimigo a passar deliberadamente informações falsas. Até o início do século 20, os espiões serviam-se de tintas invisíveis para esconder mensagens nas entrelinhas ou no verso de uma carta que não despertasse suspeitas. Água com açúcar ou suco de limão eram invisíveis até serem queimados. Outros produtos químicos não apareciam até que o papel fosse colorido com um reagente específico. Um método testado para transmitir informação é o "local de entrega". Um "local de entrega" é um lugar secreto para esconder algo em público. Pode ser atrás de um tijolo solto num muro de um parque, ou numa planta na esquina de uma rua. Quando um espião tem uma mensagem para enviar, ele sai do trabalho e vai dar uma volta, talvez pegar alguma roupa na lavanderia ou ir ao cinema. Passa pelo "local de entrega" e deixa a mensagem por acaso, sem despertar suspeitas. O espião tem de deixar um sinal para que seus comparsas saibam que há uma mensagem para ser recolhida. Uma marca de giz num poste, uma determinada cor de lençol num varal ou mesmo uma mensagem criptografada na seção de classificados de um jornal são sinais possíveis. Um espião pode usar vários "locais de entrega", assim ele não vai repetidamente aos mesmos lugares. <br />Os controladores do espião podem usar uma comunicação de uma via para dar instruções aos espiões. As misteriosas estações de números em operação ao redor do mundo são usadas para esse propósito. Uma estação de números é uma estação de rádio dirigida pelo governo com transmissão ininterrupta em freqüência de ondas curtas. Uma determinada canção ou um determinado anúncio marca o início e o fim de cada transmissão, que consiste apenas numa voz, alterada eletronicamente, recitando uma longa seqüência de números. Os números são mensagens codificadas decifradas pelo receptor usando uma cifra virtualmente inquebrável conhecida como one-time pad. <br />Uma grande parte da espionagem gira em torno de códigos secretos. A informação transmitida entre espiões e controladores é normalmente codificada, e uma boa proporção da comunicação entre governo e militares é codificada, principalmente durante as guerras. Várias missões de espionagem têm o único propósito de adquirir as respostas necessárias para decifrar esses códigos ou obter os recursos usados para codificar e decodificar mensagens. <br />Análise de dados<br />A aquisição e transmissão de informações secretas não têm sentido se a informação não for analisada e trabalhada adequadamente. O governante russo Josef Stálin recebia informações de vários agentes de que a Alemanha romperia a aliança com a Rússia e atacaria o país durante a Segunda Guerra Mundial, mas ele se recusou a acreditar nisso. As forças armadas russas não estavam devidamente preparadas quando veio o ataque alemão. <br />Os analistas de dados obtém informações de diversas fontes, não apenas de espiões, e desenvolvem um panorama geral de estratégias e políticas do inimigo. Essa informação é escrita em resumos para líderes políticos. Enquanto a informação de uma única fonte pode não ser confiável, fontes adicionais podem ser usadas para confirmar os dados. Por exemplo, os quebradores de códigos dos EUA haviam decifrado parcialmente o código Roxo dos japoneses durante a Segunda Guerra, e estavam certos de que o Japão estava planejando atacar a ilha Midway. Não estavam completamente certos se estavam lendo corretamente no código japonês a palavra ilha (AF), entretanto, alertaram as tropas posicionadas em Midway para lançar uma mensagem de rádio espalhando que eles estavam com pouca água. Rapidamente as comunicações japonesas foram interceptadas, reportando que AF estava com pouca água, o que confirmou o objetivo do ataque. <br /><br />Durante a Segunda Guerra, os militares alemães utilizaram um aparelho conhecido como máquina "Enigma" para enviar mensagens codificadas. Ela funcionava como uma máquina de datilografar com um labirinto de complexas conexões mecânicas e eletrônicas. Qualquer mensagem datilografada na máquina poderia ser transformada num código; uma outra Enigma com um mecanismo idêntico de fios e rotores revertia o código e revelava a mensagem original. <br />Decifradores de códigos poloneses descobriram o código da Enigma e montaram duplicatas antes da Segunda Guerra Mundial. Eles compartilharam o conhecimento com os britânicos, que a usaram, junto com várias Enigmas capturadas, para decifrar um grande volume de mensagens nazistas codificadas, algumas do próprio Hitler. Essa informação, com o codinome de ULTRA, foi mantida sob forte segredo, dessa forma os alemães não suspeitavam que as mensagens estavam sendo lidas. <br /><br />Os espiões passam muito tempo fornecendo informações falsas para seus inimigos à medida que conseguem dados. Isso os mantêm a par de novas informações, força-os a confundir capacitações militares e enviar forças para a área errada. Um constante fluxo de informações falsas pode acabar com a informação verdadeira que o inimigo detém, pois surgem dúvidas com relação à autenticidade de sua própria inteligência em colher informações. <br /><br />Um método de espalhar informações falsas é utilizar um agente duplo. Imagine que um cientista norte-americano é recrutado pelos russos para fornecer tecnologia militar dos EUA. Os Estados Unidos ficam sabendo que esse cientista é um espião dos russos. Ao invés de prendê-lo, permitem que continue fornecendo informações ao inimigo. Entretanto, certificam-se de que os projetos, os relatórios técnicos e outros dados aos quais ele teve acesso sejam alterados. Os russos passam a receber informações técnicas inúteis, gastando milhões de dólares em pesquisa e em tecnologia falha. Assim, o cientista torna-se um agente duplo involuntário. <br />Uma outra alternativa seria os EUA confrontarem o cientista e ameaçá-lo com uma sentença de prisão perpétua, ou mesmo sentença de morte, a pena por traição. Para evitar isso, ele concorda em tornar-se conscientemente um agente duplo: não apenas concorda em abastecer a Rússia com informações falsas, mas também trabalha para obter informações dos seus controladores. Ele pode fornecer aos Estados Unidos nomes de outros espiões russos, ou sobre pesquisa científica do país. <br />Sempre há possibilidade para este mesmo cientista/espião se tornar um agente triplo: ou seja, ele informa à Rússia que os americanos o descobriram. Agora, os russos sabem que a informação técnica que ele traz é negligenciada, e passam a fornecer informações falsas para os americanos. Se isso parece confuso, imagine tentar manter toda a situação quando somente um deslize pode custar sua vida. Alguns agentes foram além de serem agentes triplos, jogando os dois lados um contra o outro, criando uma teia tão confusa que os historiadores não têm idéia de em qual lado o espião realmente estava. <br />A Operação Fortitude foi uma das maiores e mais bem sucedidas campanhas de contra-informação já conduzidas. O objetivo da Fortitude era confundir os alemães na retirada de suas forças militares ou colocá-los no lugar errado quando os Aliados invadissem a Normandia em 1944. Aviões de madeira e papelão, depósitos de combustíveis falsos e tropas de bonecos foram estabelecidas no sul da Inglaterra para fazer com que os alemães pensassem que o ataque viria de lá e não tinha a Normandia, como alvo ao norte da França. Um exército norte-americano fictício foi criado: Fusag - First U.S. Army Group (primeiro grupo de forças armadas dos EUA), que tinha até a liderança do General George Patton. Uma falsa transmissão de rádio sustentou a farsa. O elemento mais importante, no entanto, foram as informações falsas fornecidas aos alemães pelos agentes duplos. A informação fornecida por um agente duplo chamado Garbo convenceu Hitler de que o ataque viria do sul. <br />Para manter a suposição e atrasar a chegada dos reforços alemães à Normandia ao máximo possível, no dia da invasão houve até uma falsa esquadra que aterrisava com alto-falantes tocando o som de uma grande frota se movimentando pelo Canal da Mancha, com balões refletores de sinais de radar e tiras prateadas jogadas pelos aviões criando um sinal de radar como se fosse uma grande invasão. Uma vez que o ataque da Normandia estava acontecendo, Garbo disse aos alemães que tudo não passava de uma simulação para retirar as tropas alemães do ataque "real" da região sul. <br /><br />Vamos conhecer a história da CIA e os escândalos que a agitaram através das décadas. Vamos ver como a organização está estruturada, quem a supervisiona e que tipo de verificações e balanços acontecem. Também saberemos como os espiões fazem seus trabalhos.<br />CIA quer dizer Agência Central de Inteligência. Sua principal missão declarada é coletar, avaliar e distribuir inteligência estrangeira para assistir o presidente e os criadores de política sêniores do governo dos Estados Unidos na tomada de decisões sobre segurança nacional. A CIA também pode se engajar em ações secretas, a pedido do presidente. Ela não faz política. Não é permitido espionar as atividades domésticas dos americanos ou participar de assassinatos - apesar de já ter sido acusada de fazer os dois. <br />Como outros quadros do governo dos EUA, a CIA tem um sistema de verificação e equilíbrio. A CIA se reporta tanto ao poder executivo como ao poder legislativo. Durante a história da CIA, a quantidade de supervisão tem tido fluxo e refluxo. No lado executivo, a CIA deve responder a três grupos: ao Conselho de Segurança Nacional, ao Comitê Consultivo de Inteligência Estrangeira do Presidente e ao Comitê de Superintendência da Inteligência. <br />O Conselho de Segurança Nacional (NSC) é constituído pelo Presidente, Vice-Presidente, Secretário de Estado e Secretário de Defesa. "O NSC aconselha o Presidente sobre assuntos domésticos, estrangeiros e militares relacionados à segurança nacional e fornece orientação, revisão e direcionamento sobre como a CIA reune inteligência", de acordo com o site da CIA. O Comitê Consultivo de Inteligência Estrangeira do Presidente é composto de pessoas do setor privado que estudam quão bem a CIA vem atuando e a eficácia de sua estrutura. O Comitê de Superintendência da Inteligência deve assegurar que a coleta de informação seja feita adequadamente e que a reunião de todas essas informações seja legal. <br />No lado legislativo, a CIA trabalha primordialmente com o Comitê de Seleção Permanente da Câmara em Inteligência e Comitê de Seleção do Senado em Inteligência. Esses dois comitês, juntamente com os comitês de Relações Exteriores, de Negócios Exteriores e de Serviços Armados, autorizam e supervisionam os programas da CIA. Os comitês de verbas reservam fundos para a a CIA e para todas as atividades governamentais dos EUA. <br /><br />Falando de fundos, a verba da CIA é secreta e a agência tem permissão para manter seu pessoal, estrutura organizacional, salários e uma quantidade de funcionários em segredo sob um decreto de 1949. Veja o que nós sabemos: em 1997, a verba total para a inteligência do governo dos EUA e as atividades relacionadas à inteligência (das quais a CIA é uma parte) era de US$ 26,6 bilhões. Aquele foi o primeiro ano que o número foi levado a público. Em 1998, a verba era de US$ 26,7 bilhões. As verbas da inteligência para todos os outros anos continuaram confidenciais. No quadro de funcionários de linha de frente, a CIA emprega cerca de 20 mil pessoas. <br />História da CIA<br />Os Estados Unidos sempre estiveram engajados em atividades de inteligência estrangeira. A ação secreta ajudou os patriotas a vencerem a Guerra Revolucionária Americana (guerra pela independência). Mas as primeiras agências formais e organizadas não existiam antes dos anos 1880, quando o Escritório da Inteligência Naval e a Divisão de Inteligência Militar do Exército foram criados. Por volta da Primeira Guerra Mundial, a Divisão de Investigação (a precursora do FBI) assumiu as obrigações de reunir inteligência. A estrutura da inteligência continuou através de várias reestruturações. Por exemplo, o Escritório de Serviços Estratégicos, conhecido como OSS (Office of Strategic Services), foi estabelecido em 1942 e abolido em 1945. <br /><br />Após a Segunda Guerra Mundial, os líderes se empenharam em melhorar a inteligência nacional. O bombardeio de Pearl Harbor, que levou os Estados Unidos à Segunda Guerra Mundial, foi considerado a principal falha da inteligência. <br />Em 1947, o Presidente Harry Truman assinou o Ato de Segurança Nacional, que criou a CIA. O ato também criou o cargo de diretor de inteligência central, que teve três diferentes funções: principal conselheiro do presidente em questões de segurança, chefe de toda a comunidade de inteligência dos EUA e chefe da CIA, uma das agências dentro da comunidade de inteligência. Essa estrutura foi revista em 2004, com a Reforma da Inteligência e o Ato de Prevenção do Terrorismo, quando se criou o cargo de diretor da inteligência nacional para supervisionar a comunidade de inteligência. Agora, o diretor da CIA se reporta ao diretor da inteligência nacional.<br /> <br />Dois anos depois, o Congresso aprovou o Ato da Agência Central de Inteligência, que permite à CIA manter suas verbas e funcionários secretos. Por muitos anos, a principal missão da agência era proteger os Estados Unidos contra o comunismo e a União Soviética durante a Guerra Fria. Atualmente, a agência tem um trabalho bem mais complexo: proteger os Estados Unidos das ameaças terroristas de todo o globo terrestre. <br />Estrutura da CIA<br />A CIA está dividida em quatro equipes diferentes, cada uma com suas responsabilidades: <br />Serviço Secreto Nacional (National Clandestine Service)<br />É nele que atuam os chamados "espiões". Os funcionários do NCS saem do país sob disfarce para coletar inteligência estrangeira. Eles recrutam agentes para coletar o que chamam de "inteligência humana". Que tipo de pessoa trabalha para o Serviço Secreto Nacional? Os funcionários do NCS geralmente são pessoas com bom nível educacional, que conhecem outros idiomas, gostam de trabalhar com pessoas de todo o mundo e podem se adaptar a qualquer situação, incluindo as perigosas. A maioria das pessoas, incluindo seus familiares e amigos, jamais vai saber exatamente o que os funcionários do Serviço Secreto fazem. Mais tarde, vamos ver como os espiões ficam encobertos e também conhecer alguns de seus equipamentos eletrônicos legais. <br />Diretório de Ciência e Tecnologia<br />As pessoas nessa equipe coletam inteligência pública ou de fonte aberta. A inteligência pública é a informação que aparece na TV, no rádio, em revistas ou em jornais. Eles também usam fotografia eletrônica e de satélite. Essa equipe atrai as pessoas que gostam de ciência e engenharia. <br />Diretório de Inteligência<br />Toda a informação reunida pelas duas equipes é entregue ao Diretório de Inteligência. Os membros dessa equipe interpretam a informação e fazem relatórios sobre ela. Os membros do Diretório de Inteligência devem ter excelentes habilidades analíticas e de escrita, estar confortáveis em apresentar informações para grupos e ter a capacidade de lidar com a pressão de prazos. <br />Diretório de Apoio<br />Essa equipe fornece apoio para o resto da organização e lida com coisas como contratação e treinamento. "O Diretório de Apoio atrai pessoas especialistas em um campo, como um artista ou funcionário de finanças, ou generalistas, com muitos talentos diferentes", de acordo com o site da CIA. <br />A seguir, vamos ver os escândalos pelo qual a CIA passou e aprender mais sobre os espiões. <br /><br /> <br />Durante seus mais de 50 anos de história, a CIA tem sido criticada por seu envolvimento (ou falta de) em muitos acontecimentos controversos. Vamos dar uma olhada em alguns deles: <br /><br />Irã - em 1953, uma ação bem-sucedida apoiada pela CIA expulsou o popular Primeiro-Ministro do Irã e restaurou o poder para o Xá. Agora, muitos historiadores consideram isso um erro, já que as regras repressivas do Xá do Irã levaram a uma revolução nos anos 1970. Após a revolução, os líderes antiamericanos chegaram ao poder. <br /><br />Baía dos Porcos - em 1961, uma força paramilitar dos exilados cubanos, apoiados pela CIA, atacou a Baía dos Porcos, em Cuba. As forças cubanas esmagaram a invasão, fazendo com que ela terminasse rapidamente. <br /><br />Watergate - em 1972, ex-oficiais da CIA, parte de um grupo que trabalhava para a campanha de reeleição do presidente Nixon, foram implicados na invasão do quartel-general do Comitê Nacional Democrático. <br /><br />Jóias da família - após o caso Watergate, o diretor da CIA, James Schlesinger, prometeu descobrir se havia algum outro segredo perigoso na história da Agência. A investigação aborreceu muita gente. Entretanto, na época em que o relatório estava sendo compilado, Schlesinger foi transferido e se tornou secretário de Defesa. O novo chefe da CIA, William Colby, herdou um documento de 693 páginas conhecido como "jóias da família". O relatório afirmava que a agência tinha conspirado para assassinar Fidel Castro e outros líderes estrangeiros; espionado americanos, grampeando suas linhas telefônicas e lendo seus relatórios de impostos; e conduzido experimentos com LSD em pacientes humanos não voluntários. Colby acabou por recusar o relatório - uma tentativa de salvar a agência, afirmou ele mais tarde. <br /><br />O caso Irã-Contras - vários membros da Administração Reagan violaram um embargo ajudando a vender armas para o Irã. Os procedimentos foram usados para fundar os Contras, um grupo guerrilheiro de direita na Nicarágua. Em 1986, o presidente Reagan afirmou que armas defensivas foram transferidas para o Irã. Mais tarde, a informação demonstrou que o diretor da CIA, William Casey, estava envolvido no escândalo. <br /><br />Aldrich Ames - esse agente da CIA passou nove anos como espião da KGB. Ele entregou os nomes de muitos espiões dos EUA trabalhando na União Soviética. A KGB pagou a Ames mais de US$ 2 milhões e manteve outros US$ 2 milhões destinados a ele em um banco de Moscou, o que o tornou o espião mais bem pago no mundo [ref (em inglês)]. Ames foi preso em 1994 e está cumprindo pena de prisão perpétua. <br /><br />11 de setembro de 2001 - terroristas realizaram o maior ato terrorista em solo americano, e a CIA (juntamente com o resto da comunidade de inteligência) foi criticada por falhar em impedir os ataques. Parte dos problemas, disseram os críticos, é que as diferentes agências de inteligência não trabalham juntas. Desde então, a CIA reforçou seu programa de espionagem, treinando muitos novos oficiais. Também houve mudanças estruturais dentro da comunidade de inteligência geral para assegurar a cooperação entre as agências. <br /><br />Valerie Plame Wilson - agente secreta da CIA, Plame Wilson foi publicamente exposta em 2003, que se desdobrou como grande escândalo em Washington. O escritor conservador Robert Novak a revelou em uma coluna de jornal. O resultado da investigação foi centralizado em quem informou o nome da agente para Novak. É crime revelar intencionalmente o disfarce de um agente da inteligência dos EUA. Uma investigação federal começou em setembro de 2003, e o ex-vice-chefe presidencial de funcionários, Lewis Libby, foi indiciado por mentir e obstruir investigações. A partir de maio de 2006, ninguém foi responsabilizado pela real divulgação de informações secretas.<br /> <br />Cerca de um terço dos 20 mil funcionários da agência está disfarçado ou esteve, em algum momento de suas carreiras na CIA, de acordo com uma história do Los Angeles Times, que pesquisou como eles mantêm seus disfarces. <br />A maioria dos agentes no exterior está sob disfarce oficial, o que significa que eles se apresentam como funcionários de outras agências do governo, como o Departamento de Estado. Um número muito menor está não oficialmente disfarçado ou NOC. Isso significa que eles geralmente se apresentam como funcionários de corporações internacionais, funcionários de empresas falsas ou estudantes. Valerie Plame trabalhava como uma NOC, apresentando-se como funcionária de uma empresa Shell em Boston, a Brewster-Jennings. Ser NOC é mais perigoso do que ter um disfarce oficial, porque se os NOCs são pegos por um serviço de inteligência estrangeiro, não têm imunidade diplomática para se proteger de uma perseguição naquele país. <br />Em uma entrevista de jornal, uma fonte anônima disse que se apresentava como executivo de nível médio em uma corporação multinacional enquanto coletava inteligência fora do país por mais de uma década. Ele trabalhou por vários anos como consultor de negócios antes de se unir à agência, o que deu a ele um ótimo currículo para o programa NOC. Os executivos sêniores em seus empregos de disfarce estavam conscientes do trabalho, mas seus colegas de trabalho do dia-a-dia não. Ele realizava normalmente as tarefas que qualquer um em seu trabalho de disfarce faria, mesmo trabalhando sob um contrato de US$ 2 milhões. Entretanto, freqüentemente, ele também passava três ou quatro noites por semana em reuniões secretas. <br />Há muitas lendas sobre as vidas de disfarce e de perigo que os espiões levam. Algumas delas são apenas isso, lendas. Por outro lado, os espiões através dos anos realmente usavam uma grande variedade de dispositivos eletrônicos e tecnologia para fazer seus trabalhos. Alguns agora estão expostos no Museu da CIA como relíquias. Alguns destaques do museu são: <br /><br /><br />o cilindro de ponta, um dispositivo secreto que foi usado desde o final dos anos 1960 para esconder dinheiro, mapas, documentos, microfilmes e outros itens. O cilindro de ponta é resistente à água e pode ser espetado no chão em um lugar raso, para ser recuperado depois; <br /><br />a microcâmera Mark IV foi usada para passar documentos entre agentes de Berlim Oriental e Ocidental durante os anos 1950 e 1960. Os agentes tiravam fotos que eram do tamanho de cabeças de alfinetes e colavam-nas em cartas datilografadas. O agente que recebia a carta poderia então visualizar a imagem com a ajuda de um microscópio; <br /><br />o contêiner côncavo em moeda de prata ainda é usado atualmente. Ele parece uma moeda de prata e pode ser usado para esconder mensagens ou filme; <br /><br />os panfletos produzidos pela CIA, que eram distribuídos durante a Guerra do Golfo, avisando os civis de que os bombardeios estavam acontecendo e dando às unidades militares uma oportunidade para se entregar. <br />Apesar de a agência ter tido sua parte nas falhas e escândalos, o governo ainda depende muito da CIA para fornecer inteligência e para auxiliar na manutenção da segurança nacional. Embora o terrorismo seja o atual foco da CIA, os Estados Unidos sempre vão ter uma necessidade de contra-informação, espionagem e ações sob disfarce.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com0